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sábado, 10 de março de 2012

Coleção na Internet propõe incorporar tecnologias ao currículo escolar

Produzida pelo Cenpec, a Coleção Ensinar e Aprender no Mundo Digital traz propostas didáticas para incorporar tecnologias ao currículo escolar com uma abordagem interdisciplinar. Os fascículos são licenciados e podem ser copiados ou lidos como e-books.

Por Blog do Professor Ivanilson

sexta-feira, 9 de março de 2012

Projeto Aluno Integrado - Oferta 2012



ATENÇÃO!


As inscrições para participar do curso ALUNO INTEGRADO 2012 estão abertas no e-Proinfo até dia 26 de março de 2012.
Esta é uma ótima opotunidade de realizar um curso de qualidade totalmente gratuito.
Mais informações no site: ou via e-mail: amspeu@hotmail.com


Divulgação da oferta

A Universidade Federal de Goiás, por meio do Laboratório de Tecnologia da Informação e Mídias Educacionais - LabTime e apoio do Ministério da Educação/MEC e da Secretaria de Ensino Básico/SEB, está ofertando 3.600 (três mil e seiscentas) vagas, do Curso Aluno Integrado: Qualificação em Tecnologia Digital, para alunos do ensino médio, devidamente matriculados em qualquer escola da rede pública de ensino do Brasil.
Este curso é gratuito e será ofertado na modalidade a distância, pela internet, com carga horária de 180 horas e certificado pela Universidade Federal de Goiás. O ambiente virtual de aprendizagem utilizado para este curso será o e-Proinfo disponível em:
http://e-proinfo.mec.gov.br (Site do Sistema e-Proinfo)

Conteúdo Programático

O curso Qualificação em Tecnologia Digital está organizado em quatro módulos: Introdutório, Hardware, Sistemas Operacionais e Manutenção de Computadores, totalizando uma carga horária de 180 horas.
Módulo 1 - Introdutório (20 horas): Focaliza alguns aspectos considerados relevantes para o aluno que se propõe a participar de curso desenvolvido a distância. Nesse sentido, tem como proposta discutir aspectos gerais sobre as temáticas: Educação a Distância, Sociedade em rede e Evolução da Informática.
Módulo 2 - Hardware (60 horas): Aborda os conceitos e fundamentos relacionados a alguns modelos de computadores modernos e seus principais componentes e processos. Este módulo é composto pelas unidades: Introdução ao Hardware, Processador, Memória RAM, Componentes Gráficos e Barramentos.
Módulo 3 - Sistemas Operacionais (60 horas): Desenvolvido no sentido de favorecer que o aluno entenda a interação entre o hardware e o sistema operacional, perceba as diferenças existentes entre os diversos sistemas operacionais, e que seja capaz de destacar as vantagens de se optar por determinado sistema, em detrimento de outro. Este módulo é composto pelas unidades: Introdução aos Sistemas Operacionais, Gerenciamento de Processos, Gerenciamento de Memória, Gerenciamento de Arquivos, História dos Sistemas Operacionais e , Sistemas Operacionais Modernos.
Módulo 4 - Manutenção de computadores (40 horas): Oferece uma discussão a respeito dos procedimentos e posturas preventivas como uma das estratégias para manutenção de computadores. As unidades deste módulo são: Adote uma postura preventiva, Upgrade de componentes, Resolução de problemas de hardware e Erros típicos de montagem.

Cronograma

09/03/2012 a 26/03/2012 - Cadastro no e-Proinfo e inscrição dos alunos interessados em realizar o curso.
09/03/2012 a 03/04/2012 - Seleção dos alunos que irão participar do curso.
09/04/2012 - Divulgação da lista de alunos selecionados para participar do curso.
16/04/2012 - Início do curso.


