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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Concurso levará professor e alunos para intercâmbio na Inglaterra



Escolas e professores de inglês de todo o mundo, juntamente com seus alunos com idade entre 13 e 20 anos, já podem se inscrever no concurso internacional EF English Challenge 2012, realizado pela EF Cursos no Exterior, maior empresa de educação internacional do mundo. Para participar, o professor deve cadastrar seus dados ou os da sua escola no site do evento. A competição vai até o dia 30 de dezembro.
Feita a inscrição, pelo menos 15 alunos da escola cadastrada devem fazer o teste de inglês online. O professor cujos alunos obtiverem o melhor resultado irá com eles para a Inglaterra fazer um curso de intercâmbio por duas semanas, com direito à passagem e bolsa auxílio para toda a turma.

Além dessa premiação, no Brasil a EF também dará ao professor ou à escola com a melhor posição no ranking nacional um curso de duas semanas no programa EF Teacher Training Course, especializado no treinamento de professores, incluindo passagem. A melhor escola de cada estado do Brasil será premiada com o selo "Best English Level Award", certificando-a como a escola com o melhor nível de inglês daquele Estado. Para a entrega desta premiação, a EF oferecerá um coquetel para pais e alunos participantes do concurso.
Passo a passo
Assim que cada aluno terminar o teste online, o professor receberá o resultado individual via e-mail. A nota de cada estudante será calculada em porcentagem de acordo com o número de questões respondidas corretamente. Essa porcentagem será correlacionada com os níveis de inglês doCommom European Framework, quadro criado pelo Conselho Europeu que estabelece um padrão para todos os exames de idiomas. Este quadro se aplica para exames de inglês, alemão, francês e espanhol e é utilizado em todas as partes do mundo.
Logo que o mínimo de 15 alunos da turma concluir o teste, a classe entrará no ranking mundial baseado na média dos resultados obtidos. Se mais de 15 alunos fizerem o teste, serão considerados os 15 melhores resultados. O nome da escola aparecerá no site, caso esteja entre as 15 primeiras do ranking. O resultado sairá no dia 20 de fevereiro de 2013.
Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Currículo escolar deve levar em conta internet, sugere estudo



Pesquisa da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) constatou que, apesar do crescimento do uso da internet pelos jovens, a educação pública não acompanhou esta evolução. "Com tantas mudanças no mundo, o currículo das escolas não se alterou", afirma a professora Juliana Santos Albach, autora do estudo. Ela entrevistou alunos do último ano do ensino fundamental de uma escola em São Paulo para chegar às conclusões do trabalho.
As informações são da Agência USP de Notícias.
Os estudantes contaram que usam a internet corriqueiramente em suas vidas. Os professores conhecem esse fato, mas o currículo das escolas não atenta para isso: as tarefas não têm orientação para a pesquisa na rede. A instituição de ensino não se prepara para propor ou receber trabalhos utilizando essa ferramenta.
O uso da internet para auxiliar em pesquisas para a escola é unânime entre os alunos entrevistados. Existe, porém, uma visão geral entre eles de que os trabalhos não são aproveitados. "Eles acham que estes trabalhos vão para o lixo", conta Juliana. Por falta de orientação e retorno, as tarefas escolares acabam ficando sem significado.
Os alunos contaram que não existe problematização do tema dentro da sala de aula. "Ninguém discute o assunto", conta a pesquisadora. "O currículo escolar é estático", ressalta. A pesquisa, intitulada Os usos que os jovens fazem da internet: relações com a escola, procurou exatamente tornar a questão pauta do debate acadêmico.
Alguns estudantes afirmaram que a Wikipédia chega a ser recomendada por alguns professores como fonte de pesquisa. Isso demonstra que as possibilidades da internet não foram totalmente compreendidas, visto que a ideia de se pesquisar em uma enciclopédia, como se fazia antes do advento dessa ferramenta, ainda é utilizada. Essa forma de pesquisa é apenas uma reconstrução do mesmo método usado há muito tempo em outra plataforma.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Site ajuda professores a trabalharem com as novas tecnologias em sala de aula



