Seguidores

Faça sua pesquisa aqui

Google

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sala de aula Star Trek ajuda crianças a aprender matemática



Com mesas sensíveis ao toque e conectadas ao quadro negro, sala permite mais participação e pro-atividade dos alunos. Foto: DivulgaçãoTudo no futuro parece que será conectado e sensível ao toque: o que inclui as salas de aula. Pesquisadores da universidade de Durham, no Reino Unido, descobriram que trabalhar coletivamente e com mesas multi-touch ajuda as crianças a aprender matemática.
Um estudo que durou cerca de três anos e fez experimentos com mais de 400 estudantes, a maioria de 8 a 10 anos, percebeu que a flexibilidade e a fluência dos baixinhos com os números melhoram quando eles trabalham em grupo em mesas sensíveis ao toque - a sala é chamada de Star Trek. A ideia é que todos contribuem para o raciocínio, de forma criativa e coletiva.

"Percebemos que as mesas encorajam os estudantes a colaborar mais efetivamente. Ficamos impressionados ao observar grupos de estudantes ajudando a melhorar o entendimento dos outros de conceitos de matemática. Esse tipo de colaboração não aconteceu quando os estudantes usaram papel", diz a pesquisadora chefe, Liz Burd, da Escola de Educação da Durham.
"Nosso objetivo era estimular níveis maiores de engajamento dos estudantes, onde o conhecimento é obtido no compartilhamento, na criatividade e na resolução de problemas, em vez de ao assistir (as aulas) passivamente", continua Liz. Segundo os dados da pesquisa - publicados no periódicoLearning and Instruction -, as crianças que trabalham em grupo e com mesas multi-touch melhoraram a flexibilidade e a fluência em matemática, enquanto as que lidaram com papel melhoraram apenas a flexibilidade.
O projeto Synergy, no qual se insere a pesquisa, desenvolveu mesas capazes de perceber múltiplos toques simultâneos graças a sensores de visão que leem luzes infravermelhas. As mesas são conectadas entre si e com um quadro inteligente.
O programa desenvolvido pelos pesquisadores da universidade permite que o professor envie diferentes exercícios para cada mesa, e também de uma mesa para a outra, para que, por exemplo, um grupo complemente o trabalho do anterior. Ainda é possível o docente acompanhar cada grupo de alunos, identificar se algum está com dificuldades e o auxiliar sem atrapalhar a atividade coletiva dos demais.
"É possível atingir fluência em matemática pela prática, mas ampliar a capacidade dos estudantes de achar diferentes soluções aritméticas é algo mais difícil de ensinar. Essa sala de aula pode ajudar professores a usar o aprendizado colaborativo para melhorar a flexibilidade dos alunos com a matemática", afirma a pesquisadora Emma Mercier.
Os custos de implantar salas de aula como a Star Trek ainda é alto, dizem os pesquisadores, mas desde o início dos estudos os valores baixaram consideravelmente, apontam. Eles ainda indicam que outras disciplinas poderiam se beneficiar da tecnologia tanto quanto a matemática.
O Synergy foi desenvolvido em 12 escolas do nordeste britânico e é uma iniciativa interdisciplinar com colaboração da Escola de Educação, do Departamento de Psicologia e do Departamento de Ciência da Computação.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mercadante entrega 200 tablets para professores em Brasília



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entregou 200 tablets aos coordenadores estaduais do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) e representantes de 18 universidades federais participantes do programa. Os equipamentos são destinados à capacitação de professores. ''Há uma demanda explosiva por educação no Brasil. A desigualdade social está na escola'', disse o ministro em solenidade realizada nesta terça-feira, em Brasília.

Para Mercadante, começar a capacitação dos tablets pelo professor do ensino médio é estratégico. ''Estamos discutindo em como melhorar o ensino médio e temos que fortalecer o professor dentro de sala de aula e o melhor caminho é o tablet'', avaliou Mercadante.
Foram licitados pela pasta dois modelos de tablets, um com sete e outro com 9,7 polegadas. As vencedoras foram as empresas brasileiras Positivo e Digibras. Os Estados e municípios podem aderir diretamente ao registro de preços, cuja ata terá vigência até junho de 2013.
Para dar início à capacitação pedagógica de professores do ensino médio da rede pública de todo País, o ministério adquiriu 5 mil unidades de tablets para serem utilizados no projeto piloto do Proinfo Integrado. A entrega dos aparelhos nas escolas será realizada em 2013. Os coordenadores do programa farão curso de formação para, em seguida, treinar os multiplicadores, que formarão os professores em cada estado participante.
O modelo de sete polegadas para distribuição nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste tem um custo aos cofres públicos de R$ 278,90 e, para o Nordeste e Sul, de R$ 276,99. Já o modelo de 9,7 polegadas será adquirido pelos Estados pelo valor de R$ 461,99 para o Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste e de R$ 462,49 para Nordeste e Sul. De acordo com o ministro, um tablet de 7 polegadas com as mesmas especificações é vendido no mercado brasileiro por R$ 799, em média.
Segundo Mercadante, com a entrega de novas tecnologias da informação, os professores e as escolas públicas vão poder combinar os equipamentos com as demais mídias. Ele citou o Portal do Professor, onde estão disponíveis cerca de 15 mil aulas criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC. Além disso, o ministro destacou que todas as obras literárias e livros didáticos adquiridos pela pasta também estão disponíveis no equipamento.
O Ministério da Educação (MEC) transferiu este ano R$ 117 milhões a 24 estados e Distrito Federal para compra de 382.317 tablets, que serão destinados inicialmente a professores de escolas de ensino médio do país. Mercadante anunciou também que na próxima sexta-feira, ministros da Educação dos países do Mercosul vão se reunir em Brasília e lançarão um programa de intercâmbio digital.



