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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Uso de tecnologia em sala de aula melhora rendimento em matérias exatas



O projeto Objetos de Aprendizagem em Sala de Aula: Recursos, Metodologias e Estratégias para a Melhora da Qualidade de Ensino, realizado pelo núcleo de ensino daUniversidade Estadual Paulista – Unesp, mostrou que o uso de ferramentas tecnológicas educativas melhoram em 32% o rendimento dos alunos em matemática e física. A pesquisa foi desenvolvida durante dois anos e avaliou o desempenho de 400 estudantes de oito turmas de 2º e 3° anos do ensino médio da escola estadual Bento de Abreu, em Araraquara (SP).

Para realizar o projeto foram realizadas aulas expositivas e atividades que contavam com recursos tecnológicos, que possibilitavam a interação com o conteúdo, por meio de animações, simulações e jogos. Um desses games ensinava análise combinatória. Nele, os alunos precisavam avaliar quantas possibilidades de roupa uma garota poderia usar para sair à noite.
A experiência foi muito positiva. A pesquisa mostrou que os estudantes com menor desempenho em sala de aula obtiveram maior rendimento com o uso das ferramentas tecnológicas. Aqueles com média cinco, ou abaixo desse valor, melhoraram em 51% seu desempenho em física e matemática. Já aqueles com média acima de cinco, obtiveram um ganho de cerca de 13%.
Segundo Silvio Fiscarelli, coordenador do projeto, os índices evidenciam a importância de olhar com mais atenção para a criação e difusão de recursos que ajudem a inovar as metodologias didáticas. Ao todo, foram trabalhadas cerca de 20 ferramentas digitais nas aulas. Algumas delas, foram criadas pelo próprio núcleo de ensino da Unesp. Porém, a maioria foi aproveitada de repositórios educativos locais, como o Banco Internacional de Objetos Educacionais – BIOE e o Rived, programa daSecretaria de Educação a Distância – SEED,  ou traduzidas de repositórios internacionais.
Os resultados do estudo chamaram a atenção da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp, que apoiará a segunda fase do projeto. Nela, o número de alunos atingidos subirá para 600 e a pesquisa contemplará os três anos do ensino médio. Também subirá o número de disciplinas: além de matemática e física, os professores usarão as ferramentas em português, química e filosofia.

Por Portal Por Vir.
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Pronatec vai ofertar mais de 10 mil vagas em cursos profissionalizantes para alunos da rede pública


Secretaria de Estado da Educação oferta cerca de 2.300 vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada
Pronatec vai ofertar mais de 10 mil vagas em cursos profissionalizantes para alunos da rede pública
Secretária Josicleide Moura
Texto: Ana Paula Lins e Tayana Moura
Foto: Valdir Rocha


Alunos da rede pública estadual, matriculados no ensino médio, terão mais uma oportunidade de capacitação profissional gratuita. Com inscrições previstas para março, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em 2013, vai ofertar 10.395 vagas em cursos de diversas áreas. Os estudantes terão transporte e alimentação custeados pelo Programa.
Este ano, a Secretaria de Estado da Educação, além de demandante, também será ofertante de cursos. Serão oferecidos tanto cursos técnicos, com duração de dois anos (carga horária de 800 horas), quanto de Formação Inicial e Continuada (FIC), com carga de 200 horas. Ao todo, a pasta ofertará 2.924 vagas em diversas áreas.
“É uma conquista para nós, como Secretaria Estadual, nos colocarmos também como ofertantes de cursos, não apenas como demandantes. Esta medida faz parte de uma ação prioritária dentro da modernização da gestão da pasta. Nossos alunos terão acesso a cursos com formação sólida, que os qualificarão para a inserção no mercado de trabalho”, destaca a secretária adjunta da Educação e gestora do Pronatec, Josicleide Moura.
As 7471 vagas restantes estão distribuídas entre as instituições parceiras, como o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (ETA/UFAL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Logo após o feriado de carnaval, a Educação Estadual, por meio da secretária adjunta Josicleide Moura, vai se reunir com os parceiros ofertantes para definir detalhes acerca do processo de matrícula, mobilização dos alunos e divulgação dos cursos.
“A partir de março, vamos divulgar a oferta de cursos na mídia, nas redes sociais, nas escolas e nos centros de educação profissionalizante. Será uma oportunidade para nossos alunos conhecerem como funcionam esses cursos e qual a sua expectativa de empregabilidade dentro do mercado de trabalho”, esclarece.
As qualificações são gratuitas e voltadas exclusivamente a estudantes do ensino médio da rede pública, estadual com enfoque especial para alunos do Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Especial.
Cursos ofertados pela SEE –  Os cursos oferecidos pela SEE serão ministrados nos municípios de Arapiraca (Escola Estadual Pedro de França Reis), Maceió (Centro de Educação Profissional Aurélio Buarque de Hollanda e Escola Estadual Benedita de Castro), Coruripe (Centro de Educação Profissional Maria Alice Beltrão), Teotonio Vilela (Escola Estadual José Aprígio Brandão Vilela) e Santana do Ipanema (Escola Estadual Mileno Ferreira).
Os cursos estão divididos em sete eixos tecnológicos: eixo de infraestrutura, que inclui cursos como eletricista e aplicador de revestimento cerâmico; eixo de Turismo, que inclui cursos como barman, garçom, camareira e técnico em hospedagem; o eixo Gestão e Negócio, que inclui cursos de técnico em administração; eixo Ambiente e Saúde, que inclui curso de recepcionista em serviços de saúde e cabeleireiro; eixo de controle e processos industriais, que inclui instalador de acessórios automotivos, soldador, técnicos em análises químicas; eixo de desenvolvimento educacional e social, que atende a uma demanda do Pronatec Copa, ofertando cursos de espanhol básico e intermediário, inglês básico e intermediário;e, por fim, eixo de Informação e Comunicação, que oferece cursos de operador de computador, montador e reparador de computador e desenhista de produtos gráficos.

