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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Educação e Tecnologia: uma aliança necessária

“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).
“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”
Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.
Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.
De acordo com o pedagogo Arnaud Soares de Lima Júnior, “o acesso às redes digitais de comunicação e informação é importante para o funcionamento e o desenvolvimento de qualquer instituição social, especialmente para a educação que lida diretamente com a formação humana”.
No entanto, ele ressalta que os modos de viver e de pensar a organização da vida estão em crise. Está em curso uma mudança qualitativa em virtude da rápida transmissão de informações entre as sociedades, rompendo com isso as barreiras geográficas dos países.
“Por isso, cabe à educação uma parcela de responsabilidade tanto na compreensão crítica do(s) significado(s) desta transformação, quanto na formação dos indivíduos e grupos sociais. Estes devem assumir com responsabilidade a condução social de tal virada, provocada, entre outros fatores, pela revolução nas dinâmicas sociais de comunicação e de processamento de informação”, analisa Arnaud.
Modernização - Neste cenário, a importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna.
Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica. Modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação. Neste momento mudam também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana.
Apesar de tentar responder a estas questões imediatas, muitos educadores salientam que a inserção, no contexto educacional, destas tecnologias ainda é encarada como uma articulação problemática.
“Esta parceria entre educação e tecnologia é muito difícil de ser efetivada. No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores têm dificuldades de interação. Eles já até admitem utilizar o computador e a internet para preparar as suas aulas, mas não conseguem ainda utilizar as mesmas nas suas atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico”, observa a pedagoga Lynn Alves.
Para Lynn, o uso da tecnologia não deve se restringir a mera utilização ilustrativa ou instrumental da tecnologia na sala de aula. Exemplo disso, segundo a pedagoga são as aulas de informática de colégios particulares e públicos, que assumem apenas o papel de ensinar o uso dos programas.
“O jovem já sabe disso, ninguém precisa ensiná-lo. Por este motivo, estas aulas acabam se tornando um espaço de “desprazer”, porque os estudantes querem utilizar a tecnologia para criar, re-significar, construir e intercambiar saberes. Infelizmente, este potencial todo a escola ainda despreza”, frisa Lynn.
Internet e Educação
“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”.
De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil.
“Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.
Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações.
“A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares.
Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mais de 48 milhões de alunos terão acesso à internet em sala de aula

A inclusão digital está cada vez mais presente no dia a dia das escolas brasileiras. Até o final deste ano, 48,4 milhões de estudantes em todo o país devem ter acesso à internet banda larga. O número equivale a 92% da população escolar do Brasil. A previsão é da secretaria de educação a distância do MEC (Ministério da Educação).

Durante a Conferência Internacional de Educação e Tecnologia organizada pela Unesco, o secretário de Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, apresentou as ações do governo brasileiro para promover o acesso à inclusão digital e a capacitação de professores na área de tecnologia.

Segundo o secretário, o trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) busca a “alfabetização digital” de professores e alunos, além de estimular a autonomia dos estudantes na formação do conhecimento por meio dos laboratórios de informática e de promover novas estratégias pedagógicas com o uso de conteúdos digitais na sala de aula.

É importante destacar que o Brasil é o primeiro país do mundo, em tamanho continental, que adiantou a colocação de banda larga na rede pública. Para Bielschowsky, sair praticamente do zero e chegar a esses 92%, faz do Brasil um estudo de caso.

Primeiramente a banda larga escolar terá capacidade de um megabyte. Em dezembro de 2010, essa conexão será ampliada para dois megabytes, no mínimo, e pode ser ampliada dependendo das condições de cada Estado.

Este cenário mostra a modernização do cenário acadêmico brasileiro. E inserida nessa perspectiva está a metodologia de educação a distância que a cada dia conquista novos adeptos em todo o mundo.

Portal R7 e Jornal O GLOBO

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Inclusão Digital em Alagoas

Prorrogadas inscrições para implantação de centros de Inclusão Digital

Prefeituras, ONGs e associações têm até o dia 23 de outubro para submeter proposta
Assessoria

As inscrições para implantação de 50 centros de inclusão digital (telecentros) foram prorrogadas. As prefeituras, ONGs e associações têm até o dia 23 de outubro para submeter proposta. O edital e as inscrições estão disponíveis na internet pelo site http://www.digitalagoas.al.gov.br/.
“Decidimos adiar as inscrições a pedidos de ONGs e associações e também para que mais prefeituras possam submeter propostas”, comenta o Superintendente do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas (Itec), Nelson Menezes.
O Itec vai fornecer, em forma de concessão, equipamentos e móveis para a implantação dos telecentros. A conectividade de internet banda larga será garantida via satélite por antenas fornecidas pelo Ministério das Comunicações.
Além disso, o Itec também fica responsável pelo treinamento dos monitores, a instalação do sistema operacional nas máquinas e pelos conteúdos didáticos, que foram doados pelo projeto Acessa São Paulo. As entidades que se inscreverem para implantar os telecentros devem prover o espaço físico, os monitores e demais despesas mensais.
O projeto de implantação de telecentros é parte do programa DigitAlagoas, que une esforços para diminuir os índices de exclusão digital. Segundo o diretor presidente do Itec, Luiz Eugenio Barroca, a iniciativa é essencial para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.
“Não há como desvincular a tecnologia do desenvolvimento social e econômico. O conhecimento direcionado de informática e o acesso à internet são instrumentos essenciais para que as comunidades comecem a se desenvolver em um ritmo satisfatório. Estamos lançando este projeto na esperança de que municípios e entidades se unam ao Estado na luta contra a exclusão digital”, completa Barroca.
Dentro do projeto DigitAlagoas, o Itec também trabalha em convênio com o Sebrae Alagoas para atuar, através daquela entidade, na transformação de aproximadamente 200 lan houses em centros de inclusão digital. “As lan houses serão nossas parceiras no esforço de redução dos baixos índices de inclusão digital em Alagoas”, conclui Nelson Menezes.

Fonte: Gazetaweb

Competências e Habilidades no Século XXI

"Quem diria? Somos do século passado. Mas estamos de pés no chão no século presente. Em poucos anos, nem faz meio século, passei num vapt-vupt, das leituras à luz de velas aos comunicadores instantâneos que em tempo real me transportam ao outro lado do mundo. Haja mudanças nisso! Eu sinto na pele as transformações que a tecnologia trouxe, exigindo habilididades e competências para assimilar e lidar com essas novas situações. Dizem que em terra de cego, quem tem um olho só é rei. Pois bem, hoje é necessário ter a competência de ver além, como professores da modernidade, inserindo nas práticas pedagógicas o cotidiano. Não podemos ficar  sempre no século passado, apegados a modos antigos de viver, porque quer queiramos, quer não, as mudanças acontecem independente de nossa vontade individual. E com elas  novas exigências aos educandos, que precisam ter competências para resolverem situações problemas, usando criatividade e senso de coletividade. Só nesse ano de 2010, já perdemos a conta dos desastres naturais que envolveram desde terremotos, enchentes, vulcões... até desatres  protagonizados pelas mãos humanas como: acidentes  no trânsito aéreo e terrestre, vazamentos gigantescos no mar. Pedófilos, assassinos, torturadores de crianças estão entre os que deveriam ser referência de comportamento. O que temos a ver com isso? O que a escola pode fazer nessa situação? Continuar ensinando sujeito oculto ou composto? Ou oportunizar aos educandos a serem  sujeitos agentes, capazes de mudar essa história?  Fica a reflexão!!!
Abraço!!!"