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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Programa Gestão Escolar e Tecnologias – Conteúdos Educacionais

Aprimorar a gestão da escola com o apoio das tecnologias, é o objetivo da Microsoft Educação. Como usar as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) para renovar a gestão escolar? Qual o papel do gestor diante dos novos cenários escolares, marcados pelo uso dessas novas tecnologias, mas sem perder o foco na realidade em transformação?

O Programa Gestão Escolar e Tecnologias, elaborado pelo Departamento de Pós-graduação em Educação da PUC-SP e implementado em parceria com a Microsoft Educação, tem como meta debater essas questões, apresentando situações que ajudem os gestores a descobrir o que pode ser feito com as tecnologias, evidenciando a sua importância para o trabalho de gestão e de renovação da escola. Ao mesmo tempo, estimula os participantes a repensar o seu papel na gestão escolar, trabalhando situações reais apresentadas e buscando soluções num trabalho colaborativo com seus pares.

Benefícios para o gestor: Articulação entre reflexão e ação – Ao aliar teoria e prática, reflexão e ação e discussão contextualizadas sobre a realidade educacional, o programa aprimora as competências dos gestores no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A formação proposta pelo curso ajuda os gestores a articular sua prática com as teorias educacionais mais atualizadas, fortalecendo seu papel de liderança na escola.

Benefícios para o aluno: Melhoria na aprendizagem - Ao estimular a reflexão sobre a função dos gestores na vida da escola, na sua relação com a comunidade e na importância de seu papel pedagógico, o programa reforça que o uso das tecnologias só tem impacto se estiver comprometido com o projeto pedagógico e na busca pela melhoria do aprendizado do aluno. Uma gestão escolar eficiente resulta, afinal, em uma comunidade escolar mais coesa e em alunos mais motivados para aprender.

Benefícios para a escola: Fortalecendo a comunidade escolar - O curso incentiva formas de interação e trocas colaborativas entre gestores, professores, funcionários e alunos, fortalecendo a comunidade escolar e estimula o desenvolvimento coletivo de um projeto de gestão articulado ao projeto pedagógico da escola. Promove ainda o envolvimento da comunidade escolar, com a comunidade do entorno, prefeitura e governo.

Assista ao vídeo para conhecer mais sobre o programa: http://www.conteudoseducacionais.com.br /popup_video_gestaoescolartecnologias.html

Fonte: www.conteudoseducacionais.com.br

*Para ter acesso aos conteúdos e programas necessário fazer um cadastro no site. Ele é gratuito e dá possibilidade de download de todos os conteúdos formatado pela Microsoft Educação.* 

 Sala Aberta - Talita Moretto

terça-feira, 12 de abril de 2011

Novo plano federal para o setor de educação exclui lei que pune gestor por mau uso de recursos

RIO - Mecanismo que poderia ajudar a punir fraudes nos gastos dos governos com educação, a chamada Lei de Responsabilidade Educacional (LRE) foi retirada do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que vai definir justamente as prioridades para o setor nos próximos dez anos. A LRE, que cria uma "ação civil pública de responsabilidade educacional" e fazia parte das discussões do plano, foi retirada para não atrapalhar o andamento do projeto de lei do PNE. Passou a integrar outro PL, de número 8.039/2010. Com tramitação separada, o texto já começa a enfrentar obstáculos no Congresso, como o pedido, na última semana, de apensamento de pelo menos outros sete projetos. Como O GLOBO mostrou nesta segunda-feira, R$ 17 bilhões repassados do governo federal a estados e municípios de 2007 a 2010 , via Fundeb, não têm órgão específico que fiscalize sua aplicação. O vácuo de controle dá margem a fraudes como uso de dinheiro da merenda para compra de uísque em Alagoas e deterioração de computadores que estão sendo destruídos por cupim em escola no Piauí. A proposta da LRE afirma que a ação civil pública de responsabilidade educacional "tem como objeto o cumprimento das obrigações constitucionais e legais relativas à educação básica pública, bem como a execução de convênios, ajustes, termos de cooperação e instrumentos congêneres".

- A retirada da responsabilização do PNE deixou uma lacuna no plano - diz Mozart Ramos, conselheiro do movimento Todos pela Educação. O movimento criou este ano um grupo de trabalho para tratar da LRE, que se reunirá no dia 25 deste mês e fará seminário em Brasília em setembro. Responsável por esse grupo de trabalho, Priscila Cruz, diretora-executiva da entidade, diz que o trecho do PL que inclui as "obrigações constitucionais e legais relativas à educação básica pública" na abrangência da ação civil pública faria com que desvios e fraudes envolvendo verba do Fundeb, por exemplo, fossem abarcadas pela LRE.

Sanções não estão detalhadas - Carlos Abicalil, secretário de Articulação com Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, e que está tratando do acompanhamento do novo PNE, diz que a retirada do tema da responsabilização teria ocorrido porque o governo não quis misturar sanção civil com metas de desempenho: - Houve o entendimento de que essa matéria de responsabilização civil não caberia num plano de metas, que ela deveria ter projeto próprio. Porém, para profissionais do setor e parlamentares que cuidam do plano na Câmara - no dia 7, foi oficialmente criada a comissão especial do PNE na Casa -, o objetivo do governo foi agilizar o andamento do plano. - O governo, para não atrasar o plano, tirou essa polêmica. Há parlamentares que defendem a LRE, outros que acham melhor incluir o tema na Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso ainda vai dar muito debate - diz o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), presidente da comissão especial do PNE.

Além de correr o risco de ter tramitação lenta, a LRE, como está no PL 8.039/2010, precisaria de emendas ou de um substitutivo que detalhasse melhor as sanções, afirma Priscila Cruz: - Ele não detalha pontos como punição. Quem cometer falhas na educação vai ser impedido de se candidatar de novo? Vai sofrer corte de verbas? O PL também exclui das obrigações relativas à educação "o alcance de metas de qualidade aferidas por institutos oficiais de avaliação". Isso faria, por exemplo, com que fique de fora o não alcance de boas notas no Ideb. - Mas, se o aluno não aprende, alguém tem que responder por isso - destaca Priscila. - O atual projeto da Lei de Responsabilidade Educacional está aquém do seu nome.

Por Alessandra Duarte - O Globo, 11/04/2011 - Rio de Janeiro RJ