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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Alagoas: servidores protestam contra o governo e exigem: 15%, já!


alagoasbonServidores e servidoras públicos/as estaduais, ao lado da Central Única dos Trabalhadores/Alagoas, realizaram, na manhã desta 3ª feira (11/06), à porta do Palácio do Governo (sede do Executivo estadual), um democrático protesto para denunciar à população alagoana a manipulação de dados quanto à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), rejeitar o "reajuste de fome" imposto pelo estado (de 5,83%) e reivindicar o justo reajuste da ordem de 15% (quinze por cento).
Sem diálogo
A mobilização dos servidores e servidoras, que englobou, além da CUT/AL, vários sindicatos filiados a esta Central (entre estes o Sinteal) e que teve o apoio do movimento agrário, teve como "resposta" do governo a insensibilidade total, já que nenhum representante foi enviado para negociar com as lideranças sindicais. A presidenta da CUT/AL, Amélia Fernandes, criticou a postura do governo afirmando que, "até o presente momento, só tivemos uma reunião com o Gestão Pública, que não avançou em nenhum resultado concreto".
"Nosso protesto é para mostrar a população que o Governo do Estado maquia e manipula dados para não oferecer reajustes que são possíveis e justos. Entra ano, sai ano, o governo vem com a desculpa esfarrapada do respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, e essa artimanha já esgotou a paciência dos servidores", disse a vice-presidenta do Sinteal, Célia Capistrano.
"Café-da-manhã de protesto"
A concentração dos servidores e servidoras públicos/as estaduais e da CUT/AL começou às 08h00, com a armação de três tendas em frente ao Palácio do Governo. Durante toda a manhã, lideranças sindicais e companheiros e companheiras da base de várias categorias fizeram questão de criticar a postura antidemocrática do governo estadual, num protesto que só veio terminar ao meio dia, com uma "pitada" de forró, para lembrar da aproximação das festas juninas (apesar de tudo).
Mais mobilizações
Servidores e servidoras demonstraram muita força e organização e prometem mais manifestações enquanto perdurar a postura antidemocrática e antitrabalhadora do Governo do Estado, na demora para negociar com os/as trabalhadores/as, seus sindicatos e a CUT/AL.
15% de reajuste já!
A luta para que seja (re)aberta uma mesa de negociação com o Governo do Estado vão continuar, mas a disposição dos sindicatos e dos/as trabalhadores/as é conquistar aquilo a que todos os servidores e servidoras públicos/as estaduais de Alagoas têm direito.
"Tentamos negociar, mas a resposta do governo foi a implantação do reajuste de fome de cinco vírgula oitenta e três por cento, por imposição, sem nenhum diálogo. Este valor nós rejeitamos! Queremos um reajuste salarial de quinze por cento para todas as categorias", finalizou a vice-presidenta do Sinteal.
(SINTEAL, 11.06.13)
Por CNTE

segunda-feira, 10 de junho de 2013

12 de junho: uma hora contra o trabalho infantil


banner trabalho infantil
Em 12 de junho, na sua escola ou no seu sindicato, fale sobre trabalho infantil!

A cada dia 12 de junho, a Internacional da Educação (IE) e as suas organizações membro em todo o mundo celebram o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. É uma ocasião para realçar o alcance global do trabalho infantil e promover a conscientização sobre a situação de milhões de crianças, meninas e rapazes, que trabalham em todo o mundo. Para a IE e os seus sindicatos de professores associados, o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil também é o momento ideal para reiterar que todas as crianças têm direito a uma educação pública gratuita e de qualidade.
O tema da campanha, em 2013, é o trabalho doméstico. A edição deste ano da revista Mátria, lançada pela CNTE, aborda justamente a situação do trabalho infantil no Brasil. Acesse a publicação aqui.
Com base no sucesso do conceito da campanha do Dia Mundial da AIDS, "uma hora sobre AIDS", a IE, com o apoio do Programa Internacional para a Erradicação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT-IPEC), sugere que os professores e os seus sindicatos usem este kit de atividade "Uma Hora contra o Trabalho Infantil" com os seus colegas e estudantes, em 12 de junho, nas escolas, salas de aula, salas de professores, instalações sindicais e reuniões sindicais. Este kit permite aos professores, aos educadores e aos seus sindicatos em todo o mundo organizarem uma atividade de uma hora sobre questões relacionadas com o trabalho infantil com a ajuda de um recurso simples e adaptável.
O kit de atividade inclui uma breve introdução e informações gerais sobre trabalho infantil assim como uma atividade, lápis e um cartaz com ideias sobre como os professores, os seus sindicatos e alunos podem contribuir para a prevenção do trabalho infantil e promover o direito à Educação Para Todos.
O objetivo é sensibilizar professores e alunos sobre o trabalho infantil e incentivá-los a participarem a vários níveis ao longo do ano.


Por CNTE