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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cinco passos para a sua empresa dominar as redes sociais com sucesso



Thinkstock
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Treinamento de mídia social está se tornando cada vez mais fundamental para muitas empresas nos dias de hoje. Embora a prática tenha começado como um adicional na área de comunicação, agora, companhias como PepsiCo, Adidas e HP não só tornaram a plataforma parte do currículo, como oferecem treinamento para os seus funcionários sobre o tema.
Uma motivação óbvia para formalizar programas e políticas de mídias sociais em uma empresa é evitar um desastre nas redes sociais. Um exemplo é o vídeo "Dirty Domino’s Pizza" (Pizza suja da Domino’s), em que dois funcionários da rede aparecem brincando com os alimentos durante a preparação. O resultado? Ambos foram demitidos e presos sob a acusação de adulteração de alimentos. Três anos depois, quando se faz uma pesquisa no Google sobre a empresa, esse vídeo é o quinto resultado encontrado.
Empresas como Unisys, Sprint e HP têm um treinamento de mídias sociais para evitar esse tipo de crise e mostrar aos funcionários como as redes sociais podem ser ferramentas valiosas do negócio, que podem aumentar desempenho e produtividade.
Segundo Sara Folkerts, gerente de mídias sociais da Sprint, os funcionários muitas vezes ficam confusos em como usar a rede interna de forma correta. Ela notou que os empregados se esquecem das regras assim que ficam on-line. Por causa disso, a empresa decidiu estabelecer algumas regras gerais específicas para a internet.
Mas implementar esse treinamento não é um processo simples. Aqui vão cinco passos que simplificarão a medida e ajudarão no futuro da sua empresa.
1. Comece cedo
Na Unisys, a primeira coisa que os novos funcionários tomam conhecimento é a política de redes sociais. É um dos passos da contratação. “Nós começamos a tratar do assunto no primeiro dia de trabalho do novo empregado. Logo, teremos um vídeo explicativo sobre como agir nas redes sociais”, afirma Gloria Burke, diretora do departamento de conhecimento e colaboração da empresa. Criar um treinamento para novos funcionários envia uma mensagem para todos os outros de que existem regras nas mídias sociais.
2. Crie uma marca para o programa de treinamento de redes sociais
Os funcionários ficam mais entusiasmados e comprometidos e sentem que fazem parte de uma marca. Na Sprint, o programa de treinamento de redes sociais é chamado Sprint Ninja. A empresa incluiu alguns dos princípios relacionados às artes marciais, como autocontrole, moderação e cortesia, e os colocou no programa. Os cerca de 2.400 voluntários fazem um workshop de duas horas para conseguir seu certificado Ninja. O próximo passo é desenvolver uma versão on-line do programa.
3. Seja específico e explícito sobre o que pretende
Para muitas pessoas, é complicado entender a fusão de “social” com “trabalho”. Na Sprint, por exemplo, foram apresentadas sugestões de tweets e posts no Facebook para os seus funcionários. Isso fez com que os empregados se sentissem apoiados. Outra ideia é sugerir que, quando tratarem da empresa, coloquem, à frente da frase: “doando meu post para a [nome da empresa]”. “Eles acham isso tranquilizante, pois mistura trabalho e vida social, mas, ao mesmo tempo, as duas coisas continuam distintas”, afirma Sara.
4. Inclua mecanismos de jogos para engajar e recompensar os funcionários
As empresas devem entender que, apesar de redes sociais serem divertidas, são uma responsabilidade a mais para os funcionários. Por isso, usar técnicas de jogos para engajar, reconhecer e até recompensar quem completar o treinamento são uma boa estratégia. Alex Flagg, diretor de redes sociais da HP, acredita que o sucesso da empresa se deve também a essa estratégia.
5. Crie um veículo para melhoramento contínuo
Faça com que exista um meio para que os funcionários treinados compartilhem suas práticas com os outros. Como é algo social, os supervisores devem permitir e encorajar conversas durante o processo de treinamento. Eles também devem ouvir as experiências dos seus funcionários e estarem dispostos a se adaptarem ao retorno que receberem.

