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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mais de 70% dos municípios alcançam meta de qualidade para os anos iniciais do ensino fundamental



Em 2011, 77% dos municípios atingiram a meta de melhorar a qualidade do ensino do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os resultados da última edição do Ideb foram divulgados hoje (14) pelo Ministério da Educação (MEC). O indicador, que é calculado a cada dois anos, estabelece uma nota de 0 a 10 para cada escola, rede de ensino, município e estado, além da média nacional que em 2011 foi 5 pontos para os anos iniciais do ensino fundamental.

Todos os municípios têm metas a serem cumpridas até 2022, bicentenário da Independência do Brasil. O Mato Grosso do Sul é o estado com o maior percentual de municípios que cumpriram as metas de qualidade para o período: 97,4% - apenas duas prefeituras ficaram com Ideb abaixo da meta. No Acre, Ceará, Espírito Santo, em Minas Gerais e em Santa Catarina, mais de 90% das cidades também fizeram o dever de casa. Já no Amapá e no Rio de Janeiro, menos da metade das cidades atingiu o resultado que era esperado para 2011.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, o resultado indica que “os municípios estão fazendo a lição de casa”. “Os gestores municipais estão em um esforço concentrado. O município é o ente que fica com menos recurso e que melhorou mais [no Ideb]”, defendeu.
O Ideb atribui uma nota diferente para três etapas da educação básica: anos inicias do ensino fundamental (1° ao 5º ano), anos finais (6º ao 9º ano) e ensino médio. Considerando o resultado dos anos finais, um número menor de cidades atingiu as metas de qualidade: 62,5% alcançaram a nota proposta para 2011.
O ensino médio é de responsabilidade dos governos estaduais. Do total de 27 unidades da federação, 12 não cumpriram a meta. O Ideb nacional para o ensino médio em 2011 foi 3,7 pontos – exatamente a meta estabelecida para o período.

Agência Brasil


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Atrelar internet à literatura é o segredo para incentivar leitura, diz especialista



Ampliar o hábito da leitura entre os jovens é um desafio cada vez mais frequente para os profissionais de Educação. Para obter sucesso nessa missão, os professores devem atrelar a internet à literatura. É o que acredita a diretora adjunta da Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, Eliana Yunes.

Em entrevista à Agência Brasil, a profissional afirma que é cada vez mais necessária a presença de mediadores preparados e que entendam as novas ferramentas tecnológicas para que, dessa forma, possam desenvolver métodos de incentivo à leitura. “Nós temos poucos mediadores aptos a entrar neste diálogo, nestes suportes, nestas novas linguagens e que tragam uma herança cultural vastíssima”, disse.
Para Yunes, os jovens podem utilizar as novas mídias como fontes de pesquisa valiosas. “Na internet, eles já são obrigados a ler, a escrever e a se comunicar”, declarou a diretora. Nesses casos, a mediação adequada é muito importante, porque, sem ela, existe a “simplificação do uso da língua”.
A solução, segundo Yunes, seria a ligação da internet com a leitura criativa, caminho que poderia ser conduzido pelas escolas e até pela família. “Falta uma mediação que permita que esses meninos tenham acesso a sites ou blogs muito bons de poesia, de contos. Sites que permitem que os alunos saiam desse ‘chão raso’ e possam ser levados para uma experiência criativa da linguagem”, disse.
Pesquisa
De acordo com o Instituto Mapear , em pesquisa realizada para a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, 93% dos alunos de ensino médio da rede estadual tinham celulares em dezembro de 2011 e 78% possuíam computadores, sendo que desses, 92% tinham acesso à internet.
A pesquisa também constatou que: 14% dos alunos não leram nenhum livro nos últimos cinco anos; 11% declararam ter lido apenas um livro no mesmo período; 26% leram de dois a três livros; e 17% leram de quatro a cinco livros.
Com informações da Agência Brasil