Requisitos para Inscrição – Acesse o link e faça a sua!
  • 1 – Estar devidamente matriculado em escola da rede pública de ensino e cursando o ensino médio;
  • 2 – Ter acesso a um computador para estudo do conteúdo;
  • 3 – Ter disponibilidade de 1 a 2 horas diárias de estudo;
  • 4 – Acessar a internet, em média 4 horas semanais;
  • 5 – Enviar documentos pessoais e comprovante de matrícula de escola da rede pública que comprovem estar devidamente matriculado no nível médio.
  •  
Não perca tempo, as inscrições encerram dia 26/03/2012

Por Blog do Professor Antonio Matias
Com Informações do LabTime

quinta-feira, 8 de março de 2012

União de esforços para fazer valer o Piso e a Carreira do magistério

As conturbadas e lamentáveis cenas e declarações protagonizadas pelos políticos brasileiros, na última semana, após o anúncio do novo valor do piso nacional do magistério pelo MEC (R$ 1.451,00) - o qual difere da quantia defendida pela CNTE (R$ 1.937,26) - expõe, como dissemos no editorial anterior, as fragilidades do federalismo nacional e requer, imediatamente, ações do Estado no sentido de garantir o cumprimento da legislação e de viabilizar, em definitivo, uma política pública essencial para a qualidade da educação escolar.
O primeiro consenso a ser construído refere-se à vontade política dos entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) em valorizar o magistério e os demais educadores. Partindo desse compromisso, é preciso enfrentar os problemas com vistas a construir um pacto pela educação, ao longo da próxima década.
Transposto o compromisso político, que se pauta na vinculação necessária do piso ao Fundo da Educação Básica - Fundeb, principal fonte pagadora dos vencimentos de carreira do magistério, e à meta 17 do novo Plano Nacional de Educação, cujo objetivo consiste em equiparar a remuneração média dos docentes à de outras categoriais até o final da década, entram em cena as questões práticas a serem adotadas por cada Executivo da federação e pelos poderes Legislativo e Judiciário.
Em âmbito estadual e municipal, governadores e prefeitos devem assegurar a gestão financeira dos recursos vinculados à educação ao responsável direto das respectivas secretarias, à luz do art. 69, § 5º da Lei 9.394/96 (LDB). O funcionamento e a autonomia dos conselhos sociais de acompanhamento do Fundeb devem ser respeitados, a fim de auxiliar na fiscalização da gestão pública educacional.
É preciso, assim, transparência das administrações em relação aos tributos arrecadados e aos gastos efetuados com a educação, para que o auxílio federal, se necessário, ocorra em bases republicanas, sem prejuízo aos entes que cumprem rigorosamente com os princípios da administração pública e com os preceitos legais da educação.
Na esfera federal, o MEC, como indutor das políticas nacionais, precisa ter acesso seguro às informações de estados, municípios e do DF (aperfeiçoando o SIOPE - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação), bem como estipular, em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e com os órgão equivalentes dos Estados e Municípios, mecanismos para medir a capacidade contributiva dos entes federativos, como forma de condicionar as possíveis complementações da União ao cumprimento das metas de esforço fiscal de cada um deles. A previsão dessa iniciativa encontra-se esculpida no art. 75, § 1º da LDB.
Ao Congresso Nacional compete regulamentar a estrutura cooperativa da educação entre os entes federados, preferencialmente através da regulamentação do art. 23 da Constituição, que também deve prever espécie de intervenção federal nas hipóteses de as administrações deixarem de cumprir com seus deveres legais e constitucionais. É preciso, ainda, em consonância com o Plano Nacional de Educação, garantir mais recursos para a educação - ao menos 10% do PIB, durante a próxima década -, o que deverá ocorrer tanto pela realocação ou majoração dos recursos vinculados, como pela destinação de parcela oriunda das riquezas do pré-sal (no mínimo 50%) e maior participação da União no financiamento da educação básica (dos 5,2% do PIB investidos atualmente na educação, a parcela da União, detentora de maior parte do bolo tributário, corresponde a pouco mais de 1%).
Outras duas questões que envolvem o Parlamento dizem respeito à alteração da Lei 11.494 (Fundeb), no tocante à barreira imposta para a complementação do Governo Federal ao piso do magistério - hoje, apenas estados e municípios contemplados com a suplementação da União ao Fundeb podem acessar os recursos destinados à remuneração docente -, e à aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, cujo conteúdo deve primar pelo correto investimento das verbas educacionais e pela punição à malversação do dinheiro público e o desleixo do gestor com as metas do PNE.
Com relação ao Judiciário, três questões são chaves: i) a superação do impasse interpretativo dos comandos do art. 212 da Constituição e art. 60 do ADCT/CF com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a fim de assegurar o investimento integral dos recursos vinculados à educação, inclusive com a folha de pessoal; ii) a execução de controle externo sobre as ações dos Tribunais de Contas de Estados e Municípios (onde houver esse último); e iii) a celeridade na punição de gestores que desviam recursos públicos e cometem outras ilegalidades.
A partir da próxima semana o Congresso Nacional deve iniciar o debate sobre a alteração do índice de reajuste do piso salarial do magistério, e os trabalhadores não abrirão mão da perspectiva de valorização real do Piso - pois “teoria furada” é o reajuste de piso pela inflação, como propôs o governador Tarso Genro, colidindo com o avanço social obtido no governo Lula de ganho real ao salário mínimo (o piso geral dos brasileiros).
Porém, para que a pauta da valorização dos/as educadores/as avance no Congresso e se efetive nas administrações públicas, será necessário colocar na mesa de negociação, além das questões tratadas acima, a necessidade de se estabelecer um parâmetro mínimo para as carreiras do magistério público escolar em todo país, como forma de dimensionar (com justiça e equidade) a parcela de suplementação da União para a garantia do padrão mínimo de qualidade educacional e, consequentemente, para o piso e a carreira do magistério.
Os desafios são muitos, além de complexos, o que comprova a necessidade do país em avançar, juntamente com o debate do Piso, do PNE, do Custo Aluno Qualidade e de outras políticas públicas, na construção imediata do Sistema Nacional de Educação.