FORBES BRASIL

PL 2.565/11 – royalties do petróleo: VETA TUDO, DILMA!


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O desentendimento da bancada do Governo e a astúcia dos que não têm nenhum compromisso com a qualidade da educação pública, fizeram com que a Câmara dos Deputados perdesse a oportunidade histórica de dar um novo e definitivo rumo ao Brasil. Por 9 votos (220 a 211), a proposta que destinava 100% dos royalties do petróleo para a educação pública brasileira foi derrotada.
A liberdade com que os royalties circularão nos caixas das administrações públicas, à luz do PL 2.565/11, cria entraves não apenas para o cumprimento das urgentes metas do PNE (Plano Nacional de Educação), que calcula a necessidade de um patamar de investimento público equivalente a 10% do PIB em educação pública, como também macula a capacidade de transformação da sociedade brasileira. Em outras palavras, corre-se o risco de a riqueza do petróleo não ser investida adequadamente em prol do Brasil e das futuras gerações.
Além do PNE, que perde uma das mais promissoras fontes de financiamento, a valorização dos profissionais da educação também foi prejudicada. Uma das alegações para o desrespeito à Lei Nacional do Piso do Magistério, por Estados e Municípios, é exatamente a insuficiência das verbas.
Apesar de redistribuir as receitas com royalties com os Estados e Municípios não produtores, que receberão R$ 8 bilhões (oito bilhões de reais) em 2013, o PL 2.565/11, aprovado pelo Congresso, contém inúmeros vícios de inconstitucionalidade. O mais grave é o erro de cálculo que alcança 101% dos recursos provenientes da extração de plataforma continental, a partir de 2019.
Portanto, para evitar a judicialização da Lei dos Royalties e o mal uso do recurso público, clamamos: VETA TUDO, DILMA!
O Brasil está diante de uma rara chance de construir um novo futuro: próspero e justo.
#VETAtudoDILMA!, para que o país supere as gritantes desigualdades e promova a equidade social por meio da educação pública, gratuita, democrática e de qualidade socialmente referenciada para todos e todas.
A mobilização é urgente! Junte-se a esta luta!
Quem concorda, participa! Quem concorda, compartilha!
Assine aqui a petição pelo veto ao PL2565/11.

Por CNTE

CNTE lança abaixo-assinado para o veto ao projeto de lei dos royalties do petróleo



Como mais uma forma de pressionar a presidenta Dilma a vetar todo o projeto de lei 2.565/11, que trata da redistribuição dos royalties do petróleo, a CNTE lança uma petição online com o objetivo de conseguir o maior número de assinaturas possível. Através desse link você pode assinar o abaixo-assinado, compartilhar com seus amigos e contribuir com essa campanha!
Saiba porque isso é importante!
O Plano Nacional de Educação, aprovado recentemente na Câmara dos Deputados, contém 20 metas que exigem a aplicação de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto do país em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, ao longo da próxima década. Caso essa condição deixe de ser atendida, o PNE não passará de mais uma carta de intenções, a exemplo da versão aprovada em 2001, que teve sua meta de investimento de 7% do PIB vetada.
Mesmo com a crise internacional, o Brasil tem conseguido manter os empregos, a renda dos(as) trabalhadores(as) e um consistente processo de inclusão social. Todavia, o país ainda sofre contenções estruturais, sobretudo no aspecto da qualidade da educação, que dificulta promover maior expansão do PIB e, consequentemente, melhores condições de vida para mais brasileiros(as).
A destinação de 100% dos royalties do petróleo para a Educação, embora não seja suficiente para garantir a integralidade dos recursos necessários para cumprir todas as metas do PNE, é indispensável para alavancar o financiamento educacional e para valorizar a aplicação republicana de uma fonte de riqueza não perene.

