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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

'Uma tragédia', diz Alexandre Garcia sobre pesquisa da alfabetização

Comentarista afirma que mudanças deveriam ser urgentes e que resultado de pesquisa é um alerta sério sobre o futuro do país.
O Ministério da Educação só vai fazer uma nova avaliação sobre a alfabetização no Brasil no ano que vem. Disse que não é por falta de recursos, mas porque as mudanças de um ano para outro não são significativas. O problema é que as mudanças deveriam ser urgentes, em um ano dá para mudar muita coisa. Mas parece difícil que aqueles que desviaram os caminhos do ensino reconheçam que esse resultado pífio é um alerta sério sobre o futuro do país.
Os empresários se queixam que seus funcionários não conseguem entender as instruções que leem para operar uma máquina, por exemplo. O resultado da pesquisa mostra, em suma, que na leitura, na escrita, na matemática, alunos de 8 anos, na terceira série fundamental, têm apenas 10% de resultado ideal. O resto é uma extensa faixa de mediocridade e uma insuficiência de dar pena.
Estão com oito anos e na terceira série. E nos perguntamos: como? Então não deu certo essa história de passar de ano sem prova, sem aproveitamento.
No grupo escolar em que eu fiz o primário, há quase 70 anos, na terceira série já frequentávamos a biblioteca e fazíamos o jornalzinho da escola. E era escola pública. No primeiro ano já havíamos deixado para trás o ‘Ivo viu a uva’ porque ler e escrever já não eram obstáculos, mas caminhos para aprender mais.
E não havia alunos atrasados como hoje. Vão dizer: foi naquele tempo, anos 40 e 50. Sim, mas de lá para cá não se progrediu, com tantos avanços na tecnologia, na pesquisa, nos estudos? Então de lá para cá se regrediu?
Um país que só se liberta pela educação, e esta é a pátria educadora. Se o presente vai mal e futuro vai pior se não for mudado o que não está dando certo. Ficar tudo solto, sem ordem, não resulta em progresso, e sim isso que a pesquisa mostra, uma tragédia.
(Bom Dia Brasil, 18/09/2015)

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Plataforma gratuita disponibiliza 700 aulas para quem quer aprender inglês

logo-voce-aprende-agora
Você Aprende Agora é uma plataforma gratuita para o ensino da língua inglesa, desenvolvida pelo brasileiro Felipe Dib, com o intuito de ensinar de forma mais rápida e eficiente, facilitar e acelerar o aprendizado e dar acesso a quem não pode pagar pelo serviço. A metodologia de ensino tem como referência teórica a Universidade de Cambridge.

O site reúne 700 videoaulas, com cerca de três minutos cada. O acesso a todo o material, do nível básico ao fluente, é gratuito e pode ser feito por meio do computador ou de dispositivos móveis. Para isso, basta acessar osite, fazer um cadastro simples e começar a navegar. É possível assistir às aulas em uma sequência já programada ou procurar por temas específicos, o que também torna a ferramenta útil para aqueles que já dominam a língua, mas precisam de reforço em algum conteúdo.
“A necessidade de dominar uma segunda língua, seja para o mundo dos negócios, para a viagem dos sonhos ou para o relacionamento interpessoal, desde sempre representou uma barreira para algumas pessoas. Falta de tempo para frequentar uma escola regular, timidez para praticar na frente de desconhecidos ou falta de recursos financeiros para bancar um curso são alguns dos motivos mais frequentes para que o aprendizado não se torne realidade”, aponta Dib ao expor alguns dos motivos que o levaram a criar a plataforma.
Em 2014, a plataforma foi convidada pelo Fórum Econômico Mundial para colaborar com os Objetivos do Milênio da ONU e selecionada para ir à China para o Encontro Anual dos Novos Campeões. “O meu plano para o futuro é conseguir implementar o Você Aprende Agora na rede pública de ensino no Brasil e, ainda para 2015, a meta é expandir para Rússia, Índia e China. A ideia é conseguir atingir o maior número de pessoas possível e mudar suas vidas para melhor”, completa o fundados.
Você Aprende Agora já contabiliza 10 milhões de aulas lecionadas para alunos em 181 países e conta, desde 2014, com uma versão feita para falantes de espanhol que querem aprender o inglês: o Tú Aprendes Ahora, que tem alunos em mais de 50 países e é usada pelo sistema público de educação no Uruguai, Venezuela, Paraguai e República Dominicana.

