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sábado, 9 de março de 2013

CNTE esclarece decisão do STF sobre o piso do magistério


A CNTE lamenta a abordagem conferida pelos meios de comunicação à decisão do julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelos Governadores à decisão de mérito da ADIn 4.167, que considerou a Lei do Piso constitucional, uma vez que a mesma tende a gerar interpretações contrárias ao cumprimento integral, imediato e, inclusive, retroativo da Lei 11.738.
Neste sentido, a CNTE esclarece o seguinte:
  1. No julgamento dos Embargos, em 27 de fevereiro de 2013, o STF negou, na íntegra, o pedido dos Governadores para postergar a aplicação do piso salarial na forma de vencimento inicial das carreiras de magistério em mais um ano e meio, solicitação esta constante nos Embargos do Governador do Rio Grande do Sul.
  2. A Corte esclareceu os estados e municípios sobre a vigência do piso como vencimento inicial das carreiras de magistério (sem qualquer tipo de gratificação ou abono), sendo esta a data do julgamento de mérito da ADIn 4.167, ou seja, 27 de abril de 2011.
  3. Em consequência desta segunda decisão, os estados e municípios estão isentos de qualquer passivo retroativo no tocante ao pagamento do piso como vencimento de carreira (não cabem ações judiciais para requerer os impactos dos valores nominais do piso nos planos de carreira, entre julho de 2008 e abril de 2011).
  4. Ao contrário do que tem divulgado a mídia, os gestores que não cumpriram o valor nominal do piso entre 2009 e abril de 2011, ainda que na forma de gratificações - como determinou a decisão cautelar do STF proferida em 17 de dezembro de 2008 -, estão sujeitos sim a ações judiciais para pagamento da diferença nominal sobre o piso nacional praticado à época, uma vez que descumpriram uma medida de caráter vinculante do STF.
  5. A decisão liminar do STF, de 2008, teve caráter erga omnes (obrigatória a toda administração pública) e sua vigência estendia-se até o julgamento do mérito da ADIn 4.167. Portanto, o piso na qualidade de vencimento inicial de carreira teve vigência a partir de abril de 2011, porém sua referência nominal (podendo ser paga mediante gratificações) teve validade entre a sanção da Lei 11.738 (em 17 de julho de 2008) até o dia 27 de abril de 2011, quando o STF julgou o mérito da ADIn 4.167.
  6. Para a CNTE, os trabalhadores obtiveram pleno êxito na ADIn 4.167, até porque a Lei 11.738 estabelecia prazo de três anos para a integralização do valor do piso como vencimento inicial de carreira, prazo este que terminou em 31 de dezembro de 2010, quatro meses antes do julgamento de mérito do STF que determinou a vigência integral do valor do piso na forma de vencimento das carreiras de magistério em todo país.
A CNTE aproveita a oportunidade para reiterar a convocação de todos os trabalhadores em educação do país, e a sociedade em geral, para a paralisação nacional dos dias 23 a 25 de abril pelo cumprimento integral da Lei do Piso, inclusive com a destinação mínima de 1/3 da jornada de trabalho do/a professor/a para hora-atividade (trabalhos extraclasses).
A recente decisão do STF fortalece a nossa luta, na medida em que nenhum gestor pode mais alegar pendências no julgamento do STF para deixar de aplicar integralmente a Lei do Piso.
Contamos com a força de todos/as!

CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

Prefeitura de Campo Alegre inaugurou Centro de Educação Infantil no Distrito de Luziápolis


Prefeitura de Campo Alegre inaugurou Centro de Educação Infantil no Distrito de Luziápolis

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A nova creche foi inaugurada e entregue a população; Outras unidades de ensino que receberam melhorias foram visitadas

Nesta quinta-feira 07 de março, a equipe administrativa da Prefeitura Municipal de Campo Alegre realizou no Distrito de Luziápolis a inauguração do Centro Educacional Infantil Professora CÍcera Marinho de Melo. A nova creche era um sonho antigo da população do Distrito. Bem localizada, equipada e com estrutura ideal para a modalidade de ensino, a nova unidade educacional foi entregue a população.