Por CNTE

Cérebros portáteis e seu potencial de mudar educação



Apalpe o seu bolso ou vasculhe na sua bolsa. Encontrou um aparelhinho retangular? Pois ele não é só um telefone celular. Ele é, na opinião do consultor internacional em tecnologia Scott Klososky, um dos responsáveis por algumas das drásticas mudanças que têm ocorrido na forma como as pessoas aprendem e ensinam. Esses dispositivos móveis – e nessa conta Klososky inclui smartphones e tablets – são o que chamam de “cérebros portáteis”: equipamentos que dão acesso fácil, rápido e gratuito a um volume muito maior de informação do que a humanidade jamais viu.

“Se entendermos que agora temos aparelhos que aumentam o que o nosso cérebro faz, isso muda completamente a forma como devemos ensinar as crianças, como colocamos a tecnologia em prol da educação”, disse Klososky em entrevista ao Porvir. Para o especialista, que estará em São Paulo em janeiro no evento Innovate 2013 Re-imagining School, com a facilidade de se chegar a qualquer informação, os antigos métodos de ensino, baseados na memorização e na repetição, tornaram-se inadequados. “Não faz mais o menor sentido exigir que os alunos decorem coisas. Todo o tipo de dado está disponível para qualquer um na internet”, disse.
Assim, com a facilidade de se chegar a qualquer informação, o que a escola deve fazer é ensinar o aluno a encontrar os dados de que precisa e interpretá-los corretamente. “Hoje é muito mais importante saber resolver problemas, ser criativo, ter pensamento crítico, habilidades que vão ajudá-los a prosperar no mundo”, diz ele.  Além da quantidade disponível de dados, um segundo fator tem sido fundamental nas mudanças que vêm ocorrendo no universo educacional: a facilidade de conexão com qualquer ser humano no mundo. “Qualquer pessoa pode entrar em contato com qualquer outra no mundo instantaneamente e de graça”, afirma.
Para ele, essas novas dinâmicas de troca de informação desburocratizam a transmissão do conhecimento, não é mais a universidade a única detentora do conhecimento. Os processos coletivos de troca de conteúdo, chamados de crowdsourcing, permitem que as pessoas se beneficiem com “a sabedoria das multidões” – a chamada educação informal, da qual ele mesmo se beneficiou: apesar de ser um aluno que sempre teve boas notas, ele “odiava, odiava mesmo”, segundo suas palavras, a escola; saiu do ensino médio e foi direto trabalhar porque precisava ajudar a família e, com o que aprendeu na vida, se tornou um dos especialistas de tecnologia mais respeitados nos EUA.
Apesar de ter esses dois caminhos muito bem definidos sobre o que tem mudado a educação, as perspectivas não são tão claras e a mensagem que Klososky passa é de alerta. As tecnologias estão avançando em passo acelerado, os mercados vão cobrar dos alunos habilidades que os ensinos tradicionais são menos capazes de prover, há iniciativas muito bem pensadas que estão acompanhando o movimento, mas essa percepção ainda não é generalizada. “As escolas ainda devem demorar uns 10 ou 20 anos até que aprendam como fazer uso das tecnologias no ensino”, afirma.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Educação estaria passando pela maior inovação em 200 anos, diz revista



O cientista de computação Anant Agarwal lançou uma pergunta em um projeto de aulas online da Harvard: qual foi a maior inovação na educação nos últimos 200 anos? Agarwal foi nomeado esse ano para coordenar a EdX, uma faculdade digital gratuita da Harvard, nos Estados Unidos O objetivo do cientista com a questão inicial é confirmar se novas formas de educação digital prometem mesmo um futuro promissor para a área.