Dinâmica das aulas
O aluno deve dedicar dez minutos do seu dia a cada lição. Primeiro, o aluno assiste e entende o conteúdo. Depois, escreve o que aparece na tela durante as explicações. E, por fim, repete tudo o que ouviu em inglês e responde as perguntas da aula, que são corrigidas na hora. Com isso, as quatro habilidades – escuta, fala, escrita e leitura -, necessárias ao aprendizado, são estimuladas.
Para estimular que os alunos se envolvam com o aprendizado e não desistam com o tempo, a plataforma foi construída com recursos de gamificação e sob o conceito do edutainment (educação e entretenimento). Com isso, ao assistir as aulas até o fim e realizar as atividades propostas, o usuário recebe pontos que o classificam dentro de um ranking de desempenho.
Conheça a plataforma e comece a estudar inglês: www.voceaprendeagora.com.

História do empreendedor Felipe Dib
A ideia do projeto nasceu de uma junção de situações na vida de Felipe Dib. Com o sonho de ser milionário, Dib investiu grande parte da sua vida em estudos. Fez intercâmbio na Nova Zelândia, se formou em Relações Internacionais e em ensino e aprendizado da língua inglesa. Viajou a Washington para um programa de liderança da Georgetown University e estudou business em Oxford, na Inglaterra. De volta ao Brasil, fundou sua empresa de educação, o Institute of Education – que hoje é responsável pelo Você Aprende Agora -, com o intuito de oferecer capacitação em liderança para professores de escolas públicas.
No entanto, em 2011, o empreendedor sofreu um acidente de carro que o fez refletir e, como forma de agradecer por nada de grave ter acontecido à sua vida, resolveu criar um canal no YouTube para disponibilizar vídeos próprios ensinando inglês. No entanto, menos de um mês depois, sofreu um segundo acidente. Dessa vez, as complicações foram graves e Dib ficou dependente da ajuda da família para fazer todas as suas tarefas rotineiras. “Percebi que o dinheiro que tanto sonhei em conquistar não valia nada. Fiquei dependente do meu pai durante a recuperação do acidente e quando consegui sair do hospital percebi que queria ajudar as pessoas a crescerem. E, com isso, o que eu poderia dar era a ajuda no idioma, que para tantos faz falta”, explica.
Motivado por essa experiência de vida, pela conscientização da importância do seu papel social e pelo sentimento de necessidade de devolver ao universo um bem maior pela sua sobrevivência, Dib investiu todo seu capital na gravação profissional de 350 videoaulas. E, dessa forma, nasceu o Você Aprende Agora. “O que eu quero com isso é poder fazer a diferença na vida das pessoas, com um serviço de qualidade. Deixei para trás a ambição de ser milionário em troca da consciência do meu compromisso social. Hoje, o que ganho com as assinaturas da plataforma é para manter o serviço no ar e para me dedicar 100% à expansão disso, impactar mais pessoas e tornar a língua inglesa cada vez mais democrática”, ressalta.
http://salaaberta.com.br/

Acesso à Informação

Lei nº 12.527, sancionada pela Presidente da República em 18 de novembro de 2011, tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
A publicação da Lei de Acesso a Informações significa um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
No Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição Federal, no inciso XXXIII do Capítulo I - dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - que dispõe que:
“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, Art. 37, § 3º, inciso II e no Art. 216, § 2º. São estes os dispositivos que a Lei de Acesso a Informações regulamenta, estabelecendo requisitos mínimos para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e agilizar o seu acesso por qualquer pessoa.
Para saber mais, clique aqui.
Portal do FNDE

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Dez tendências da tecnologia na educação

Como garantir que investimentos e iniciativas em tecnologia realmente melhorem o desempenho dos estudantes? Evento em São Paulo trouxe algumas pistas.