Durante a inauguração a secretária de educação Josineide Granja, destacou os importantes avanços já alcançados pela gestão, onde o município passa agora a contar com 04 creches em funcionamento, aumentando de 172 para 392 crianças atendidas nas creches do município, um crescimento de mais de 130% no atendimento. A secretária destacou ainda a importância de uma Creche funcionando com condições e estrutura ideal, pois é justamente no período da infância que a criança desenvolve habilidades que são importantes para a toda vida.

O deputado Joãozinho Pereira que prestigiou as inaugurações, falou do orgulho em está podendo vivenciar esse momento de muita importância para a população de Campo Alegre, disse que a cada dia os moradores de todo o município terá ainda mais orgulho em ter escolhido a prefeita Pauline Pereira para administrar e trabalhar por Campo Alegre.

A prefeita Pauline Pereira enfatizou o compromisso da gestão em fazer o melhor pela educação do município. Agradeceu as parcerias com o deputado Joãozinho Pereira e o Governo do Estado para a realização de melhorias para a população do Distrito Luziápolis. Pauline destacou a implantação da Escola de Ensino Médio no distrito de Luziápolis, possibilitando que os jovens luziapolenses estudem sem precisar sair do distrito.

No ensino médio Luziápolis passou a contar 12 turmas de 1° ao 3° Ano, em prédio cedido pela Prefeitura Municipal, comportando um total de 540 alunos, que antes precisavam se deslocar para outras localidades para estudar.

Ainda em Luziápolis foram visitadas as escolas implantadas e reformadas: Escola Cícero Mizael e a Escola de Ensino Integral Cícero Salustiano, esta que recebeu mais salas de aulas, jardinagem e melhorias para o funcionamento em Tempo Integral.






Com informações do Blog do Marcio José

quarta-feira, 6 de março de 2013

Educação de Campo Alegre implantou Ensino em Tempo Integral em duas escolas da Rede Municipal


Modalidade oferece aulas e várias atividades de contra turno para os alunos

O ano letivo 2013 em Campo Alegre teve início no ultimo dia 25 de Fevereiro, onde o município passou a contar com avanços significativos na área educacional, e entre as novidades implantadas na Rede Municipal, destaque para a modalidade de Ensino de Tempo Integral.

As primeiras escolas da Rede que funcionarão com o Ensino em Tempo Integral serão: Escola Municipal Helenilda Correia de Araújo no Povoado Pimenteira em Campo Alegre e a Escola Municipal Escola Cícero Salustiano no Distrito de Luziápolis.

Para a implantação dessa modalidade, as instituições passaram por melhorias para garantir a realização das atividades de contra turno. Com isso as escolas foram equipadas com bibliotecas, campos de futebol, parquinhos de diversão, pula - pula, etc...

 A Escola Cícero Salustiano em Luziápolis conta atualmente, com 340 alunos de Educação Infantil, todos matriculados na modalidade Tempo Integral.

Já a Escola Helenilda Correia em Campo Alegre conta com 250 alunos, do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental que também terão aulas em Tempo Integral.

A dinâmica ocorrerá de forma que os alunos terão atividades normais nas salas de aula durante um período diário, já no contra turno, participarão de atividades como: dança, teatro, oficinas de artes (flauta doce, canto, pintura e capoeira), várias modalidades esportivas, entre outras.

 Os alunos receberão toda uma atenção oferecida pelas escolas, como banho, refeições, lanches e atividades físicas.










