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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

YouTube lança serviço de vídeos educacionais para escolas

youtube schools



O Google acaba de lançar uma nova versão do YouTube especialmente para uso educativo. A diferença dessa página para a que já conhecemos hoje é que os alunos não verão, nos vídeos relacionados, quaisquer conteúdos que não tenham a ver com a matéria em questão.
Para filtrar as sugestões, o YouTube criou várias playlists relacionadas à matéria estudada e também à idade daqueles alunos.
Dessa forma, o Google pretende trazer de volta o acesso de escolas que bloquearam o site exatamente por conta dos conteúdos inadequados à sala de aula e que podiam ser acessados ali.

"A gente tem ouvido dos professores que eles querem usar o conteúdo educacional presente no YouTube em sala de aula, mas têm medo dos estudantes serem distraídos por uma música ou o vídeo do gatinho - coisas que não são apropriadas para aquele momento", afirma Brian Truong, gerente do projeto, em um post no blog do YouTube.

O novo serviço permite que escolas façam o bloqueio e só permitam o acesso a vídeos educacionais. Existe ainda um outro site, chamado YouTube for Teachers, que dá dicas para os professores de como utilizar esse conteúdo em sala de aula.

A base de vídeos é imensa: são mais de 400 mil títulos, produzidos por organizações conceituadas como Stanford, PBS, MIT e TED, além de outros parceiros ao redor do mundo. Assista, abaixo, o vídeo-apresentação do YouTube para Schools. Para acessá-lo, clique aqui.
 
Olhar Digital

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Editais abrem 13 mil vagas para estudantes em instituições estrangeiras

Estudantes brasileiros interessados em cursar o ensino superior em instituições estrangeiras poderão candidatar-se às chamadas públicas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os editais, que selecionarão candidatos para cinco países, serão lançados nesta terça-feira, 13, pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

Coordenadas de forma conjunta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as seleções públicas vão escolher estudantes para instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França. As oportunidades são em cursos de graduação na modalidade sanduíche. A previsão é que cada um dos países ofereça, até 2015, 10 mil bolsas, sendo que para os Estados Unidos a previsão é de 18 mil.

Os editais agora divulgados somam 13 mil vagas. O período de inscrições vai de 13 de dezembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012. A previsão do Ministério da Educação é que, a partir de março de 2012, os estudantes selecionados já estejam nos países para os quais se candidataram. Durante os seis primeiros meses, eles terão a possibilidade de frequentar cursos de idiomas no país de destino.

Para candidatar-se às bolsas no exterior, os cidadãos devem atender aos requisitos definidos nos editais. Para ser contemplado, o estudante deverá ter sua candidatura homologada pela instituição de ensino em que estuda no Brasil. A homologação é necessária, porque, ao regressar ao país, a instituição brasileira deverá validar os créditos obtidos pelo estudante no exterior.

Atração de cientistas - Dois outros editais têm o objetivo de trazer estrangeiros ou brasileiros que atuam no exterior. O primeiro, Atração de Jovens Talentos (BJT), é voltado a atrair e estimular a fixação, no Brasil, de jovens pesquisadores residentes no exterior, preferencialmente brasileiros, que tenham destacada produção científica e tecnológica. O segundo, Pesquisador Visitante Especial (PVE), busca fomentar o intercâmbio e a cooperação internacional visando o fortalecimento das pesquisas em temas prioritários por meio de parceria com lideranças internacionais.

Tecnólogos – A chamada pública - Curso Superior de Tecnologia Sanduíche no Canadá (Tecnólogo Sanduíche), voltada a estudantes de instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, permitirá a realização de estudos e estágios em instituições de ensino do Canadá. A seleção dos alunos será feita pelas instituições.  O candidato, depois de pré-selecionado pela instituição, deverá se inscrever na página eletrônica do Programa Ciência sem Fronteiras, em formulário on-line que estará disponível e enviar a documentação descrita no edital.

Decreto – Na solenidade desta terça-feira, a presidenta Dilma Rousseff assina decreto que regulamenta o programa. De acordo com decreto, o Ciência sem Fronteiras concederá bolsas de estudos em instituições de excelência no exterior, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado).

Primeiros selecionados – O primeiro edital do Programa Ciência sem Fronteiras, de 2011, selecionou candidatos para cursos de graduação na modalidade sanduíche em universidades norte-americanas. A chamada pública, coordenada pela Capes, recebeu 7.007 inscrições. Um total de 1,5 mil candidatos foi selecionado e os primeiros 841 embarcam em janeiro de 2012. Os demais seguirão em julho do próximo ano.

Para a seleção foram levados em consideração quatro requisitos: apresentação de proficiência em língua inglesa com nota igual ou superior à solicitada; preenchimento de formulário de inscrição no Institute of International Education (IIE); escolha de curso nas áreas contempladas pelo CsF; e que a instituição tenha homologado a inscrição.

Os alunos que preencheram os requisitos, já selecionados, precisam ainda aguardar que a Capes, por intermédio do IIE, identifique uma instituição para recebê-los nos Estados Unidos. Até o momento, 616 estudantes já estão com suas vagas confirmadas. Para os outros classificados, as universidades americanas farão o mesmo procedimento para seleção e, para possível admissão, vão considerar o histórico escolar, cartas de referência, proposta de trabalho e proficiência em língua inglesa.

Ciência sem Fronteiras – O Programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Assessoria de Comunicação Social