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sábado, 11 de agosto de 2012

Saiba como melhorar sua pesquisa no Google



O Google, a ferramenta de busca mais utilizada da internet, pode ser ainda mais útil na hora de fazer trabalhos escolares e acadêmicos, se você souber como e onde pesquisar as informações que precisa. Dados oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU), Banco Mundial, União Europeia, artigos acadêmicos, teses e trechos de livros podem colaborar e muito para o seu trabalho.
Apesar de familiarizados com o mundo digital, muitas vezes os estudantes não sabem encontrar material relevante na internet.
“Eles captam o funcionamento das novas tecnologias muito mais rápido, mas na hora de extrair a informação, não sabem por onde ir. Podem passar direto por uma informação fundamental”, afirma Conceição Aparecida Cabrini, professora de História da Escola Nossa Senhora das Graças e doutora em Semiótica e Comunicação.
Índices e indicadores
Qual foi o tamanho do tombo da economia mundial na crise econômica atual? Qual é a emissão de CO2 per capita dos países desenvolvidos? E dos países em desenvolvimento? Como se comportou a taxa de natalidade no Brasil e no mundo nos últimos anos? Para ter acesso a dados como este e estabelecer comparações entre países, os estudantes podem usar a ferramenta Google Public Data . Com dados oficiais e atuais de grandes organizações, o site gera gráficos no período de tempo que o usuário quiser.
Em português , há dados disponíveis somente do Banco Mundial e da Eurostat , agência oficial de estatísticas da União Europeia. Mas em outros idiomas o leque amplia: há indicadores do desenvolvimento humano da ONU , informações do Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), World Resources Institute (WRI), que acompanha dados sobre o meio ambiente, e agências internas dos países.
Emmanuel Evita, gerente de comunicação e assuntos públicos do Google, destaca a possibilidade de analise do desenvolvimento de outros países e comparação com o Brasil. Ele conta que a empresa já fez uma aproximação com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas ainda não tem acesso aos dados atualizados. “É um trabalho de parceria. Estamos abertos a trabalhar com organizações de informações”, diz.
No Colégio Bandeirantes, que participa de simulações de reuniões da ONU, o acesso a banco de dados como estes fomenta as discussões dos alunos. “Eles utilizam essas informações para embasar os argumentos e fundamentar as propostas”, conta Cristiana Assumpção, coordenadora de Tecnologias Educacionais do colégio.
 
Livros, teses e artigos científicos
No Google Acadêmico , a pesquisa é feita em teses, patentes, revistas e artigos científicos, sites de universidades e institutos. A parceria com editores e autores permite ao Google apresentar trechos de livros ou até mesmo a íntegra.
A pesquisa ajuda a incrementar a bibliografia de um trabalho e a encontrar mais estudiosos de um assunto. Os resultados mostram citações em artigos do termo pesquisado, possibilitando encontrar pesquisadores e especialistas. “São informações para um público bem específico”, define Emmanuel.
O Colégio Bandeirantes utiliza a ferramenta com os alunos do ensino fundamental e médio para a preparação dos trabalhos da Feira de Ciências. “Eles escrevem artigos científicos e pesquisam os modelos no Schorlar. Também mostramos como encontrar fontes confiáveis na ferramenta”, destaca Cristiana.
Conceição lembra a importância de um bom professor para ensinar o aluno o que é pesquisar, investigar um tema, consultar fontes, estabelecer relações e evitar as cópias. “A ferramenta em si não é má, quem faz mau uso são as pessoas. O professor deve trazer os benefícios dessa ferramenta e perguntar de um jeito que não estimule a cópia”, avalia. 
Google/Divulgação
Ilustração mostra resultados de pesquisa para imagem de um quadro de Frida Kahlo e Diego Rivera no aplicativo Google Goggles
Busca pela imagem
Lançado em 2010, o aplicativo Google Goggles utiliza a imagem capturada pela câmera do celular para fazer uma pesquisa. A ferramenta rastreia a foto e apresenta informações como a definição, onde comprar, imagens relacionadas, etc. Também é possível fotografar um texto escrito em outro idioma e traduzir para o português, sem precisar digitar as palavras.
O aplicativo pode ser utilizado durante viagens de estudos do meio para acessar dados sobre monumentos, obras de artes, peças de museu, etc.
Como definir melhor sua pesquisa
Saber como utilizar a barra de pesquisa do Google também é fundamental. Com alguns termos você definir melhor a busca, “limpar”, excluindo resultados indesejados, procurar arquivos e fazer cálculos rápidos.
Busca exata de frases : Coloque aspas no início e fim de uma frase. O Google procurará por páginas com a oração exatamente igual à informada na barra de pesquisa. Sem as aspas, as palavras se tornam palavras-chave e podem trazem resultados fora do contexto.
Ocultar resultados com determinadas palavras : Palavras com vários significados ou nomes muito populares podem trazer resultados confusos. Utilizar o sinal de menos antes de um termo para limitar sua busca. Por exemplo, se quiser informações sobre a cidade de São Paulo, digite “São Paulo –futebol” para evitar resultados relacionados ao clube.
Busca dentro de um site : Muitos sites não oferecem mecanismo de busca, mas é possível usar o Google para encontrar uma informação dentro deles. Ao especificar um termo e escrever um nome de site depois de “site:”, o Google irá mostrar somente resultados com base em páginas do endereço informado. Exemplo: “nanotecnologia site:usp.br”, para resultados em páginas da USP
Encontrar um tipo de arquivo : Para encontrar textos em pdf ou planilhas em excel com a informação desejada, digite o termo seguido de “filetype:” e a extensão do arquivo desejado. Exemplo: “edital vestibular UERJ filetype:pdf”
Descobrir significados : Ao digitar “define:” seguido de uma palavra-chave, a busca retorna resultados que explicam o termo. Exemplo “define:anencefalia”
Conversões monetárias : Para verificar a cotação de uma moeda em relação à outra, digite o valor seguido de “in” e o nome da outra moeda. Exemplo: “200 reais in euros”
Calculadora : É possível fazer contas e gerar gráficos colocando dados no campo de busca. Os sinais + - / e * fazem as operações de soma, subtração, divisão e multiplicação, respectivamente. Para saber uma porcentagem, utilize o sinal %. Exemplo: 17% de 250. Equações como “sin x + cos x =” apresentam um gráfico no resultado.

