Ao final do terceiro ano do ensino fundamental, as crianças de até oito anos terão que estar plenamente alfabetizadas em língua portuguesa e matemática. Essa é a proposta do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – Pnaic, lançado pela presidente Dilma Rousseff.
Para tanto, o governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos chega a 15,2%. Essa taxa alcança índices ainda maiores e, em alguns casos chega a dobrar, em estados como Maranhão (34%) e Alagoas (35%). A menor taxa é registrada na região Sul, com o índice de 4,9% de crianças não alfabetizadas.
No primeiro ciclo do programa, serão alfabetizadas oito milhões de crianças. Segundo Mercadante, o prejuízo de uma criança que não é alfabetizada no período certo pode se estender a outras etapas do ensino. Por isso, entre os objetivos da pasta está o de garantir a alfabetização e assim evitar a futura reprovação de alunos. De acordo com os dados do Ministério da Educação – MEC, o impacto da reprovação de alunos, em toda a educação básica, vai de R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões.
Ao todo, 5.270 municípios e todas as 27 unidades federativas já aderiram ao pacto, que envolve a capacitação de 360 mil professores alfabetizadores. Trinta e seis universidades públicas vão preparar cursos de 200 horas para uniformizar procedimentos educacionais em todo o País. Os recursos investidos no pacto também vão garantir uma bolsa de R$ 750 mensais aos orientadores, que vão capacitar os professores alfabetizadores.
Com informações da Agência Brasil. e do Blog Educação
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