Por Secretaria de Estado da Educação e do Esporte

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Bolsa para professor de cursos de formação tem valores definidos


Com o pacto, as unidades da Federação e municípios assumem o compromisso de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade (foto: João Bittar/MEC –13/3/07)
O Ministério da Educação fixou nesta quinta-feira, 7, por meio de portaria, o valor máximo das bolsas dos professores participantes dos cursos de formação continuada do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Como anunciado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, a bolsa mensal para os 360 mil professores alfabetizadores será de R$ 200. Os 18 mil professores orientadores de estudo receberão R$ 765. O mesmo valor será pago aos coordenadores das ações do pacto nos estados, Distrito Federal e municípios.

As universidades federais vão ajudar na formulação de material para os cursos de formação continuada. Nesse caso, os formadores das instituições de educação superior receberão R$ 1,1 mil. O supervisor em cada instituição, R$ 1,2 mil. O orçamento também prevê o pagamento mensal de R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto da instituição e de R$ 2 mil para o coordenador-geral. 

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado em novembro do ano passado, é um compromisso formal assumido pela União, Distrito Federal, estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao fim do terceiro ano do ensino fundamental. 

Ao aderir ao pacto, os entes governamentais comprometem-se a:

  • Alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática
  • Realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) com os concluintes do terceiro ano do ensino fundamental
  • No caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às ações do pacto para sua efetiva implementação

Portaria nº 90, de 6 de fevereiro de 2013, que fixa os valores das bolsas, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 7, seção 1, página 6. As regras do pacto foram estabelecidas pela Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 5 de julho de 2012, seção 1, páginas 22 e 23. 

FONTE: PORTAL DO MEC.

Com informações do Blog da Professora Juraci

Softwares que Ajudam a Gerenciar as Redes Sociais

Gerenciamento Redes Sociais
Hoje em dia muitas pessoas possuem um perfil em pelo menos uma rede social. Elas utilizam a web para socializar-se com amigos, manter contato com pessoas que moram longe e fazer contatos profissionais. Porém a variedade de sites é enorme e a maioria desses usuários não consegue gerenciá-los. Mas como ter um bom gerenciamento de redes sociais?
As pessoas geralmente estão muito ocupadas com trabalho, estudos e diversas responsabilidades e precisam administrar da melhor forma possível o seu tempo. Devido a isso e ao aumento de páginas de relacionamento, a quantidade de softwares, os quais permitem ao usuário agregar as informações das redes sociais em uma só página, vêm crescendo consideravelmente. Vários aplicativos são criados para que o internauta gerencie suas redes sem ter que acessar o navegador. Os apps para gerenciamento de redes sociais são variáveis. Conheça alguns:
- Yoono Desktop – nele o usuário seleciona o que deseja verificar e as abas ocupam o mesmo espaço organizadamente. Esse programa exibe informações das últimas postagens dos contatos.
- Inbox2 Desktop – agrega os sites e o e-mail do internauta de forma muito bem-estruturada. Ele gerencia e-mails e redes sociais e consegue reunir essas tarefas em um dispositivo. Também faz o login no Gmail e Twitter e possibilita que todas as funções sejam acessadas diretamente da área de trabalho.
- Digsby – é a ferramenta que serve para administrar redes sociais, e-mail e mensagens instantâneas ao mesmo tempo e, embora seja focado para o uso pessoal, conta com o suficiente para satisfazer uma pequena organização ou fazer simples campanhas.
- Seesmic Desktop – acessa os principais sites da web, como Twitter e Facebook. Ele possibilita a criação de grupos com os perfis seguidos no Twitter e a montagem de abas com notícias e atualizações. Uma excelente ferramenta para aqueles que precisam se planejar e estabelecer os melhores artigos para leitura.
Com informações de i9 Artigos

Inscrições para Olimpíada de Matemática começam no dia 18



As inscrições para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2013 começam no dia 18 de fevereiro e vão até 5 de abril. A previsão é que aproximadamente 20 milhões de alunos de todo País participem da competição. As inscrições devem ser feitas no site www.obmep.org.br.
A olimpíada visa a estimular a revelação de alunos com grande aptidão para a matemática. Qualquer escola pública poderá inscrever os alunos conforme três níveis: o nível 1 para alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental, nível 2 para 8º e 9º anos e nível 3 para 1º a 3º anos do ensino médio.

