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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Live Mensseger

Todos juntos e agora

As mensagens instantâneas são uma febre entre os jovens. Enquanto estudam, navegam em sites e até mesmo jogam no computador, estão sempre conectados aos amigos, conversando com eles numa linguagem cifrada, cheia de abreviações que muitos pais (e professores) não conseguem decifrar. Mas este aparente descompromisso com a linguagem formal não impede a comunicação, pelo contrário.
E se os jovens gostam tanto de se conectar, uma grande possibilidade para os professores é aproveitar esta disposição para criar atividades didáticas que mobilizem a capacidade dos alunos de trocar ideias e informações.
 

Comunicação sem fronteiras

O Live Messenger – também conhecido como MSN - é um aplicativo que permite a comunicação em tempo real entre duas pessoas ou um grupo, desde que conectados à internet. Para utilizá-lo é muito simples, basta criar uma conta no Windows Live (que é a mesma para quem tem uma conta de Hotmail, por exemplo), e adicionar seus amigos para se comunicar com eles.
O Messenger permite ainda que você fale com um amigo ou com vários ao mesmo tempo – em grupos de até 20 pessoas. É possível conversar por texto, áudio ou vídeo – veja abaixo o tutorial de como usar a webcam. Permite ainda personalizar seu ambiente, com uma foto, animação ou vídeo como imagem de exibição. Todas as funcionalidades são gratuitas e basta soltar a imaginação para criar possibilidades ainda maiores de integração.

Trocar ideias a qualquer momento

O uso pedagógico do Messenger ainda está longe de concretizar todo o seu potencial. Uma das possibilidades é o professor monitorar o trabalho de grupos, que se reúnem virtualmente para discutir trabalhos, pesquisas e produções. Também pode usar o MSN como um recurso de acessibilidade para seus alunos tirarem dúvidas, ganhando tempo nas explicações – a resposta a uma dúvida pode ser compartilhada para todo o grupo de alunos, por exemplo.
Isso sem falar da facilidade de contatar todos os alunos para lembrá-los das agendas de trabalhos, reuniões ou provas; ou para enviar textos para estudo.

Janelas de aprendizagem

Quem nunca quis ter um amigo fera em matemática ao seu lado na hora de estudar para a prova? Ou alguém que o ajude a revisar um texto para ser entregue em poucas horas. Nesses momentos, estar próximo dos amigos por meio das mensagens instantâneas faz toda a diferença.
Estudar juntos mesmo a distância, resolver problemas coletivamente, fazer reuniões virtuais – tudo isso e mais é possível usando o Live Messenger, um grande aliado dos alunos para sua aprendizagem.
E o melhor: as janelas que se abrem no canto da tela podem se transformar em verdadeiros fóruns, em que cada amigo contribui para a elaboração de relatórios, trabalhos de pesquisa, envio de arquivos ou estudo coletivo.

Por Conteúdos Educacionais

Programa Comunidade Conectada

Cidadania e tecnologia caminham juntas

Mais do que nunca, o acesso aos conhecimentos de tecnologia tornou-se uma necessidade para quem deseja crescer e se desenvolver, adaptando-se às grandes mudanças que vêm ocorrendo no mundo no século XXI. Proporcionar treinamento em tecnologia pode ajudar a criar oportunidades socioeconômicas capazes de transformar e melhorar a vida das pessoas e comunidades.
Com esse objetivo, o Programa Comunidade Conectada, parceria do Instituto Ayrton Senna e Microsoft Brasil, surgiu em 2005 como uma solução educacional para Centros de Tecnologia Digital, com a proposta de incluir digitalmente moradores de comunidades de baixa renda, transformando seus potencias em competências e habilidades para a vida e para uma melhor performance no mercado de trabalho.
Os cursos não exigem nenhuma experiência anterior com tecnologia ou software e são voltados para informações introdutórias e tecnologia de comunicações: introdução à computação e informática, internet e rede mundial de computadores e mídia digital.
O programa teve adesão de diversas entidades não governamentais que se beneficiaram da metodologia desenvolvida, buscando a utilização da tecnologia como ferramenta de aprendizagem para melhorar a vida das pessoas e a da comunidade local.
 

Inclusão digital para a vida

O Programa foca sua atenção em uma inclusão digital real, ou seja, os participantes não apenas obtêm acesso à tecnologia e aos softwares, mas se capacitam para utilizá-los de modo a promover seus interesses e desenvolver competências que resultam na melhoria da qualidade de vida.
Dessa forma, a inclusão digital se volta ao desenvolvimento dos potenciais que cada um traz consigo, transformando-os em competências para a construção de uma vida com mais qualidade.
Aprimorar a gestão
As instituições que ministram o Programa também se beneficiam: desenvolvem novas práticas de gestão dos centros de tecnologia, de organização do trabalho e de avaliação das competências e habilidades obtidas pelos participantes dos cursos. Como parte da proposta metodológica, os gestores, monitores e colaboradores aprendem novas práticas de colaboração e parceria, trabalhando em sintonia para a realização plena dos objetivos pedagógicos.

Por Conteúdos Educacionais

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Novas Tecnologias na Educação

Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: ferramentas da escola do futuro

No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.

Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.
Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.
Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.
Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.
Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.

Por (Renata Chamarelli) Portal do Professor