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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Holanda vai conceder prêmios em dinheiro aos melhores professores

Um projeto piloto, visando a recompensar os professores que se mostrarem "excelentes", foi lançado nesta quinta-feira na Holanda. "Os diretores da escola podem, a partir de hoje, inscrever seu corpo docente na experiência", informou o ministério do Ensino em comunicado.
O projeto, de seis meses a um ano, diz respeito a mais de 1,6 mil professores da região de Amsterdã e da província de Zelande (sul da Holanda) e prevê a distribuição de 10 milhões de euros em 2012. "A recompensa pelo bom serviço prestado não é um objetivo em si, mas um meio de garantir que a qualidade do ensino ocupa lugar de destaque entre nossas preocupações", destacou a secretária de Estado da Educação, Halbe Zijlstra.

"Esta forma de reconhecimento e seleção do serviço rompe com a cultura da igualdade e faz dos professores excelentes modelos a seguir", diz uma nota do ministério. Os professores serão avaliados, principalmente, pela capacidade de "elevar o nível de seus alunos", além de "melhorar seu sentido de profissionalismo" e "trabalhar em colaboração com os colegas", informou a secretária de Estado em carta dirigida à câmara baixa do Parlamento.
As escolas que participarem do projeto vão receber até 1,7 mil euros por ano pelo tempo integral dedicado. "Ainda não foi fixado um montante por professor", explicou à AFP um porta-voz do ministério, Job Slok.
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Erros no ambiente digital podem afetar imagem no trabalho


Veja algumas dicas de como utilizar melhor novas tecnologias e redes sociais:

Se no cotidiano a boa educação recomenda que, por exemplo, se bata na porta antes de entrar, aos poucos o ambiente digital também revela as suas próprias regras de comportamento e etiqueta. A disseminação de aparelhos cada vez mais compactos que permitem acesso a e-mails e redes sociais em qualquer hora ou lugar podem fazer a pessoa cair em armadilhas, principalmente no ambiente corporativo.

O envio errado de e-mail ou um comentário maldoso sobre o chefe ou a empresa publicado no Twitter ou no Facebook, por exemplo, podem deixar a pessoa numa situação constrangedora, comprometer a reputação e a carreira e até gerar demissões. No Brasil, 70% dos executivos já enviaram e-mail errado ou copiaram algum destinatário por engano, segundo pesquisa da Robert Half, empresa especializada em recrutamento especializado.

Para 40% dos executivos brasileiros a quebra de regras de etiqueta digital prejudica muito a imagem do profissional e mais de 90% acreditam que afeta pelo menos um pouco a imagem do profissional. O estudo ainda mostra que a massificação do uso de aparelhos móveis, segundo 78,8% dos entrevistados, também fez aumentar o número de quebra de regras de etiqueta no ambiente de trabalho.

De acordo com 92,4% dos entrevistados pela pesquisa, as redes sociais são capazes de gerar negócios. Por outro lado, parte dos usuários ainda não está preparada para utilizar as ferramentas de forma profissional no ambiente corporativo. O levantamento mostra que um em cada três executivos já viveu problemas com o comportamento de funcionários em redes sociais.

A pesquisa mostra também que o LinkedIn é unanimidade entre os executivos brasileiros. Mais de 90% dos entrevistados possuem perfil na rede e 85,5% deles utilizam a ferramenta para buscar emprego.

Faça a coisa certa

E para ajudar as pessoas a tirar melhor proveito das novas tecnologias e evitar erros muitas vezes banais, veja algumas dicas de como se comportar no ambiente digital:

Redes sociais como Facebook:

Você usa redes sociais, como Facebook, por exemplo, no âmbito pessoal ou profissional? Se você decidir adicionar colegas de trabalho, chefes e clientes, mantenha uma abordagem inteiramente profissional. Evite colocar, por exemplo, o que você comeu hoje ou qual bar você vai à noite. Avalie se não é o caso de usar um perfil apenas profissional e outro apenas pessoal.

- Fotos:
Se você utiliza as redes sociais de forma profissional, evite deixar o seu perfil sem foto. Uma foto vale por mil palavras, e vai confirmar se você é a mesma pessoa que o seu contato conhece. Evite ainda fotos muito informais.
- Comentários:
Em muitas redes sociais, o que você escreve pode ser lido por outros usuários. Portanto, qualquer um de seus "amigos" (incluindo colegas de trabalho, chefes etc) pode ver seus comentários, fotos e links do YouTube, gostar ou não gostar... Opte por mandar um e-mail ou use o sistema de mensagens privadas, caso o assunto seja mais profissional ou muito informal;


Twitter:

- Comentários:
Ao usar o twitter para fins profissionais seja atencioso e generoso. Ao invés de tweetar apenas detalhes irrelevantes, agregue valor aos seus seguidores compartilhando links para artigos interessantes e fontes online.
- Encaminhe:
Não faça o tipo egoísta. Retweetar atualizações de outros encoraja discussões e mostra às pessoas que não é tudo sobre você – os outros também têm coisas pertinentes a dizer!


