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sábado, 5 de outubro de 2013

Brasil é penúltimo em ranking de valorização de professores



Um estudo inédito revelou a percepção da população de 21 países sobre o status social dos professores. A pesquisa mostra que os professores são mais valorizados na China, onde a importância da educação está enraizada na cultura da sociedade.
Depois da China, o ranking do status social dos professores mostra a Grécia em segundo lugar. O Brasil está em 20º, à frente apenas de Israel. De positivo, a pesquisa mostra que os brasileiros confiam nos professores, mas os entrevistados acreditam que o sistema educacional atrapalha o resultado do ensino. E 95% acham que os salários são muito baixos.
A pesquisa é da Fundação Varkey GEMS, de Londres, organização não-governamenral criada para melhorar a educação para crianças carentes por meio de projetos de acesso à educação, programas de treinamento de professores e advocacy pela causa.
(Com informações do G1)


Por CNTE

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

CNTE e principais entidades da educação nacional se posicionam contrárias ao leilão de Libra



A suspensão do leilão do petróleo no campo de Libra, na Bacia de Santos, tornou-se bandeira compartilhada das principais entidades representativas da educação do Brasil. O PROIFES, Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior; a CNTE, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação; a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a CONTEE, Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, protocolaram carta no Palácio do Planalto à presidente Dilma Rousseff que solicita o cancelamento da transação prevista para o próximo dia 21 de outubro.
Em entrevista coletiva nessa quarta-feira, 2/10, CNTE e principais entidades da educação nacional se posicionam contrárias ao leilão de Libra e protocolaram carta no Palácio do Planalto à presidente Dilma Rousseff que solicita o cancelamento da transação.
Uma das maiores descobertas dos últimos 20 anos, Libra é um reservatório com aproximadamente de 1,5 mil quilômetros quadrados com potencial conhecido de no mínimo de dez bilhões de barris. Porém, para as entidades, o atual desafio colocado diante de um volume tão grande de petróleo não é o da exploração aligeirada, mas o de maximizar esse benefício para toda sociedade brasileira.
Não há nenhum dispositivo jurídico ou convenção internacional que obrigue a oferta em leilão. Ao contrário, a Lei 12.351 de 2010, em seu artigo 12º, garante à União entregar um campo diretamente para a Petrobras, a qual assinaria um contrato de partilha com o percentual do "óleo-lucro" a ser remetido para o Fundo Social obtido por definição do governo. Agora, a empresa brasileira concorrerá com outras 10, procedentes da Colômbia, Japão, Índia, Portugal, Malásia, França, três chinesas e uma Anglo-holandesa.
Vale lembrar que os royalties do Petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal estão destinados às áreas da educação e saúde, conforme Lei 12.858, sancionada em setembro deste ano. De acordo com as entidades educacionais representativas, a participação de empresas estrangeiras fere o principio da soberania popular sobre uma importante riqueza natural do Brasil e traz perdas significativas para estas duas áreas, alavancas para o desenvolvimento do país.
Participaram da coletiva de imprensa na sede do PROIFES, os dirigentes do PROIFES, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, CNTE e CONTEE.


Por CNTE

Nota pública contra agressão da PM a professores no Rio de Janeiro



Tomaz SilvaABrFoto: Tomaz Silva/ABrA Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE, entidade representativa de mais de 3 milhões de profissionais das redes públicas de ensino de educação básica no país, repudia, veementemente, a ação violenta da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra professores da rede municipal de ensino, que ocupavam desde a semana passada a Câmara Municipal da cidade em protesto ao projeto de lei que versa sobre o Plano de Cargos e Salários da categoria, proposto pelo Prefeito Eduardo Paes.
A CNTE considera legítima a manifestação dos professores cariocas contra as medidas que visam fragilizar os direitos da categoria, e condena toda ação policial em desfavor de movimentos organizados por Sindicatos de Trabalhadores.
O Estado democrático de direito exige respeito às leis e às pessoas que protestam por direitos legítimos. A desocupação violenta por parte da polícia não condiz com o ordenamento constitucional, sendo uma ação ilegítima que feriu direitos individuais e coletivos de professores e do Sindicato da categoria.
Não é tolerável que após anos de luta pela democracia, o Estado e o Município do Rio de Janeiro voltem a tratar a organização da classe trabalhadora como caso de polícia, remontando o fascismo e ditadura que deveriam estar sepultados.
Pela liberdade e autonomia sindicais!
Contra a criminalização dos movimentos sociais e de trabalhadores!
Brasília, 30 de setembro de 2013
Roberto Franklin de Leão
Presidente
CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

Clique aqui para acessar a versão em PDF.


Por CNTE