Com informações do Blog do Marcio José

Para construir um país mais igualitário e inclusivo, Brasil precisa investir 10% do PIB na Educação





royaltiesmarchaNo Brasil, existem cerca de 84 milhões de brasileiros em idade escolar. Mesmo com todo esse contigente, o País investe apenas 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
Para que a educação brasileira tenha um avanço significativo, construindo um país mais desenvolvido, igualitário, inclusivo e democrático de fato, as entidades que compõem o Fórum Nacional da Educação, entre elas a CUT, cobram em nota pública (veja aqui), respeito às diretrizes deliberadas na 1ª Conferência Nacional de Educação (Conae). Entre elas, a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que reúne 20 metas educacionais que o país deverá atingir num prazo de dez anos.
Incluso nessas metas está a destinação de 10% do PIB para a área educacional. Bandeira que será levada para a Marcha que a CUT e as demais centrais sindicais farão em Brasília na próxima quarta, dia 6. Será a primeira grande ação de massa dos 30 anos da Central e também a primeira mobilização unificada das entidades durante o governo da presidenta Dilma Rousseff.
"Não podemos chegar em 2014 sem a aprovação do PNE. Os estados e municípios estão aguardando para fazerem os seus respectivos planos na mesma ordem. Sem dúvida nenhuma, todas as entidades do Fórum estão fazendo ações de visibilidade, mas fundamentalmente a Marcha protagonizada pela Central Única dos Trabalhadores vai dar uma transparência ainda maior neste processo, fortalecendo a sociedade civil brasileira na luta por uma educação pública de qualidade socialmente referenciada", defendeu José Celestino Lourenço, o Tino, secretário de Formação da CUT Nacional.
Conforme lembrou o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Franklin de Leão, a inclusão desta meta no projeto do PNE é fruto da mobilização dos trabalhadores e da sociedade civil. Aprovado na Câmara, o projeto tramita no Senado como PLC 103/12.
O relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos, senador José Pimentel (PT/CE), sugeriu recentemente à desvinculação do percentual de investimento do PIB em educação pública. A alteração também prevê a supressão da submeta sobre o investimento público equivalente a 7% do PIB no quinto ano de vigência da Lei, contrariando a principal indicação da Conae.
"Esta alteração é um retrocesso muito grande para a sociedade brasileira porque é a escola pública que atende a maior parcela da população. É a escola pública que está precisando de investimento e um aporte maior do governo no sentido de melhorar a qualidade do ensino oferecido, as instalações e equipamentos e valorizar os profissionais", esclareceu o presidente da CNTE.
Segundo justificativas apresentadas pelo governo, a inclusão do termo 'pública' engessaria os recursos, já que algumas políticas públicas que estão sendo implementadas, como o Ciências Sem Fronteiras, requerem também aplicação de recursos em acordos e convênios com universidades privadas no exterior. Para o governo, outros programas também seriam prejudicados, como o Prouni. "Nós temos o entedimento de que podemos fazer uma ressalva neste sentido, mas é clara a necessidade de se garantir que os recursos públicos sejam destinados especificamente à educação pública, garantindo que 7% do PIB sejam aplicados nos primeiros cinco anos de vigência do PNE. A educação pública em comparação com a educação privada está em condição de miséria. Lembrando que o setor privado atua sempre em sua maioria com uma concepção de educação como mercadoria que não é o posicionamento de todos aqueles que defendem uma educação pública gratuita e de qualidade", afirmou Tino.
Para o Brasil alcançar este índice de investimento e as metas estabelecidas no PNE, será preciso destinar outros fundos para o setor educacional, como 100% dos royalties do petróleo, 50% do fundo social do pré-sal, os royalties das mineradoras e da energia elétrica.
"É inaceitável o fato de que vamos realizar a 2ª Conferência Nacional de Educação (fevereiro de 2014) sem um Plano Nacional aprovado. E já começam a acontecer agora as conferências municipais, que vão até junho deste ano, e as conferência livres. Inclusive a CUT deverá realizar a sua conferencia de educação e qualificação profissional. O que nós estamos cobrando através do Fórum Nacional de Educação é celeridade na aprovação do Plano Nacional, porque vai nos causar muita indignação se o PNE não for aprovado neste ano", externou o dirigente da CUT.
Greve dos professores – em consonância com a Marcha das centrais, professores vão promover entre os dias 23 e 25 de abril uma greve nacional. A paralisação ocorrerá durante a Semana Nacional de Educação.
A greve, além de defender os 10% do PIB para a educação, tem eixos próprios voltados a valorização dos profissionais. "Primeiro, o cumprimento da Lei do Piso em sua plenitude, não só na questão dos vencimentos, mas em relação a jornada de trabalho e na construção de planos de carreiras. O investimento na profissionalização dos profissionais da escola tem muita importância no processo geral de construção da cidadania para que sejam reconhecidos e estimulados a se aperfeiçoarem e, também, a questão da regulamentação da Convenção 151, que dá direito a negociação coletiva no setor público", informou Leão.