Materiais produzidos por educadores de três escolas públicas de Pernambuco, Tocantins e Ceará estão disponíveis no site Telinha na Escola.  O novo portal quer estimular professores e alunos a experimentarem as novas tecnologias de uma forma criativa e que transforme os processos de aprendizagem.
Na seção “aulas criativas”, é possível baixar planos de aulas que ajudam o professor a abordar o uso das redes sociais, realizar dinâmicas de reflexão sobre a história das mídias interativas no Brasil ou até mesmo a levar a história do hipertexto para a sala de aula.
A categoria “edição” também disponibiliza materiais que auxiliam na criação de vinhetas animadas e vídeos literários. Enquanto em “mobilidade”, é possível achar conteúdos que orientam o professor a trabalhar temas como mídia e cidadania usando máquinas fotográficas e aparelhos celulares.
O portal surgiu graças a um trabalho realizado, desde 2009, pela ONG Casa da Árvore, nas escolas Arraial Novo do Bom Jesus (PE), Don Alano (TO) e Joaquim Alves (CE). O foco do projeto é a capacitação do professor para que ele pense e produza aulas usando as novas tecnologias. Toda a produção dessas escolas fica disponível para uso livre e aberto (em licença Creative Commons) e pode ser editado, modificado e reproduzido livremente por qualquer educador.
“Nossa ideia é ter uma interface muito simples, que permita uma navegação mais autônoma, em que cada um possa aprender aquilo que quer da forma que acha melhor”, disse Aluísio Cavalcante, coordenador do projeto Telinha na Escola.

Por portal Por Vir.

Com informações do Blog Educação

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Educação Tecnológica a distância


O Ministério da Educação (MEC) lançou, em 2007, o programa Escola Técnica Aberta do Brasil (Rede e-Tec Brasil) com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico de nível médio à educação profissional e tecnológica. Nos três primeiros anos de atuação foram oferecidos pela Rede e-Tec Brasil aproximadamente 30 mil vagas em 49 cursos técnicos de nível médio a distância agrupados em dez eixos, segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. 
Os cursos do programa são gratuitos e oferecidos pelos Institutos Federais, Escolas técnicas federais e instituições integrantes dos sistemas estaduais de ensino. O MEC oferece assistência técnica e financeira às instituições públicas para oferta e elaboração dos cursos. Em contrapartida, os Municípios, Estados e o Distrito Federal são responsáveis pela infraestrutura física, tecnológica e recursos humanos dos polos de apoio presencial.
A interação entre alunos, professores e tutores ocorre principalmente pela internet, mas, cada instituição integrada ao e-Tec Brasil mantém obrigatoriamente um polo para encontros presenciais. A infraestrutura física da escola parceira – como laboratórios pedagógicos/didáticos, laboratórios de informática e específicos, bibliotecas, salas de estudo, salas de coordenação, salas de tutoria, salas para atividades presenciais, auditório e/ou sala para palestras fica à disposição dos alunos do e-Tec Brasil.
Em 2008, seu primeiro ano efetivo de atuação, o programa contou com 193 polos regionais e atendeu a 23 mil estudantes. Em 2010, o número de polos chegou a 259, localizados em 19 estados, e cerca de 29 mil estudantes foram atendidos. Em 2011, encontram-se matriculados na Rede e-Tec aproximadamente 80 mil alunos. O MEC prevê que a oferta de vagas continue em crescimento pelos próximos anos. Até 2014, a previsão é de atender pelo menos 263 mil alunos pela Rede e-Tec Brasil.
Fontes: 


Com informações do Blog da Professora Juraci

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como então controlar seus funcionários quanto às redes sociais e principalmente ao Facebook? O que fazer?

Vejamos algumas possíveis soluções:
A mais simples e já adotada por muitas companhias é fechar totalmente o acesso ao Facebook e aos outros sites de relacionamento. Isso é relativamente simples para a maior parte das empresas de médio e grande porte. Basta configurar o bloqueio do acesso aos endereços dessas redes em seus roteadores ou servidores e pronto. Vale lembrar que quem opta por isso deve fechar também sites redirecionadores, que permitem o acesso das redes sociais através deles. A vantagem dessa atitude é que você realmente fará com que seus funcionários não percam tempo valioso com assuntos não relacionados ao trabalho. A desvantagem é que você poderá prejudicar um pouco o clima organizacional com a falta de conversas sobre novidades e sobre o que anda acontecendo por aí, nesta época em que todo mundo fica sabendo e comentando de tudo, na hora dos acontecimentos, o que poderá deixar alguns de seus colaboradores insatisfeitos, podendo também prejudicar um pouco a atratividade da empresa.



Outra solução é deixar que eles acessem livremente esses sites e que se estabeleça na empresa uma cultura de responsabilidade e bom senso na navegação em redes sociais. No entanto é importante deixar claro que isso é muito difícil e o que acontecerá é que alguns até conseguirão administrar bem esta liberdade, mas outros não. Infelizmente bom senso não é “senso comum” e, por isso, corre-se o risco de muitos colaboradores não entenderem os limites desta liberdade e acabarem prejudicando seu desempenho na companhia. A vantagem é que a empresa provavelmente deixará os colaboradores felizes com esta decisão e, ainda, se for uma empresa onde a criatividade seja algo importante, este canal de comunicação aberto ajudará a criar um ambiente mais descontraído, sem tantas regras e limitações, o que poderá ajudar no poder criativo e produtivo de muitos deles. A questão nesse caso é saber os limites do uso e até onde as redes sociais podem ajudar ou atrapalhar no desempenho durante o dia de trabalho de cada cargo específico.



Outra maneira de abordar este problema é abrir o acesso em horários específicos como antes do início da jornada de trabalho, na hora do almoço e após o expediente. Esta também tem sido uma opção utilizada por várias empresas. A vantagem é que desta maneira a empresa consegue fazer com que os colaboradores fiquem focados no trabalho, mas também não se sintam totalmente “isolados do mundo digital”, pois podem acessar seus perfis nos horários permitidos pela empresa. Porém, como tudo tem seu lado bom e seu lado ruim, com este procedimento outras coisas podem acontecer, como por exemplo o excesso de horas extras que podem se acumular por causa do horário de saída tardio ou antecipado. Ou seja, o funcionário chega mais cedo ou sai mais tarde apenas para acessar suas redes sociais, e este período acaba sendo contabilizado como horário de trabalho. Nesse caso, é importante deixar claro a todos os colaboradores que eles serão pagos apenas pelas horas de trabalho e que, caso fiquem na empresa além do necessário para acessar esses sites, esse tempo não contará como horas de trabalho.



Por fim, outra opção é adicionar horários de pausa durante o expediente, compondo com a solução anterior, para aliviar o uso excessivo antes e depois do expediente, liberando o acesso apenas nesses momentos de descontração e relaxamento, algo em torno de 15 minutos por período. O horário da pausa é uma boa saída também para resolver outro problema, que é daqueles que fumam, pois ajuda a oferecer igualdade de período de relaxamento a todos os colaboradores, tanto aos que fumam quanto aos que não fumam, permitindo também o acesso aos sites de relacionamento nestes horários. Dessa forma, os colaboradores focam em suas tarefas e se programam para acessar suas redes sociais apenas nos períodos permitidos.



Esta é uma solução que tem dado certo em algumas empresas, mas é necessário que a gerência tenha muito controle sobre os acessos de cada um dos colaboradores para que eles não “burlem” os períodos permitidos. Uma saída é desenvolver um sistema automático para liberar o acesso apenas durante esses períodos. Nestes casos há de se tomar cuidado também com os navegadores que acessam o serviço nos horários permitidos, mas por permanecerem logados, continuam com estes acessos nos períodos não permitidos. O departamento de TI dessas empresas deverão estar atentos a esse detalhe.



Outra solução é criar uma política de acesso diferenciada por nível hierárquico ou por departamento. Para alguns departamentos, o acesso às redes sociais pode ser muito importante, enquanto para outros pode ser totalmente supérfluo e desnecessário. Imagina-se também que, quanto mais alto o nível hierárquico, maiores as responsabilidades deste colaborador e maior também pode ser sua liberdade de ação, bem como a possibilidade de acesso às notícias. Uma possibilidade é criar uma política que permita o acesso apenas para quem precisa ou para quem saberá usar com responsabilidade. Caso você decida utilizar esta forma, lembre que é muito importante ficar muito claro, para todos, os motivos que darão direito a uns e não darão direito a outros. Evite abrir para alguns colaboradores e fechar para outros do mesmo nível hierárquico ou do mesmo departamento, pois isso poderá gerar um sentimento de exclusão e desagregar o time.



Em resumo, essa nova realidade é um assunto que deve ser tratado com atenção, sabendo de antemão que não haverá um modelo perfeito que agrade totalmente tanto aos funcionários quanto à empresa. Em todos eles há prós e contras. O importante é que os gestores conheçam sua equipe, o estilo da sua empresa e o perfil dos funcionários, de modo a construir uma política alinhada com os dias de hoje e que seja adequada à empresa, equilibrando o clima organizacional, o rendimento dos colaboradores e os interesses da companhia.

 

As vantagens das Redes Sociais

Antes vistas apenas como passatempos fúteis, as redes sociais se transformaram em uma potencial ferramenta para a troca de informações e experiências entre os usuários. A história do ex-morador de rua, Ubirajara Gomes da Silva, que passou no concurso do Banco do Brasil em 2008, apenas estudando e trocando informações com outros candidatos por meio do Orkut é um exemplo de que as redes se tornaram um instrumento de ajuda aos concursandos.
Na época, Ubirajara fazia uso dos computadores das bibliotecas municipais e de lan houses que cobravam preço baixo para obter material de estudo. Foi também pela rede social que o ex-morador de rua leu o edital do concurso e se tornou “celebridade” no Orkut.