Se por um lado é impensável ignorar a importância da tecnologia na vida de jovens do mundo inteiro, por outro o uso dessa tecnologia na sala de aula ainda gera grandes debates entre educadores e acadêmicos.
Como transformar os investimentos (muitas vezes altos) em tecnologia em ideias que de fato melhorem o desempenho e aprendizado dos alunos?
O tema foi discutido em São Paulo, em um seminário recente da Fundação Santillana e da Unesco (braço da ONU para educação e cultura).
Não há consenso sobre o assunto, e muitos estudos ainda não encontraram correlações diretas entre uso da tecnologia e melhor aprendizado.
Mas observadores acreditam que se internet, tablets, computadores, aplicativos e outras plataformas forem usadas para estimular a imaginação dos alunos e amparar o trabalho do professor, com objetivos claros, podem ter impactos positivos não apenas nas notas, mas no desenvolvimento de habilidades e no engajamento dos estudantes.
"O uso bem-sucedido da tecnologia sempre vai acompanhado de reformas em outros aspectos – como currículo (escolar), avaliação e desenvolvimento profissional dos docentes", diz o documento final do evento em São Paulo.
A partir do debate e da opinião de especialistas, a BBC Brasil levantou dez tendências relacionadas ao uso da tecnologia em sala de aula e experiências de seu uso na prática.
Agregar valor ao trabalho do professor em vez de substituí-lo
Em vez de recursos tecnológicos que tentem substituir o professor ou que apenas digitalizem tarefas de memorização (como taboada) – iniciativas de pouco efeito prático e que podem até atrapalhar o rendimento -, é muito mais produtivo pensar em como a tecnologia pode ajudar o trabalho do professor.

"Uma das imagens mais caricaturescas difundidas da tecnologia na educação representa um computador que substitui o docente, oferecendo automaticamente a informação aos estudantes. Mas isso tem levado a resultados pobres, particularmente quando a ênfase dos currículos já não está apenas nos conhecimentos, mas também nas competências", diz o documento da Unesco.
"Em vez de pensar 'temos esta tecnologia e este aplicativo, como podemos usá-lo para a educação', o ideal é refletir ao contrário: perguntar aos docentes que tipo de problemas e dificuldades eles enfrentam e pensar em como a tecnologia pode ajudá-los", diz Francesc Pedró, representante da Unesco para educação, à BBC Brasil.
Nesse contexto, o professor deixa de ser apenas transmissor de conhecimento, mas sim um mediador – orientando alunos com instruções, feedback, contexto, exemplos e perguntas-chave dentro de cada projeto e identificando qual o dispositivo tecnológico é melhor para cada momento (mesmo que sejam papel e lápis).
Estudos indicam, também, que não adianta muito usar a tecnologia apenas por usar: projetos que não tenham objetivos claros e integração com o currículo escolar vão agregar pouco ao aprendizado.
Melhorar processos, sem precisar mudá-los radicalmente
A tecnologia não precisa necessariamente revolucionar a aula: pode ser usada para ajudar professores e alunos a trabalhar conteúdos mais abstratos, por exemplo, ou facilitar o aprendizado.

No ensino de ciências e de exatas é onde estão a maioria das experiências bem-sucedidas de avançço com a tecnologia, justamente porque fica mais fácil para que alunos visualizem conceitos, transformar números e equações em gráficos digitais e ver o resultado de seus experimentos.
Aplicativos como o gratuito Geogebra (www.geogebra.org) também têm ajudado professores a ensinar geometria no ensino médio.
Um estudo com 125 estudantes das 7ª e 8ª séries na Colômbia concluiu que recursos tecnológicos nesse tipo de atividade aumentou em 81% a capacidade dos estudantes em interpretar e utilizar gráficos.
Tablets estão ganhando o espaço de laptops e desktops
Mais barato e portátil, o tablet tende a ganhar espaço. O tradicional colégio Bandeirantes, em São Paulo, tem um projeto-piloto de uso de tablets equipados com AppleTV a partir do 6º ano, para substituir as salas de informática (que drenavam recursos, tanto para a manutenção dos servidores quanto para atualização dos equipamentos).

O documento da Unesco vê o tablet individual – seja comprado pelos pais ou emprestado pelo poder público – como uma tendência de médio prazo na educação.
Pedró, da Unesco, afirma que desktops e laptops continuarão sendo úteis para trabalhos escritos e para equipar alunos carentes que não tenham acesso à tecnologia.
Mas existe uma tendência de governos aproveitarem mais os equipamentos móveis que já são possuídos pelos próprios estudantes (smartphones e tablets) e focarem seus investimentos em aplicativos e redes potentes.
Pensar na internet além dos sites de buscas e das redes sociais
Muitos professores já notaram que tarefas tradicionais muitas vezes são resolvidas pelos alunos com buscas pouco criteriosas na internet e o velho "CtrlC+CtrlV" (os comandos de computador de copiar e colar).

