Seguidores

Faça sua pesquisa aqui

Google

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Concurso “A Escola Também é Sua” está com inscrições abertas

“O que você já fez ou faz para melhorar a educação da sua comunidade?” É com essa pergunta que o projeto Educar para Crescer quer motivar estudantes, professores, pais de alunos e demais interessados a contarem suas histórias sobre como se envolvem na melhoria da educação de suas cidades. A proposta faz parte do Concurso Cultural “A Escola Também é Sua”, premiação que está com inscrições abertas até o dia 02 de janeiro de 2011.
Para participar, o interessado deverá escrever um texto com até 500 caracteres sobre o que já fez ou faz para ajudar uma escola da sua comunidade. As histórias serão avaliadas por uma comissão julgadora do Educar para Crescer, que será responsável por escolher os 20 melhores textos. Depois da seleção inicial, as histórias escolhidas serão publicadas a partir do dia 22 de janeiro no site http://www.educarparacrescer.com.br/ para que os internautas votem e elejam a melhor. O vencedor será conhecido no dia 15 de fevereiro.

Como reconhecimento, o participante vencedor terá sua história divulgada numa matéria especial no site e poderá indicar uma escola que será premiada com uma Lousa Interativa Widescreen HetchBoard 78QW.
A escola indicada não precisa ser retratada no texto, nem ter vínculos com o autor. A instituição escolar que receber a lousa terá direito a software com programa completo, instalação e treinamento oferecidos pela Hetchtech Soluções Tecnológicas Interativas.
Para ler o regulamento e participar do Concurso click aqui: http://educarparacrescer.abril.com.br/sua-escola/sobre-promocao.shtml
Por Equipe Blog Educação

sábado, 25 de dezembro de 2010

Uma imagem vale mais que mil palavras

A fotografia estimula livre expressão, o espírito crítico e também ajuda a enxergar o mundo com outros olhos

Quem não gosta de sair bem na foto? E de registrar momentos importantes? Mas nem todo mundo sabe que por trás da fotografi a existe a possibilidade de enxergar o mundo com outros olhos. A professora de artes Meire de Falco Lima, da Escola Estadual Presidente Vargas, de Dourados (MS), preparou um projeto para mostrar que a fotografi a é muito mais do que clicar e postar na internet. Para introduzir o tema no Ensino Fundamental I, Meire resgatou a história e mostrou a evolução da arte. Estimular a reflexão, o espírito crítico e a livre expressão foram apenas alguns benefícios alcançados. "Despertamos o interesse dos alunos para o meio em que vivem, mostrando a importância de valorizar as pessoas que os rodeiam e as coisas simples da vida. Eles entenderam que só é possível fazer arte de qualidade com dedicação e amor", explica a professora.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Projeto Autorretrato é renovado no BNB

O projeto Autorretrato – O Nordeste que é a nossa cara - se prepara para fazer as malas e percorrer mais cinco cidades alagoanas em 2011. Aprovado pela segunda vez no edital Banco do Nordeste de Cultura, através do BNDS, o projeto idealizado pelo jornalista Waldson Costa mantém a proposta inicial de aliar tradições culturais e tecnologia da fotografia digital entre as sociedades de diferentes regiões de Alagoas. A novidade dessa edição é a atuação com o público jovem.
Os adolescentes das cidades de Marechal Deodoro (Pescadores), União dos Palmares (Quilombolas), Piranhas (Sertaneja), Pariconha (Indígenas) e Porto de Pedras (Litorânea) serão as contempladas nessa edição. Ao todo, o projeto espera envolver cerca de 100 adolescentes. Em 2009, o Autorretrato atuou com crianças das cidades ou povoados localizados em Maragogi, Penedo, Santana no Mundaú, Pão de Açúcar e Palmeira dos índios.
“Após um ano de avaliação de como foi à primeira etapa do projeto, a equipe do Autorretrato volta a percorrer as cidades alagoanas em busca de registro das manifestações culturais que marcam a identidade local num trabalho de releitura fotográfica feita pelos próprios moradores”, ressalta o criador Costa.
Neste ano escolha para trabalhar com adolescentes visa estimular a percepção para as artes visuais e favorecer a democratização do uso dos meios tecnológicos, dando uma maior autonomia para que os participantes apontem suas melhores imagens. “Algo que estava limitado com as crianças devido à idade”, complementou.
Através do blog (www.retratonordeste.blogspot.com), é possível acompanhar não só as atividades que começarão a ser feitas a partir de janeiro do ano que segue, mas rever todos os detalhes das oficinas realizadas na edição de 2009, com vasto material de bastidores e as fotos selecionadas para as exposições, vale a pena conferir!

Fonte:Assessoria

sábado, 11 de dezembro de 2010

Consumidor deve seguir algumas regras para comprar pela internet


Encomendar uma ceia de Natal pelo telefone, alugar uma casa na praia para as férias, sem visitar o imóvel. Escolher os presentes da família pela internet sem conhecer o produto.

Nesse tipo de negócio, há sempre o risco de o consumidor se arrepender, de comprar uma coisa e receber outra. Mas o que é possível fazer para evitar aborrecimentos?

A advogada do instituto brasileiro de defesa do consumidor aconselha:

- Veja sempre de perto o serviço pelo qual está pagando.
- Quando você não conhece o serviço ou a loja, evite pagar adiantado ou à vista.
- Prefira o pagamento no cartão de crédito, porque é possível suspender a cobrança no caso de um problema grave.
- Em anúncios com foto, cuidado! Preste atenção aos detalhes e exija que a oferta seja cumprida.

“Ele pode desfazer o contrato e ter seu dinheiro de volta, ou aceitar uma prestação de serviço, ou um produto equivalente, qualquer uma destas três opções é de escolha exclusiva do consumidor”, explica Maira Feltrin Alves, advogada do Idec.

Nas compras pela internet, pesquise se a página tem boa fama e é segura. “Geralmente no rodapé da página, na parte de baixo, existem ícones que falam sobre a segurança desta página, dizendo que a loja existe e que aquele site pertence aquela empresa”, comenta Paulo Kulikovsky, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Novo governo acredita que faltam 30 mil professores

O futuro secretário de Educação do Paraná, o vice-governador eleito Flávio Arns, disse ontem que a equipe de transição do governo acredita que faltam 30 mil professores e funcionários administrativos nas escolas da rede no estado. A declaração foi dada ao telefone ParanáTV, da RPCTV. Arns anunciou também que há muitos problemas nas escolas, principalmente ligados à falta de segurança e documentação. “Algumas sequer têm alvarás para funcionar”, disse.

Nesta semana o setor de educação do estado viveu momentos de turbulência. O motivo é que o atual secretário de Educação, Altevir Rocha, convocou os professores licenciados, que integram o PDE, para voltar às escolas, para resolver o problema da falta de professores. A APP/Sindicato, uma das entidades que representam a categoria, não gostou da ideia e ingressou na justiça para manter os professores afastados.