Com informações do Blog do Professor Ivanilson

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Anunciado em 2011, projeto do MEC não entregou nenhum tablet



A menos de um mês para o fim do ano letivo, o programa nacional de distribuição de tablets para professores de ensino médio da rede estadual não entregou nenhum aparelho. Anunciada em 2011 pelo Ministério da Educação (MEC), a distribuição dos aparelhos estava prevista para iniciar ainda em 2012.
Em fevereiro deste ano, o ministro Aloizio Mercadante afirmou que cerca de R$ 150 milhões seriam utilizados para comprar e distribuir 600 mil tablets ainda em 2012.
Até o início do mês de novembro, segundo o MEC, o valor total do projeto, cerca de R$ 330 milhões, foi utilizado pelos estados que aderiram ao programa para adquirir 409.793 dos 900 mil tablets que devem ser distribuídos até 2013. Ainda de acordo com o ministério, o atraso na distribuição dos aparelhos se deve à variação no prazo de entrega, que depende dos contratos feitos por cada estado.
No Pará, segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a primeira remessa de 12.458 tablets, que serão utilizados em 545 escolas, está em processo de aquisição, e o treinamento dos professores começará em 2013. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação da Bahia, o estado já fechou contrato com uma fabricante de tablets, mas não possui informações sobre a data de entrega dos produtos. No Rio de Janeiro, a Secretaria de Educação estima que 34.340 tablets sejam distribuídos em dezembro. Com investimento de cerca de R$ 9,5 milhões, o Paraná pretende distribuir 27 mil tablets de 7 e 10 polegadas para os professores da rede estadual até janeiro de 2013, além de comprar mais 5 mil, para estoque de reserva.
Nos dois estados mais populosos do País, a distribuição dos tablets também não começou ainda. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, os 73 mil aparelhos estão previstos para serem distribuídos a partir de dezembro, enquanto em Minas Gerais, de acordo com a assessoria da secretaria de educação do estado, 66.294 tablets poderão ser utilizados pelos professores do ensino médio apenas em 2013.
Fabricados no Brasil pelas empresas CCE Digibras e Positivo Informática, os tablets terão a distribuição restrita a escolas da rede estadual, em áreas urbanas e com internet banda larga sem fio. Amapá e Maranhão são os únicos estados que não aderiram ao programa. Com 7 ou 10 polegadas e conteúdos de disciplinas como física e química traduzidos de portais em inglês, os tablets devem chegar a institutos federais e escolas da rede municipal em um segundo estágio do programa, e sem recursos federais nessas últimas, segundo o MEC.
Programa não prevê capacitação de professores
O uso dos tablets em sala de aula já vem sendo adotado em diversos países, e pode ser sinônimo de melhora no desempenho escolar, segundo pesquisa da norte-americana Abilene Christian University. Após três anos de estudos com estudantes da própria universidade, os pesquisadores afirmaram que aqueles que utilizaram seus iPads para anotar os conteúdos vistos em sala de aula apresentaram um desempenho 25% maior em relação aos colegas que escreveram a matéria no caderno.
No caso do programa do MEC, no entanto, a falta de uma definição de estratégias de utilização das ferramentas e capacitação dos professores, gera um pessimismo entre especialistas em educação. "As expectativas não são muito boas, pois programas como esse já nascem enviesados; não se pensa na formação do professor e na infraestrutura das escolas. Essas iniciativas devem ser bem planejadas, pois a tecnologia tem cada vez mais relevância no processo educacional, e a garotada precisa aprender a usar materiais multimídia que interessem a eles, que evitem que o ensino se torne tedioso. É muito além de sair por aí comprando equipamento", destaca Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania, que trabalha com projetos educacionais e tem sede em São Paulo (SP).
Além do programa federal, iniciativas dos próprios estados já levam tablets para as salas de aula do ensino médio de colégios públicos. Em Pernambuco, a secretaria de educação implantou, em 2008, o Professor Conectado, que forneceu notebooks para todos os professores da rede estadual e internet sem fio em 450 escolas estaduais. Até o final de 2013, o órgão pretende levar rede sem fio a todas as 1,1 mil escolas da rede. Além de aderir ao programa do MEC, encomendando 18 mil tablets para os professores do ensino médio (ainda sem previsão de entrega), a secretaria está distribuindo, desde julho deste ano, tablets para os estudantes da rede estadual do 2º e do 3º anos do ensino médio, em 750 escolas.
Segundo o secretário de educação do estado, Anderson Gomes, o programa teve um custo de R$ 115 milhões, e até meados de novembro, 170 mil tablets devem ser utilizados pelos alunos pernambucanos. "Houve atrasos sim, mas eles foram superados, e os alunos estão recebendo normalmente os tablets. É cedo para dizer qual o impacto do programa, e a discussão deve ultrapassar a necessidade ou não de ter o tablet, pois não podemos pensar mais em um ambiente onde o estudante não tem contato com a tecnologia, que é uma ferramenta adicional para obtenção de informação", destaca.
Uma das primeiras escolas a receber os tablets do governo de Pernambuco, o Ginásio Pernambucano conta com 700 alunos no ensino médio, e cerca de 470, matriculados nos dois últimos anos, utilizam os tablets desde julho. Segundo a gestora geral do colégio, Neuza Pontes de Mendonça, os estudantes podem levar o produto para casa, mas só utilizam a ferramenta em aula com a autorização do professor.
Apesar de destacar como positivo o uso dos tablets no ambiente escolar, com o aumento do interesse dos estudantes por pesquisas relacionadas com disciplinas estudadas na sala de aula, Neuza ressalta a falta de orientação prévia aos alunos e professores sobre o conteúdo disponível nos tablets antes do recebimento dos produtos. "Não houve diretamente um projeto pedagógico, uma preparação anterior. Passamos a entender o funcionamento do tablet apenas quando ele chegou na escola. Não houve grandes dificuldades, e os alunos estão aproveitando a ferramenta como um recurso pedagógico na elaboração de trabalhos e blogs, mas se nós soubéssemos quais conteúdos seriam distribuídos, o uso teria sido mais fácil", afirma.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Rio de Janeiro terá escola integral focada em novas tecnologias



Uma escola onde o aluno será protagonista de sua formação, participando da construção do próprio saber e envolvendo-se nos processos de aprendizagem. É esta a ambição do Ginásio Experimental de Novas Tecnologias (GENTE), escola piloto de tempo integral que começa a ser implementada em 2013 na Rocinha, comunidade da zona sul carioca, pela Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio de Janeiro.

A primeira unidade do GENTE terá sede na Escola Municipal André Urani, com capacidade para atender 210 alunos do 7º ao 9º anos. Beatriz Alqueres, gerente de projetos estratégicos da Secretaria explica que os alunos não serão reunidos por ano seriado, mas por competências. “O objetivo não é trabalhar por conteúdo, mas com a construção de habilidades”, diz.
Norteada por um princípio de excelência acadêmica aliada aos projetos de vida dos alunos, a concepção do GENTE partiu de estudos feitos com escolas inovadoras internacionais, onde foi possível observar formas pioneiras nos processos de avaliação, na ambientação interna, na gestão e formação dos docentes.
Itinerários
Ao ingressar no GENTE todos os alunos passarão por uma prova diagnóstica para identificar possíveis deficiências ou níveis diferentes de aprendizagem. Feito o teste, os alunos receberão um itinerário formativo, com foco nas habilidades e competências que desenvolverão durante aquele período e pelas quais avançarão. As avaliações bimestrais serão realizadas por um sistema informatizado, aplicadas no computador, gerando resultados imediatamente.
Cumprida a grade de atividades básicas, o aluno pode escolher, segundo seus interesses, quais atividades eletivas quer realizar, constituindo uma aprendizagem individualizada e personalizada. Entre as disciplinas eletivas, estão “cineclube”, “construção de blogs como portfólio”, “inteligência artifical” – em parceria com a Universidade de Stanford –, “webdesign”, “programação básica” e “os últimos livros de Shakespeare, em inglês” – esta última viabilizada graças a uma parceria com a Universidade de Harvard.
Para proporcionar maior eficácia, as aulas valorizam a transdisciplinaridade, em ambientes amplos e integrados, com projetos desenvolvidos a partir de uma situação problema ou perguntas dos próprios alunos. Os professores são polivalentes, atuando em todos os núcleos do conhecimento. “O professor se torna um arquiteto da aprendizagem do aluno, disponibilizando recursos no itinerário do estudante. Seu papel não será o de transmissor, mas daquele que garante a aprendizagem”, ressalta Beatriz.

Solidários
A ideia é que o professor acompanhe os alunos mais de perto, tornando-se um tutor a partir das motivações identificadas com os ideais e projeto de vida elaborado pelo aluno. O efeito é estratégico. De acordo com Beatriz, “isso aumenta a motivação para se frequentar a escola, a assiduidade, encontrando mais sentido pela aplicação prática dos saberes”.
As novas tecnologias serão empregadas como recursos didáticos para motivar e ampliar o envolvimento dos alunos. Cadernos serão substituídos por tablets e smartphones, e usados tanto por alunos quanto professores.
Outro eixo norteador das atividades são o desenvolvimento das habilidades não cognitivas, tais como a desenvoltura socioemocional, além da criatividade e da colaboração em grupo. “Num projeto como esse, o foco é justamente criar cidadãos mais autônomos, solidários e competentes, capazes de intervir onde vivem com projetos e estratégias criticas e participativas”, ressalta Beatriz.
Rocinha
“A Rocinha é uma região da cidade com carência de escolas ginasiais que atendam do 7º ao 9º ano”, observa Beatriz Alquéres. Com três escolas municipais e um Ciep – Centro Integrado de Educação Pública –, a Rocinha é a região administrativa da cidade que tem a população com menor nível de escolaridade entre todas do município do Rio de Janeiro, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com Beatriz, o local que abrigará o GENTE foi um clube esportivo, recentemente desativado, o que também favoreceu a transformação do espaço em unidade escolar de tempo integral. “Uma área que é dominada por uma milícia do tráfico vai depender de mil outros fatores [para mudar], mas também da formação das pessoas daquele território e da consciência da influência da participação deles na transformação”.
Território de alta vulnerabilidade social, a Rocinha, localizada entre os bairros da Gávea e São Conrado, conta atualmente com 69,3 mil moradores, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No dia 13 de novembro de 2011, numa intervenção integrada entre as forças armadas e as polícias Federal, Civil e Militar, a comunidade viu serem apreendidas armas e drogas, além de terem sido detidos suspeitos e criminosos ligados ao narcotráfico.
Conhecida como “Operação Choque de Paz”, um ano depois a região permanece patrulhada por 700 policiais militares. Embora a ocupação tenha trazido serviços básicos que antes não chegavam à comunidade, como água, luz e coleta de lixo, outras solicitações ainda não foram atendidas, como melhoria no trânsito e tratamento de esgoto.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Facebook, Twitter e YouTube: eles podem ser os melhores amigos dos seus estudos

Se você considera Facebook, Twitter e YouTube companheiros só para a hora do lazer, está na hora de pensar diferente. Ferramentas como essas podem ser seus melhores amigos nos estudos, dizem especialistas de tecnologias da educação.
Quer escrever melhor? Conte com a ajuda de Twitter, Wikipédia e um blog. Treinar línguas estrangeiras? O Facebook pode dar uma bela mão. Entender melhor a reprodução das plantas gimnospermas? Talvez a resposta esteja lá no YouTube, entre todos aqueles vídeos de palhaçadas. São usos como esses e muitos outros que estão fazendo das ferramentas aliadas do aprendizado.

Twitter, Facebook, blogs, YouTube... Como eles podem ajudar nos estudos

Foto 5 de 5 - Mais Arte/UOL
As novas tecnologias nos tornaram consumidores vorazes de informação. Ao mesmo tempo, nos deram instrumentos poderosos para nos comunicar com quantas pessoas quisermos. “Nesse processo, podemos aprender muito mais sobre nós mesmos e o mundo”, diz Will Richardson, em seu livro Blogs, wikis, podcasts and other powerful Web tools for classrooms (Ed. Corwin, sem tradução para o português).

 

Não caia em armadilhas

Mas para tirar o melhor proveito da internet sem cair em armadilhas, é preciso responsabilidade e um tanto de cuidado. Isso é verdade principalmente para os mais novos, que em muitos casos aprenderam sozinhos a se virar no mundo virtual sem ter um guia. “A escola precisa ajudá-los nisso, pois tem por função preparar os alunos para a vida. Essa função cabe também aos pais”, diz Marcos Telles, consultor da DynamicLab, empresa especializada no uso da tecnologia no ensino.
É preciso preparo para entender as consequências do que se faz na internet. Também é essencial ter em mente que nem toda informação é confiável. Isso vale para os adultos também, para protegerem a si próprios e desempenharem o papel de mediadores na hora de falar sobre o assunto com os pequenos.
“É um trabalho em parceria. Os jovens sabem mais sobre tecnologia, enquanto os mais velhos têm mais noção sobre os riscos envolvidos”, diz Valdenice Minatel, coordenadora do Departamento de Tecnologia Educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP).

UOL EDUCAÇÃO