De acordo com a revista MIT Technology Review, para Agarwal, a educação está prestes a mudar dramaticamente. A razão disso é o poder da internet e suas tecnologias que 'mastigam' os dados apresentados. Graças a essas mudanças, é possível compartilhar online aulas em vídeo com elementos de interatividade sofisticados, e pesquisadores podem coletar dados de estudantes para ajudar a tornar o ensino ainda mais efetivo. A tecnologia é poderosa, barata e global. A EdX espera, com o novo projeto, ensinar bilhões de estudantes.
A educação online não é novidade - nos Estados Unidos, mais de 700 mil estudantes fazem cursos a distância em tempo integral. O que é diferente é a escala de tecnologia sendo aplicada por líderes que misturam alcances de mentes brilhantes com modelos de internet baratos e concorridos. O artigo que será publicado com o relatório do negócio irá mapear o impacto da educação gratuita online, particularmente o grande número de cursos online (MOOC, na sigla em inglês) oferecidos por novos empreendimentos da área educacional.
Por ser economicamente importante, a educação ainda parece ineficiente e estática em se tratando de tecnologia - é geralmente citada como a próxima indústria a sofrer uma grande "interrupção". A ideia está sendo promovida por Clayton Christensen, professor da Harvard Business School que adotou o termo "tecnologia dividida". Em dois livros educacionais, ele destaca o aprendizado online dizendo que o mesmo vai continuar a se espalhar e melhorar e, eventualmente, irá liderar muitas ideias de como ensinamos - e algumas instituições também.
Na visão de Christensen, as tecnologias divididas encontram o sucesso inicialmente em mercados "onde a alternativa é nada". Isso explica por que o aprendizado online já é importante no mercado de educação adulta. Também explica o crescimento repentino de organizações como a Khan Academy, que divulga vídeos gratuitos ensinando matemática e ganhou financiamentos de Bill Gates e atenção da mídia. O primeiro apoio para a companhia surgiu entre pais que não podiam pagar US$ 125 por hora por um professor de matemática particular. Para eles, o narrador dos vídeos Salman Khan foi um ótimo substituto.
Outro benefício das aulas online é a favorável distribuição de instruções aos estudantes. Segundo Agarwal, o mesmo grupo de três pessoas contendo um professor e dois assistentes que costumava ensinar 400 alunos pode agora compartilhar o conteúdo com mais de 10 mil estudantes na internet.
Um estudo recente da Babson College mostrou que o número de universitários americanos que fizeram ao menos um curso online cresceu de 1,6 milhão em 2002 para 6,1 milhões - cerca de um terço de todos os universitários - em 2010. Os pesquisadores I. Elaine Allen e Jeff Seaman encontraram sinais de que a média de crescimento de aulas na internet pode estar começando a diminuir. Porém, seu estudo não antecipou a entrada de universidades conceituadas na educação online neste ano. Coursera, uma aliança entre a Universidade Stanford e duas dúzias de outras escolas, registrou o cadastro de 1,5 milhão de estudantes em cursos online.
Mesmo que uma pequena fração desse número vá completar uma aula, o aumento do MOOC significa que podemos começar a pensar como uma educação gratuita e de qualidade poderia mudar o mundo. Os vídeos de Khan, por exemplo, são populares na Índia, e um levantamento mostrou que 60% dos estudantes que assistiram aos vídeos tiveram interesse voluntariamente no conteúdo. Ainda não se sabe o que um aplicativo liberal de educação poderá fazer. Será que vai aumentar demais a inovação global por desmontar barreiras de boas instruções? Vai ameaçar professores da rede pública por terem a opção da internet?
A definição será feita pela tecnologia. Todos esses milhões de estudantes clicando online podem ter o progresso rastreado e até mesmo influenciado para, no futuro, auxiliar nos métodos de ensino. Será que o novo método fará sucesso por ser totalmente diferente? Se a resposta for positiva, então teríamos a resposta à pergunta inicial: o aprendizado online é a mais importante inovação na educação nos últimos 200 anos.

Editoras e escolas privadas apostam em material digital



Com o ano letivo se aproximando do fim, as editoras de livros didáticos já começam a lançar suas novidades para 2013. A principal aposta das companhias é nos meios virtuais, que vão servir como complemento para as atividades realizadas em sala de aula.
Um dos serviços é disponibilizar conteúdo extra em portais, como o Sistema Positivo de Ensino produzido pela Editora Positivo. Esse método consiste em fornecer acesso a atividades diversificadas, facilitar a comunicação entre o professor e o aluno e dar suporte didático aos docentes. A Editora Moderna e a Edições SM também possuem páginas próprias com opções semelhantes.

A tecnologia possibilita simples adaptações que melhoram a vida do aluno, como aumentar a fonte dos textos. A preocupação com a acessibilidade é o destaque da Coleção Passaporte para as Ciências, da Editora do Brasil. O material é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Além de ajudar estudantes portadores de baixa visão, parte dos conteúdos audiovisuais disponíveis tem legenda, o que facilita a compreensão dos alunos com deficiência auditiva.
Outro recurso adotado pelas editoras são versões virtuais dos materiais trabalhados em aula. A Moderna, por exemplo, vai lançar todos os volumes da Gramática Fundamental em formato digital. Além disso, as coleções Araribá e Moderna Plus, destinadas aos estudantes dos últimos anos dos ensinos fundamental e médio, também poderão ser acessadas por tablets. A Edições SM, por sua vez, oferece versões virtuais dos livros para professores, incrementadas com recursos multimídia. Já a Positivo disponibiliza um atlas em formato digital que pode ser personalizado pelo usuário.
O diretor editorial da Editora Positivo, professor Joseph Razouk Junior, destaca as vantagens para o trabalho em sala de aula. "Isso atrai e prende a atenção do aluno ao perceber, principalmente, que a escola não está distante da realidade e que é possível sim aprender de diferentes maneiras", acrescenta. A diretora comercial da Edições SM, Ronyse Pacheco, concorda e complementa: "Desenvolvemos a solução SM Educação Integrada pensando não só no aluno, mas também no professor, na escola e na família que hoje se deparam com novas tecnologias no processo de ensino e na aprendizagem. Sabemos das angústias e anseios por conta inclusão digital na escola e posso afirmar que nosso projeto vai facilitar este processo", afirma.
Escolas do setor privado também estão investindo em tecnologia. Um exemplo disso são as unidades do Colégio Flama, localizados na Baixada Fluminense, que desenvolveram material didático totalmente digital. Nas classes do 1º ano do ensino médio, o conteúdo é acessado por meio de tablets distribuídos pela própria instituição. Já nas outras turmas, que são equipadas com computadores, utilizam-se pen drives com o material. De acordo com um dos diretores do colégio, Alex Lima Rangel, optou-se por esse tipo de suporte, pois os professores observaram que os resultados pedagógicos eram mais positivos em atividades realizadas com novas tecnologias. De acordo com ele, parte dos alunos tinha dificuldade de entender certos conteúdos, como física mecânica, quando se utilizava material impresso. Após a mudança, segundo Rangel, os recursos interativos e multimídia possibilitarão uma aprendizagem muito melhor aos estudantes, além de otimizar o tempo de aula, pois o professor não gastaria mais tempo passando matéria no quadro.
Em escolas públicas, o impresso ainda predomina
Em escolas públicas, os livros são pré-selecionados pelo Ministério da Educação (MEC), com a ajuda de professores universitários, que escolhem algumas coleções. Posteriormente, o MEC encaminha uma lista com as opções para os colégios, que decidem quais materiais irão utilizar.
Na Escola Municipal Adolpho Barstch, de Joinville (SC), detentora do melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Santa Catarina no ensino público de 1ª a 5ª, a seleção é feita pelos professores e pedagogos da instituição. De acordo com a supervisora pedagógica, Raquel de Souza Ledoux, nem sempre os materiais são suficientes para suprir a demanda dos alunos. Além disso, segundo ela, os livros dificilmente oferecem recursos além do material impresso. "Às vezes, são disponibilizados CDs com conteúdo complementar para ajudar o professor a preparar as aulas, mas nada destinado ao uso dos alunos", completa.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Nota de alunos sobe até 30% no Rio com projeto de aulas digitais