As provas da primeira fase da olimpíada serão aplicadas no dia 4 de junho, em horário definido pelas próprias escolas. Os alunos com melhor desempenho serão classificados para a segunda fase, que ocorrerá no dia 14 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília) em locais que ainda serão definidos.
Na edição deste ano, serão lançados os Clubes de Matemática para disseminar o estudo da disciplina no País e incentivar o desenvolvimento intelectual dos alunos. A partir do dia 15 de fevereiro, alunos podem formar Clubes Olímpicos de Matemática e inscrevê-los no bloghttp://clubes.obmep.org.br/blog.
A divulgação dos vencedores da olimpíada será no dia 29 de novembro. No total, 6 mil alunos serão premiados com medalhas, sendo 500 de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze. Além disso, 46,2 mil alunos ganharão menções honrosas. Todos os medalhistas serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica da Obmep, em 2014.
A olimpíada é um projeto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e existe desde 2005. É promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e pelo Ministério da Educação (MEC), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. No ano passado, mais de 19 milhões de alunos de 46.728 escolas participaram.



Por Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Lançado portal que vai ajudar gestão das redes municipais de educação



As mais de 5,5 mil secretarias municipais de Educação do país contam agora com uma ferramenta virtual para apoiá-las a aprimorar a gestão, o portal Conviva Educação, lançado hoje (31) em Brasília por um conjunto de 11 instituições. O ambiente virtual agrupa informações para os gestores de educação de acordo com três eixos: gestão, formação e fórum.

Cada Secretaria de Educação poderá cadastrar dez usuários que terão acesso a conteúdos com orientação sobre temas como alimentação e transporte escolar, material pedagógico, serviços públicos e gestão orçamentária e suprimentos. Os usuários poderão inserir dados sobre seu município e obter relatórios com diagnóstico para auxiliar na construção de planos de ação.
“O Conviva dará uma amplitude ao que é gestão de educação e ao dia a dia dessa gestão, para fazer com que se alcance a qualidade na educação pública”, explicou a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de Educação de São Bernardo do Campo (SP), Cleuza Repulho.
Para Cleuza, a iniciativa também é importante para apoiar os prefeitos que estão iniciando agora a administração. “Os municípios tiveram um índice de renovação dos prefeitos de 70% nas últimas eleições, então, gestores que nunca trabalharam com gestão pública na área de educação assumiram os cargos”, explicou.
site tem também espaço para um fórum de discussões e, em uma segunda etapa, vai oferecer cursos. Os secretários estaduais de Educação também podem se inscrever no site, embora os conteúdos estejam mais direcionados para a gestão municipal. A administração do Conviva é da Undime e o endereço eletrônico é www.convivaeducacao.org.br.
Para a secretária municipal de Educação de Colinas (TO), Odaléa Sarmento, a informação é fundamental para o bom planejamento das ações educacionais. “Precisamos muito da informação para que consigamos pôr em prática o planejamento. Minha expectativa com o Conviva é conseguir inserir minhas dúvidas e ter um retorno dessa comunicação em rede”.


Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

MEC terá R$ 80 mi para programas e projetos de extensão



O Ministério da Educação (MEC) disponibilizará aproximadamente R$ 80 milhões para o financiamento de programas e projetos de extensão universitária. De acordo com o portal da pasta, as instituições públicas de educação superior têm até 22 de março para apresentar propostas de atividades de extensão. Pelo Programa de Extensão Universitária (Proext), as instituições de ensino poderão concorrer a um financiamento de até R$ 50 mil por projeto e de até R$ 150 mil por programa.
Podem apresentar propostas universidades públicas federais, estaduais e municipais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica.

De acordo com o edital, para concorrer, deverão ser apresentadas propostas que se relacionem com as atuais políticas públicas e que envolvam estudantes de graduação regularmente matriculados nas instituições. As atividades estudantis de extensão deverão obrigatoriamente estar vinculadas a um curso específico e serem acompanhadas por pelo menos um professor.
Após a avaliação das propostas, o resultado será divulgado até 12 de maio próximo, quando será aberto prazo para recursos. A avaliação dos recursos vai até 7 de junho. O resultado final sai no dia 21 de junho. O edital Proext deve ser publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

"Games ensinam mais rápido que qualquer método", diz criador da Atari


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O criador da empresa pioneira de games Atari, Nolan Bushnell, lotou a Arena da Campus Party na noite desta quarta-feira para falar sobre a relação entre games e educação, além de contar histórias de sua relação com Steve Jobs, de quem foi o primeiro e único chefe na década de 70. CEO e fundador de uma empresa que une aprendizado e jogos educativos, a Brainrush, ele foi categórico: "os videogames ensinam mais rápido que qualquer outro método de ensino".