Por CNTE

domingo, 4 de março de 2012

Encontro discute aplicação das novas tecnologias nas escolas

Especialistas no uso pedagógico de novas tecnologias para educação se reúnem até esta sexta-feira, 2, em Brasília, para o Seminário Educação Digital - Formação dos Profissionais da Educação, organizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O encontro, que debate os rumos e desafios de uma educação mais integrada às inovações tecnológicas e um mundo mais conectado e digital, teve a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do secretário de educação básica, Cesar Callegari.

O seminário se propõe a analisar pesquisas e experiências na formação, inicial e continuada, de professores preparados para interagir com as demandas de uma sociedade a cada dia mais vinculada às tecnologias digitais. Os palestrantes também discutem os modelos pedagógicos voltados paras as necessidades de uma educação digital de qualidade para os estudantes da rede pública.

Para a professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em educação, o conhecimento das tecnologias faz parte do cotidiano dos estudantes. “A tecnologia não está disponível apenas no laboratório, mas em todo momento que emerge uma necessidade”, disse Almeida.

Para a professora, porém, os estudantes ainda não percebem os usos da tecnologia para a aprendizagem e não se apropriaram da tecnologia para aplicá-la nos estudos. Os professores, por sua vez, ou rejeitam a tecnologia na sala de aula quando não têm acesso a ela, ou procuram se inteirar sobre como incorporá-las às suas aulas.

Maria Elizabeth também ressaltou que a educação digital não se resume apenas a viabilizar o acesso à tecnologia, mas usá-la para as finalidades da escola, o desenvolvimento do aluno, ensino e aprendizagem.

Durante o encontro, Mercadante falou sobre a necessidade de tornar a escola mais atraente, especialmente no ensino médio, onde os níveis de evasão escolar são mais altos. “No ensino médio a escola tem que se repensar para atrair e se comunicar com essa geração que está claramente desestimulada.”

Para o ministro a tecnologia não pode ser o objetivo em si mesmo. “O tablet pode dar um salto de qualidade e vamos começar pelo professor como uma tentativa de trazer a internet para os alunos”, afirmou.

Diego Rocha

Ouça a fala do ministro Aloizio Mercadante no Seminário de Educação Digital

Palavras-chave: educação básica, inclusão digital, SEB
FONTE: PORTAL DO MEC.