"Tudo indica que de nada adianta continuar promovendo um uso da internet sem estrutura e orientação adequadas, que não evita que a maioria dos estudantes confie na primeira informação que encontre para sua tarefa, assim como não os ajuda a evitar as distrações da própria rede", diz o documento da Unesco.
Mas a internet tem muito mais potencial além dos sites de buscas e redes sociais.
Um projeto chamado GLOBE (www.globe.gov), por exemplo, conecta mais de 4 mil escolas do mundo com cientistas. Nele, os alunos coletam dados ambientais de suas regiões e os enviam aos especialistas, que ajudam a analisá-los e a sugerir soluções para problemas do meio ambiente local.
Plataformas como Padlet (http://padlet.com/features), já usado por alunos da rede pública brasileira, ajudam estudantes e professores a construir projetos online em conjunto. Experiências em que alunos criam seus próprios websites também estimulam diversas habilidades e a produção de conteúdo próprio.
E, no que diz respeito às buscas tradicionais, cabe às escolas ensinar os alunos a pesquisar com mais eficiência, filtrar e comparar dados, em meio à crescente imensidão de informações na internet.
Fazer conexões com o mundo real
Se facilitar a conexão da sala de aula com o mundo exterior, a tecnologia pode ter um papel crucial no ensino. E há cada vez mais exemplos disso.

Nos EUA, estudantes dos anos finais do ensino fundamental criaram seu próprio anuário escolar digital e um tour virtual de um museu local, para mostrá-lo aos estudantes mais novos da mesma escola. O resultado foram alunos mais comprometidos com os estudos.
No Equador, 55 alunos equipados com computadores simularam a abertura de um restaurante durante as aulas. Usaram softwares como Excel para controlar seus gastos e plataformas para desenvolver um website do projeto, desenhar panfletos e etc.
Em uma escola da área rural da Colômbia, no ano passado, alunos receberam tablets para desenvolver um projeto de proteção da bacia hídrica local e analisar amostras de solo. Com a ajuda de apps educacionais, usaram a oportunidade para aprender os elementos da tabela periódica.
Segundo o documento da Unesco, iniciativas assim proporcionam "oportunidades práticas para exercitar e aplicar competências", nas quais os estudantes "ganham motivação e se envolvem muito mais no processo de aprendizado".
Estimular criação, cooperação e interação
Estudantes aprendem mais quando usam a tecnologia para criar novos conteúdos por si mesmos em vez de serem meros receptores, aponta o documento da Unesco.

Nessa área há experiências bem-sucedidas de turmas ou escolas que criam e debatem, em conjunto, bases de dados sobre determinados assuntos, em plataformas de construção coletiva como o Knowledge Forum (www.knowledgeforum.org).
Na cidade de Puente Alto, no Chile, alunos do 4º ano do ensino fundamental participaram de um projeto interdisciplinar de línguas e artes, cujo objetivo era entender e valorizar os povos nativos. Os alunos pesquisaram em grupo, criaram uma história sobre um dos povos, gravaram e editaram seu próprio vídeo do projeto.
Avaliações indicam que a compreensão de conteúdos é maior em ambientes assim do que se fossem usados apenas livros didáticos.
Pensar em novas formas de avaliar os alunos
Ante novas formas de oferecer e produzir conteúdo, é preciso pensar também em novas formas de avaliar sua produção, dizem especialistas.

"O melhor é buscar tarefas que estimulem a relação com o conteúdo e a reflexão – dar desafios maiores a alunos que estão armados de mais tecnologia", diz Pedró.
Ele diz ainda que as escolas não podem esquecer de sua responsabilidade de desenvolver e avaliar as habilidades digitais dos alunos. "Apesar de usarem seus celulares o dia inteiro, eles usam para as tarefas que lhes interessam, não necessariamente para o seu desenvolvimento intelectual. Países como o Chile já fazem avaliações do grau de competência digital dos estudantes."
Usar games em favor do aprendizado
Se bem usados, videogames podem exigir do aluno análise da situação, concentração e conhecimentos das matérias estudadas, ao mesmo tempo em que tornam o aprendizado mais vivencial e divertido.