"É ciência, estudantes que aprendem com games 40 minutos por dia aprende 10 vezes melhor", disse. "Em cinco anos, o ensino será 10 vezes mais rápido", afirmou. Segundo ele, após 20 minutos, apenas 25% dos alunos continuam prestando atenção. E isso pode mudar com os games. "Os games são viciantes porque são máquinas de felicidade. Você se sente realmente feliz quando passa de fase", disse.
Solicito com o público da Campus Party, passou todo o tempo entre o momento que chegou à Arena e o que subiu ao palco distribuindo autógrafos e tirando fotos. "Amo o Brasil. Vocês são ótimos", disse. "Estou tão feliz de estar no Brasil, que festa legal!"
A relação com Steve Jobs
Grande parte da palestra foi dedicada a contar a história da relação entre a Atari, Bushnel e Jobs. Depois de fazer um rápido panorama sobre a história dos games, Bushnell levou os participantes às gargalhadas ao fazer uma confissão. "Eu tinha um bom amigo, um funcionário, o Steve Jobs, que me ofereceu um terço da Apple por US$ 50 mil. E eu disse não. Não se acerta sempre."
Jobs foi programador da Atari em 1976. Lá, deveria programar o jogo Brakout, tarefa que terceirizou ao colega Steve Wozniak, com quem fundou a Apple. "Woz nunca foi meu funcionário. Eu tinha dois empregados pelo preço de um", se diverte Bushnell.
Bushnell contou o que acredita ter sido a causa do sucesso da Apple, comandada por Steve Jobs e Steve Wozniak. "Os dois tinham um grande senso de brincar, de entusiasmo", afirmou, e deu aos campuseiros um conselho. "Quando você começar a pensar no que fazer da vida, nunca, nunca, nunca cresça. É o prego da morte para a criatividade. Sempre esteja um pouco sem equilíbiro, um pouco louco e procurando diversão", disse.
Campus Party Brasil 2013
A sexta edição da Campus Party Brasil, uma das maiores festas de inovação, tecnologia e cultura digital do mundo, acontece entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro no Anhembi Parque, em São Paulo. Na Arena do evento, 8 mil pessoas têm acesso à internet de alta velocidade e a mais de 500 horas de palestras, oficinas e workshops em 18 temáticas, que vão desde mídias sociais e empreendedorismo até robótica e biotecnologia. Cinco mil desses campuseiros passam a semana acampados no local.
A 6ª edição traz ao Brasil nomes como o astronauta Buzz Aldrin, um dos primeiros homens a pisar na Lua, e o fundador da Atari, Nolan Bushnell. Em sua sexta edição em São Paulo, a Campus Party também teve no ano passado a primeira edição em Recife (PE). O evento acontece ainda em países como Colômbia, Estados Unidos, México, Equador e Espanha, onde nasceu em 1997.
Nas edições brasileiras anteriores, o evento trouxe ao País nomes como Tim Berners-Lee, o criador da Web; Kevin Mitnick, um dos mais famosos hackers do mundo; Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos; Steve Wozniak, que fundou a Apple ao lado de Steve Jobs; e Kul Wadhwa, diretor-geral da fundação Wikimedia,que mantém a Wikipédia.
Terra cobre o evento direto do Anhembi Parque e, além do canal especial Campus Party Brasil 2013, os internautas podem acompanhar as novidades pelo blog Direto da Campus. Para seguir a festa pelo Twitter, basta acompanhar a hashtag oficial do evento, #cpbr6.
Campus Party 2013
Terra

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Com tablets, mas sem professores



Na Etiópia, crianças que nunca tiveram contato com nenhuma palavra tentam aprender usando tablets, mas sem a ajuda de um professorCom mais de 100 milhões de crianças sem acesso à escola, a One Laptop per Child, organização voltada à educação que leva laptops e tablets para países em desenvolvimento, executou um experimento polêmico na Etiópia. A iniciativa, que contou com o uso de tablets movidos a energia solar, foi implantada com o objetivo de observar se crianças analfabetas, sem exposição prévia a palavras, são capazes de aprender a ler sozinhas experimentando os aplicativos, jogos, e-books e desenhos animados. Mas como sozinhas? Exatamente isso. O material foi entregue sem nenhuma instrução ou auxílio de professores.

A experiência foi realizada com cerca de 40 crianças em duas vilas rurais isoladas, a 250 km da capital Adis Abeba. Uma das aldeias, chamada de Wonchi, fica na borda de uma cratera vulcânica, numa altitude de mais de 3.000 metros. De acordo com Nicholas Negroponte, fundador da One Laptop per Child, as crianças que receberam o tablet – que nunca haviam visto nem sequer um material impresso, como sinais de trânsito ou embalagens –, levaram cerca de quatro minutos para descobrir como abrir as caixas e ligar os dispositivos. “Eu pensei que eles fossem brincar com as caixas. Dentro de duas semanas, eles estavam cantando canções do alfabeto pela aldeia e em cinco meses já haviam invadido o sistema operacional”, disse Negroponte em entrevista ao Technology Review.
 
Em apenas duas semanas, eles descobriram como burlar o sistema para ativar a função de câmera e personalizar a área de trabalho. Já na terceira semana, cada criança usava 47 aplicativos todos os dias. “As crianças tinham personalizado totalmente a área de trabalho. Nós havíamos instalado um software para impedi-los de fazer isso”, disse Ed McNierney, diretor de tecnologia da organização.
Um técnico visitou as aldeias uma vez por semana para trocar os cartões de memória para que os pesquisadores pudessem estudar como foram utilizados. Depois de sete meses, além de dominar completamente a utilização e a recarga dos aparelhos, algumas das crianças conseguiam até mesmo recitar palavras. Um dos garotos, exposto a um jogo de alfabetização com imagens de animais, abriu um programa de pintura e escreveu a palavra “leão”, por exemplo. “Se eles podem aprender a ler, então eles podem ler para aprender”, diz Negroponte. Veja vídeo gravado durante o experimento.

A pesquisa lembra um outro estudo que ficou bem famoso e ajudou em pesquisas educacionais, o do indiano Sugatra Mitra, que deixou computadores em 1999 em uma aldeia indiana sem nenhum tipo de instrução. Ao voltar, tempos depois, encontrou crianças e jovens manipulando o equipamento sem dificuldades. Apesar da semelhança e dos achados positivos, a pesquisa vem sendo questionada. “Independentemente do sucesso do projeto, o conceito vai contra alguns dos lemas dos defensores da ed-tech, como o fato de que tecnologia é apenas uma ferramenta que deve ser incorporada de maneira racional e com a instrução de um profissional”, afirma Katie Ash, articulista especializada em educação na EdWeek. McNierney, no entanto, rebate. “O que podemos fazer por estes 100 milhões de crianças em todo o mundo que não vão para a escola?”, questiona. ”Podemos dar-lhes ferramentas para ler e aprender, sem ter que fornecer escolas, professores, livros didáticos e tudo isso?” E você, o que acha?

Por Edweek e Technology Review.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Brasil e Chile firmam acordo educacional



Brasil e Chile assinaram no último sábado, dia 26, uma proposta de entendimento para cooperação educacional. O acordo, firmado entre os ministros da Educação dos dois países, Aloizio Mercadante e Harald Beyer Burgos, estabelece áreas prioritárias para o desenvolvimento conjunto, com ênfase nos programas de pós-graduação, educação superior, educação profissional e tecnológica, educação básica, indicadores e avaliação educacional, educação a distância e inclusão digital. Este é o primeiro documento firmado entre os dois países sobre o tema.

A cooperação pode ainda incluir ações nos campos de intercâmbio e aperfeiçoamento de professores, pesquisadores, estudantes e gestores educacionais; realização de seminários e eventos; estabelecimento de consórcio binacional de universidades, institutos binacionais de pesquisa e doutorado; políticas comuns de credenciamento de cursos com vistas à convalidação de títulos e diplomas; elaboração de projetos de cooperação técnica e investigação científica e intercâmbio de bibliotecas e material didático.
O encontro entre os ministros fez parte da agenda da comitiva da presidenta da República, Dilma Rousseff, em visita ao Chile.
Por Terra

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

sábado, 26 de janeiro de 2013

Tecnologia dá suporte a professores no Paraná



Crédito: Portal da Educação
A tecnologia é, hoje, um dos recursos mais utilizados na prática do ensino. Por isso, o governo do Paraná resolveu investir na utilização da tecnologia como uma das principais práticas para melhoria da Educação do estado. “Nós não descartamos nenhuma nova ferramenta. Elas agregam outras possibilidades ao processo educacional e desenvolvem novas habilidades aos nossos estudantes e professores”, explicou a diretora do Departamento de Tecnologia e Difusão Educacional da prefeitura de Curitiba, Letícia Mara de Meira. “Existe responsabilidade dos gestores da rede pública em aperfeiçoar e investir em estrutura e formação, o que não acontece de um dia para o outro”, comentou.
As escolas municipais da capital paranaense receberam 20 mil netbooks, que, segundo a diretora, não substituíram o laboratório de informática. “Cada tecnologia tem a sua função dentro do ensino”, disse. Na rede estadual, a proposta do governo é que, até o ano que vem, 25 mil salas de aulas já estejam equipadas com rede WiFi e acesso à internet. A Diretoria de Tecnologia Educacional do Estado – Ditec prevê também a entrega de 30 mil tablets aos professores do ensino médio ainda este ano.
“O tablet é apenas mais uma ferramenta que estamos oferecendo. O quadro negro, o giz e o livro didático jamais serão substituídos. A ideia é usar a tecnologia a nosso favor, mas sem mexer nas práticas básicas já oferecidas pela escola tradicional”, explicou o diretor de Tecnologia Educacional, Rogério Bufrem Riva. Ele enfatizou, também, que não adianta oferecer a tecnologia e não preparar o professor. “Os professores aprenderão a usufruir das vantagens do tablet em cursos de especialização que serão oferecidos ainda em janeiro aos interessados”, afirmou.
Com informações do Paraná Online. 

Entenda o PNAIC



Crédito: Blog da Mobilização Social
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC foi implementado no início desse ano. Para garantir a alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade, o governo federal aportará incentivos financeiros e assistência técnica e pedagógica, visando formar 360 mil professores alfabetizadores até 2015. “A iniciativa doMinistério da Educação partiu dos dados levantados pelo Censo 2010. Ao todo, são 15,2% as crianças brasileiras em idade escolar que não sabem ler, nem escrever”, explicou a professora da Secretaria de Educação Básica – SEB/MEC, Clélia Mara dos Santos, durante o IV Encontro Nacional de Lideranças da Mobilização Social pela Educação.
O objetivo do MEC, segundo Santos, é que 100% das crianças brasileiras estejam plenamente alfabetizadas. “E não estamos falando de apenas saber ler e escrever, mas também de saber interpretar textos e fazer contas”, afirmou. “Para isso, o trabalho irá além do governo. É preciso criar um pacto entre sociedade, família, escola e governantes.”
Mais de 5.300 municípios brasileiros aderiram ao PNAIC. Já em dezembro do ano passado, uma parte destas cidades começaram as ações do pacto. “A ideia é que os estados brasileiros deem o apoio necessário aos seus municípios, especialmente os que têm mais dificuldade”, disse.
Eixos de atuação
A primeira ação do PNAIC é a formação continuada de professores alfabetizadores e de orientadores de estudo. O MEC dará um curso presencial de dois anos para professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Programa Pró-Letramento. Os encontros com os educadores serão conduzidos pelos orientadores de estudo.
“Os orientadores de estudo são professores das redes municipal e estadual, que farão um curso específico, com 200 horas de duração por ano, ministrado por universidades públicas. Os municípios tiveram que informar ao MEC quem são os educadores da região com formação em pedagogia e experiência com os anos iniciais do ensino fundamental. Eles serão o foco de atuação do pacto”, explicou Santos. Segundo a professora, o grande diferencial dessa ação é que o curso ocorrerá dentro de cada município, no próprio ambiente de trabalho do profissional.
O segundo eixo trabalhado pelo pacto é a distribuição de materiais didáticos voltados para a alfabetização. “OMEC distribuirá 60 milhões de livros didáticos para os três primeiros anos do ensino fundamental, por meio doPrograma Nacional do Livro Didático – PNLD. Além dos livros, também serão disponibilizados jogos pedagógicos”, disse Santos.
Para avaliar os resultados do PNAIC, o Ministério se baseará nos resultados colhidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb. Este eixo reúne três componentes principais: avaliações processuais, debatidas durante o curso de formação, que podem ser desenvolvidas e realizadas pelo professor junto com os alunos; disponibilização de um sistema informatizado no qual os professores deverão inserir os resultados da Provinha Brasil  de cada criança, no início e no final do 2º ano; e aplicação, para os alunos concluintes do 3º ano, de uma avaliação externa universal, visando medir o nível de alfabetização alcançado ao final do ciclo.
“A avaliação é a fotografia que nos faz repensar o que estamos fazendo e o que podemos melhorar, quais caminhos seguir para que o aluno chegue no 3º ano do ensino fundamental com todos os requisitos completos de alfabetização”, afirmou Santos.
Crédito: Ministério da Educação
O quarto eixo de atuação do PNAIC é a atuação da frente de mobilização social pela Educação. “O MEC trabalhará com um comitê gestor nacional, uma coordenação estadual e outra municipal. A ideia é monitorar as ações do pacto, apoiando e assegurando a implementação de várias etapas do programa, por meio de encontros e fóruns”, explicou. Por fim, o Ministério dará ênfase ao fortalecimento dos conselhos de educação, dos conselhos escolares e de outras instâncias comprometidas com a Educação nos estados e municípios.
Investimento
O governo federal investirá R$ 1,5 bilhão em 2013 e R$ 1,8 bilhão em 2014. Para os cursos de formação, por ano, o investimento será de R$ 925 milhões. R$ 300 milhões irão para o fornecimento de material didático e R$ 40 milhões para as avaliações. Os encontros e fóruns voltados aos mobilizadores sociais receberão o montante de R$ 50 milhões. “Nosso maior compromisso é garantir que, juntos, possamos atuar como peças fundamentais na melhoria da Educação”, concluiu Santos.
Por Luana Costa / Blog Educação

Valorizar o professor é segredo das melhores escolas públicas brasileiras, diz estudo



Crédito: Banco de imagens
Seis escolas brasileiras participaram da pesquisa “Excelência e equidade: As lições das escolas brasileiras que oferecem educação de qualidade a alunos de baixo nível socioeconômico”, coordenada pela Fundação Lemann e pelo banco Itaú. A intenção era descobrir como cada uma delas conseguiu fazer com que seus alunos atingissem um nível de aprendizado considerado adequado. A pesquisa uniu escolas públicas do Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará e Paraná.
O estudo revelou que a valorização dos professores é a principal prática positiva e reflete diretamente na qualidade da Educação. Outras práticas eficazes são a elaboração e execução de planos de metas, o acompanhamento contínuo do trabalho do professor e do rendimento do aluno, além do reforço escolar.
Segundo o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins Faria, as práticas dessas escolas não são desconhecidas, mas saber como elas conseguiram implantá-las é importante. As escolas foram selecionadas a partir de um grupo de 215 instituições, da rede pública de ensino fundamental 1 (com turmas do primeiro ao quinto ano), que passaram por diversos filtros.
O primeiro filtro foi a escolha de escolas com alunos do mais baixo nível socioeconômico. As instituições foram selecionadas de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb, que deveria ser igual ou acima da meta para 2022 estipulada pelo governo (no fundamental 1, a meta é 6). Elas ainda precisavam ter participação de pelo menos 70% de seus alunos na Prova Brasil, exame do Ministério da Educação – MEC que avalia a proficiência dos estudantes em Português e Matemática.
O filtro da Prova Brasil exigiu que 70% dos alunos da turma que fizeram a prova alcançassem o nível de proficiência considerado adequado, e não mais que 5% dos alunos ficassem no nível considerado insuficiente. Os pesquisadores avaliaram também a evolução dos resultados da escola em todas as edições do Ideb e selecionaram aquelas que tiveram desempenho consistente.
Satisfação dos professores
Dentro do seleto grupo de escolas, a pesquisa revelou que, mesmo nas instituições consideradas casos de sucesso, os professores estavam insatisfeitos com os planos de carreira e os níveis salariais. Outros fatores que dificultam o desempenho da turma, como a defasagem no aprendizado que os alunos trazem de séries anteriores, também foram encontrados nas visitas.
No caso da valorização dos professores, as estratégias encontradas nas escolas incluem dar destaque aos profissionais que estão se saindo bem. Um exemplo mapeado foi o convite para que o professor ministrasse uma palestra de formação continuada aos colegas.
Outro ponto importante analisado pela pesquisa é que, para implantar metas, é necessário um cuidado especial. A implantação é realizada de forma eficaz quando os gestores conseguem fazer com que os professores não sintam que a meta é um mecanismo de punição para quem ficar abaixo e, sim, uma maneira de valorizar o que está sendo feito de bom. “Se não conseguir passar essa mensagem para o professor, você não vai conseguir implementar a meta direito”, explicou Faria.
Com informações do portal G1. 

Khan Academy e o conceito de videoaulas



Crédito: Divulgação
Salman Khan é um engenheiro norte-americano que trabalhava como analista de fundos de ações na Califórnia e, como tinha facilidade em cálculos, ajudava seus primos mais novos com suas tarefas de Matemática. Foi então que começou a utilizar, em 2004, a ferramenta de desenhos do Yahoo! Messenger para explicar o conteúdo das aulas. “Comecei a gravar meus desenhos e publicar os vídeos no YouTube apenas para ajudar meus primos, para servir como revisão da matéria. Eles poderiam acessar e, ali mesmo, estudar”, explicou em palestra promovida pela Fundação Lemann, no último dia 17 de janeiro, no Brasil.
A ideia ganhou corpo e, para sua surpresa, os vídeos passaram a ser acessados e divulgados entre outros alunos do ensino médio. “Quando coloquei as primeiras aulas no YouTube, percebi dois fenômenos interessantes. O primeiro foi com meus primos, que me disseram que preferiam ver os vídeos na internet ao invés de ter aulas comigo ao vivo. Eles disseram que a versão virtual da explicação lhes permitia voltar na matéria quando quisessem, sem pressão, sem sentirem que estão me atrapalhando ou me fazendo perder tempo. O segundo fenômeno foi a popularidade que estes vídeos tiveram. Muitos adolescentes me deixaram perguntas e comentários positivos, dizendo que, pela primeira vez, gostaram de estudar Matemática.”
Estimulado pela repercussão de sua ideia, Khan abandonou seu emprego, em 2009, para dedicar-se integralmente à produção de vídeos educativos, todos publicados no YouTube e livremente acessados por qualquer interessado. Foi assim que surgiu a Khan Academy, cuja missão está estampada em sua página principal na web: ajudá-lo na aprendizagem do que você quiser, quando você quiser, em seu próprio ritmo. “Fui percebendo que o que eu estava fazendo não só podia ajudar meus primos. Eu estava criando um método de documentar conteúdos educativos e, com isso, deixar que aquilo não envelhecesse. Se Isaac Newton tivesse feito vídeos de cálculo e os colocado na internet, eu não teria que fazer isso agora”, disse Khan.
Em sete anos, suas aulas já foram assistidas mais de 230 milhões de vezes. A Khan Academy usa o mesmo formato para dar aulas de Matemática, Ciências, programação e humanidades. O criador não fornece nenhum diploma e não cobra presença dos alunos. “Hoje, dizer ‘faça isso, faça aquilo’ ao aluno é um péssimo método de ensino.”
Na escola
Khan Academy nunca teve a intenção de substituir a escola. “Achei que este novo método ia fazer bem aos alunos, ao modo como eles iam estudar nas suas casas, mas nunca imaginei que os vídeos pudessem ser usados em sala de aula. Foi então que comecei a receber cartas de professores me dizendo que estavam usando meus vídeos para dar como lição de casa”, explicou Khan.
Posteriormente, alguns professores começaram a fazer experimentos dentro da sala de aula e a utilizar os vídeos do engenheiro como base. “Nesse momento, surgiu mais um ponto interessante. Os alunos, agora, usam a tecnologia junto com seus professores e podem interagir com os outros alunos, discutir a matéria. Os professores estão humanizando o que é ensinado”, afirmou. “Esses educadores pegam uma situação fundamentalmente desumanizada e sem interação e a transformam num espaço de troca. Eles quebraram as regras da velha educação, em que 30 alunos tinham que ficar quietos em sala de aula, sem interagir. Hoje, a nova geração precisa disso, da interação que a internet lhes proporciona.”
No Brasil
Fundação Lemann é a responsável pela tradução para o português e disseminação de mais de 400 vídeos da Khan Academy. As aulas já contêm  mais de 1,9 milhão de visualizações e podem ser visualizadas na página principal da Fundação. Segundo o Ministério da Educação – MEC, o material traduzido deverá integrar o conteúdo dos 600 mil tablets a serem distribuídos aos professores do ensino médio neste ano.
Por Luana Costa / Blog Educação 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

