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sábado, 1 de setembro de 2012

Contagem regressiva para a VI Marcha Nacional Pela Educação

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A CNTE inicia a contagem regressiva para a VI Marcha Nacional Pela Educação, marcada para o dia 05 de setembro em Brasília. São esperados cerca de 5 mil trabalhadores em educação de todo o país, representando os 43 sindicatos filiados à Confederação. A marcha contará com a participação da CUT, que marcou para a mesma data o Dia Nacional de Mobilização. O tema é "Independência é educação de qualidade e trabalho decente".
Os manifestantes farão o percurso de 3 km, da Torre de TV até a Esplanada dos Ministérios. Após a Marcha, será feita uma vigília na Praça dos Três Poderes a partir das 18hs. 
Programação:
• Concentração das 6:00 às 8:30 na Torre de Televisão, no Eixo Monumental.
• Início da Marcha às 9:00 até o Congresso Nacional, com previsão de encerramento às 14:30.
• Vigília das 18:00 até às 3:00 da manhã do dia 06/09/2012 na Praça dos Três Poderes.
Conheça os detalhes das principais bandeiras da Marcha:
Piso: cumprimento integral da Lei Nacional do Piso do Magistério (Lei 11.738), que estabelece atualmente o piso de R$ 1.451, o que ainda não é respeitado por vários estados e muncípios. Garantir o anúncio do reajuste do piso para 2012, o que não ocorreu, embora o Fundeb já tenha sido oficialmente divulgado.
10% do PIB: aprovação da destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação até 2020. O ministro da educação, Aloizio Mercadante e a presidenta Dilma Rousseff, defendem a aplicação de 100% dos royalties do petróleo na educação para o cumprimento da meta.
PNE: aprovação integral no Senado do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), já formulado e debatido por uma Comissão Especial. Atualmente o PNE enfrenta recurso, revendo a decisão da Comissão, que pretende levá-lo para votação na Câmara dos Deputados. A CNTE defende o cumprimento do acordo e a votação direta no Senado Federal.
Carreira: valorização do plano de carreira para os profissionais da educação. A CNTE já propôs diretrizes claras sobre o tema, disponíveis aqui. 
Jornada: normatização da jornada de trabalho do magistério, com o respeito ao cumprimento de um terço da jornada para a hora-atividade, conforme previsto na Lei 11.738 (Lei Nacional do Piso).
Participe, divulgue e mobilize. A Marcha Nacional é um grande instrumento de pressão para a necessária melhoria da educação no Brasil e valorização dos profissionais.



Por CNTE

terça-feira, 28 de agosto de 2012

MEC quer criar concurso nacional para professores do ensino fundamental



Profissionais que desejam ingressar na carreira docente, a partir de 2013, poderão ter que realizar uma prova nacional. A iniciativa é do Ministério da Educação – MEC.
A prova teria como foco os professores dos anos iniciais do ensino fundamental, etapa do ensino de responsabilidade dos municípios. Por isso, as prefeituras terão o direito de decidir se querem aderir ao sistema unificado de seleção. O candidato, ainda, poderá fazer a prova em uma cidade para concorrer a vagas em outros municípios.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira – Inep, responsável pela prova, a ideia é que a primeira avaliação seja em setembro de 2013. Para o instituto, o modelo pode resolver a dificuldade que algumas cidades têm de preencher vagas da rede municipal.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo

Aluna cria página no Facebook para relatar problemas da escola em SC



Com o avanço da tecnologia nos últimos tempos, o número de crianças usuárias de computadores, tablets e smartphones aumentou consideravelmente, criando um impasse para os educadores. Como incorporar essas novas tecnologias ao ensino, ao cotidiano escolar, de forma a ampliar o processo de aprendizagem?
De acordo com um levantamento feito por 11 jornais doGrupo de Diários América – GDA , apesar de cada país latino-americano ocupar um patamar diferente de evolução tecnológica, existem, ainda, problemas comuns em toda a região. Entre eles, estão a falta de capacitação dos educadores para o uso das ferramentas tecnológicas e o pouco acesso aos computadores na escolas.
No Brasil, um dos principais desafios para a área é a capacitação dos educadores no uso das novas tecnologias. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br, com mais de 1500 professores, revelou que, para 64% dos docentes, os alunos têm mais conhecimento que eles sobre o uso de novas tecnologias, e 28% ainda preferem os métodos tradicionais de ensino.
O pouco acesso aos computadores é um problema enfrentado em países como o México. De um total de 198.896 escolas públicas do nível básico, apenas 84.157 têm computadores, de acordo com estatísticas do governo. Dessas escolas, apenas duas de cada 10 têm acesso à internet. Na Colômbia, os números não menores: das 28 mil escolas públicas, existem oito mil que sequer têm um computador.
Na Argentina, existem 40 alunos para cada computador nas escolas públicas, e somente 29% têm acesso à internet. No Brasil, a estimativa é de que a média seja de 23 computadores por escola e que, destes, 18 estejam em funcionamento para atender 800 alunos.
O Peru apresentou o quadro mais crítico. Só 19,8% de cerca de nove milhões de estudantes de educação primária usam a internet. No Chile, 9.680 escolas recebem subvenção estatal para usar tecnologia. Ainda assim, só 22 mil dos 140 mil docentes do sistema público estão capacitados para tal.
Alguns governos estão providenciando melhorias por meio de programas de capacitação e de acesso aos computadores. No entanto, os resultados demoram a aparecer.
Com informações do jornal O Globo

