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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Smartphones aumentam nota de alunos de baixa renda



Enquanto uma pesquisa divulgada hoje pela consultoria Strategy Analytics diz que no mundo já existem mais de 1 bilhão de usuário de smartphones, dentro de sala de aula, eles nem sempre são bem-vindos. Se, por um lado, cada celular esconde um universo de distrações, como videogames, redes sociais e programas de mensagem instantânea, por outro, estudos têm mostrado que as tecnologias móveis são capazes de ajudar os alunos a terem melhores experiências de aprendizado e, consequentemente, melhores resultados nas provas.
É o que mostram os resultados do K-Nect, que levou smartphones a alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

O projeto foi criado em 2008 para ajudar alunos do 9º ano em situação de risco social, que não tinham internet em casa, a desenvolverem as chamadas habilidades do século 21, além de diminuírem o déficit que apresentavam em matemática. Com o apoio da Qualcomm, o Project K-Nect forneceu smartphones com acesso liberado à internet e conteúdo personalizado e alinhado aos planos de aula dos professores. Os jovens, então, passaram a interagir com os colegas com mais facilidade, a fazer exercícios com feedback instantâneo, a buscar informações a qualquer hora do dia. Em um ano, os alunos que participaram do projeto viram suas notas crescerem em 30%.

“Nem todo mundo tem televisão, computador ou mesmo eletricidade em casa, mas estamos nos aproximando do ponto em que todo mundo poderá ter acesso à internet”, disse Peggy Johnson, vice-presidente da Qualcomm Incorporated e presidente de desenvolvimento de marketing global, ao Mashable. “A cobertura da internet sem fio já alcançou os quatro cantos do mundo.” Para ela, a tecnologia sem fio pode ajudar a melhorar a educação nos Estados Unidos e no mundo.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, uma das grandes vantagens do smartphone é seu tamanho. Com a mobilidade, os dispositivos podem ser levados de forma fácil – e mais barata – para lugares que sofrem com a falta de infraestrutura. Existe a possibilidade, inclusive, de a internet levar professores a vilarejos onde não há nem escolas. “Em vilas que não teriam condições de ter uma sala de aula ou um professor, você pode enviar um único tablet e algumas instruções e aí você não precisa de uma sala de aula”, disse Johnson.

O Project K-Nect faz parte da Wireless Reach Initiative, um programa da Qualcomm que procura levar internet sem fio a comunidades ao redor do mundo que não têm acesso a esse tipo de tecnologia. Com a ajuda de parceiros, o programa tenta melhorar a qualidade de projetos educacionais, da assistência médica e da sustentabilidade local.

Estadão


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia mobiliza o país



Ascom Ufal
O tema “Economia Verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza” mobiliza todo o país, neste mês, com a realização da 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), de 15 a 21 de outubro. A abertura oficial será realizada pelo ministro Marco Antonio Raupp, em Brasília, no dia 16 de outubro, às 15h, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília).
Em Alagoas, a programação será concentrada em sete cidades que irão promover 215 eventos. Na capital, Maceió, haverá oficinas e shows de química e física, entre os dias 16 e 18, em escolas estaduais dos bairros Jacintinho, Vergel e Benedito Bentes.
A Universidade Federal de Alagoas e a Usina Ciência estão apoiando, mais uma vez, a iniciativa de reunir as instituições para debater a consciência ecológica que influencia na economia e na qualidade de vida das pessoas. Três escolas públicas de Maceió ainda vão receber exposições, mostra de filmes e fornecer atendimentos na área da saúde. Os professores da Ufal também vão ministrar palestras nas cidades de Maragogi, Major Isidoro e Delmiro Gouveia.
Confira aqui a programação completa em Maceió.
Temática
Todos os anos, as ações são promovidas em torno de uma temática de importância social. Para a edição de 2012, o tema escolhido – “Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza” – está em sintonia com as discussões da Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em junho deste ano, no Brasil. A Assembleia-Geral das Nações Unidas declarou o ano de 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.
O tema principal é escolhido pelo MCTI com base em sugestões e consultas a instituições e entidades parceiras na organização. Durante o ano e, principalmente, no período da SNCT, são promovidas e estimuladas atividades de difusão e de apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados com esse tema, com debates sobre as estratégias e as mudanças necessárias para uma economia verde que, em conexão com um modelo de desenvolvimento sustentável, contribua para a erradicação de pobreza e a diminuição das desigualdades sociais no país.
Evento é lei
Criada por decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 9 de junho de 2004, a SNCT busca popularizar a ciência e mostrar sua importância para o desenvolvimento, além de despertar na população a criatividade, a atitude científica e a inovação. O evento é realizado sempre em outubro, sob a coordenação nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis).
Desde a primeira edição, a semana nacional obtém participação crescente e entusiasmada de estudantes, professores, instituições e municípios. Em 2011, foram realizadas cerca de 16 mil atividades, em 654 municípios brasileiros. A 9ª SNCT terá atividades em todas as regiões do país, mobilizando diversos parceiros como universidades, instituições de pesquisa, escolas, empresas públicas e privadas, governo e entidades da sociedade civil.
Por ufal.edu.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Locais da prova do Enem já podem ser checados via internet


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep liberou a consultaonline dos cartões de confirmação dos locais da prova doExame Nacional do Ensino Médio – Enem nesta última segunda-feira (15). Os 5,7 milhões de candidatos inscritos podem consultar o seu cartão de confirmação no site do Inep. Para acessar o cartão virtual e conferir o seu local de prova, o candidato precisa do número de CPF e da senha cadastrados na inscrição.