"Jogos são importantes ao dialogar com a realidade e a história locais", diz à BBC Brasil Manoel Dantas, diretor-geral da Clickideia, provedora de conteúdo educacional para escolas públicas e privadas, com sede em Campinas (SP).
A empresa desenvolveu, focando em alunos do Rio Grande do Norte, um jogo interativo que aborda um massacre ocorrido durante a invasão holandesa no Estado, em 1645.
No Peru, alunos participaram da construção de um jogo em 3D baseado em um episódio da independência peruana (a rebelião de Cusco, de 1814). Ele foi usado como complemento às aulas e melhorou o rendimento da turma.
Customização e personalização
Algumas plataformas online permitem que o conteúdo seja personalizado pela região (atividades ligadas à história e ao costume locais, por exemplo) e até mesmo a cada aluno, de acordo com seus pontos fortes e fracos.

É o ensino adaptativo, "que desenha um perfil do aluno e identifica a forma como ele melhor aprende", explica Dantas, do Clickideia.
Outra plataforma que usa o método é o software brasileiro Geekie, que ao interagir com o estudante, percebe suas aptidões e dificuldades e traça um plano de estudos adaptado a elas.
Planejamento é chave
O uso da tecnologia será mais eficaz se for não aleatório, mas planejado, com objetivos claros de qual impacto pode ter no ensino.

Em estudo de julho deste ano sobre eficiência da tecnologia na educação, o Banco Interamericano de Desenvolvimento sugere quatro itens: 1) Focar em objetivos de aprendizado específicos, que podem ser em áreas básicas, como matemática e idiomas, ou em habilidades, como pensamento crítico e colaboração; 2) Coordenar componentes-chave: infraestrutura tecnológica, conteúdo e recursos humanos; 3) Desenvolver uma estratégia de avaliação e monitoramento do projeto, com as etapas a serem cumpridas e o impacto que ele pretende gerar; 4) Garantir que a iniciativa não seja isolada, mas parte de um plano sustentável ao longo do tempo na escola ou na rede de ensino.

Paula Adamo IdoetaDa BBC Brasil em São Paulo

Facebook prepara botão 'não curti'




Em uma sessão de perguntas e respostas, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, confirmou nesta terça-feira, 15, que a empresa está desenvolvendo o botão 'não curti' para a rede social.

Segundo ele, a ideia do recurso é permitir que os usuários expressem outras emoções além de "curtir" aos posts que aparecem na página. " Se você compartilha algo que seja triste... então outras pessoas podem não se sentir à vontade 'curtindo' aquele post", disse Zuckerberg.

O CEO da rede social frisou, porém, que não pretende que a nova ferramenta cause discórdia entre os usuários: "Nós não queremos que o Facebook vire um fórum onde as pessoas estão avaliando os posts umas das outras para cima e para baixo (...) Você não gostaria de passar pelo processo de compartilhar um momento importante do seu dia apenas para que alguém avalie negativamente sua postagem", afirmou.

Por http://olhardigital.uol.com.br/

Jogo para praticar pronúncia do inglês

Para jogar o Spell Up, é necessário ter um computador que tenha saída de som e microfone.
Para jogar, é muito fácil. Logo que você acessar o site do Spell Up, o serviço vai pedir acesso a seu microfone do computador. Permita, caso contrário não será possível iniciar o game – que é baseado em comandos de voz.
O primeiro nível é uma espécie de tutorial. O jogo funciona assim: o Google vai pronunciar uma palavra precedida da palavra “Spell” (soletre). Por exemplo: “Spell play” (soletre jogo) ou “Spell house” (soletre casa). O seu microfone, então, será aberto, e você deve soletrar – mas preste atenção, uma letra de cada vez.
Depois de passar do tutorial, o jogador pode escolher seu nível de inglês, entre o iniciante, intermediário ou avançado, e então receberá as palavras para soletrar de acordo com seu conhecimento.
O objetivo do jogo é soletrar corretamente as palavras e empilhá-las para construir a torre mais alta que puder, palavra por palavra. Quanto mais alta a torre fica, mais difíceis são os desafios para o jogador e aluno. O game ainda conta com palavras com lacunas para você tentar adivinhar o que falta e outros recursos legais para otimizar cada vez mais sua pronúncia do inglês.