A entidade acredita que o governo tem como resolver o problema sem precisar mexer com os professores licenciados. Segundo Arns uma solução que adotará, a partir de janeiro, quando assumirá, será agilizar a contratação dos professores aprovados em concurso realizado há 3 anos e que ainda não foram chamados.

O futuro secretário disse também que irá realizar um mutirão para reformar 1.500 estabelecimentos de ensino. “Vamos tomar todas as iniciativas para que estas medidas sejam desencadeadas já no início do governo”, comentou.

Até o final da tarde de ontem ainda não havia saído nenhuma decisão judicial sobre o pedido da APP/Sindicato contra a decisão do governo do estado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ESPECIALISTA EM TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Terminou nesta terça-feira, dia 23, no Centro de Formação de Profissionais da Educação Professor IB Gatto Falcão, situado no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa), no bairro do Farol, em Maceió, a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso (TCC) do Curso de Especialização em Tecnologias Educacionais. Este curso beneficia 80 professores da rede estadual e 70 da rede municipal.

A especialização foi desenvolvida em parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) e as Secretarias Municipais de Educação através da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Alagoas (Undime/AL).

Bernardo Pereira Nunes, professor da PUC/Rio e um dos avaliadores dos TCCs, revelou que os trabalhos tiveram um nível muito bom e que produto final apresentado pelos professores foi de excelência. “Eles tiveram um ano e meio para produzir seus TCCs. Em breve, a PUC estará fazendo a entrega dos certificados”, garantiu.

Nunes comentou ainda que a especialização possibilitou o desenvolvimento de competências para que os professores possam orientar, produzir e apoiar o uso e a aplicação pedagógica das TICs na escola, favorecendo o planejamento e execução de ações transformadoras, a reconstrução de práticas educativas, tendo em vista o contexto da sociedade em constante mudança.

O Curso – O Curso de Especialização em Tecnologias em Educação visa preparar professores em exercício pleno de suas funções em escolas estaduais e municipais do Ensino Fundamental e Médio para atuar como formador/multiplicador em Tecnologias aplicadas à Educação.

O curso também pretende ampliar o conceito de educação mediada e integrada por tecnologias com a incorporação de todos os meios tecnológicos cabíveis e capacitar professores para utilização destes meios.

"Acredito que a missão do professor é, além de ensinar as matérias curriculares, preparar as próximas gerações para um futuro efêmero, onde novos empregos e cargos surgirão. Mais do que isso, o professor do século XXI deve contribuir para a formação de cidadãos criativos, aptos a aprender, usar e se desenvolver com o uso de novas tecnologias, sendo capaz, tanto de ensinar como aprender, com seus alunos." Afirmou o professor concluinte do curso representante do município da Campo Alegre Antonio Matias.

"Agradeço a oportunidade cedida pela secretaria municipal de educação de Campo Alegre e espero com este curso contribuir para o desenvolvimento dos professores na prática pedagógica, conscientizando-os quanto a necessidade de se utilizar as mídias e as tecnologias como suporte pedagógico no processo de ensino aprendizagem. Tal conscientização deverá ser feita através de encontros pedagógicos onde professores que utilizam as TIC’s expõem para os que não as utilizam, suas experiências e avanços do educando mediante tais recursos, tornando-os, também, cientes de que tais tecnologias não são apenas para o uso particular, domésticos." Ressaltou ainda.

Fotos:

















terça-feira, 9 de novembro de 2010

Informações sobre o Evento de Apresentação do TCC - PUC -Rio

Caros cursistas de Tecnologias em Educação,

Alguns lembretes IMPORTANTES sobre este evento de apresentação dos TCC:

- A presença de todos é obrigatória durante todo o evento;
- A apresentação do pôster será como um evento científico, onde vocês terão a oportunidade de contar um pouco sobre o trabalho realizado;
- As informações contidas no pôster devem seguir o modelo que está disponível em Material Professor;
- O pôster deve medir 80cm de largura e 100cm de altura;
- Não esqueçam de levar no dia do evento a autorização para a publicação do TCC. O modelo desta autorização também está em Material Professor.

Informamos que as datas dos eventos de Apresentação dos TCCs já foram agendadas!!

Para saber o local e horário do evento, entrem em contato com os Coordenadores do Proinfo Integrado da SEDUC ou da UNDIME.

Seguem abaixo as datas de todos os Estados.

AC - 23/11/2010 a 25/11/2010
AL - 22/11/2010 e 23/11/2010
AM - 18/11/2010 e 19/11/2010
AP - 16/11/2010 e 17/11/2010
BA - 16/11/2010 e 17/11/2010
CE - 9/12/2010 e 10/12/2010
DF - 18/11/2010 e 19/11/2010
ES - 29/11/2010 e 30/11/2010
GO - 24/11/2010 e 25/11/2010
MA - ainda não confirmado
MG - 30/11/2010 e 1/12/2010
MS - 25/11/2010 e 26/11/2010
MT - 9/12/2010 e 10/12/2010
PA - 18/11/2010 e 19/11/2010
PB - 22/11/2010
PE - 16/11/2010 e 17/11/2010
PI - 23/11/2010 e 24/11/2010
PR - 9/12/2010 e 10/12/2010
RJ - 24/11/2010 e 25/11/2010
RN - 1/12/2010 e 2/12/2010
RO - 22/11/2010 e 23/11/2010
RR - 2/12/2010 e 3/12/2010
RS - 1/12/2010 e 2/12/2010
SC - 1/12/2010 e 2/12/2010
SE - 29/11/2010 e 30/11/2010
SEED - 17/11/2010
SP - 9/12/2010 e 10/12/2010
TO - 29/11/2010 e 30/11/2010