País deve estimular tecnologia na educação, diz Mercadante


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que cerca de 600 mil tablets devem ser distribuídos neste ano aos professores. Diante da baixa avaliação qualitativa, o foco da ação será o ensino médio. Os professores receberão, já salvos nos aparelhos, livros didáticos digitais, textos sobre pedagogia e inclusive as aulas da Khan Academy, fundação sem fins lucrativos responsável por, na avaliação do ministério, "um dos mais democráticos e revolucionários métodos de educação digital" - são mais de 3,8 mil vídeoaulas disponíveis na internet.
"Nada substitui a relação entre professor e aluno, mas precisamos dar novos instrumentos para aprimorar a qualidade da educação nas salas de aula", discursou Mercadante, durante seminário, em Brasília, com Salman Khan, fundador da entidade.

As aulas de Khan são acessadas por mais de seis milhões de estudantes por mês. Esse instrumento permite uma "educação gratuita de padrão internacional e acessível a todos", disse o ministro. Atualmente, o ensino, por exemplo, de matemática, física, química e biologia por meio das ações da fundação Khan Academy já foi traduzido e pode ser acessado pelos professores no portal do MEC na internet.
No começo, Khan produzia as aulas em vídeo para ajudar no aprendizado de parentes. Por meio da internet, mais pessoas tiveram acesso a esse método de ensino. Apesar de fortemente criticado, o método, segundo Khan, estimula a relação entre professores e alunos. "Quando se pensa em tecnologia, nós sempre assumimos que ela vai fazer uma coisa desumana", mas, na prática, o instrumento torna a "sala de aula física mais passível de interação", frisou.

Khan ressaltou que os vídeos podem ser assistidos a qualquer lugar, momento e quantas vezes quiser, ou seja, se adaptam ao dia a dia do estudante. Ao contrário da educação tradicional, o método digital acompanha o ritmo de aprendizado do aluno. No ensino clássico, a programação de conteúdo a ser ensinado continua, mesmo com falhas identificadas, por exemplo, nos testes aplicados pelos professores. Em uma comparação com a construção civil, o criador da fundação disse que as obras de prédios não avançam para o segundo andar se a avaliação do nível anterior for, por exemplo, 80%.

O ministro anunciou ainda que o próximo passo será ampliar o projeto a universidades federais. A ideia é aumentar o acesso a aulas, palestras e cursos de ensino superior que devem ser publicados na internet.
FONTE! UOL EDUCAÇÃO.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ESCOLA NOVO TEMPO INFORMA QUE MATRÍCULAS ESTÃO ABERTAS

INÍCIO DAS AULAS SERÁ  DIA 04 DE FEVEREIRO




VOZ: LUIZ MIGUEL, 4 ANOS (ALUNO NOVO TEMPO)


Esta é uma das nossas propostas: fazer com que o aluno da Escola Novo Tempo utilize os Recursos Tecnológicos não apenas para auxiliar no desenvolvimento da educação dos mesmos, mas no profissionalismo como um todo, integrando o ensino e prática profissional, utilizando a pedagogia, a educação, as TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação).

Com informações da Escola Novo Tempo

domingo, 20 de janeiro de 2013

O genial reinventor da educação



Está chegando ao Brasil um jovem que está ajudando a reinventar a escola e, ainda por cima, ajudando a fazer com que as pessoas mais pobres, em qualquer lugar do planeta, tenham acesso à educação de mais qualidade: Salman Khan. Ele faz parte de um dos movimentos contemporâneos mais interessantes e generosos. É daquelas coisas que servem como marcos na humanidade (mais detalhes aqui ).
Ele tem encontro marcado com a presidente Dilma Rousseff e com ministro Aloizio Mercadante (Educação), quando vai falar não apenas de seus vídeos sobre as mais diferentes matérias, cada vez mais populares na internet, mas sobre um sistema de ensino em que o professor assume uma posição diferente em sala de aula. Tudo de graça.

Boa parte da transmissão do conteúdo fica com o computador, capaz de analisar o ritmo do aprendizado de cada aluno e até propõe exercícios de reforço. A partir daí, o professor consegue ajudar melhor o aluno.
O professor vira então uma espécie de tutor.
Imagine quanto tempo e dinheiro poderíamos economizar com esses recursos usados corretamente dentro e fora da sala de aula.
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Muitas dessas aulas estão sendo traduzidas para o português pela Fundação Lemann
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Aproveito para colocar uma seleção das melhores universidades (Harvard, Stanford, USP, MIT) que disponibilizam gratuitamente seu conteúdo na internet (veja aqui ).

Com informações do Blog do Professor Ivanilson