IG 

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Tecnologia não deve ser 'endeusada' no ensino, defende filósofo



Thomas Kesselring participou de encontro na Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural . Foto: Agapan/Divulgação
A educação é tudo. Foi com essa afirmação que o filósofo suíço Thomas Kesselring respondeu a diversos questionamentos - que envolveram desde manipulação transgênica a educação ambiental - durante encontro na sede da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), em Porto Alegre. O estudioso aproveitou para criticar o que considera um "endeusamento" das tecnologias no ensino. "Criança precisa se mexer, ser estimulada, isso é tão importante quanto aprender a ler e escrever - e não tem nada a ver com aparelhos eletrônicos", defendeu.
Segundo Kesselring, as tecnologias são importantes, mas é necessário saber utilizá-las. "Para aproveitar as ferramentas, as crianças têm que dominar símbolos, linguística, isso é essencial para dominar as inovações", afirma.
Ele defendeu, ainda, a inclusão de disciplinas como filosofia, artes e música desde cedo no currículo escolar, para que crianças desenvolvam a criatividade e o pensamento crítico. "É preciso alfabetizar também emocionalmente", completou.
O filósofo ressaltou o papel da educação, sobretudo, na formação do cidadão. "Tudo começa com o ensino. Os conceitos de ética, de moral, podem parecer complexos, mas se resumem, muitas vezes, a respeito mútuo. Se as pessoas não têm conhecimento, esses conceitos ficam mais complicados, e a ideia de contar dinheiro parece mais simples", criticou.
Terra

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

TICs e alfabetização, o desafio do ovo e da galinha



O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), publicado pelo Instituto Paulo Montenegro, organização social mantida pelo Ibope, e pela Ação Educativa, divulgou dados que mostram estreita correlação entre a alfabetização e a utilização das tecnologias de informação e comunicação, as TICs. Pelo estudo, 73% das pessoas funcionalmente alfabetizadas usam esses recursos, mas esse valor é de apenas 14% quando se trata de analfabetos funcionais. Diante desses números, chega-se ao velho desafio do ovo e da galinha, mas agora no ambiente da educação: a pessoa é menos alfabetizada porque tem menos acesso às TICs ou tem menos acesso às TICs porque é menos alfabetizada?