Abraços em todos,

Gianna Roque

domingo, 7 de novembro de 2010

MANUAL DE NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-Rio

 
[1]
1. Apresentação
A Educação a Distância caracteriza-se como uma “modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”.
(Decreto nº 5.622, de 19/12/2005).
A Educação a Distância no Brasil foi normatizada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), pelo Decreto nº 2.494, de
10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. de 11/02/98), Decreto nº 2.561, de 27 de
abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e pela Portaria Ministerial nº 301, de 07
de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/04/98). O Decreto 5.622, de 19 de dezembro
de 2005, regulamenta o artigo 80 da Lei nº 9.394 e estabelece diretrizes e bases da
Educação Nacional.
A Coordenação Central de Educação a Distância – CCEAD – é um órgão da Vice-Reitoria
para Assuntos Acadêmicos da PUC-Rio e tem como função desenvolver, coordenar, apoiar
e promover as atividades de Educação a Distância da Universidade.
A CCEAD PUC-Rio obteve do Ministério da Educação, por meio da portaria número 4.207,
de 17 de dezembro de 2004, seu credenciamento para o oferecimento de cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu a distância em suas áreas de competência acadêmica. Em 29 de
novembro de 2005 teve seu credenciamento ampliado para a oferta de cursos superiores
a distância por meio da portaria nº 4.068.
Este manual pretende oferecer ao aluno de pós-graduação, de maneira objetiva e prática,
as normas e parâmetros de notação, citação e referências, ou seja, padronização de
regras que facilitem a comunicação e compreensão de suas monografias.
Bom Trabalho!
[2]
2. Disposições Preliminares
• A elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso de pós-graduação lato sensu a
distância faz parte dos requisitos mínimos para obtenção de título de especialista;
• O conteúdo do trabalho deve demonstrar uma boa familiaridade do estudante
para com o tópico escolhido bem como sua capacidade de análise e expressão na
forma escrita, empregando os conhecimentos teóricos e metodológicos obtidos
ao longo do Curso;
A apresentação desse trabalho segue a mesma estrutura de publicações científicas,
devendo ser feita com base nas normas técnicas divulgadas pela CCEAD PUC-Rio.
• Este documento normaliza a elaboração, apresenta a estrutura básica e define
regras gerais e específicas de apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso
para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu – Tecnologias na Educação – na
modalidade a Distância da CCEAD PUC-Rio.
3. Elaboração
• Definição e delimitação do tema do trabalho;
• Definição dos objetivos da pesquisa, tanto em termos gerais como específicos;
• Revisão bibliográfica sobre o tema a ser pesquisado. Os textos mais importantes
devem ser resenhados e integrados ao trabalho;
• Especificação do trabalho, detalhando-se o estudo que será realizado, como será
abordado e os instrumentos que serão utilizados para este fim;
• Apresentação, análise e discussão das observações obtidas com o estudo;
• Descrição das conclusões obtidas com o estudo;
• Elaboração do relatório final, seguindo-se as normas técnicas contidas neste manual;
• A estrutura do trabalho deve seguir as disposições deste manual;
• Apresentação do trabalho à banca examinadora em um evento que ocorrerá na
capital de seu Estado.
[3]
4. Avaliação
• A banca examinadora será composta por dois professores (mestres ou doutores),
nomeados pela Coordenação Acadêmica do Curso;
• A Coordenação Acadêmica do Curso elaborará um calendário, fixando as datas e
prazos limites para entrega do trabalho final;
• O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) entregue após o prazo definido não mais
será aceito e somente poderá ser apresentado por ocasião da realização de uma
nova edição do curso1;
• Após a data limite de entrega dos TCCs e de sua correção pelo orientador, a
Coordenação Acadêmica divulgará a composição das bancas examinadoras, o
local e o horário em que deverá ocorrer a apresentação em seu Estado.
• O orientador deverá registrar, no documento de avaliação, além da nota atribuída
ao trabalho, apreciações que levem em consideração:
_ O interesse do estudante;
_ A frequência do estudante;
_ O cumprimento das várias etapas do plano de trabalho;
_ A entrega, na data programada, das versões solicitadas pelo orientador;
_ A qualidade do trabalho final, no que concerne à sua essência, conteúdo e
forma.
• Cada estudante terá um tempo máximo de 10 (dez) minutos para fazer a
apresentação oral de seu trabalho perante a banca examinadora no dia do evento
em seu Estado;
• A apresentação oral deverá ser feita com o apoio de um pôster ou painel, de
acordo com as orientações, de forma clara e objetiva;
• A nota de cada membro da banca examinadora deve considerar a sua
apresentação oral e o pôster exposto;
A atribuição da nota final será a média aritmética ponderada das notas dadas pelos
membros da banca com a nota dada pelo orientador. Na composição da nota final, a nota
1 Casos especiais serão decididos pela Coordenação Acadêmica do Curso.
[4]
do orientador terá o valor de 60% da nota final e cada membro da banca terá 20% na
composição da nota final;
• O representante da CCEAD informará, ao final do dia, como serão divulgados os
resultados. As notas serão informadas individualmente.
• Será considerado aprovado o estudante que tiver cumprido os requisitos de
frequência mínima exigida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
– PUC-Rio – e obtiver nota final igual ou superior a 7,0 pontos no TCC.
• O estudante terá uma semana, a contar da data da apresentação oral, para
realizar as correções que porventura tenham sido exigidas e/ou sugeridas pela
banca examinadora ao seu trabalho;
• A versão final do trabalho deverá ser entregue em versão digital. A nãoobservância
dessa exigência resultará na reprovação do estudante;
• O aluno que não entregar o TCC ou que não comparecer no dia e horário
marcados para a apresentação oral, fica automaticamente reprovado.
5. Sobre as Competências da CCEAD
• Compete a CCEAD supervisionar as atividades e fazer cumprir as normas contidas
neste regulamento;
• Elaborar o calendário de atividades, estabelecendo datas e prazos limites para a
entrega de relatórios finais e apresentações orais;
• Elaborar um cadastro dos professores orientadores disponíveis no curso,
detalhando suas respectivas áreas de pesquisa;
• Organizar as bancas examinadoras dos trabalhos;
• Realizar o encerramento do curso no evento em seu Estado e enviar as notas para
a Coordenação;
• Acompanhar de perto o processo de avaliação dos trabalhos, podendo
representar-se por um membro das bancas examinadoras;
• Cumprir e fazer cumprir toda a regulamentação relativa à elaboração do TCC na
CCEAD e decidir sobre os casos omissos neste regulamento.
[5]
6. Sobre as Competências dos Alunos
• O caso de plágio é considerado falta grave, estando seu praticante sujeito à
abertura de inquérito para as devidas providências legais;
• A compra ou cópia de trabalhos é considerada plágio, estando, assim, sujeitas às
penalidades legais mencionadas no item anterior;
• Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação.
7. Definição
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
A entidade que atua no País como foro nacional para normalização é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), criada em 1940. Representando a Internacional
Organization for Standardization e a Internacional Electrotechinal Commission (IEC), a
referida Associação é constituída de 28 Comitês por área de atividade humana, em que a
padronização se faz necessária, como é o caso do Comitê Brasileiro de Finanças, Bancos,
Seguros, Comércio, Administração e Documentação (CB-14), de interesse específico para
o objetivo deste documento, isto é, normas para documentação.
Entenda aqui normalização como conjunto de procedimentos padronizados que se
aplicam à elaboração de documentos técnicos e científicos, de modo a induzir e retratar a
organização do seu conteúdo.
Na área acadêmica, um trabalho bem normalizado oferece condições altamente
favoráveis à sua indexação e recuperação, o que facilita a comunicação científica.
Ademais, interessa duplamente ao pesquisador: pela certeza de que seu(s) trabalho(s)
apresenta(m) condições de figurar em fontes científicas de informação e pelo que isso
poderá representar para o enriquecimento do seu currículo.
[6]
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um texto escrito apresentado ao final de um
curso de pós-graduação. Diz respeito a diferentes tipos de trabalho, podendo ser um
artigo, uma monografia, uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado.
O TCC é requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização Tecnologias da
Educação (Pós-Graduação Lato Sensu). Trata-se de um trabalho individual, inédito, que
deve ter como base um dos seguintes temas:
1. Conteúdos Educacionais Digitais;
2. Experiência de uso educacional de Ferramenta Web 2.0;
3. Uso pedagógico de mídias na escola: práticas inovadoras;
4. Bibliotecas digitais para a escola e sua utilização;
5. Planejamento de formação dos professores para o uso das mídias;
6. Cultura da Comunidade das escolas: introdução das mídias;
7. Escola inclusão e tecnologias assistivas;
8. Gestão das mídias: dimensão pedagógica, administrativa e tecnológica.
9. Políticas Públicas para o uso de mídias.
8. Estrutura
Formato
Todos os capítulos, incluindo-se a Introdução, devem iniciar nova página.
Margens
Os espaços em branco são necessários porque facilitam a leitura e a tornam mais
agradável, incentivando a compreensão do texto.
Colunas de textos muito largos e espaçamento entrelinhas muito grande dificultam a
leitura; por isso, o ideal é utilizar uma coluna de texto mais estreita com margens mais
[7]
amplas. Seguindo essa orientação, foi desenvolvido o modelo de apresentação para os
Trabalhos de Conclusão de Curso da CCEAD PUC-Rio.
Modelo
• margem superior: 2,5 cm;
• margem inferior: 2,5 cm;
• margem esquerda: 3 cm;
• margem direita: 4 cm;
• cabeçalho: 1 cm.
[8]
Alinhamento de Parágrafos
Na capa e folha de rosto, o texto deve estar alinhado pela margem direita.
Os títulos e sub-títulos devem ser alinhados pela margem esquerda da página.
Parágrafos de texto, citações longas, notas de rodapé, epígrafes e bibliografia devem ser
justificados. Caso seja possível, recomenda-se a utilização de hifenização para evitar
grandes espaços brancos no texto.
Espaçamento
A configuração do espaço entrelinhas nos editores de texto é feita a partir da opção
"parágrafo".
• Utiliza-se entrelinhamento de 1,5 linhas para parágrafos de texto;
• As citações longas, notas de rodapé, legendas, tabelas, quadros, ilustrações,
bibliografia, resumos, títulos e subtítulos deverão ser apresentadas com
entrelinhamento simples.
Citações Longas
Citações com mais de três linhas deverão começar novo parágrafo, em espaço simples,
com o texto alinhado pelo recuo da primeira linha do parágrafo anterior.
Tipografia
A fonte (tipo de letra) selecionada é a Times New Roman. Os títulos deverão ser em tamanho
14 e em negrito, o corpo do texto em tamanho 12. As citações deverão ter tamanho 11.
Títulos de seções (capítulos)
• Times New Roman, corpo 14, em negrito, espaço entrelinhas simples.
Títulos de seções secundárias (itens, subcapítulos, etc.)
• Times New Roman, corpo 12, em negrito, espaço entrelinhas simples.
[9]
Parágrafos de texto
• Times New Roman, corpo 12, normal, espaço entrelinhas simples
Citações longas
• Times New Roman, corpo 11, normal, espaço entrelinhas simples para
Notas de rodapé, legendas, tabelas, quadros e ilustrações
• Times New Roman, corpo 9, normal, espaço entrelinha simples.
Resumo e bibliografia
• Times New Roman, corpo 11, normal, espaço entrelinhas simples
Numeração de Páginas
A contagem das páginas, para efeito de numeração, deve começar a partir da primeira
folha do trabalho (folha de rosto). As capas não fazem parte desta numeração.
A numeração é feita com algarismos arábicos nas páginas do texto, em conjunto com o
cabeçalho, caso esse exista. Omite-se o número nas páginas iniciais (pré-texto) e nas
páginas que dão início aos capítulos, mas essas páginas são consideradas para fins de
numeração, ou seja, elas são contadas. Deste modo, a numeração aparece apenas a partir
da segunda página da Introdução.
Versão Final
O aluno deve entregar à universidade uma cópia de seu TCC em formato digital (doc e
pdf). É de responsabilidade do aluno a reprodução e a remessa da versão final.
Todos os alunos deverão entregar a Autorização de Publicação (Anexo 1 deste Manual de
normas).
[10]
Impressão
Não há necessidade de se entregar versão impressa, porém recomenda-se que se faça um
teste de impressão para conferir as medidas exatas das margens na página impressa,
evitando-se variações decorrentes da configuração da impressora.
Cor da Impressão
A cor preta deve ser usada para todos os textos. Fotografias, ilustrações, tabelas e
quadros poderão ser coloridos.
Numeração de Capítulos
Recomenda-se o sistema de numeração progressiva para os capítulos e subcapítulos. O
excesso de subdivisões deve ser evitado; sugere-se não ultrapassar o máximo de três
algarismos.
Identificação de ilustrações, figuras, tabelas e quadros
Ilustrações e figuras
Relação das figuras apresentadas no texto; deve constar número, legenda e página.
Tabelas e quadros
Sua finalidade é resumir ou sintetizar dados, fornecendo o máximo de informação num
mínimo de espaço.
Diagramação de Imagens na Página
As imagens, ilustrações, tabelas e gráficos que acompanham são recursos muito comuns
e que tornam o texto mais dinâmico. Sugerimos que o texto e as imagens estejam bem
posicionados e que sigam as alternativas de margens propostas para garantir uma melhor
apresentação.
[11]
Sequência de apresentação da versão final do TCC
1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Perfil do aluno.
4. Dedicatória (opcional).
5. Agradecimentos.
6. Resumos e palavras-chave em português e em língua estrangeira.
7. Sumário.
8. Lista de ilustrações, tabelas, quadros, figuras, abreviaturas, símbolos, entre
outros. 10. Epígrafe (opcional).
1. Capa
A CCEAD PUC-Rio possui uma capa padronizada para TCCs. Esta é obrigatória para as
versões definitivas e têm formato A4. O desenho da capa e a disposição de seus
elementos são definidos pela PUC-Rio. (Anexo 2 deste Manual)
2. Folha de Rosto
A folha de rosto é a primeira folha da dissertação ou tese e reproduz as informações da
capa.
Elementos da Folha de Rosto
Alinhado pela margem direita em seu tamanho original (100%).
Nome do autor
Apresentado em Times New Roman 14, em caixa alta e baixa (maiúsculas e minúsculas),
alinhado pela margem direita da página.
[12]
Título do trabalho
Situados na sexta linha após o nome do autor e alinhados pela margem direita em Times
New Roman 14, em negrito, caixa alta e baixa. Quando título e subtítulo ocuparem mais
de uma linha, as palavras não devem ser hifenizadas. Recomenda-se que estes elementos
sejam distribuídos de forma equilibrada, para evitar que fique desproporcional.
Os títulos não devem ser pontuados ao final.
Nota indicando a natureza acadêmica
Pequeno texto que dá informações sobre a natureza da produção acadêmica, a disciplina
e a unidade de ensino. Usar entrelinhamento simples, Arial 12, normal, caixa alta e baixa
com o texto recuado para a direita. O texto deve ser escrito conforme sugerido no
exemplo seguir, com pontuação ao final.
• Exemplo:
Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação da PUC-Rio como requisito
parcial para obtenção do título de Especialização em Tecnologias em Educação.
Local e data
Por último, indicar o local e a data, em linhas separadas, alinhadas pela margem direita,
Arial 12, normal, caixa alta e baixa, sem pontuação.
Direitos autorais
Os direitos autorais das versões finais são da PUC-Rio, do autor e do professor orientador.
O texto padrão para essa nota é apresentado a seguir e deverá vir em Times New Roman
12 em negrito e Times New Roman 12, normal:
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem
autorização do autor, do orientador e da universidade.
3. Perfil do aluno
Um pequeno perfil do aluno, com no máximo 100 palavras deve ser incluído contendo os
seguintes dados:
[13]
Nome completo, formação universitária (graduação e pós-graduação), área de pesquisa
ou interesse acadêmico, principais projetos e área de atuação profissional atual.
• Exemplos:
Alessandra Maria Garcia Moura
Graduou-se em Letras, pela UFRR (Universidade Federal de Roraima) em 1995 e
especializou-se em Gestão Escolar. Professora da rede pública de Roraima, lecionou
português e inglês nas escolas estaduais João Rodrigues e Zoraide da Gama, ambas em
São Luiz-RR e na Escola Estadual Ribamar Nonato, em Paracaima, RR. Atualmente é
professora de português e espanhol na Escola Estadual Henrique Dias em São João da
Baliza-RR e como professora de espanhol da Escola Particular Paracaima, na mesma
cidade.
Ricardo Neves
Graduado em Matemática e pós-graduado em Didática do Ensino em Matemática. É
professor do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano - na Escola Estadual Dom Pedro II e atua
na Secretaria Municipal de Educação. Também responde pela coordenação do Polo da
UAB de Patrocínio, MG.
4. Dedicatória (opcional)
Homenagem ou dedicatória do trabalho a outras pessoas, como amigos, parentes, etc.
Apresentada em página distinta, logo após o termo de aprovação, no caso de teses e
dissertações.
5. Agradecimentos
Registro de agradecimento àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração
do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário.
Os agradecimentos aparecem em folha distinta, após a dedicatória em teses e
dissertações.
[14]
6. Resumo2
Apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo e das conclusões do trabalho.
Deve ser iniciado pelo título do trabalho e redigido na terceira pessoa do singular, em um
único parágrafo, com o verbo na voz ativa, compondo-se de uma sequência corrente de
frases e não de uma enumeração de tópicos. Deve-se evitar o uso de fórmulas, equações,
diagramas e símbolos, optando-se, quando necessário, pela transcrição na forma extensa.
Não deve incluir citações bibliográficas.
A primeira frase do resumo deve expressar o assunto tratado, caso o título do trabalho
não seja explícito, situando-o no tempo e no espaço, ressaltando os objetivos, os
métodos, os resultados e as conclusões do trabalho.
O resumo deve ser apresentado com o máximo de 250 palavras.
Palavras-chave
Recomenda-se o máximo de 5 palavras ou expressões.
7. Sumário
Enumeração das principais divisões, seções e partes do trabalho, feita na ordem em que
estas se sucedem no texto. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o
sumário completo do trabalho.
Epígrafe (opcional)
A epígrafe é a citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da
obra, sua localização é uma espécie de apresentação do texto e, também, ponto de
transição entre os elementos pré-textuais e textuais. Portanto, a epígrafe é uma citação,
com indicação de autoria, relacionada ao tema do trabalho. Recomenda-se que seja
inserida antes da introdução, na página ímpar.
A epígrafe também pode aparecer no início de cada capítulo ou de partes que dividem o
mesmo, neste caso, não é necessário iniciar nova página.
2 Resumos e palavras-chave: em português.
[15]
Como apresentar seu TCC
Introdução
Na introdução deve constar a delimitação do tema tratado, os objetivos da pesquisa e
todos os elementos que o autor julgar necessários para situar o tema de sua pesquisa.
Desenvolvimento
O Desenvolvimento é a parte principal do texto, onde o assunto tratado é
pormenorizado. Pode ser dividido em partes denominadas capítulos, cujo número
depende da abordagem e do tema tratado. Por tratar-se de um trabalho com reduzido
número de páginas, recomendamos que desenvolva seu trabalho em um único capítulo.
Conclusão
A conclusão é a parte final do texto. Nela se apresentam as conclusões e futuros
desdobramentos das hipóteses e dos objetivos tratados na tese ou dissertação.
Recomendações para a formatação
Aspas, Itálico e Negrito
Esses são três recursos que podem ser utilizados para destacar determinados conteúdos
do texto. Recomenda-se que seja estabelecido um critério equilibrado e uniforme na
utilização desses três recursos para se evitar o uso indiscriminado de destaques para o
mesmo tipo de conteúdo.
Aspas simples
Utiliza-se em transcrições, realce, citação dentro de citação.
Aspas duplas
Emprega-se aspas duplas no início e no final de uma citação que não ultrapasse três
linhas; em citações textuais no rodapé; em expressões de idioma vernáculo usuais apenas
[16]
em meio profissional; em termos relativizados, tais como gírias, apelidos ou com sentido
irônico; em definições conceituais de termos.
Itálico
Deve ser utilizado em títulos de livros, periódicos, peças, filmes, óperas, músicas,
pinturas, esculturas, entre outros citados no texto. Nomes científicos de espécies;
palavras e locuções em outros idiomas e palavras ou expressões latinas citados no texto
aos quais se queira dar ênfase também podem vir em itálico.
Negrito
O uso de negrito no texto é pouco recomendado e deve ser usado apenas para dar
destaque a letras ou a palavras quando não for possível destacá-las pela redação.
Citações
É a menção no texto de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou
sustentar o assunto apresentado.
Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou
de domínio público, bem como àqueles provenientes de publicações de natureza didática,
que reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e
anotações de aula.
Citações no Texto: exemplos
Citação que inicia o período:
"A verdade sempre vem à tona”.
Citação no meio ou no fim do período:
Na verdade, "a questão do relacionamento é mais complexa do que se imagina".
Citação com referência bibliográfica:
"O respeito não faz parte de todos os relacionamentos" (Souza, 1998, p.3).
[17]
Notas de rodapé
As notas de rodapé têm a finalidade de prestar esclarecimentos ou inserir no trabalho
considerações complementares, cujas inclusões no texto interromperiam a sequência
lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo e aparecer em local tão próximo quanto
possível do texto.
Referências bibliográficas
É a relação detalhada de todas as obras consultadas durante a elaboração da tese ou
dissertação. As referências são apresentadas em ordem alfabética. Considera-se o
sobrenome do autor e a data para ordenar as referências bibliográficas. Todas as obras
consultadas são relacionadas ao final do texto da tese ou dissertação em ordem alfabética.
Referências Bibliográficas: exemplos
Autoria
• Quando é apenas um Autor
SILVEIRA, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.
PACHECO, L. Flora Tristan: vida e obra. Rio de Janeiro: Edarte, 1994.
• Quando são dois autores
CARVALHO, S. P.; SOUZA, P. R. P. Organizações de ensino: resistências sociais. Rio de
Janeiro: Moderna, 1987.
• Quando são três autores
OLIVEIRA, M. A.; COUTO, J. A.; MENEZES, L. C. Estudos comparados sobre construção de
redes locais. São Paulo: Unitec, 1999.
• Mais de três autores
FONSECA, E. T. et al. Estudos de economia aplicada. Brasília: Ipea, 1996.
Coletânea
• Organizador
[18]
MENDONÇA, L. P. (Org.). O psicólogo e a escola. São Paulo: USC, 1991.
• Editor
GARCIA, P. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones y tecnicas.
Madrid, Santillana, 1990.
Autor desconhecido
PROBLEMAS do setor educacional brasileiro. São Paulo: MEC, 1993. 164 p.
Autor entidade
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação - apresentação. Rio de Janeiro, 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Catálogo de teses da Universidade de
Federal do Rio de Janeiro, 1996. Rio de Janeiro, 1993. p. 340
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10, 1979, Curitiba.
Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3v.
Denominação genérica
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental
do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. p. 35
Denominação específica
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. p. 40
Referência a periódicos
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1973-
1992.
Listas e catálogos para coleções de periódicos
GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- Mensal.
[19]
Periódicos
DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria,
1957-1968. Mensal.
Referência a parte de publicações
REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In:
CARRAHER, T. N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 31-40.
Publicação não paginada
SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]:
Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.
Séries e coleções
ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo:
Scipione, 1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto)
Dissertações, teses ou trabalhos acadêmicos
MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Monografia (Especialização) -
Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990.
Ordenação das Referências
Autor repetido
FREYRE, G. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia
patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.
__________. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo:
Ed. Nacional, 1936.
Artigo ou matéria de jornal
Elementos essenciais: autor(es), título, subtítulo, título do jornal, local de publicação, data
de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente.
[20]
Artigo de jornal diário
COUTINHO, Wilson. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do Brasil, Rio
de Janeiro, 6 mar. 1985. Caderno B, p.6.
Artigo, matéria, reportagens publicadas em periódicos, jornais e outros, em meio
eletrônico
Mencionar os dados do material utilizado, seguindo as recomendações do item
"publicação periódica". Acrescentar as informações do suporte eletrônico.
Artigo de revista eletrônica
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em: Acesso em:
28 nov. 1998.
Matéria de jornal assinada
SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set.
1998. Disponível em:
Acesso em: 19 set. 1998.
Glossário (opcional)
Vocabulário que fornece o significado de palavras ou expressões utilizadas no texto,
referentes à especialidade técnica, de pouco uso ou de uso regional, ou de sentido
obscuro. O glossário deve aparecer depois do texto e antes das referências.
Apêndices e anexos (opcionais)
Apêndices e anexos são materiais complementares ao texto que só devem ser incluídos
quando forem imprescindíveis à compreensão deste.
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação.
[21]
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, etc.
Os apêndices devem aparecer após as referências, e os anexos, após os apêndices, e
ambos devem constar no sumário.