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Filme independente destaca novos modelos educacionais


Jovens argentinos de 20 e poucos anos viajaram oito países ibero-americanos para produzir um documentário com o intuito de ajudar as pessoas a refletir sobre o tradicional modelo de educação.  Eles conheceram 45 experiências de ensino não convencionais e entrevistaram 90 educadores e especialistas para tentar apontar novas alternativas educacionais.
O resultado dessa viagem é o longa-metragem independente La Educación Prohibida (A Educação Proibida, em tradução livre), lançado mundialmente este mês e que está disponível gratuitamente on-line e também em um formato de distribuição livre, onde qualquer pessoa pode reproduzir o documentário em salas de cinema.

A ideia é fazer com que as pessoas repensem metodologias, valorizem a diversidade educativa, a liberdade pedagógica e curricular. O filme mostra, por exemplo, experiências de diferentes países com o home-schooling, movimento conhecido como ensino em casa ou educação sem escola, que se popularizou nas últimas décadas.

Segundo o diretor Doin Campos, 24, existe hoje uma necessidade de se refletir sobre o papel da escola, que precisa se democratizar profundamente. “Muitas vezes, o que acontece nas aulas não coincide com o que se espera dos alunos. Isso ocorre porque a escola mantém uma estrutura rígida, que impõe ideias e esquece de promover as experiências de vida”, afirma.

Esse conceito também é reforçado por alguns entrevistados que acreditam que a sala de aula está “aquém de ser um espaço educativo”. Para  William Rodríguez, do Instituto Popular de Cultura Cali, da Colômbia,  “muitas vezes, o que acontece na escola não é importante, ele nem sequer chega a ser um lugar de formação, mas sim uma grande creche.”

Já para Ana Julia Barnadas, do instituto Montessori Palau Girona, da Espanha, os espaços educativos não atraem os estudantes: “os alunos aprendem de forma forçada nesses processos de aprendizagem”.

Redes colaborativas

Desde seu lançamento, no último dia 13, mais de um milhão de pessoas consultaram a página do filme, que já registrou mais de 180 mil downloads.  Como forma de levar a mais pessoas a mensagem do documentário, o grupo criou um guia passo a passo para que outras pessoas possam realizar exibições independentes em faculdades, escolas, centros culturais e outros espaços. Todas elas ficam disponíveis em um mapa online. “O interessante é que os mesmos espectadores também podem se tornar distribuidores e, assim, passam a compartilhar e difundir o filme”, afirma o diretor.

A colaboração esteve presente desde o início, quando o projeto se inscreveu numa plataforma de crowdfunding e foi inteiramente financiado por meio de doações. A proposta era fazer com que os doadores também se tornassem coprodutores do filme. O projeto também contou com a colaboração voluntária de profissionais como músicos que ajudaram compondo letras a trilha sonora, as bandas que liberam direitos autorais ou até mesmo os designers que criaram a arte gráfica.

E quem quiser colaborar ainda pode: na página do filme, há guias que instruem usuários a legendar o longa em outras línguas.

IG


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

América Latina: escolas precisam avançar na tecnologia, diz jornal



O "boom" tecnológico dos últimos anos, com a democratização dos computadores e a invasão dos smartphones e tablets, pôs fim na rotina da relação entre lares e escolas. A realidade traduz o problema que se colocou na maioria das escolas públicas e em algumas privadas da América Latina. Pelo fato de os alunos manterem um vínculo com as tecnologias, as salas de aula tradicionais acabaram se transformando em espaço próprio de "antigamente". As informações são do jornal O Globo.

Um levantamento mostra que, apesar de cada país estar num estágio diferente na corrida tecnológica, há problemas comuns em quase toda a região, como o baixo acesso a computadores e à internet nas escolas, além da falta de capacitação tecnológica dos professores. No México, por exemplo, estudos indicaram que até junho de 2011 havia um computador para cada 25 usuários. Já na Argentina, os últimos dados disponíveis no Ministério da Educação indicam que, em média, existem 40 alunos por computador nas escolas, e somente 29% têm acesso à internet. Enquanto isso, no Brasil a estimativa é de que a média seja de 23 computadores por escola e que, destes, 18 estejam em funcionamento para atender 800 alunos.
Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson