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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Projeto do Campus Arapiraca propõe criação de website para melhorar gestão pública dos municípios


Projeto de extensão prevê a criação de um fórum de debates entre os gestores que estimule as práticas inovadoras de administração pública



Projeto do Campus Arapiraca propõe criação de website para melhorar gestão pública dos municípios
Município de Maravilha, distante 226 quilômetrosd e Maceió, foi o primeiro a receber a visita da equipe da Ufal
Lenilda Luna - jornalista
O projeto para a criação de um website voltado aos gestores públicos municipais é coordenador pelo professor Bruno Setton e conta com a colaboração dos professores João Tude e Patrícia Diniz. Os docentes são ligados ao curso de Administração Pública do Campus Arapiraca e querem envolver os alunos numa proposta que possibilite a aprendizagem das estratégias de gestão pública, ao tempo em que também pretendem contribuir para a qualificação da administração municipal.
Segundo Bruno Setton, a proposta é incentivar a adoção de novas práticas de administração. "Propomos um modelo de gestão do conhecimento, mais consistente e adequado às organizações públicas municipais do Agreste e Sertão alagoano. Para isso, vamos dialogar com os gestores e realizar debates, oficinas e palestras para planejar o conteúdo do website, que seja uma ferramente para consultas técnicas e também possibilite a troca de experiências entre os gestores", explica o professor.
O cronograma de execução deste projeto de extensão já foi iniciado com a apresentação da proposta ao prefeito de Maravilha, Carlos Luiz Martins Marques, eu audiência realizada no início de fevereiro. Outros prefeitos do sertão e agreste alagoanos devem ser convidados a participar do projeto. A previsão é que o website seja lançado em dezembro deste ano. "A execução deste projeto vai possibilitar uma aproximação entre a universidade e os gestores municipais", ressalta Bruno Setton.
Os integrantes do projeto tem como metas estudar o perfil do gestor público do agreste e sertão, contribuir com a profissionalização da gestão pública, conscientizar o gestor sobre a importância do planejamento e apresentar ferramentas de administração que possibilitem uma melhor oferta de serviços à população. "A experiência será muito importante para nossos alunos de administração, que vão vivenciar um desafio concreto, e também pode incentivar uma reflexão dos gestores sobre o que é preciso melhorar na administração das prefeituras", ressalta o coordenador do projeto.
UFAL

Tecnologia da Ufal é usada em aplicativo de inclusão para surdos

Pesquisa desenvolvida no Instituto de Computação há 12 anos vai permitir a inclusão social de deficientes auditivos


