A escola é um reflexo da sociedade, que é pura tecnologia. A inserção das tecnologias contemporâneas no contexto escolar é uma realidade. O que fica (ainda) no ar é: Como realizar essa integração?
Há um consenso sobre a necessidade do uso de computadores na escola. Montam-se laboratórios ou salas de Informática, investe-se em softwares, capacitam-se professores, mas ainda pode-se perceber que os resultados são insatisfatórios.
A maioria das escolas ainda não está preparada para o fluxo intenso e dinâmico das tecnologias contemporâneas. Fica sempre a sensação de que se está “correndo atrás do prejuízo”.
Em minhas consultorias, é muito comum ouvir os diretores e coordenadores mencionando o fato: “Investimos muito nos laboratórios neste ano e os computadores já dão sinais de estarem ultrapassados.”; “Não há banda larga de internet que contente os meus alunos.”; “Os softwares que compramos não foram utilizados.”.
Em minhas consultorias, é muito comum ouvir os diretores e coordenadores mencionando o fato: “Investimos muito nos laboratórios neste ano e os computadores já dão sinais de estarem ultrapassados.”; “Não há banda larga de internet que contente os meus alunos.”; “Os softwares que compramos não foram utilizados.”.
De modo geral, as escolas têm enfrentado os mesmos desafios. Minha percepção é que ela tem se focado muito nas questões de hardware e software, sem lançar um olhar para a questão do recurso humano.
Atividades pedagógicas podem ser realizadas de modo satisfatório em um Intel Core2 ou em um Celeron, por exemplo. O que faz a diferença é a preparação do docente para o uso desses recursos. É a integração dessa tecnologia ao cotidiano escolar, ao saber científico que está se tratando, é a realização de atividades significativas.
Outro desafio é a adesão dos professores ao uso de tais recursos. Fica sempre no ar a sensação de que o docente está “fazendo algo a mais”, o que não é verdadeiro. Precisa-mos conscientizar o grupo de professores de que, como profissionais do mercado que são, devem estar preparados para acompanhar as tendências. E a tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na educação.
Por outro lado, a escola deve oferecer condições adequadas ao professor para o uso da tecnologia: uma sala de Informática com computadores em perfeito estado de funcionamento e em quantidade suficiente para todos os alunos, acesso à internet razoável, um auxiliar técnico permanente e um software de gerenciamento dos computadores para tornar a aula mais organizada.
Para mudarmos esse quadro, que beira o caos, a receita é simples e milenar: precisamos começar do começo. Digo isso porque as escolas têm iniciado às avessas: do final para o começo...
Montam os laboratórios, “capacitam” os professores, começam a levar aos alunos para as aulas de Informática e os resultados são questionáveis.
Deve-se iniciar o processo com as seguintes questões básicas:
Por quê? Como? Quem? O quê? Por que tecnologia na minha escola? Como a inserção desses recursos potencializará as oportunidades de aprendizado dos meus alunos? Quem serão as pessoas responsáveis por esse processo e quais suas principais atribuições? O que desejo ofertar aos meus alunos?
Depois de respondidas a essas questões, parte-se para os desdobramentos de cada uma delas e para a ação propriamente dita. Assim, terei uma sala de Informática de acordo com as necessidades dos meus alunos e docentes. Também investirei nas capacitações corretas, nos softwares adequados, na banda larga indicada, etc.
Com essa roda girando, estável e coerentemente, as inovações serão agregadas de modo natural e os resultados começarão, gradativamente, a aparecer!
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