Onde jogar

Spell Up funciona melhor no Google Chrome para computador e em smartphones e tablets Android. O game também funciona em iPhones e iPads, mas é preciso digitar ao invés de falar no microfone.
Gostou desse novo jeito de aprender inglês? Pratique o idioma de um jeito divertido e, até mesmo, desafiador com este jogo online. Vale a pena testar!
Por http://canaldoensino.com.br/

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ainda não sei como Educação terá 10% do PIB, diz Janine

São Paulo – Mesmo em um ambiente econômico instável, as discussões relativas à educação não devem ser abandonadas. Foi a partir dessa ideia que o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, explicou, na manhã desta terça-feira, como o Plano Nacional da Educação (PNE) sairá do papel.
Janine participou do EXAME Fórum Educação, realizado em São Paulo.
Lançado no ano passado, o PNE estabelece para a educação até o final de 2024. Entre os objetivos estão a expansão do número de crianças alfabetizadas, melhoria no acesso às universidades e aumento dos recursos alocados na área. O Plano determina ainda que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado para o setor.
Para o ministro, a forma como os projetos serão financiados preocupa “sobretudo no ambiente econômico atual”: “Quando se fala em chegar a um investimento na educação equivalente a 10% do PIB, não é fácil. Não vemos hoje maneiras claras de chegar a ele”, disse.
Se não há muitos recursos, afirma Janine, esse tempo de recessão econômica deve ser usado para discutir melhor a forma como cada meta será alcançada.
“Embora haja contigenciamento [de recursos], o privilégio da área da educação é que ela lida com inteligência que não é algo que pode ser contigenciado, mesmo em tempos adversos”, disse.
Ideologia de gênero
O ministro criticou a forma como o plano foi construído em alguns estados e municípios. “Os debates, muitas vezes conduzidos por extremistas, reduziram a discussão à questão de gênero”, disse Janine. “O MEC se preocupa muito com a educação sexual na adolescência, mas as Câmaras e Assembleias poderiam ter aprofundado outras questões da educação da mesma forma”.
(Exame.com, 15/09/2015)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Inscrições para Educadores do Brasil são prorrogadas


As inscrições da Iniciativa Educadores do Brasil, que terminariam nesta segunda-feira (14), foram prorrogadas até o dia 28 de setembro tanto para o Prêmio Gestão Escolar quanto para o Prêmio Professores do Brasil. A medida foi tomada para ampliar a oportunidade de inclusão de professores e diretores que, por inúmeras circunstâncias regionais, como as greves de algumas redes estaduais e municipais, não conseguiram se inscrever e/ou completar os formulários de participação até a data inicialmente estabelecida.

Para o Prêmio Gestão Escolar - PGE, as inscrições estão abertas para instituições do ensino regular de educação básica das redes públicas estaduais e municipais, representadas por diretores, que realizem o processo de autoavaliação. 

Os professores de escolas públicas podem fazer a inscrição para o prêmio Professores do Brasil nas categorias creche; pré-escola; alfabetização; ensino fundamental - anos iniciais; ensino fundamental - anos finais e ensino médio.

A iniciativa Educadores do Brasil, que integra e divulga os prêmios, está voltada para a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE) - de valorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, é uma parceria do Ministério da Edcuação (MEC), Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Entre os parceiros da iniciativa estão a representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

As inscrições para os prêmios são feitas na página da Iniciativa Educadores do Brasil no endereço: www.educadoresdobrasil.org.br .


Por http://www.educacao.pr.gov.br/

Provas para a EJA – Online a partir do próximo dia 24


As provas para a EJA – Online serão aplicadas no período de 24 de setembro a 02 de dezembro. A realização dos exames segue um cronograma, em quatro etapas distintas, de forma alternada. Duas etapas contemplarão o Ensino Fundamental. As outras duas, o Ensino Médio, com a oferta de seis disciplinas em cada fase.

O período de inscrições para a 1ª etapa do Ensino Fundamental, iniciado no dia 8, termina nesta terça-feira (15). A inscrição é voluntária e gratuita, destinada aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos em idade própria. O Exame poderá ser realizado para pleitear certificação no nível de conclusão do Ensino Fundamental, para quem tem no mínimo 15 anos completos. Para o nível do Ensino Médio, é necessário ter no mínimo 18 anos completos no ato da inscrição para as provas.