“Não dá para definir ao certo o que vem primeiro, mas são dois fenômenos muito relacionados”, diz Fernanda Cury, consultora do Instituto Paulo Montenegro. O Inaf entrevistou uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos para avaliar as habilidades em leitura, escrita e matemática, e as classifica em quatro níveis de alfabetismo: os analfabetos e os alfabetizados em nível rudimentar, que são considerados analfabetos funcionais, e os alfabetizados em nível básico e em nível pleno, que são considerados funcionalmente alfabetizados.
Apesar de especialistas ouvidos pelo Porvir concordarem que se trata de um processo que se retroalimenta, eles consideram que o uso das TICs acaba sendo uma oportunidade de aprimorar o letramento. “O grupo dos analfabetos funcionais ou o de alfabetismo básico, embora tenha um repertório inferior ao grupo dos alfabetizados em nível pleno, faz uso da internet para a realização de um bom número de atividades, confirmando o potencial das TICs para o desenvolvimento das habilidades de alfabetismo”, destaca a análise produzida pela equipe do instituto. Tanto é assim que entre considerados analfabetos funcionais que fizeram buscas na web, 53% procuraram informações em sites de produtos e serviços – como endereços, trajetos e diversão – , ou em enciclopédias, atividades que exigem certo grau de desenvolvimento cognitivo.
Ainda de acordo com os dados do Inaf, entre os analfabetos funcionais que utilizam as TICs, 69% disseram usar os recursos para enviar mensagens instantâneas, 65% para participar de redes sociais e 64% para enviar e receber emails, três opções diretamente relacionadas com a interação entre os indivíduos. Para Rodrigo Scama, fundador do Instituto Faber-Funden, especializado em tecnologia e educação, esses números fazem todo o sentido porque as TICs hoje são uma forma de inserção social para todos os grupos da sociedade. “A pessoa se sente alijada se não está nesse meio virtual, no Orkut, no Facebook. Quando ela entra, ela está buscando se socializar, encontrar semelhantes.”
Para o especialista, que é também historiador, a sociedade vem sofrendo com a perda de espaços de sociabilidade, obrigando as pessoas a trocarem o bate-papo na esquina pelo online. “Ele sente necessidade de interagir e, por isso, entra nessa rede.” Acontece, afirma ele, que essa rede exige habilidades de leitura e escrita, e a pessoa acaba tendo que se adaptar. “Mal comparando, é a mesma lógica do que acontece com o aprendizado de inglês. Para entender o que está na internet, muita gente acaba se forçando a aprender ou a arranhar a língua”, afirma.
Maria do Rosário Mortatti, presidente da Sociedade Brasileira de Alfabetização e professora na Unesp em Marília, também considera que as TICs têm potencial para a promoção de práticas de letramento, uma vez que ajuda a dinamizar e tornar mais agradáveis as atividades de ensinar e aprender e também propicia a compreensão ativa de alguns usos e funções sociais da leitura e da escrita. No entanto, ela alerta que o recurso, apesar de importante, é apenas uma dentre as muitas possibilidades de compreensão dos sentidos da leitura e da escrita: “no contexto da sociedade da informação, a utilização das TICs pode ser um bom começo, ou um bom meio; nem de longe, porém, representa um fim para os que de fato se ‘apropriaram’ ou desejam se apropriar da língua escrita”, diz.

Números gerais
O Inaf apresenta dados gerais sobre o alfabetismo funcional no Brasil desde 2001 e, a cada ano, traz um recorte especial. Desta vez, o assunto em foco foi o uso das TICs entre os entrevistados. Nesta edição, que completa uma série histórica de 10 anos de pesquisa, há boas e más notícias. Enquanto o analfabetismo funcional caiu de 39% para 27%, a proporção dos que atingem um nível pleno de habilidades de leitura, escrita e cálculo permaneceu praticamente inalterada na última década, sempre em torno dos 25%.
De acordo com Ana Lúcia Lima, diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro, esses números revelam que o Brasil vem conseguindo melhorar os níveis iniciais da alfabetização, dado muito relacionado à universalização do acesso à escola, mas peca na qualidade desse acesso. “Os dados são muito interessantes pois, de um lado, mostram avanços importantes na redução do analfabetismo absoluto e no nível rudimentar e, de outro, revelam que a proporção de pessoas que atingem o nível pleno de alfabetismo está estagnada há 10 anos. Só vamos conseguir avançar daqui pra frente com mais qualidade, pois as possibilidades de futuros avanços fruto da quantidade (de pessoas na escola, de anos de estudo) já estão se esgotando”, afirma.


Fonte: http://porvir.org/porpensar/tic-alfabetizacao-paradoxo-tostines/20120801

Com informações do Blog do Professor Ivnailson

Estudantes criam a primeira rede social acadêmica do Brasil



Universitários da PUC Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) propõem uma nova forma de estudar, por meio do Passei Direto, um  sistema virtual gratuito que facilita o fluxo de informações entre os alunos. A ferramenta, lançada pelo Grupo Xangô, oferece diferentes serviços para cada etapa do período acadêmico, auxiliando desde o primeiro dia de aula até a formatura.
Inédita no país, a plataforma permite que os estudantes compartilhem arquivos por disciplina, cronograma semestral, agenda de eventos, além de acompanharem quais colegas estão cursando quais matérias e terem a possibilidade de tirar dúvidas em tempo real com os monitores.

Segundo o sócio-fundador do projeto, André Simões, o objetivo é criar meios para estimular a interatividade entre os universitários e otimizar os resultados para que cada vez mais estudantes “passem direto” durante a graduação. Outra vantagem é que são os próprios alunos que controlam o conteúdo, fazendo com que haja apenas informações que eles consideram relevantes, não existindo nenhum vínculo com os sites oficiais da universidade.
Com menos de um mês no ar e ainda restrito aos estudantes da PUC, a rede já recebeu mais de mil visitas. A ideia é que ele seja aberto em breve a outras instituições de ensino do Brasil e, futuramente da América Latina, de acordo com a demanda dos alunos.

 Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivnailson