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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Novos projetos da Telefônica | Vivo unem educação e tecnologia




A presidente da Fundação Telefônica Vivo, Françoise Trapenard, anunciou nesta quarta-feira em entrevista coletiva uma série de projetos desenvolvidos pela área de educação da instituição. O objetivo é melhorar a qualidade da aprendizagem por intermédio da utilização dasTecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Um dos projetos anunciados foi o Escolas que Inovam, que consiste em um espaço de experimentação de práticas pedagógicas com uso de tecnologias, no Rio de Janeiro.
Denominada Gente - Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais, a escola terá um ambiente escolar e curricular repensado e experimentará novos formatos. O projeto é liderado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio, e conta com a participação de outros parceiros.
Em parceria com o Instituto Ayrton Senna, Instituto Natura e Joy Street, a Fundação também apoia o desenvolvimento de games para aceleração da aprendizagem. Serão beneficiados mais de 2 milhões de alunos em todo o País.
Com o projeto Aula Fundação Telefônica, desenvolvido em municípios paulistas desde 2009, perto de 28 mil estudantes são beneficiados em 46 escolas. A iniciativa garante equipamentos (cerca de 30 classmates, 1 notebook e 1 lousa digital) em cada unidade e forma professores e alunos que queiram atuar como monitores dos equipamentos.
Até o final do ano, respondendo a uma determinação da Anatel, a Telefônica | Vivo irá conectar 100 escolas em áreas rurais, oferecendo dois notebooks com configuração tecnológica atualizada para cada uma delas e aplicará diagnóstico junto aos educadores. A Fundação Telefônica Vivo desenvolverá um projeto complementar a esta obrigatoriedade, cujo objetivo geral será implementar processos experimentais de uso das TIC na educação em contexto rural.


Com informações do Blog do Professor Ivailson

Evasão é o maior problema do Ensino a Distância, aponta estudo



A evasão dos estudantes é o maior obstáculo para o EAD (Ensino a Distância), segundo instituições que ofertam cursos nesta modalidade. O resultado foi obtido pelo Censo EAD.br 2010, o último divulgado pela Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância). Pela metodologia, foram considerados alunos evadidos os que não iniciaram os cursos na modalidade a distância ou os que abandonaram de uma forma ou outra.

A seguir, em segundo lugar como fator mais desafiador, está a resistência dos educadores à modalidade. Em terceiro aparecem as dificuldades de adaptação da educação presencial para EAD e, em quarto, a resistência dos alunos ao novo formato.



    Principais obstáculos ao EAD, segundo instituições de ensino*

 Cursos autorizadosCursos livresTotal
Evasão de alunos592483
Resistência dos educadores432265
Adaptação da educação presencial para EAD451459
Resistência dos alunos391554
Custos de produção dos cursos272249
Restrições legais30939
Suporte pedagógico e de tecnologia para os estudantes221436
  • Fonte: Censo EAD.br 2010
  • *Os dados na tabela referem-se ao número de respostas obtidas no estudo
As causas de evasão mais apontadas pelas instituições foram falta de tempo do aluno para estudar e participar do curso, acúmulo de atividades no trabalho e a dificuldades de se adaptar à metodologia.
Segundo João Vianney, consultor em ensino a distância, o primeiro semestre é o principal período de evasão de alunos no EAD. "Uma parte não se adapta à rotina de estudos individuais que a modalidade exige e acaba desistindo. Isso acontece porque ainda há o imaginário de que é possível aprender sem esforço no EAD, o que não é verdade. Os alunos têm de dedicar entre 12 a 15 horas estudos semanais para aprender, pois o conteúdo é equivalente ao que se ensina em uma faculdade presencial".

Causas de evasão, de acordo com as instituições*

 Cursos autorizadosCursos livresTotal
Falta de tempo para estudar e participar422163
Acúmulo de atividades no trabalho361450
Falta de adaptação a metodologia301141
Desemprego15621
Viagens a trabalho13316
Custo de matrícula ou mensalidade13114
Impedimentos criados pelas chefias112
  • Fonte: Censo EAD.br 2010
  • *Os dados na tabela referem-se ao número de respostas obtidas no estudo
Foi o caso de Luiza Caires, 30, jornalista que se inscreveu no curso de licenciatura em Ciências da USP/Univesp no início desse ano, como uma segunda graduação. "Apesar de o curso ser a distância, era necessário ter mais dedicação do que no presencial. O curso previa duas horas para uma atividade, mas, na verdade, eu levava seis horas para terminar. Como eu já trabalho, não tinha tempo suficiente para me dedicar".
Mesmo sem conseguir se adaptar à rotina da licenciatura, Luiza afirma que vai insistir na modalidade EAD. "Vou tentar fazer cursos livres de literatura e de história, que estão sendo oferecidos pelas universidades norte-americanas".

 Mais evasão em cursos públicos

O Censo EAD.br 2010 indica que as taxas de evasão são maiores nas instituições públicas do que nas privadas: dentre os autorizados, a média de evasão é de 22,1% nas públicas ante a 15,8% nas particulares. Para cursos livres, que compreendem cursos de língua, extensão, entre outros, as taxas de evasão são de 30,9% nos públicos, e de 20,0% nos particulares.
Na Unopar (Universidade Norte do Paraná), instituição com mais matrículas no ensino superior a distância segundo o Censo de Educação Superior 2010, o índice de evasão está entre 10% e 13% no EAD; no presencial é superior a 13%. 
"Esse índice pequeno se deve ao modelo que utilizamos, em que o aluno tem de ir ao polo pelo menos uma vez por semana para participar de atividades em grupo com os colegas, acompanhado de um tutor presencial. Isso faz com que os estudantes criem laços sociais e permaneçam estudando", acredita Elisa Maria de Assis, diretora de EAD da instituição.
A diretora de EAD da UVA (Universidade Veiga de Almeida), no Rio de Janeiro, Jucimara Roesler, afirma que os índices de evasão do ensino presencial e do EAD são equivalentes. "A taxa de evasão média [em sua instituição] é de 18% nos cursos de EAD. No ensino presencial, ela está entre 18% a 20%", aponta.
Vianney confirma a tendência apontada nas duas instituições. "Na Unisul Virtual, por exemplo, a taxa de perda de alunos na educação a distância é menor do que nos mesmos cursos da educação presencial. Tudo é uma questão do modelo criado pela instituição e da atenção dedicada ao estudante".
O consultor aponta, porém, que isso não é uma regra. "Em instituições que oferecem programas de apoio e de acolhimento aos estudantes, a taxa de evasão no primeiro semestre costuma ficar entre 10% e 15%. Mas sem essas iniciativas, a perda na primeira fase pode passar de 25% do total de matriculados. Em um ciclo de quatro ou cinco anos, no ensino presencial a taxa de perda média no mercado fica ao redor de 45% a 50%. Na educação a distância esta mesma taxa pode chegar a 70%. Mas, tudo depende da qualidade de atendimento pedagógico que a instituição oferece".

UOL

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Acesso à internet em escolas públicas ainda é precário no Brasil



Acesso à internet nas escolas
O último resumo técnico do Censo Escolar doInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep, realizado em 2011, apresentou um dado negativo em relação à inclusão digital nas escolas públicas brasileiras. Hoje, apenas 42,6% das escolas de ensino fundamental têm acesso à internet e 55,9% das instituições não têm laboratórios de informática.
A região Norte é a que apresentou menor porcentual de acesso à internet, com apenas 18,7%.
Em seguida vem o Nordeste, com apenas 25,3% de acessos.  Depois, o Sudeste (72%), o Centro-Oeste (73%) e, por fim, o Sul (74%), atingindo a marca da região com melhor resultado de inclusão digital nas escolas públicas do País.
Mesmo com esse cenário negativo, 79,5% dos estudantes do ensino fundamental da rede pública possuem recursos tecnológicos disponíveis e 76,9% contam com laboratórios. Mas, para a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, Cleuza Repulho, a simples existência de laboratórios de informática não basta, é preciso fomentar o uso do equipamento. “Em unidades grandes, como temos na rede pública, ter um laboratório com 15 computadores faz com que cada criança consiga passar por ele, em média, apenas a cada 15 dias”, afirma.
A presidente acredita, ainda, que uma das principais dificuldades para a introdução dos meios digitais nas instituições de ensino é a falta de infraestrutura, como o uso de um bom sistema de banda larga. O wi-fi, por exemplo, daria acesso à internet de qualquer lugar da escola, e não só nos laboratórios. Para ela, um dos principais desafios do Brasil é sanar as dificuldades de operacionalização de suas redes.
Soluções
Ministério da Educação – MEC desenvolveu o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo a fim de disseminar a tecnologia pedagógica na rede pública de ensino, levando recursos digitais às escolas. O papel das instituições é apenas garantir a estrutura necessária para os equipamentos.
Além dessa medida, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, anunciou, no início do ano, a distribuição de 600 mil tablets para os professores, com um investimento em torno de R$ 180 milhões. A distribuição começará antes que se tenha uma análise do impacto do Programa Um Computador Por Aluno – Prouca, do governo federal. O Prouca garante que Estados e municípios possam adquirir laptops novos para as escolas. Mas, até o momento, apenas 2% das escolas foram beneficiadas.
De acordo com profissionais da área, o principal problema seria a capacitação dos profissionais da educação para lidar com tais tecnologias. Para Marcus Vinicius Maltempi, especialista no uso de tecnologias na Educação, da Universidade Estadual Paulista – Unesp, o maior problema começa na educação tecnológica dos professores na própria licenciatura. “A formação inicial pouco mudou nos cursos de licenciatura, nas últimas décadas. Atualmente, ela não entrelaça os conteúdos específicos com as tecnologias e com os conteúdos pedagógicos”, afirma.
A solução, segundo Maltempi, está no investimento em capacitação de professores e no apoio direcionado à comunidade e às secretarias de Educação. “A introdução das tecnologias digitais deve ser feita de modo a não perder de vista os conteúdos. Não é a tecnologia como um acessório, mas, sim, entrelaçada aos conteúdos. E são eles que dão a base para que o uso da tecnologia tenha sentido”, declara.

Com informações do Todos Pela Educação


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

terça-feira, 31 de julho de 2012

Professores usam redes sociais para atrair participação dos alunos



No momento em que os jovens estão cada vez mais envolvidos com redes sociais, professores buscam maneiras de tornar a internet, vista por muitas escolas como um problema, uma ferramenta para auxiliar na educação. O objetivo destes educadores é tornar os alunos protagonistas do processo de aprendizado.
Para o educador do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, Alexandre Le Voci Sayad, poucas vezes o aluno tem espaço para dar sua opinião, mas as redes sociais se tornaram uma extensão da sala de aula onde a participação do estudante é bem-vinda.
"O que faz a diferença é você parar de dar soco em ponta de faca, de achar que tudo que o jovem faz é errado. O desafio como educador é pegar o que faz sentido para o jovem e potencializar", diz.
Com o uso das redes sociais, há um envolvimento maior dos alunos, segundo o professor Paulo Cesar Campos da E.M.E.F. Ângela Cury Zakia, em Campinas (SP). Ele acredita que, quando o estudante começa a usar plataformas digitais como o Facebook, usando a sua linguagem, ele quer produzir, não apenas compartilhar publicações de outros. O professor ressalta ainda a importância de haver uma educação digital, que guie os alunos na navegação, com indicações de sites para pesquisa.
"Quando a gente pensa a educação, é claro que prezamos por coisas que são tidas como tradicionais, mas eu acho interessante quando o aluno deixa de ser só ouvinte e passa a ser participante", afirma o professor Ivan Ignácio Pimentel, do Colégio Marista São José, na Tijuca, Rio de Janeiro. Pelas redes sociais, o educador acredita poder avaliar o comportamento dos alunos em grupo e identificar espírito de liderança em alguns deles.
Iniciativa municipal capacita alunos e professores 
Paulo Cesar Campos é professor de artes e orientador do Projeto Aluno Monitor na E.M.E.F. Ângela Cury Zakia, iniciativa da Prefeitura Municipal de Campinas. O objetivo do projeto é capacitar estudantes para atuar como monitores na sala de informática das escolas, auxiliando colegas e professores, fazendo publicações em blogs e no YouTube. O professor participou de um curso de formação oferecido pela prefeitura para capacitar os monitores.
Em suas aulas, Campos também utiliza as redes sociais, tirando dúvidas e acompanhando a realização de trabalhos online. "Não aplico uma aula para os alunos do 6º ao 9º ano sem usar multimídia, pois, dependendo da discussão, posso facilmente acessar um vídeo sobre o assunto, abrir sites de pesquisa, blogs e fóruns de discussão", conta.
Em parceria com a professora Eliane Lucy Marcelino, alfabetizadora da turma, o professor de artes realizou uma atividade com os alunos do 4º ano. Eles pesquisaram músicas e textos em sites indicados e gravaram vídeos com encenações de fantoches. Projetos semelhantes são realizados com outras turmas, em que são feitas pesquisas sobre diferentes assuntos e, em seguida, gravados vídeos. Para ele, a rede é entretenimento e trabalho, por isso "é preciso ensinar os alunos a utilizar a internet sem preconceitos em relação ao seu uso como forma de expressão".
Idade Mídia, a comunicação como curso extra classe
Educador e jornalista, Alexandre Le Voci Sayad criou, há dez anos, o curso extra classe Idade Mídia, no Colégio Bandeirantes, direcionados a alunos do 2º ano do Ensino Médio. "A ideia é que eles entendam a mídia e produzam a mídia deles, é misturar educação e comunicação. Com a chegada das redes sociais, nada mais natural, para mim, do que usá-las", afirma.
No curso, os estudantes realizam a cobertura de eventos envolvendo o colégio, como campeonatos esportivos, por meio do Twitter e do Facebook. O microblog também é utilizado pelo educador para transmitir as aulas, através da twitcam. Além das coberturas, a comunicação é vivenciada por meio de projetos escolhidos pelos estudantes. Algumas turmas produzem revistas, outras, documentários.
A cada ano, o curso muda, de acordo com a tecnologia, passando pelos blogs e pelas diferentes redes sociais. O projeto incentivou outros professores a utilizarem a internet. Aos poucos, cada um foi criando seu blog e, hoje, todos utilizam esse recurso voluntariamente, segundo Sayad. O educador escreveu um livro que leva o mesmo nome do curso, Idade Mídia, falando sobre a iniciativa para que sirva de inspiração para a criação de outros cursos.
Sustentabilidade no Facebook
No Colégio Marista São José, existe a disciplina de sustentabilidade, ministrada pelo professor Ivan Ignácio Pimentel. Para trabalhar o conteúdo, ele criou um projeto para discutir questões econômicas e ambientais relacionadas ao lixo, tratando de temas como reciclagem e cooperativismo.
Os alunos criaram produtos a partir de materiais considerados lixo, como garrafas pet. O Facebook foi utilizado para a divulgação das criações. "A ideia foi utilizar uma ferramenta simples, onde os alunos e a sociedade tivessem acesso", afirma Pimentel. Foram criadas páginas vinculadas às turmas, cada uma delas trabalhou como uma cooperativa. Os objetivos eram estimular o interesse dos alunos a acompanhar a evolução do projeto, proporcionar a interação entre eles e mostrar a importância da rede. A partir da iniciativa, outros novos projetos foram criados e serão desenvolvidos em outras disciplinas no próximo semestre.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

Com informações do Blog do Professor Ivanilson