Sites de networking profissional, incluindo LinkedIn:

Se o uso de redes sociais pessoais no ambiente coorporativo já alerta para a necessidade de cuidados, a atenção deve ser ainda maior quando se trata de redes de natureza profissionais. Evite postar assuntos triviais. Seu objetivo deve ser tornar-se uma referência e não um chato na rede.

- Perfil:
O perfil é seu cartão de visitas para a sua rede de relacionamento e futuros contatos. Para deixá-lo mais atrativo, evite lacunas de informações. Complete o perfil com seu resumo profissional, histórico profissional e formação acadêmica. Acrescente realizações importantes de sua carreira para que seus contatos possam ter uma clara ideia de suas qualificações.
- Solicitações:
A demora em responder convites para ampliar a rede de relacionamento pode afetar sua imagem. Paciência é uma virtude, mas nem todos a possuem. Responda os pedidos prontamente – em menos de 24 horas, se possível.

E-mail:

As novas tecnologias tornaram o acesso ao e-mail mais fácil, mas também reforçaram a necessidade de se atentar a cuidados para não se comprometer e tampouco ser indelicado com os destinatários.

- Respostas:
Deixar as pessoas esperando por você não é nunca uma boa opção, principalmente no ambiente coorporativo. Tente responder todas as mensagens em menos de 24 horas. Se você está em reuniões consecutivas, deixe uma mensagem de ausência temporária.
- Destinatários:
Dependendo do teor do e-mail, um engano no campo destinatários pode trazer conseqüências ruins. Sempre revise a lista de distribuição quando enviar uma mensagem.
- Seja claro:
Ao se comunicar via e-mail evite ser prolixo. Explique logo no início o que você deseja. Depois no corpo da mensagem entre nos detalhes e use tópicos, que facilitam a leitura.
- Cuidado com o tamanho.
Lotar a caixa do destinatário ou evitar que o e-mail chegue por conta de anexos enormes é algo considerado indelicado. Antes de enviar, pense em zipar o arquivo ou utilizar outro programa que permita compartilhar arquivos pela internet.

Celulares e smartphones são ferramentas praticamente indispensáveis no ambiente corporativo. Porém, a maneira como são utilizados dizem bastante quanto à sua postura profissional. Em reuniões, é importante mostrar que está focado, e olhar o celular constantemente ou ficar escrevendo mensagens mostra aos outros que o seu foco está em outro lugar. Em situações urgentes, saia da sala para responder uma mensagem ou fazer uma ligação.

Aparelhos de celular:

- Localização:
Antes de iniciar uma ligação pense em quem eventualmente poderá ouvi-la. Freqüentemente, conversas confidenciais são feitas por telefone celular em lugares públicos como cafeterias e aeroportos. Você teria essa conversa se atrás de você estivesse alguém da concorrência? Faça ligações delicadas de um lugar privado.
- Mensagens:
Não utilize o recurso de mensagens para diálogos extensos. Esta é uma ferramenta útil para enviar um endereço ou avisar os colegas que você vai se atrasar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Saiba Mais] A história da tecnologia educacional