A secretária da Educação, professora Ana Seres, destaca que a educação voltada a jovens e adultos é muito importante e contribui para a inclusão e melhoria das oportunidades no mercado de trabalho. 

Os interessados deverão se inscrever em uma das escolas de Educação de Jovens e Adultos do Paraná. Cada instituição de ensino, credenciada para ofertar os Exames online, terá vagas limitadas e fará uma classificação dos candidatos inscritos de acordo os critérios estabelecidos no Edital. Os exames acontecerão de forma presencial em laboratórios de informática vistoriados e homologados pelas Coordenações Regionais de Tecnologia Educacional e pela Secretaria de Educação do Paraná.

Os candidatos que desejarem condições especiais para a realização da prova deverão assinalar esta opção no Requerimento de Inscrição e relacionar as condições que julgarem necessárias.

Confira as datas para inscrição:


EtapaInscriçãoProva
1.ª -Ensino Fundamental08/09 à 15/0924/09/2015
3.ª -Ensino Médio01/10 à 09/1020/10/2015
2.ª -Ensino Fundamental03/11 à 09/1118/11/2015
4.ª -Ensino Médio16/11 à 23/1102/12/2015


Consulte o Edital e a relação das instituições de ensino credenciadas para ofertar os Exames Estaduais de EJA/2015:

edital EJA online 2015
Abertura das inscrições dos exames da EJA no Paraná, em nível de conclusão do Ensino Fundamental e Ensino Médio - on-line.

Por http://www.educacao.pr.gov.br/

Alunos produzem programa de rádio com notícias da escola


As notícias do Colégio Estadual Frederico Guilherme Giese, de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba, circulam por toda a cidade de 11 mil habitantes e chegam até os municípios vizinhos no estado de Santa Catarina. Os alunos da escola apresentam um programa na Rádio Caiçara FM todos os sábados, às 11h.


A atividade começou em 2013 e ajuda os alunos a se manterem informados sobre os assuntos que envolvem a educação, além dos fatos importantes que são debatidos pela mídia na região, no Brasil e no mundo. O programa “Conexão Giese” conta com a participação de oito alunos do ensino médio, com idade entre 15 e 17 anos.



Os estudantes que se destacam com uma boa leitura e têm disponibilidade para participar do projeto são escolhidos para fazer o programa. De acordo com a professora de Filosofia Claudiana Lang, que coordena o projeto, o objetivo é levar informações sobre o que acontece na escola aos pais e para a comunidade em geral. “Tratamos de temas que influenciam os jovens, assuntos que envolvem a educação em si e outros que estão na mídia”, explicou a professora Claudiana.



A direção e a equipe pedagógica do colégio também participam com recados e informações a cada programa. A aluna Letícia Aparecida Suerst, 16 anos, do 3º ano, disse que foi através do projeto que se interessou em participar do grêmio estudantil do colégio. Ela é locutora do programa.



“Temos uma abrangência cultural bem grande fazendo o programa. A gente tem um aprendizado bem maior participando da rádio, estudamos bastante o conteúdo que vamos abordar”, disse Letícia. Atualmente, os alunos falam sobre o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), desde os detalhes sobre o edital do exame até as datas das provas.



“Também informamos sobre as datas dos vestibulares, que muitos alunos não sabem direito. Os estudantes do colégio participam, sugerem temas e músicas”, conta Letícia, que pretende fazer o vestibular para Direito. “A rádio me ajudou bastante na escolha do curso que vou fazer, vi que gosto bastante de falar”.



Simony Aparecida Cantelle, 17 anos, do 3º ano, também é locutora. Durante a semana elas conversam com a professora Claudiana para combinar os assuntos de cada edição. As pesquisas são feitas em casa. “Desde o início evoluímos bastante. Agora a gente consegue se expressar bem melhor. A rádio me ajudou neste ponto, agora sou bem mais comunicativa. No vestibular estou pensando em fazer Psicologia ou Jornalismo”, disse Simony.



No último programa os alunos falaram sobre imigração, em razão dos problemas dos refugiados na Síria. “Fazer o programa da rádio nos ajuda a ficar mais informados e isso contribui bastante no vestibular e no Enem, pois sempre estamos discutindo os assuntos do momento”, definiu Simony.

Por http://www.educacao.pr.gov.br/