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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tecnologia Educativa e Currículo

Originalmente, em Grego, tecnologia significa arte aplicada – technikós. O desenvolvimento da tecnologia educativa e sua ligação com o currículo escolar sofreu a influência de diferentes paradigmas, o que começou nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Nessa época, ela estava identificada aos meios tecnológicos em desenvolvimento. Niskier (1993, p. 40) denomina esta fase da Tecnologia Educativa de pré-científica.


Com os estudos que se desenvolveram sobre a conduta humana, sua análise e como controlá-la, a tecnologia educativa assumiu uma nova dimensão, em que se buscava planejamento de estratégias, uso de meios e controle do sistema de educação.


Três são as áreas que forneceram as bases para a tecnologia educativa: a Psicologia Experimental, o enfoque sistêmico e o desenvolvimento dos meios de comunicação.


Segundo Niskier, que também traça a evolução da tecnologia educacional, antes mesmo dos anos 70, tal visão tecnicista não deixa de ser influenciada pelo behaviorismo, que esperava, através do estímulo correto dado ao aluno, colher o resultado esperado.
A tecnologia educacional resumia-se inicialmente na utilização de meios e recursos tecnológicos audiovisuais nas atividades de instrução e treinamento. Essa utilização recorria a princípios decorrentes dos estudos experimentais sobre o comportamento humano e sobre os mecanismos capazes de condicioná-los. Delineava-se assim a teoria da eficiência ou uma tendência à eficientização, baseadas uma e outra mais em uma análise realista do comportamento humano do que em princípios filosóficos. (NISKIER, 1993: p.22)
A instrução programada nasceu nessa época, e no Brasil ela foi considerada uma pan-acéia para os problemas educacionais do País. Ela levaria o aluno a fornecer somente a resposta que era esperada, mediante estímulo adequado. Skinner e suas máquinas de ensinar tinham como base justamente os estudos realizados na área da análise experimental do comportamento humano. Os meios de comunicação eram usados como auxiliares à instrução, com a especificação de objetivos instrucionais. Entretanto, os meios passaram a ser o fim do processo educativo, e muitas críticas a este sistema começaram a surgir. O foco da tecnologia educativa resumia-se a “o que ensinar” e a “como ensinar”. E nenhuma importância era dada ao “por que educar” e “para que educar”. O utilitarismo estava em voga, mas tal concepção ainda hoje ressoa em muitas propostas relativas à implementação da introdução da tecnologia educativa.

A instrução programada não considerou, portanto, que a comunicação humana é um processo diferente da que ocorre com outros animais, tendo variáveis que dizem respeito às diferenças individuais, ao contexto sócio-cultural, às características psicológicas de cada indivíduo.


A partir de 1970 é que a tecnologia educacional ganha um enfoque sistêmico. Num contexto em que a educação se viu impelida a mudar em virtude do surgimento de uma civilização visual e auditiva, emergiu um enfoque global da educação no desenvolvimento curricular.


Os princípios básicos do enfoque sistêmico são, segundo menciona Niskier, 1993, p. 31:

Determinação do objetivo final; Preparação de testes sobre objetivos; Identificação das habilidades de entrada ou critérios de entrada; Objetivos específicos; Preparação de instrumentos de avaliação; Seqüência; Desenvolvimento de materiais; Avaliação formativa e somativa; Implementação; Retroalimentação.


•Determinação do objetivo final;
•Preparação de testes sobre objetivos;
•Identificação das habilidades de entrada ou critérios de entrada;
•Objetivos específicos;
•Preparação de instrumentos de avaliação;

•Sequência;
•Desenvolvimento de materiais;
•Avaliação formativa e somativa;
•Implementação;
•Retroalimentação.
As tendências atuais no campo da Tecnologia Educativa (TE), incluem várias visões que se complementam. Entretanto, observa-se uma vertente mais baseada na perspectiva cognitivista, em abandono às diretrizes behavioristas. As causas dos processos é que passam a ter importância, e não os modos como se utilizam as tecnologias da comunicação. Assim a tecnologia educativa não mais se indaga: Como se pode utilizar a televisão educativa para massificar a educação? Mas: Quais são os aspectos da mesma que mais se sobressaem e como se pode integrá-los num programa sistemático de desenvolvimento educativo?

Há uma identificação crescente entre tecnologia educativa e didática. O objetivo desse encontro é a otimização dos processos comunicativos existentes no trabalho didático, na medida em que a tecnologia educativa almeja humanizar a educação e não o contrário – desumanizá-la pelo uso das tecnologias.


Fonte: E-Proinfo

Dicas para uso de Laboratório de Informática

Dicas para como se dar bem com crianças durante a aula de informática

Muita gente ainda continua me perguntando sobre dicas para dar aula de informática para crianças. Eu fui professor por 2 anos – 2000, 2001 – ou seja, 5 anos atrás.
E muita coisa mudou daquela época para cá! Só para se ter uma idéia, os micros mais rápidos eram Pentium 3, o Speedy estava engatinhando com sua super velocidade de 256kbps, a moda em sites era aberturas gigantescas em Flash, ninguém conhecia o Orkut, Blogs eram diários pessoais, etc, etc, etc.
Mas o que mais mudou nesses 5 anos chama-se “Inclusão Digital”. De um tempo para cá, computadores venderam como água (em 2007, venderam mais que televisores) e a maioria das casas passaram a ter um computador. Ou seja, muitas crianças NASCERAM com um computador em casa. Por isso dar aulas de informática para crianças não é mais mostrar “isso é um mouse”, “isso é um monitor”. No Post “Aula de informática para Crianças” eu falei como dar algumas aulas. Agora eu pretendo falar como lidar com as crianças.
Eu não sou especialista em educação infantil, mas vou deixar algumas dicas que eu aprendi com a minha experiência:
1- Quando eu falei para os meus aluninhos que estava saindo da escola, uma aluna da 2ª série falou “Puxa! Você é o único professor que trata a gente de igual para igual”. Será que eu era muito criança ou tratava eles como “adultos”?
Na verdade algumas dicas ajudaram a criar esse vínculo, como por exemplo, sempre quando for falar com eles, abaixe-se, ficando da altura deles. Também não falar como se eles fossem bebês ajuda bastante.
Uma coisa que me ajudou também é que eu sempre gostei de desenhos animados, e levar isso para a sala de aula ajudou muito. Ouvir Rouge também fez parte do aprendizado! (caramba, até decorei a coreografia do Ragatanga).
2- Entender como funciona a cabeça das crianças é um outro fator importante. A experiência de conviver com uma criança é bem diferente de conviver com 3 ou mais crianças juntas, principalmente porque elas não entendem muito sobre o sentimento dos outros. Isso explica porque muitas crianças sempre partem para a agressão física (principalmente na 1ª e 2ª séries). Depois que elas entendem que um chute no outro é muito mais do que dor, elas param com isso.
3- Crianças são muito curiosas, principalmente por coisas que elas nunca viram! Ou seja, nunca use um projetor ou datashow para mostrar alguma coisa… Elas só vão prestar atenção no projetor.
Em compensação, se você tiver um micro quebrado, leve-o para a aula. Eles vão adorar mexer nele, tornando a aula bem divertida (tome cuidado para elas não se cortarem ou se espetarem em alguma parte do Gabinete),
4- Criança adora usar computadores para jogos, ou seja, aproveite isso ao seu favor. Existem vários jogos de matemática, português ou ciências bem interessantes. Fale com professor de cada área, já que eles sempre recebem cartas com empresas divulgando esses sites.
5- Não adianta mandar aluno para fora da sala de aula. Converse com ele tranqüilamente e mostre que ele está atrapalhando. Qualquer coisa peça intervenção da coordenadora, mas sem causar tumulto.
6- Antes de encarar a turma, é bom conversar com a coordenadora sobre TODOS os alunos. Além de você evitar “dar fora”, você pode ficar mais atento com os alunos que possuem débito de atenção ou outros problemas de aprendizado.
7- As primeiras semanas são o caos!!!! Procure identificar aqueles aluninhos que causarão problemas e não tire o olho deles
8- Não adianta gritar! Para mim, o método que mais funcionava para parar com algum possível tumulto era ficar parado de braços cruzados na frente da sala sem dar nenhum piu. Alguém sempre falava “Gente, o Jonny está ficando bravo”. Acho que crianças tem medo de pessoas ficando bravo, mas não tem medo de pessoas bravas (por isso não adianta gritar)!
9- Seja amigo de seus alunos. Passe alguns recreios com eles, brinque com eles, etc. Mas evite de dar liberdades em sala de aulas (tomar suco durante a aula, por exemplo).
10- Assista Super Nanny! Parece uma dica boba, mas é bem interessante!
11- Nunca… eu disse NUNCA saia da sala com elas dentro!
12- Não adianta bloquear sites! Isso atiça ainda mais a curiosidade delas. Sempre quando você ver elas acessando sites inapropriados, converse com ela que você está em aula e que não é hora para ver isso.
13- Tenha um caderninho com todas as ocorrências.
14- Participe de todas as reuniões de pais.
15- Participe de todas as reuniões de professores.
16- Leia bastante! Normalmente na coordenação existem vários livros sobre didática para crianças.
17- O que me ajudou muito foi que eu só cuidava da parte de informática, enquanto a coordenadora infantil cuidava dos alunos. Ela sim pode te passar MUUUUUUUUUUUUUUUUITAS dicas de como tratar as crianças!
18- Caso você nunca tenha dado aula para crianças, peça para coordenadora estar presente! (se você não tem formação em licenciatura ou pedagogia, a presença dela é obrigatória).
19- Sempre que possível, monte seu cronograma de aulas em cima do cronograma de aulas de português X matemática.
20- A dica mais importante: Converse SEMPRE com a coordenação.

Apresentação da Série Informática na Escola

A série Informática na Escola é composta por cinco livros. Ela visa promover a inclusão digital nas séries iniciais do ensino fundamental a partir de uma metodologia alfabetizadora quanto ao uso das tecnologias da informação e comunicação. Na oitava edição, foi incorporada uma visão interdisciplinar da informática integrada às questões do contexto social da atualidade, abrangendo assim, aspectos relacionados à cidadania, diversidade cultural, inclusão das pessoas portadoras de deficiência, meio ambiente, evolução tecnológica dos meios de comunicação, evolução dos recursos de impressão da palavra escrita, novas fontes de combustíveis e energia, formas de linguagem utilizadas pelos deficientes auditivos e visuais, dentre outros conceitos curriculares.
Esses livros apresentam-se como uma oportunidade para inserir a informática como mais uma das ferramentas pedagógicas disponíveis para os professores de uma forma lúdica, promovendo assim uma aprendizagem conforme os paradigmas educacionais necessários para a atuação na sociedade digital.
A aplicabilidade flexível adapta-se às diferentes modalidades dos processos de ensino-aprendizagem, sendo isso um dos diferenciais dessa proposta de inserção tecnológica. Portanto cabe ao educador desenvolver atividades que se relacionem às propostas pedagógicas inerentes ao seu grupo de aprendizagem.
O sucesso da inclusão das tecnologias da informação e comunicação na educação depende, entre outros fatores, da percepção e da preparação na utilização desses recursos.

RESENHA LIVRO 1

O livro A Nova Turma do Bits visa promover a inclusão digital a partir de uma metodologia alfabetizadora quanto ao uso do computador como um meio de acesso a informação e de comunicação integrando tal proposta às questões relacionadas aos diversos contextos, seja a escola, a família ou os demais ambientes. Um dos diferenciadores dos objetivos desta série é a promoção de uma visão interdisciplinar e complexa das relações em que vivemos na atual sociedade que prevê a inclusão social das pessoas de condições e culturas diversas. A proposta da série Informática na Educação transpõe as questões tecnológicas, sendo que o computador é apresentado apenas como um dos meios de atuação de um efetivo cidadão.

De uma forma inovadora e lúdica a criança aprenderá sobre as utilidades e as funções do computador, como ligá-lo e desligá-lo, como desenhar e fazer textos por meio de atividades que estimulam a percepção visual, a coordenação motora, associações e o desenvolvimento do pensamento lógico, além de atividades de exercitação, pintura, elaboração de desenhos, recortes, colagens, pesquisas e produção de textos.

RESENHA LIVRO 2

O livro As Novas Aventuras do Bits visa promover a inclusão digital a partir de uma metodologia alfabetizadora quanto ao uso do computador como um meio de acesso a informação e de comunicação integrando tal proposta às questões relacionadas aos diversos contextos, seja a escola, a família ou os demais ambientes. Um dos diferenciadores dos objetivos desta série é a promoção de uma visão interdisciplinar e complexa das relações em que vivemos na atual sociedade que prevê a inclusão social das pessoas de condições e culturas diversas. A proposta da série Informática na Educação transpõe as questões tecnológicas, sendo que o computador é apresentado apenas como um dos meios de atuação de um efetivo cidadão.

Neste volume, a criança aprenderá sobre as normas de convivência utilizada nos ambientes de informática, dentre outros ambientes; as utilidades e as funções do computador; os diferentes tipos de computadores; como ligá-lo e desligá-lo; as partes do teclado e as principais teclas; como produzir textos com diferentes fontes e cores; a desenhar no computador; a elaborar glossário e constituir agenda de atividades, além de propor atividades com o uso da Internet para realização de pesquisas, comunicações e publicações de trabalhos em blogs e ou fotologs. Para exercitação dos conceitos trabalhados neste livro são propostas várias atividades que estimulam as múltiplas inteligências.

RESENHA LIVRO 3

O livro As Novas Criações com o Bits visa promover a inclusão digital a partir de uma metodologia alfabetizadora quanto ao uso do computador como um meio de acesso a informação e de comunicação integrando tal proposta às questões relacionadas aos diversos contextos, seja a escola, a família ou os demais ambientes. Um dos diferenciadores dos objetivos desta série é a promoção de uma visão interdisciplinar e complexa das relações em que vivemos na atual sociedade que prevê a inclusão social das pessoas de condições e culturas diversas. A proposta da série Informática na Educação transpõe as questões tecnológicas, sendo que o computador é apresentado apenas como um dos meios de atuação de um efetivo cidadão.

Neste volume, a criança aprenderá sobre os cuidados que devemos ter ao usarmos os computadores; como ligá-lo e desligá-lo; as semelhanças entre outras máquinas e os computadores; a apresentação do celular como um equipamento de convergência; a história da evolução das máquinas até o computador na modalidade atual; as utilidades do computador na sociedade; a evolução dos meios de comunicação; as funções das partes do computador; novas funções básicas do sistema operacional Windows; como produzir textos com diferentes fontes e cores; alguns momentos da história da escrita na humanidade; a desenhar no computador e constituir agenda de atividades. Cada capítulo do livro possui várias atividades de exercitação e de pesquisa, possibilitando o professor a desenvolver diferentes momentos pedagógicos.


RESENHA LIVRO 4

O livro O Bits em Novas Ações visa promover a inclusão digital a partir de uma metodologia alfabetizadora quanto ao uso do computador como um meio de acesso a informação e de comunicação integrando tal proposta às questões relacionadas aos diversos contextos, seja a escola, a família ou os demais ambientes. Um dos diferenciadores dos objetivos desta série é a promoção de uma visão interdisciplinar e complexa das relações em que vivemos na atual sociedade que prevê a inclusão social das pessoas de condições e culturas diversas. A proposta da série Informática na Educação transpõe as questões tecnológicas, sendo que o computador é apresentado apenas como um dos meios de atuação de um efetivo cidadão.

Neste volume, a criança revisará as normas de convivência dos ambientes de informática; aprenderá sobre a evolução das máquinas, as diferentes fontes de energias necessárias para o funcionamento das máquinas; as formas de energia esgotáveis; as etapas de funcionamento de um sistema computacional (entrada, processamento e saída), bem como quais os periféricos que realizam tais processos; maior detalhamento sobre as partes do computador; os lixos gerados pelo uso do computador, bem como, os demais lixos que podem ser reciclados; utilidade dos computadores conforme as diferentes profissões; novas funções básicas do sistema operacional Windows, dando enfoque ao processo de armazenagem de informações, aos ícones e barras de ferramentas e os acessórios da máquina de calcular e o catálogo de endereços; diferentes formas de comunicação, incluindo sistema Libras e Braille; como produzir textos com diferentes fontes e cores, além de outros recursos de formatação; como elaborar um jornal, utilizando um editor de texto; a desenhar no computador e a usar a “rodovia” Internet . Cada capítulo do livro possui várias atividades de exercitação e de pesquisa, possibilitando o professor a desenvolver diferentes momentos pedagógicos.

RESENHA LIVRO 5

O livro Novos Projetos com o Bits visa promover a inclusão digital a partir de uma metodologia alfabetizadora quanto ao uso do computador como um meio de acesso a informação e de comunicação integrando tal proposta às questões relacionadas aos diversos contextos, seja a escola, a família ou os demais ambientes. Um dos diferenciadores dos objetivos desta série é a promoção de uma visão interdisciplinar e complexa das relações em que vivemos na atual sociedade que prevê a inclusão social das pessoas de condições e culturas diversas. A proposta da série Informática na Educação transpõe as questões tecnológicas, sendo que o computador é apresentado apenas como um dos meios de atuação de um efetivo cidadão.

Neste volume, a criança revisará as normas de convivência dos ambientes de informática; aprenderá sobre a evolução das máquinas utilizadas para realizar cálculos até a construção dos computadores; o entendimento do computador como um sistema que ocorre em três fases (entrada, processamento e saída), além de ser constituído por três elementos (hardware, software e peopleware); os diferentes tipos de softwares; o uso dos computadores nas diferentes profissões, além de conhecer as profissões típicas da área de informática; maior detalhamento das partes que constitui o computador; mais recursos do sistema operacional Windows, do Wordpad e do Paint, além de orientações sobre como proceder em relação a forma correta de digitação; aprofundamento das informações referente a Internet, promovendo uma maior utilização dos Blogs e dos recursos de comunicação. Cada capítulo do livro possui várias atividades de exercitação e de pesquisa, possibilitando o professor a desenvolver diferentes momentos pedagógicos.