A entrada da informática na educação, no Brasil, está ligada diretamente ao ingresso dos microcomputadores, que ocorreu nos últimos trinta anos, principalmente no campo da microeletrônica, acarretando inúmeras transformações. Essas transformações ocorreram em vários setores econômicos, como indústrias, bancos e telecomunicações, que passaram a ter como base de seu desenvolvimento a informática.
Os avanços tecnológicos educacionais começaram na década de 1970, com a caracterização de dois pontos de vista: um restrito e outro amplo. O restrito estava limitado ao ensino dirigido apenas à utilização dos recursos dos microcomputadores no aspecto físico, ou seja, dominar os equipamentos; já o amplo se enquadrava em uma linha diferente, baseada no desenvolvimento e na administração dos elementos sistêmicos, ou seja, na educação concebida como o sistema ou a totalidade de subsistemas inter-relacionados, em que o papel da tecnologia é apenas colaborar, fornecendo ferramentas para o auxílio do desenvolvimento de atividades na educação.
Abaixo, seguem os principais investimentos em educação com tecnologia no país:
1981 – Política de Informática Educativa (PEI), do governo federal, das secretarias estaduais e municipais de educação e das universidades, a fim de inserir o computador no processo ensino-aprendizagem.
1982 – Centro de Informática Educativa do MEC – CENIFOR, subordinado à Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa, seu papel era assegurar a pesquisa, o desenvolvimento, a aplicação e a generalização do uso da informática no processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades.
1983 – Comissão Especial de Informática na Educação (CE/IE), que elaborou e aprovou o projeto Educom – Educação com computadores, ficando a cargo da FUNTEVÊ, apoiado financeiramente pela Secretaria Especial de Informática (Seinf-MEC), pelo CNPq e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
1985 – I Plano Setorial: Educação e Informática, prevendo ações nos segmentos de ensino e pesquisa relacionadas ao uso e aplicação da informática na educação.
1986 – Comitê Assessor de Informática na Educação de Primeiro e Segundo Graus – CAIE/SEPS, aprovou-se o programa de ação imediata em informática na educação.
1988 – Realizou-se o III Concurso Nacional de Software Educacional Brasileiro, e a Organização dos Estados Americanos (OEA) convidou o MEC-Brasil para avaliar o programa de informática aplicada à educação básica do México. O resultado foi um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira integrado por sete países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e Venezuela), com o objetivo de utilizar as redes telemáticas para a formação de professores, investigadores, administradores escolares e membros da comunidade, para auxiliar a implantação da informática na educação e a promoção de mudanças na escola pública.
1989 – Jornada de Trabalho Latino-Americano de Informática na Educação e Reunião Técnica de Coordenação de Projetos em Informática na Educação; a Unicamp avançou implantando o II Curso de Especialização em Informática na Educação – Projeto Formar II. Outro fator importante foi que o Conselho Nacional de Informática e Automação (CONIN) alterou a redação do II Plano Nacional de Informática e Automação, introduzindo ações de informática na educação, implantando núcleos de informática em educação nas instituições de ensino superior, secretarias de educação e escolas técnicas, no sentido de criar ambientes informatizados para atendimento à clientela de primeiro, segundo e terceiro graus, educação especial e ensino técnico, para o desenvolvimento de pesquisa e formação de recursos humanos; instituiu-se o Proninfe (Programa Nacional de Informática na Educação).
1991 – Aprovado o 1º Plano de Ação Integrada (Planinfe), para desenvolver nos anos de 1991 a 1993 um plano de ação integrada com objetivos, metas e atividades para o setor da informática educativa; criou-se o Comitê Assessor de Informática Educativa.
1996 – Foi criada a Secretaria de Educação a Distância – SEED, e também foi apresentado o documento básico “Programa Informática na Educação”, tendo como função básica promover o uso da informática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público médio.
2000 – Projeto Rede Telemática para Formação de Educadores a Distância. O projeto formava professores, administradores, pesquisadores e membros das comunidades escolares em informática na educação, analisando, estudando e programando as mudanças pedagógicas e de gestão da escola, integrando a comunidade e a escola, envolvendo e formando continuamente os seus integrantes.
2010 – O governo federal instalou 6,6 mil telecentros em 5,4 mil cidades brasileiras. Os telecentros são dotados de dez computadores, servidor central, central de monitoramento, impressora, mobiliário e conexão internet.
2010 – Parcialmente, o Estado de São Paulo promoveu a inclusão digital implementando 519 postos do Acessa São Paulo, atendendo a 464 municípios paulistas. Também foi criado o programa Acessa Escola em 3.752 escolas da rede pública estadual. Esse programa tem um diferencial ao utilizar estagiários, cerca de 13.086, que serão os responsáveis pelo atendimento aos alunos nas salas de informática, que permanecem abertas o dia todo.
Atualmente, o MEC tem procurado, através de seus projetos, fundamentar nas escolas um enorme potencial didático-pedagógico, ampliando oportunidades onde os recursos são escassos, familiarizando o cidadão com a tecnologia que está em seu cotidiano, dando respostas flexíveis e personalizadas para pessoas que exigem diversidade maior de tipos de educação.
Outro fator é a criação de espaços educacionais que promovam a formação e o conhecimento em informática educativa, motivando os profissionais e alunos para aprender continuamente, em qualquer estágio de suas vidas.
Agora com a entrada das redes sociais , novos caminhos e novos rumos estão sendo tomados na interpretação e mediação desta poderosa ferramenta de apoio ao aprendizado.

Fonte: JorNow (www.jornow.com.br/jornow)| Publicado em 23 de setembro de 2011.

Por Talita Moretto