terça-feira, 5 de março de 2013

MEC vai distribuir 2 milhões de senhas para curso online de inglês


Projeto integra o programa Ciência sem Fronteiras e prevê ainda a realização de provas de proficiência

A versão online do programa Inglês sem Fronteiras entra no ar a partir de desta terça-feira, 5. O programa oferece diferentes tipos de apoio para que estudantes de graduação e pós-graduação atinjam o nível de proficiência na língua e possam participar do programa Ciência sem Fronteiras. Na primeira fase, o Ministério da Educação (MEC) vai distribuir 2 milhões de senhas de acesso pessoal a estudantes de graduação e pós-graduação de universidades públicas e para alunos de universidades particulares que tenham alcançado no mínimo 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em alguma edição posterior a 2009.
O módulo online poderá ser acessado por meio do site My English Online (MEO), elaborado pelo setor educacional da National Geographic Learning em parceria com a Cengage Learning. Parte dos estudantes já recebeu a senha e pode acessar o programa. Segundo o MEC, quem tiver interesse e não participou da seleção pode se inscrever no próprio site.
O programa foi anunciado pelo ministro Aloizio Mercadante em dezembro do ano passado. Na ocasião, Mercadante disse que a ideia é ampliar a oferta do curso de inglês pela internet aos estudantes do ensino médio e, posteriormente, incluir alunos do ensino fundamental. De acordo com o MEC, a meta é distribuir cerca de 5 milhões de senhas.
O programa prevê a realização de provas de proficiência. Segundo o ministério, a Mastertest, empresa credenciada no Brasil pela Educational Testing Service (ETS), fará a aplicação de 500 mil testes Toefl para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. No Brasil, existem 250 mil testes prontos para serem aplicados aguardando somente a finalização do sistema de inscrição.
A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma, feito pela Mastertest, os alunos que alcançarem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais. Para auxiliar nesta etapa, a pasta prevê a vinda de 200 professores americanos, provenientes de diferentes regiões dos Estados Unidos. A expectativa é que, em um primeiro momento, 20 mil alunos sejam atendidos.


Por Estadão

Já está na hora das Redes Sociais investirem em ferramentas associadas à Educação


Facebook ganha 10 milhões de brasileiros em seis meses



Reprodução
Facebook Brasil
Facebook não dá sinais de cansaço na corrida para conquistar os brasileiros. Nos últimos seis meses, 10,1 milhões aderiram à rede por aqui, que atualmente conta com 66,5 milhões de visitantes.

O levantamento, realizado com a ferramenta de pesquisa da empresa Socialbakers, confirma que o Brasil é o país que mais tem contribuído para o aumento da base mundial de internautas. A alta no período avaliado foi de 15%.

A Índia é o segundo país em crescimento. Nos últimos seis meses, 7,8 milhões passaram a acessar a rede social, aumento de quase 13%.  No Vietnã a adesão também tem sido intensa. Os dados da consultoria informam alta de 3,7 milhões no número de pessoas, crescimento de 34%. Indonésia (3,1 milhões) e México (2,7 milhões) ainda se destacam na lista.

Os Estados Unidos lideram o ranking em número de pessoas no Facebook, com mais de 160 milhões de internautas.

A ferramenta da Socialbakers elabora análises com base nos dados disponibilizados pela rede social e atualizados diariamente. A pesquisa válida para este texto foi realizada na segunda-feira, 4.