sábado, 30 de outubro de 2010

A escola e os desafios da inserção da tecnologia no cotidiano escolar

A escola é um reflexo da sociedade, que é pura tecnologia. A inserção das tecnologias contemporâneas no contexto escolar é uma realidade. O que fica (ainda) no ar é: Como realizar essa integração?

Há um consenso sobre a necessidade do uso de computadores na escola. Montam-se laboratórios ou salas de Informática, investe-se em softwares, capacitam-se professores, mas ainda pode-se perceber que os resultados são insatisfatórios.
A maioria das escolas ainda não está preparada para o fluxo intenso e dinâmico das tecnologias contemporâneas. Fica sempre a sensação de que se está “correndo atrás do prejuízo”.
Em minhas consultorias, é muito comum ouvir os diretores e coordenadores mencionando o fato: “Investimos muito nos laboratórios neste ano e os computadores já dão sinais de estarem ultrapassados.”; “Não há banda larga de internet que contente os meus alunos.”; “Os softwares que compramos não foram utilizados.”.
De modo geral, as escolas têm enfrentado os mesmos desafios. Minha percepção é que ela tem se focado muito nas questões de hardware e software, sem lançar um olhar para a questão do recurso humano.
Atividades pedagógicas podem ser realizadas de modo satisfatório em um Intel Core2 ou em um Celeron, por exemplo. O que faz a diferença é a preparação do docente para o uso desses recursos. É a integração dessa tecnologia ao cotidiano escolar, ao saber científico que está se tratando, é a realização de atividades significativas.
Outro desafio é a adesão dos professores ao uso de tais recursos. Fica sempre no ar a sensação de que o docente está “fazendo algo a mais”, o que não é verdadeiro. Precisa-mos conscientizar o grupo de professores de que, como profissionais do mercado que são, devem estar preparados para acompanhar as tendências. E a tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na educação.
Por outro lado, a escola deve oferecer condições adequadas ao professor para o uso da tecnologia: uma sala de Informática com computadores em perfeito estado de funcionamento e em quantidade suficiente para todos os alunos, acesso à internet razoável, um auxiliar técnico permanente e um software de gerenciamento dos computadores para tornar a aula mais organizada.
Para mudarmos esse quadro, que beira o caos, a receita é simples e milenar: precisamos começar do começo. Digo isso porque as escolas têm iniciado às avessas: do final para o começo...
Montam os laboratórios, “capacitam” os professores, começam a levar aos alunos para as aulas de Informática e os resultados são questionáveis.
Deve-se iniciar o processo com as seguintes questões básicas:
Por quê? Como? Quem? O quê? Por que tecnologia na minha escola? Como a inserção desses recursos potencializará as oportunidades de aprendizado dos meus alunos? Quem serão as pessoas responsáveis por esse processo e quais suas principais atribuições? O que desejo ofertar aos meus alunos?
Depois de respondidas a essas questões, parte-se para os desdobramentos de cada uma delas e para a ação propriamente dita. Assim, terei uma sala de Informática de acordo com as necessidades dos meus alunos e docentes. Também investirei nas capacitações corretas, nos softwares adequados, na banda larga indicada, etc.
Com essa roda girando, estável e coerentemente, as inovações serão agregadas de modo natural e os resultados começarão, gradativamente, a aparecer!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conceito de currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo

Segundo definição da enciclopédia virtual wikipédia Currículo escolar seria o conjunto de conhecimentos e práticas a serem realizados em uma instituição de educação específica.