Segundo o Inep, estudantes do Amapá, Acre, Sergipe, Roraima, Amazonas e Maranhão estão sendo os primeiros a receber o documento via correio. Os demais estados serão atendidos na sequência, até o dia 25 de outubro. Os 45 mil malotes com 11,5 milhões de cadernos de provas vão percorrer 9.728 rotas. Cerca de 400 mil pessoas de instituições federais, do consórcio aplicador do exame e do Inep trabalharão em todo o processo, fora os 400 mil fiscais que atuarão nas provas de 3 e 4 novembro.
Para não repetir os erros nos endereços de locais de prova que ocorreram no ano passado, o presidente do instituto, Luiz Claudio Costa, garantiu o aumento no número de itens checados. “Aumentamos o número de itens checados e, entre os pontos, estão os processos e subprocessos de checagem e de verificação dos endereços de locais de prova”, afirmou Costa.
Com informações do jornal O Globo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professor desperta interesse de alunos com tecnologias em aula



Jogos eletrônicos, filmes em 3D e realidade aumentada, tecnologias que ainda são desconhecidas por parte dos jovens brasileiros. Ao perceber que seus alunos de Petrópolis, no Rio de Janeiro, não entendiam o que é um filme em terceira dimensão por nunca terem assistido a uma produção com essa tecnologia, o professor de matemática Guilherme Erwin Hartung decidiu mostrar a eles O Fantástico Mundo 3D.
O projeto deu tão certo que Hartung recebeu, no ano passado, o Prêmio Professores do Brasil, concedido pelo Ministério da Educação (MEC). Durante as atividades oferecidas fora do horário das aulas, sem valer nota, 15 estudantes montaram um site com imagens em 3D produzidas por eles mesmos.

Antes tiveram oficinas de biologia, para saber como funciona o olho humano, de física, sobre polarização da luz, e, claro, de matemática, para entender e calcular a geometria envolvida na produção das imagens com a sensação de profundidade. Também foram feitas visitas a institutos de pesquisa e a um laboratório de computação, além de participarem de uma videoconferência com especialista em 3D de Hollywood. Tudo graças ao empenho do professor, que também é orientador tecnológico no Colégio Estadual Embaixador José Bonifácio, de ensino médio.
"Os alunos gostaram, alguns disseram que a questão da física mudou, tem muito aluno que diz que odeia física, mas, quando vê a física aplicada, uma coisa interessante, palpável, passa a ver a física com outros olhos. A professora de biologia também comentou que os alunos realmente aprenderam o sistema de visão. Em matemática, os 15 que frequentaram o projeto todo realmente aprenderam as razões trigonométricas", contou Hartung.
Para ele, o incentivo de um professor é suficiente para mudar o destino de um aluno. "Com certeza, entre os alunos que participaram do projeto 3D, muitos falam em fazer faculdade na área de TI tecnologia da informação, já estão correndo atrás, escolheram faculdade, Enem Exame Nacional do Ensino Médio, vestibular. Fiquei feliz porque, não sei se o projeto contribuiu para isso, mas com certeza abriu um pouco a cabeça deles nesse sentido."
Outro projeto desenvolvido por ele no colégio de Petrópolis envolve uma atração irresistível para praticamente todo adolescente: os jogos eletrônicos. O professor observou o quanto é diferente o comportamento do aluno enquanto joga e quando está na escola. "Quando joga, ele 'morre' na mesma fase 100 vezes e continua tentando. Quando ensino matemática e o aluno erra o exercício, fica frustrado e não que mais fazer. Outra coisa é a concentração, quando o adolescente joga está muito focado, o que não acontece na aula. Tem também o desafio, a próxima fase precisa ser mais difícil do que a anterior. Na aula, se você dá um exemplo fácil para entender a mecânica e dá exemplos mais difíceis, dizem 'está complicando a nossa vida'".
A ideia do professor, que tem formação técnica em TI, foi estimular os alunos a produzirem seus próprios jogos. "A única regra que tinha era: esse jogo tem que você vai criar tem que ensinar alguma coisa para alguém". O professor usou softwares livres e fáceis de trabalhar, em que é possível montar a estrutura de um jogo. Nesse caso, também foram dadas oficinas sobre matemática aplicada, indústria de games, programação, desenho e linguagem visual de um jogo. Com isso, no primeiro ano do projeto foram produzido cerca de 30 joguinhos. "Percebi a melhora de alguns alunos em matemática depois do projeto. O interessante é que muitos dos jogos foram aproveitados pelos professores em sala de aula e alguns foram demandados. Isso é bem inovador, o aluno participar da prática do professor, e também a visão inovadora de usar jogos em sala de aula", comentou.
A motivação para Hartung vem do próprio exercício da profissão. "Com o cargo de orientador tecnológico, eu tinha 12 horas e um laboratório de informática, não podia deixar os alunos jogando e entrando no Facebook, então comecei a inventar coisas. Eu tinha que ajudar de alguma forma a melhorar esses índices horrorosos que o Brasil amarga nessas avaliações externas", disse o professor.
Segundo ele, o seu maior incentivo é conseguir despertar no aluno o prazer de aprender. "Eu costumo dizer que eu jogo iscas - tecnologia 3D, jogos, realidade aumentada - para trazer o aluno, para ele pelo menos tentar se envolver com aquilo, com os conteúdos que estão ali por trás. A partir do momento em que ele começa a experimentar, começa a ter essa sensação boa de 'agora eu sei um pouco mais do que eu sabia antes', aí você vê uma transformação interessante", afirma.
O professor acredita que a educação no Brasil tem melhorado, mas de uma forma muito lenta. "O ensino médio passou a ser obrigatório, a falta de professor que havia cinco anos atrás já não acontece tanto, as escolas estão com uma estrutura melhor. Mas a motivação dos alunos eu acho que não é grande coisa, pelo contrário, eu acho até que na minha época a gente não era tão desmotivado".


Com informações do Blog do Professor Ivanilson