Com informações de Olhar Digital

Congresso adia votação dos vetos aos royalties para quarta-feira

Decisão foi tomada após pressão dos estados produtores por conta de veto que não constava na cédula de votação

O Congresso Nacional adiou a votação do veto da presidente Dilma Rousseff que impediu a mudança na distribuição dos royalties do petróleo de áreas já licitadas. Nesta noite será feita apenas a leitura da nova mensagem presidencial que faz uma correção em relação aos vetos feitos no projeto que trata do tema. A votação, agora, está marcada para acontecer na manhã desta quarta-feira.A decisão foi tomada depois de muita pressão da bancada dos estados produtores. Eles sustentaram que a publicação de uma edição extra do diário oficial por “erro material” impediria a votação porque havia um dispositivo vetado que não constava na cédula de votação e sequer tinha sido lido no plenário. Eles já preparavam mandados de segurança para tentar fazer com que o Supremo Tribunal Federal (STF) impedisse a votação.
Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tomaram a decisão minutos antes do horário marcado para o início da sessão. A expectativa é que com a leitura do veto sejam confeccionadas novas cédulas de votação para permitir a decisão nesta quarta-feira. Parlamentares das bancadas dos estados produtores, porém, defendem que seja necessário fazer uma nova comissão para analisar os dispositivos vetados que não tinham sido lidos. Com isso, acreditam ser possível empurrar a votação para a próxima semana.

Estadão

domingo, 3 de março de 2013

MEC planeja que alunos carreguem livros didáticos em tablets



Em 2013, a estudante Beatriz Aguiar ingressou no 1º ano do ensino médio em uma escola particular de Brasília. Além de todas as mudanças já esperadas para o período, mais uma: o material escolar agora não ocupa mais do que o espaço de um tablet na mochila. Por quatro parcelas de R$ 277 ela comprou as obras que serão usadas e atualizadas durante o período letivo. O Ministério da Educação (MEC), planeja, para os próximos anos, dar acesso a esse material aos alunos da rede pública.

Obras digitais são usadas e atualizadas durante o período letivo
Consta no edital para os livros a serem distribuídas em 2015 pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) a inscrição de obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. Eles deverão ter vídeos, áudios, animações, infográficos, mapas interativos, páginas da web e outros objetos que complementarão as informações contidas nos textos escritos. "Além de termos acesso aos textos, temos outros recursos para ajudar no aprendizado, eu estou gostando muito", diz Beatriz. Hoje é o Dia Nacional do Livro Didático, e a Agência Brasil procurou a opinião de especialistas sobre as tendências nessa área da educação.
Segundo a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Priscilla Tavares, a digitalização do material didático apresenta pontos favoráveis como a aproximação dos alunos por meio de um material mais atrativo. "Avaliações do ensino reportam que os alunos não frequentam a biblioteca por falta de interesse pela leitura. Por outro lado, além de atrair, essas obras têm alcance restrito: o aluno, em casa, pode não ter computador ou internet". Dados do Ibope Media mostram que no terceiro trimestre de 2012, 94,2 milhões de brasileiros, menos da metade (47,5%) tinham acesso à internet.
Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar.
Priscilla Tavares pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas
Priscilla afirma também que os meios digitais podem ajudar no desempenho dos estudantes ou atrapalhar. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 2007 concluiu que as escolas com acesso à internet têm maior eficiência, que se reflete no desempenho dos estudantes. O mesmo estudo mostrou que os laboratórios podem ser mal utilizados, levando ao pior desempenho por "alocar equivocadamente' o tempo dos estudantes. "Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar", diz a pesquisadora.
Para melhorar o acesso, o Ministério da Educação (MEC) já distribuiu 382.317 tablets. A meta é chegar a 600 mil até o final deste ano. Na primeira etapa, os equipamentos serão destinados a professores de escolas de ensino médio. Apenas o Amapá e o Maranhão não aderiram ao programa. Estão previstos conteúdos de domínio público, outros disponibilizados pelo MEC e pela Khan Academy. Por ano, o ministério investe cerca de R$ 1 bilhão pelo PNLD.
Ministério da Educação (MEC) já distribuiu 382.317 tablets. A meta é chegar a 600 mil até o final deste ano
De acordo com o presidente Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), o setor busca o aperfeiçoamento na área para atender à demanda cada vez maior. Ele explica no entanto, que os preços não devem sofrer muitas alterações: "É possível que fique mais barato com a eliminação da cadeia de custo do papel. No entanto, surge outra cadeia, que envolve hospedar a obra em algum servidor para acessá-la pela internet entre outros. No fim, trocam-se alguns custos por outros".
O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara defende um modelo já adotado nos Estados Unidos, o chamado Recursos Educacionais Abertos (REA), por meio do qual o governo compra os direitos autorais das obras. Isso permitiria que os professores tivessem acesso facilitado não apenas a uma obra por disciplina (como ocorre pelo PNLD), mas a todas as disponibilizadas pelo MEC. "O professor pode usar 20, 30 obras, variando em cada aula como achar melhor". O REA consta no Projeto de Lei 1513/2011, em tramitação na Câmara dos Deputados. A Abrelivros adianta que caso o modelo passe a vigorar, deverá ser cobrado um valor adequado à disponibilização do conteúdo.


Por Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Professores que não receberam piso de 2009 a 2011 podem recorrer à Justiça



Professores do ensino básico da rede pública, com jornada de 40 horas semanais, e que não receberam o piso salarial entre janeiro de 2009 e abril de 2011 podem recorrer à Justiça e pedir os valores retroativos. No período, estava valendo liminar que determinava que o piso poderia ser cumprido em diferentes formas de remuneração, ou seja, o vencimento salarial poderia ser complementado com abonos e gratificações para que o piso fosse alcançado.
Aqueles que, nem mesmo com os adicionais, chegaram ao valor estabelecido em lei podem exigir o retroativo, explicou nesta quinta-feira a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ser consultada pela Agência Brasil.
Na quarta-feira, o STF definiu que, embora tenha sido editada em 2008, a lei do piso, que trata do salário nacional do magistério, passa a valer a partir da data na qual o Supremo confirmou sua legalidade, em abril de 2011.
O piso salarial dos professores do magistério público foi estabelecido na Lei 11.738, de 16 de julho 2008. Na ocasião, o valor era R$ 950. Com a sanção da lei, governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Ceará ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo contra dispositivos da legislação.
Em dezembro de 2008, o STF decidiu, por meio de liminar, que o piso passaria a ser pago a partir do dia 1º de janeiro de 2009. Os ministros estipularam que o piso incorporaria vantagens pecuniárias, em uma espécie de período de experiência para os estados. Isso valeria até o julgamento da Adin, que ocorreu em abril de 2011.
O piso salarial somava R$ 950, em 2009; R$ 1.024,67, em 2010; e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do Ministério da Educação. No ano passado, o valor vigente era R$ 1.451 e, a partir de fevereiro deste ano, passou para R$ 1.567.


Agência Brasil


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Governo convoca hackers a criar programas com dados educacionais



O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), publicou nesta sexta-feira no Diário Oficial uma convocação para que hackers entrem em seus bancos de dados. Um concurso batizado de Hackaton de Dados Educacionais vai estimular a criação de programas, games e ferramentas montados com as informações existentes sobre a Educação no País.

"O Hackathon é uma maratona de hackers, programadores, desenvolvedores e inventores em geral para promover o desenvolvimento de projetos que visem a transparência de informações públicas por meio de tecnologias digitais", diz a página do evento .
Os participantes da maratona deverão desenvolver softwares, tais como: sites; aplicativos de celular; gráficos interativos; visualização de dados e novos serviço que promovam a mobilização da sociedade com foco na melhoria educacional do país. 
O Hackathon Dados da Educação Básica acontecerá de 12 a 14 de abril em Brasília e oferecerá 3 prêmios aos vencedores para que desenvolvam os projetos apresentados: 1º colocado: R$5mil; 2º colocado: R$3mil; 3º colocado: R$2mil.
As propostas devem ser submetidas até o dia 15 de março. Esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail daeb.hackaton@inep.gov.br.

Por IG

Com informações do Blog do Professor Ivanilson