Tecnologia da Ufal é usada em aplicativo de inclusão para surdos
Por trás de um grande projeto, há anos de pesquisas! O professor do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas, Patrick Henrique Brito, comemora o resultado de um trabalho desenvolvido desde 2001 com o objetivo de promover a inclusão social de deficientes auditivos, que têm dificuldades de aprender a língua portuguesa e se comunicam apenas pela linguagem de sinais, a Libras.
O projeto Falibras, de um grupo de pesquisa formado por estudantes e professores da Ufal, criou um sistema computacional que converte textos e áudio em Libras. Uma empresa alagoana investiu na tecnologia para desenvolver um aplicativo utilizado em celular e venceu o prêmio de melhor projeto na categoria Inclusão Social. Considerado o Oscar da tecnologia móvel, o concurso WSA-Mobile, promovido pela ONU, premiou o aplicativo Hand Talk (da tradução em português “Mãos que Falam”), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no último dia 5 de fevereiro.
aplicativo Hand Talk foi fruto de uma parceria da Ufal com a empresa que desenvolveu a versão comercial do software. A expectativa é que até 2014 seja lançada a primeira parte do projeto, voltada para dispositivos móveis, sendo disponibilizada naApple Store e na Google Play. “O sistema tem potencial de ser uma ferramenta de grande contribuição na aprendizagem, principalmente de crianças surdas, podendo possibilitar a integração dessas nas escolas tradicionais e ajudar no aprendizado cognitivo”, ressaltou o professor Patrick.
Fases da pesquisa
O professor Luis Cláudius Coradine, do Instituto de Computação da Ufal, foi o primeiro coordenador do projeto Falibras (2001-2007), concebido, inicialmente, como um sistema que, ao captar a fala no microfone, exibe, no monitor de um computador, a tradução do que foi dito, em Libras, na forma gestual e animada, em tempo real. Na primeira versão lançada, o texto obtido via reconhecimento de fala ou diretamente digitado, realizava apenas a interpretação de palavras e pequenas expressões, ignorando a maior parte do contexto das frases.
Na segunda etapa do projeto, entre 2003 e 2004, foi dado foco na melhoria da qualidade de tradução. Para isso, os pesquisadores investiram em técnicas de Processamento de Linguagem Natural (PLN), que é uma parte da Inteligência Artificial responsável por estudar a compreensão e/ou geração de textos em línguas naturais de maneira automatizada.
Somente a partir de 2005, o Instituto de Computação iniciou a montagem da exibição das animações com a preocupação da análise sintática, o que possibilitou a concordância em gênero e número entre as palavras da frase e o gerador da tradução em Libras. Após parceria com professores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), foi desenvolvida uma ramificação do projeto, mudando completamente a forma de tradução, utilizando uma espécie de banco de dados como memória do tradutor.
Desde 2008, o professor Patrick Henrique da Silva Brito assumiu a coordenação do projeto. Atualmente o Falibras foi reimplementado com componentes de software e interfaces explícitas entre eles. A versão atualizada emprega animação em 3D; módulo de tradução mista; apoio a intérpretes; acessibilidade de conteúdos da Internet; entre outras melhorias operacionais. Foi então que despertou o interesse de investimento por parte da empresa que criou o aplicativo móvel. “Nesse sentido, está sendo firmado um convênio envolvendo o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Ufal e a empresa alagoana HandTalk, que recebeu prêmios nacionais e internacionais pelo comprometimento social, ideia e iniciativa em comercializar ferramentas voltadas à inclusão digital de pessoas surdas”, destacou Patrick.
Tecnologia interativa
No Estado de Alagoas são mais de 186 mil pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional das que terminam o ensino médio é de 3%, e estima-se que cerca de 90% dos deficientes auditivos não concluem nem o ensino fundamental. Essa realidade é em decorrência de uma série de fatores, entre os mais importantes, a falta de capacitação dos professores nas escolas e indisponibilidade de intérpretes, dificultando o aprendizado da língua portuguesa.
Para interagir com os usuários, o aplicativo Hand Talk criou um boneco em 3D que reage aos estímulos de voz, texto e imagem, gesticulando. O personagem interativo ganhou o nome de Hugo. Ele tem algumas características próprias, é magro, alto, cabeça grande e dedos finos que facilitam a visualização dos mais de 44 mil gestos.
A ideia dos criadores do software que utiliza a tecnologia desenvolvida na Ufal é trabalhar em três frentes. A primeira delas é a conversão de textos para Libras simplesmente copiando a inscrição desejada no programa. Hugo fará a tradução com a simpatia e desenvoltura que marcam o personagem. A segunda vertente é voltada para sons, traduzindo, por exemplo, em tempo real, uma conversa entre surdos e ouvintes, sem a necessidade de intérprete. A terceira ferramenta é a conversão do conteúdo de imagens, sendo bastante prática na leitura de livros, jornais, revistas, e letreiros.
Os jovens empresários alagoanos, da Hand Talk, contam com a ajuda da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (Aappe), que, entre outros, presta serviços clínicos e de educação a alagoanos com surdez. São os surdos atendidos lá que validam tudo, já que a expressão ou um simples detalhe feito com os dedos podem mudar completamente o sentido do que está sendo dito.
O prêmio
WSA-Mobile contempla e promove os projetos com melhores conteúdos e aplicativos online em diversas categorias. Entre os435 projetos de 102 países inscritos gratuitamente no prêmio, o Hand Talk e o MyFunCity foram os únicos representantes brasileiros na disputa. A escolha do melhor aplicativo aconteceu por meio de votação no site da WSA. Oitenta jurados votaram na premiação. Os sócios criadores do Hand Talk, Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz levaram a bandeira de Alagoas ao receberem o prêmio no palco.
Formação acadêmica
O projeto Falibras, desenvolvido no Instituto de Computação da Ufal, contribuiu, nos últimos 12 anos com duas dissertações de mestrado defendidas, 16 trabalhos de iniciação científica concluídos e três trabalhos de conclusão de curso (TCC) de graduação. Atualmente, o projeto conta com três alunos de mestrado, um aluno de iniciação científica, dois alunos de iniciação tecnológica e cinco alunos com TCC.
Recentemente, o trabalho do aluno Rodrigo Rozendo Bastos, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica(Pibic), recebeu reconhecimento de excelência acadêmica no Encontro de Iniciação Científica da Ufal. Nesse trabalho, o estudante atuou principalmente na modularização do sistema em componentes de software, no aperfeiçoamento do tradutor do Falibras e também na integração do sistema com o navegador Web Firefox, com o intuito de promover a inclusão digital e social de usuários surdos.

O aluno Rodrigo Rozendo Bastos, bolsista do Pibic, recebeu reconhecimento de excelência acadêmica no Encontro de Iniciação Científica da Ufal, pelo trabalho realizado com o Falibras
O aluno Rodrigo Rozendo Bastos, bolsista do Pibic, recebeu reconhecimento de excelência acadêmica no Encontro de Iniciação Científica da Ufal, pelo trabalho realizado com o Falibras.

Hugo é o boneco em 3D criado pela Hand Talk para facilitar a comunicação com os surdos
Hugo é o boneco em 3D criado pela Hand Talk para facilitar a comunicação com os surdos.

UFAL  Universidade Federal de Alagoas

domingo, 17 de fevereiro de 2013

MEC divulga valores das bolsas do PNAIC



Ministério da Educação – MEC divulgou os valores máximos das bolsas do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC (saiba mais). Elas serão destinadas aos profissionais da educação participantes da formação continuada de professores alfabetizadores.

Os valores são R$ 200,00 mensais para o professor alfabetizador; R$ 765,00 para o orientador de estudo; R$ 765,00 para o coordenador das ações do pacto nos estados e municípios; R$ 1.100,00 para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200,00 para o supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400,00 para o coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000,00 para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.
O pacto é um acordo formal assumido pelos governos federal, dos estados e municípios para a alfabetização de crianças até os 8 anos de idade. A iniciativa foi lançada em novembro passado pela presidente Dilma Rousseff.

Por Agência Brasil.
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Alfabetizadores terão formação para preparar aulas de 1º a 3º anos



A partir de março, professores alfabetizadores da rede pública de ensino receberão a formação de orientadores de estudos para melhor prepararem as aulas das crianças de 1º a 3º anos do ensino fundamental. A ação é parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
Os orientadores já receberam ou ainda receberão até o início de março aulas de capacitação ministradas em 40 universidades públicas brasileiras. Para ajudar na formação e nas aulas, um material especial foi desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com colaboração de 11 instituições de ensino superior.

"O material trata da alfabetização de forma que ela se complete em três anos. Não é só uma alfabetização que a criança aprenda a ler palavras. Tem que produzir textos e ler com autonomia", explica a coordenadora adjunta do programa na UFPE, Ana Cláudia Pessoa. Segundo ela, o material não propõe um método a ser seguido em sala de aula, mas uma reflexão a ser feita sobre a função social de ler e escrever.
Um dos textos do material de formação dos professores é sobre a apropriação do sistema de escrita alfabética pelas crianças. Os autores indagam no título: que caminhos percorrer? E logo respondem: "Para que o processo de alfabetização das crianças contribua com o fortalecimento das identidades coletivas e diversos saberes dos povos do campo é preciso que o mesmo se dê de forma estreitamente articulada com as comunidades ali existentes, ampliando e valorizando os conhecimentos e vínculos das crianças com a realidade em que vivem".
Ao todo são oito cadernos para formação dos professores e mais oito unidades voltadas para cada um dos três anos do ciclo de alfabetização. A formação também inclui conteúdos voltados para a educação multisseriada, muito presente nas escolas rurais, onde na mesma sala existem alunos de diferentes níveis.
Para acompanhar o material teórico, os professores já têm disponíveis em sala de aula o chamado Kit de Alfabetização e Linguagem, disponibilizado em 2005 com o programa governamental Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação, que tem como objetivo a formação de professores para o ensino do português e da matemática até o 5º ano do Ensino Fundamental e cujos preceitos e experiências serviram de subsídio para o Pnaic.
O Pacto traz algumas novidades como os jogos inclusivos, que ainda estão sendo desenvolvidos pela UFPE, mas Ana Cláudia adianta que facilitarão o acesso e poderão ser usados por crianças com ou sem deficiência. "Um exemplo são letras que podem ser embaralhadas. A criança tem que descobrir que palavra elas formam. Para a criança cega há a representação em Braille da letra no próprio brinquedo", diz a coordenadora adjunta.
Os jogos facilitam também na capacitação dos professores. A coordenadora-geral do Pnaic na Universidade de Brasília (UnB), Leila Chalub, conta que duranta a capacitação do Pró-Letramento, muitos professores começaram a entender a matemática por meio de jogos. "Quando os professores viam ali as frações concretas na frente deles entendiam muito melhor".
Para acompanhar o desenvolvimento das crianças, o curso de formação continuada dos professores alfabetizadores prevê, na unidade 1, o planejamento de estratégias de avaliação permanente do desenvolvimento dos estudantes a ser definido pelos próprios professores. Com base no que for observado, os professores poderão, com a ajuda dos orientadores, planejar tarefas para favorecer a aprendizagem. No início e no final do 2º ano, será aplicada a Provinha Brasil, para verificar os domínios de escrita e leitura. A provinha será aplicada também pelos professores.
Ao final do 3º ano haverá uma avaliação externa para checar todo o processo de aprendizagem do aluno. Essa avaliação será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). "A avaliação vem para dar um direcionamento ao professor. Com base na Provinha Brasil e na avaliação final ele vai poder também elaborar as próprias questões e estimular o raciocínio das crianças", afirma a coordenadora de Projetos do Centro de Formação Continuada de Professores em Alfabetização e Linguagem (Cform) da UnB, Paola Aragão.
Perguntada se poderia haver uma formação voltada para as provas e não para o aprendizado em si, Leila Chalub diz: "quem trabalha na área, quem tem uma formação ética, tem um compromisso com o ensino. Mas claro que acontece, se pensarmos que não, seremos ingênuos". Como exemplo ela cita o fato de ter conhecido uma estudante que disse que resolvia as provas do final para o começo, pois os professores já estavam cansados e começavam a dar as respostas das primeiras questões. "Ela aprendeu a fazer prova. Pode-se tentar de todas as formas, mas toda avaliação tem vícios que são inevitáveis".



Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Prefeitos têm desafio de universalizar a pré-escola até 2016


Os prefeitos que assumiram o cargo no início deste ano terão um desafio a cumprir até o fim do mandato, em 2016: universalizar a pré-escola. A matrícula de todas as crianças na faixa etária de 4 a 5 anos tornou-se obrigatória em 2009. O prazo final foi fixado para 2016 e a responsabilidade recai sobre os municípios, aos quais cabe a educação infantil.
O desafio dos prefeitos será garantir vagas para as crianças na rede pública. Alguns municípios, entretanto, não têm unidades suficientes e precisarão construir novos prédios.
Além disso, virão mais gastos com os profissionais contratados e a manutenção das novas instalações.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em 2010, havia 1.154.572 crianças na faixa de 4 a 5 anos fora da escola. A matrícula na pré-escola, no entanto, avançou na última década. Em 2000, 51,4% das crianças nessa faixa etária tinham acesso à educação, patamar que saltou para 80,1% em 2010.
Há pouco mais de um mês exercendo o mandato de prefeito de Araguapaz, município goiano com 8,5 mil habitantes, Fausto Luciano antecipa que será difícil cumprir a meta sem mais recursos do governo federal. "Hoje, é quase impossível. Os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) são escassos. Com os recursos de que dispomos hoje, será preciso existir algo mais até 2016 para que isso seja implementado. É um desafio para os gestores que estão entrando agora", disse Luciano.
As prefeituras recebem apoio federal por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância). O objetivo é financiar a construção de unidades de educação infantil para atender a crianças de até 5 anos, faixa etária da creche à pré-escola.
Pelo programa, a prefeitura providencia o terreno e o Ministério da Educação (MEC) financia a construção, os equipamentos e o mobiliário. A meta do atual governo é construir 6 mil novas creches e pré-escolas até 2016. Dados do MEC indicam que 742 unidades de educação infantil foram entregues nos dois primeiros anos de gestão da presidenta Dilma Rousseff e cerca de 5,6 mil estão em construção.
Mesmo assim, alguns gestores se preocupam com o custo da manutenção. É o caso do prefeito de Cachoeira Grande, no Maranhão, Francivaldo Souza. "Estamos construindo uma creche, mas, para fazer funcionar, temos que ter a ajuda do governo federal. Não falo só nos equipamentos, mas também da manutenção", disse ele.
A secretária municipal de Educação de Colinas, no Tocantins, Odaléa Sarmento, considera a meta ambiciosa e acredita que uma alternativa seria apoiar a ampliação dos prédios municipais. "Os municípios têm prédios com infraestrutura de escola de ensino fundamental. Temos que adaptar esses ambientes para a educação infantil, para essa faixa etária". Ela também defende que o governo do estado assuma a responsabilidade pela etapa final do ensino fundamental, para que os municípios concentrem esforços na educação infantil.
Embora a questão financeira seja a mais citada entre as dificuldades a serem superadas, a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, aponta que a gestão nos municípios terá importância fundamental para viabilizar a infraestrutura e contratação de profissionais para a universalização da pré-escola até 2016. "Se a gestão e a implementação não forem muito rigorosas e competentes, no espaço de quatro anos, não se dá conta de colocar em pé toda a estrutura necessária para garantir vagas para essas crianças todas."
A inclusão do pré-escolar ocorreu por emenda à Constituição. Antes da mudança, o ensino fundamental era a única fase escolar obrigatória no Brasil. Desde então, o ensino passou a ser obrigatório dos 4 aos 17 anos, abrangendo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio.



Por Agência Brasil