E acrescentaríamos que currículo pode ainda ser entendido como as experiencias, conhecimentos e saberes que se espera fazer, aprender na escola de acordo com o que se julga relevante e necessário na sociedade num dado tempo e contexto. Entende-se também que currículo é também uma questão de identidade. Podendo-se considerar currículo como seleção de conhecimentos." Em suma currículo é tudo o que envolve o contexto escolar: conteúdos escolares, os aspetos estruturais e funcionais e humanos da/na escola.
O crescente desenvolvimento da tecnologia tem auxiliado ainda timidamente ao desenvolvimento do currículo. Isso porque, no meio docente ainda não há uma abrangência satisfatória. Pra entender melhor o problema, existem professores que não tem formação na área que atua. Outros infelizmente acham que seu conhecimento está pronto e acabado e não se interessam por atualizarem-se para melhor desenvolver o currículo escolar com o uso de tecnologias. Integrar currículo e tecnologias nas palavras de COSTA,2005:


(...) potencializa mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão de sala de aula. Porém essas mudanças se concretiza quando compreendemos a concepção de currículo que almejamos desenvolver, identificamos as características intrínsecas das tecnologias que devem ser exploradas em atividades pedagógicas com intenções e objetivos claramente identificados... (p. 183)
Nesse sentido entendemos que uni-los irá facilitar duplamente. Digo, o trabalho do professor e o aprendizado do aluno. Uma das maneiras de integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo é também, através do aperfeiçoamento do conhecimento do professor, depois tentando fazer, ou seja, aplicando o que aprendeu de maneira persistente com o intuito de cada dia fazer melhor. E nada melhor do que tentar fazendo é desenvolver projetos didáticos para trabalhar em sala de aula, ou mesmo envolvendo toda escola, com temas urgentes de interesses comuns. Corroboando com a questão PRADO,2005 diz que a integração de tecnologias ao currículo, orientam o trabalho com projetos que têm as tecnologias como suporte à sua realização.( p. 185).
Para melhor compreensão:


“ Conceito de projeto implica compatibilizar aquilo que se deseja de uma nova abordagem de ensino e aprendizagem com a realidade do sistema escolar e com propósitos da atividade em cena, a qual envolve colocar em ação um plano que antecipa uma realidade que ainda não aconteceu. Sob este enfoque Almeida(2002,p 50) enfatiza que “ o ser humano desenvolve projetos para transformar uma situação desejada a a partir de um conjunto de ações que ele antevê como necessárias. (p, 185)
Nesse contexto inserir na prática escolar tecnologias que auxiliarão no desenvolvimento do currículo é algo que ajudará ao professor a prevê resultados e mesmo alcançá-los através da aplicação de projetos, mas não deve-se esquecer que :
Plasticidade, abertura e flexibilidade são características intrínsecas a projetos, cuja proposição inicial representa uma negociação com os sujeitos de aprendizagem que leve em conta seus interesses, intenções e condições para descobrir algo novo, produzir conhecimento ou criar produtos, delineando “ um percurso possível que pode levar a outros não imaginados a priori” ( FREIRE e PRADO, 1999, p, 113).
Basta então, nos motivarmos a fazê-lo.

 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo. ALMEIDA, M. E. B. e PRADO, M. E. B. B. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, 2008.P. 183 a 186
Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações PRADO, M. E. B. B.In: Moran, J. M.e ALMEIDA, M. E. B. Integração de tecnologias na educação. Brasília, DF:SEED/MEC, 2005. P.187 a 192
Conceito de currículo escolar: pt.wikipedia.org/wiki/Currículo

domingo, 24 de outubro de 2010

Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias


Educar o educador

José Manuel Moran
Especialista em mudanças na educação presencial e a distância

Texto inspirado no capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 16ª ed. Campinas: Papirus, 2009, p.12-17

Aprender a ensinar

Um dos eixos das mudanças na educação passa pela transformação da educação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, principalmente, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, principalmente os pais. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.

Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, reelaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.

Cada um de nós professores/pais colabora com um pequeno espaço, uma pedra, na construção dinâmica do "mosaico" sensorial-intelectual-emocional de cada aluno. Ele vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, a partir de alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.

Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador/pai para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno, das habilidades específicas de cada um.

É importante termos educadores/pais com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação.

Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.

Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.

Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitamos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência.

Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.

Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade.

Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Problemas que enfrentamos com as mídias digitais

O problema do Brasil não é tecnológico, mas de desigualdade estrutural. A interatividade tem muito a ver com poder de compra, com educação de qualidade, com cultura empreendedora. A grande maioria das pessoas depende do modelo passivo de uma TV que dá tudo pronto, aparentemente de graça. Esse modelo fez sucesso. A interatividade pressupõe uma atitude de vida muito mais ativa, investigativa, inovadora.

Sem educação de qualidade, as pessoas têm menos poder de fazer crítica, de realizarem escolhas mais abrangentes. E nossa educação ainda é muito precária. A TV pode ser utilizada de forma muito rica e participativa com a digitalização e integração das mídias, mas sem uma melhoria efetiva na educação e nas condições econômicas correspondentes, a TV continuará ditando o lazer das pessoas, oferecendo mais oportunidades de concorrer a prêmios, de fazer compras - o que convenhamos não é um grande ganho em relação à TV atual.

As tecnologias digitais não atuam no vazio. Elas são utilizadas dentro de contextos educacionais diferentes. Grandes grupos educacionais privados pensam nelas para baratear custos, ganhar escala (aulas para mais alunos, por satélite, por exemplo); vêem a educação como investimento, como negócio e buscam utilizar as tecnologias digitais para conseguir o máximo lucro com a mínima despesa. De um lado introduzem modelos altamente complexos e sofisticados de tele-aulas, de ambientes virtuais com conteúdos disponibilizados e formas de avaliação comuns e simples.

São modelos para grandes grupos, para países inteiros, oferecidos de modo uniforme para todos, com algum apoio de instituições locais. São os modelos oferecidos pelas mega-universidades que estão se consolidando agora, que vêem na TV digital uma forma ideal de realizar este modelo massivo.

De outro lado teremos as instituições que oferecerão propostas educacionais mediadas pelas tecnologias digitais para grupos menores, com mais interação, focadas na aprendizagem, no aluno, em criação de grupos de pesquisa, de projetos e aprendizagem colaborativa.

Entre estes dois modelos extremos, haverá diversas formas de oferecimento de cursos semi-presenciais e a distância, todos mediados por tecnologias digitais simples e mais sofisticadas, com mais ou menos interação. Mas a mediação de tecnologias digitais daqui em diante será comum a todos, pela concorrência, necessidade de adaptação às novas formas de vida nas cidades, pela pressão para diminuir custos e atender aos alunos onde eles estiverem.

Outro fator complicador é o ritmo lento, complexo e descontínuo da gestão pública, com recursos, mas dificuldade na implementação, na continuidade das políticas, sem falar na corrupção, que diminui o impacto dos recursos na ponta, na escola.

As tecnologias dependem também de como cada um, professores, alunos e gestores as utilizam: em contextos e encontros pedagógicos motivadores ampliam a curiosidade, a motivação, a pesquisa, a interação. As tecnologias em contextos e encontros pedagógicos acomodados, rotineiros aumentam a previsibilidade, o desencanto, a banalização da aprendizagem, o desinteresse.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Projeto de Lei quer proibir anonimato em sites no Brasil

Páginas deverão indicar o nome do responsável na home, além do endereço de contato. Em reportagens deverá ser informado o nome e o registro do jornalista.