As 19 escolas do Rio de Janeiro que adotaram sistematicamente o uso da plataforma de aulas digitais Educopédia registraram notas bimestrais de 20% a 30% melhores do que o restante da rede municipal. O projeto inclui material de suporte aos professores, com planos de aula e jogos pedagógicos, e atinge parcialmente 75% das escolas da rede. Uma pesquisa mostrou que grande parte dos alunos acredita que suas notas melhoraram por conta do projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Iniciado há três anos, a Educopédia recebeu até agora um investimento de R$ 20,1 milhões. A maior parte (R$ 15 milhões) veio da Prefeitura. O restante foi pago pelo governo federal, principalmente com bolsas para professores que foram capacitados. Segundo o mentor do projeto e subsecretário municipal da Educação, Rafael Parente, cerca de 12 mil professores já passaram por algum tipo de capacitação da plataforma e os Estados de Pernambuco e da Bahia devem começar parcerias em breve. Apesar de bons resultados, porém, as escolas ainda enfrentam dificuldades para acessar o conteúdo em sala por problemas de conexão na internet, que tem velocidade muito baixa nas instituições.

Pnaic é lançado oficialmente e promete alfabetizar crianças de até 8 anos



Crédito: Undime
Ao final do terceiro ano do ensino fundamental, as crianças de até oito anos terão que estar plenamente alfabetizadas em língua portuguesa e matemática. Essa é a proposta do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – Pnaic, lançado pela presidente Dilma Rousseff.
Para tanto, o governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos chega a 15,2%. Essa taxa alcança índices ainda maiores e, em alguns casos chega a dobrar, em estados como Maranhão (34%) e Alagoas (35%). A menor taxa é registrada na região Sul, com o índice de 4,9% de crianças não alfabetizadas.
No primeiro ciclo do programa, serão alfabetizadas oito milhões de crianças. Segundo Mercadante, o prejuízo de uma criança que não é alfabetizada no período certo pode se estender a outras etapas do ensino. Por isso, entre os objetivos da pasta está o de garantir a alfabetização e assim evitar a futura reprovação de alunos. De acordo com os dados do Ministério da Educação – MEC, o impacto da reprovação de alunos, em toda a educação básica, vai de R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões.
Ao todo, 5.270 municípios e todas as 27 unidades federativas já aderiram ao pacto, que envolve a capacitação de 360 mil professores alfabetizadores. Trinta e seis universidades públicas vão preparar cursos de 200 horas para uniformizar procedimentos educacionais em todo o País. Os recursos investidos no pacto também vão garantir uma bolsa de R$ 750 mensais aos orientadores, que vão capacitar os professores alfabetizadores.
Com informações da Agência Brasil. e do Blog Educação

domingo, 11 de novembro de 2012

MP cobra igualdade de acesso em cursos a distância na UFRN



O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública nesta terça-feira para cobrar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) isonomia na oferta de vagas. De acordo com o MPF, cursos a distância oferecidos pela instituição reservaram turmas exclusivas para servidores federais e empregados do Banco do Brasil, sem abrir espaço para o público em geral.

De acordo com o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, a ação requer que a Justiça Federal impeça a universidade de vincular vagas de cursos de graduação a determinados segmentos da sociedade. A única exceção, segundo ele, se deve às cotas e reservas previstas na legislação.
A ação é resultado de um inquérito que apurou irregularidades no oferecimento de vagas para um curso a distância, aberto em 2006. O curso-piloto de Administração, feito em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Educação a Distância (SEED) e o Banco do Brasil, reservou 70% das vagas para empregados de bancos estatais e as demais 30% para servidores públicos federais.
Cursos com restrições semelhantes foram abertos em várias universidades federais do país, porém a maioria das instituições atendeu a uma recomendação expedida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, em Brasília, e garantiu a reserva de vagas para a demanda social. "No entanto, diferentemente das demais universidades, a UFRN informou ao MEC (¿) que o processo seletivo em referência não contemplou vagas para a demanda social, sem mencionar se providenciaria a regularização do curso quanto a esse aspecto".
O caso será analisado pela Justiça. O Terra entrou em contato com a assessoria da universidade, mas não obteve uma posição.


Com informações do Blog do Professor Ivanilson