Um Projeto de Lei (PL) que está em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a proibição do anonimato em sites no Brasil. Eles deverão indicar o nome do responsável na página principal, além do endereço de contato. Em matérias jornalísticas, deverá ser informado o nome e o registro profissional do jornalista responsável. A proposta é de autoria do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e tem o código 7311/10.

De acordo com a PL, sites que produzam ou veiculem matérias jornalísticas próprias ou de terceiros, inclusive blogs, ficarão ainda submetidos a outros deveres, como comprovar a veracidade da informação prestada, assegurar o direito de resposta e observar meios éticos na obtenção da informação. A proposta proíbe preferências discriminatórias sobre raça, religião, sexo, preferências sexuais, doenças mentais, convicções políticas e condição social.

Segundo o autor do projeto, em uma rede não regulada, há muitos abusos. “O cidadão prejudicado não tem como fazer contato com os responsáveis por
sítios que não disponibilizam endereço ou nome dos jornalistas responsáveis pelas matérias veiculadas”, afirma. “Nem mesmo o direito de recurso ao Poder Judiciário é possível, uma vez que a impossibilidade de identificar os responsáveis impede a caracterização da parte a ser acionada”.

Punição

De acordo com o projeto, em caso de descumprimento, os responsáveis pelos sites no Brasil ficarão sujeitos a multa entre 5 mil e 50 mil reais por cada infração. No caso da pessoa jurídica, também serão punidos com multa os administradores ou controladores, quando tiverem agido de má-fé.

(Agência Brasil)

O falso dilema entre teoria e prática no mundo digital

Sempre que começo uma palestra ou uma aula, digo que, “além de dar aula, também trabalho.” As risadas são inevitáveis, porque todo mundo acha que quem é professor não faz nada e que aqueles que estão na prática é que realmente fazem a coisa acontecer e sabem das coisas. Não concordo com isso, e uso a frase como mera retórica de palestra. Acredito que nada poderia ser menos verdadeiro.

Para dar uma boa aula, um professor comprometido com o seu trabalho de ensinar deve estar igualmente interessado em aprender. Aprender coisas novas e novos jeitos de ensinar algo. A audiência muda a cada semestre.

Tecnologia e os velhos jargões
São novos alunos, que usam mais tecnologia de forma ou totalmente nerd ou totalmente leiga. Não tem meio termo. Por conseqüência, o professor deverá resignificar velhos jargões e tornar mais fácil o entendimento de coisas que antes ele tinha dificuldade de ensinar. Preste atenção, estou falando do professor comprometido. Não me refiro ao que vai dar aula para “faturar mais algum”.

Esse mesmo sujeito comprometido vai pensar se é melhor dar um trabalho ou uma prova. Detesto dar provas, pois conheço alguns papagaios que responderiam melhor às perguntas das provas.

Provas pressupõem que uma pessoa começa com a possibilidade de tirar dez e que o professor mostra que o sujeito sabe cinco. É uma forma muito perversa de ensinar alguém. Ensina-se pela punição e não pelo incentivo a melhorar.

Meu argumento de que trabalhos em grupo são melhores nesse processo de ensino e aprendizado vem de pesquisas que mostram que o saber em grupo é mais duradouro e muito mais rico em detalhes guardados na memória.

Provas ou trabalhos significam correção de textos, que consomem um tempo incrível e a repetição torna o trabalho cansativo. Resumindo, um bom professor trabalha muito!

Academia x mercado
Mas o grande mote da frase engraçadinha não está na oposição entre o trabalho do professor e do profissional, mas na oposição entre academia e trabalho com mão na massa.

A frase desmerece a academia, como se ela não tivesse nada a contribuir no trabalho diário de milhares de profissionais. É como se a academia fosse desvinculada da realidade e a atividade profissional fosse maliciosa.

Não acredito em acadêmicos ingênuos, e nem na ideia de que todos os profissionais sejam tão malandros assim. Aposto na diferença entre o treinamento científico e a recriação de processos nas atividades práticas.

A verdade é que não existe “a ciência da prática”, no sentido de que é possível reproduzir sucesso em projetos diferentes usando a mesma metodologia.

Raciocínios elaborados
Quem trabalha com comunicação sabe que o número de variáveis incontroláveis envolvidas torna o uso do método científico impossível.
Não há como controlar variáveis.

Não há como reproduzir tudo exato. E essa é a essência do trabalho científico. Mas esses aspectos da ciência não tiram dela o mérito do conhecimento acumulado e que contribui de maneira fundamental para a criação de um raciocínio mais denso e elaborado.

É preciso ler muito e de fontes confiáveis. É preciso ler quem critica as fontes confiáveis e daí formar sua própria opinião. Não confio em trabalhos realizados ou dirigidos por gente vaidosa e que não lê.

Prefiro gente que justifica suas escolhas com argumentos amplos, que vão do conceitual ao prático, mas que sejam embasados. Só prática ou só academia é pouco. O mundo digital é mais complexo e exige mais de todos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Educação e Tecnologia: uma aliança necessária

“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).
“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”
Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.
Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.
De acordo com o pedagogo Arnaud Soares de Lima Júnior, “o acesso às redes digitais de comunicação e informação é importante para o funcionamento e o desenvolvimento de qualquer instituição social, especialmente para a educação que lida diretamente com a formação humana”.
No entanto, ele ressalta que os modos de viver e de pensar a organização da vida estão em crise. Está em curso uma mudança qualitativa em virtude da rápida transmissão de informações entre as sociedades, rompendo com isso as barreiras geográficas dos países.
“Por isso, cabe à educação uma parcela de responsabilidade tanto na compreensão crítica do(s) significado(s) desta transformação, quanto na formação dos indivíduos e grupos sociais. Estes devem assumir com responsabilidade a condução social de tal virada, provocada, entre outros fatores, pela revolução nas dinâmicas sociais de comunicação e de processamento de informação”, analisa Arnaud.
Modernização - Neste cenário, a importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna.
Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica. Modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação. Neste momento mudam também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana.
Apesar de tentar responder a estas questões imediatas, muitos educadores salientam que a inserção, no contexto educacional, destas tecnologias ainda é encarada como uma articulação problemática.
“Esta parceria entre educação e tecnologia é muito difícil de ser efetivada. No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores têm dificuldades de interação. Eles já até admitem utilizar o computador e a internet para preparar as suas aulas, mas não conseguem ainda utilizar as mesmas nas suas atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico”, observa a pedagoga Lynn Alves.
Para Lynn, o uso da tecnologia não deve se restringir a mera utilização ilustrativa ou instrumental da tecnologia na sala de aula. Exemplo disso, segundo a pedagoga são as aulas de informática de colégios particulares e públicos, que assumem apenas o papel de ensinar o uso dos programas.
“O jovem já sabe disso, ninguém precisa ensiná-lo. Por este motivo, estas aulas acabam se tornando um espaço de “desprazer”, porque os estudantes querem utilizar a tecnologia para criar, re-significar, construir e intercambiar saberes. Infelizmente, este potencial todo a escola ainda despreza”, frisa Lynn.
Internet e Educação
“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”.
De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil.
“Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.
Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações.
“A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares.
Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.