Para quem está em busca de informações de forma mais rápida e fácil, basta criar uma conta no microblogging (Twitter), que virou febre no Brasil em 2009. A informação é limitada (são aceitos somente textos de até 140 caracteres por vez), mas não deixa de proporcionar vantagens ao concursando em busca de notícias relevantes e em tempo real.
As redes de relacionamento – Orkut e Facebook – também podem se tornar úteis ao candidato que procura dicas e material de estudo por meio das comunidades. Nessa ferramenta, o concursando se relaciona com pessoas que têm os mesmos interesses, acessa artigos, opiniões, participa de enquetes e pode fazer downloads de apostilas disponibilizadas pelos usuários.
Há comunidades no Orkut e perfis no Twitter que oferecem dicas para concursos públicos. Confira alguns deles:

Eu estudo para concurso público

Eu passei em concurso público

Material para concurso público

Concurso público pelo msn

Aprovação em concurso

Adoro um concurso público

Dica pra concurso



Por Marina Dutra

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Site vai mapear iniciativas culturais e educativas em torno de 15 mil escolas públicas



Se a formação de um indivíduo extrapola os limites da escola, como identificar os espaços culturais e educativos de uma comunidade para que eles se articulem, potencializando as práticas de educação formal? O CulturaEduca.cc nasce para ajudar a localizar e a integrar essas iniciativas.
A plataforma vai mapear os entornos de 15 mil unidades educacionais da rede pública que integram o programa Mais Educação, do governo federal, que apoia financeiramente as escolas que queiram ampliar não apenas o tempo de permanência dos alunos na sala de aula, mas as suas oportunidades de aprendizagem.
O projeto está sendo desenvolvido pelo Instituto Lidas, em parceira com o Ministério da Cultura (MinC) e Ministério da Educação (MEC).
Por meio de uma tecnologia de georreferenciamento está sendo construída uma ferramenta online que agrega dados de Pontos de Cultura, bibliotecas, teatros, museus, centros culturais, além de equipamentos públicos de saúde, esporte e assistência social. A presidente do Instituto Lidas, Inaê Batistoni, explica que o objetivo é cruzar esse conjunto de informações oficiais com a percepção subjetiva dos próprios moradores e dos sujeitos das ações.
Plataforma colaborativa
“A rede será alimentada colaborativamente, ou seja, o usuário poderá cadastrar livremente iniciativas como o sarau do Zezinho, que não está na base de dados oficiais”, afirma. Com isso, o trabalho pretende valorizar o saber popular no processo de ensino-aprendizagem que, para ela, muitas vezes é ignorado pela educação formal.

O mapeamento deve abranger um raio de 2 km a 5 km ao redor da escola.
Serão mapeados os entornos das escolas, em um raio que varia de 2km a 5km, de acordo com a base censitária de cada região – a área delimitada poderá ser modificada posteriormente, caso faça sentido para os moradores. Não haverá restrição ao cadastro, já que a ideia é que o portal seja apropriado pela população e que ela mesma identifique e corrija as informações que não se enquadrem à realidade.
Além disso, o CulturaEduca é produzido com licença Creative Commons para que as informações do portal circulem livremente em prol da própria rede. Segundo Inaê, os primeiros mapas devem estar prontos em dezembro deste ano e os dados devem ajudar também a criar indicadores relacionados às ações de cultura e educação, o que não existe atualmente.
Instrumento pedagógico
E como isso será trabalhado nas escolas? “Isso ainda está em debate, mas a proposta é que a plataforma seja divulgada nas escolas selecionadas como uma ferramenta de subsídio para as próprias atividades do programa Mais Educação”. Com isso, o CulturaEduca pretende constituir-se também como um instrumento pedagógico virtual, em que educadores e alunos podem inserir e consultar, de maneira interativa, informações sobre o território educativo.
Além do mapa interativo, o site contará com fóruns para debates, trocas e produção de metodologias da área. Nesse espaço virtual poderão interagir educadores, produtores culturais, estudantes, gestores de políticas públicas, pesquisadores  e o público em geral.
Para isso, o Instituto Lidas trabalha em parceria com a Casa de Arte de Educar, que tem fomentado uma rede de agentes interessados na área. A instituição desenvolve uma pesquisa-ação em cinco capitais para investigar e apresentar propostas de políticas públicas que articulem cultura e educação.

Aprendiz 


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Universidade virtual 'descobre' o Brasil



"Ganhei dinheiro suficiente, é tempo de retribuir." Com essa frase o israelense Shai Reshef explicou ao portal americano Huffington Post por que decidiu criar uma das maiores iniciativas de ensino online do mundo, a University of the People (Universidade do Povo ou, na sigla em inglês, UoPeople).
Escolhido em 2010 pelo Huff Post como uma das pessoas que estão "mudando o jogo" da educação e neste ano pela revista Wired como uma das 50 personalidades que estão transformando o mundo, Reshef fez fortuna como executivo. Transformou a Kidum israelense de um cursinho preparatório para exames em um gigante da prestação de serviços educacionais - ela foi comprada pela americana Kaplan em 2005 por mais de US$ 25 milhões.
Depois disso, Reshef doou US$ 1 milhão para o projeto da UoPeple, lançado em 2009 com apoio da Organização das Nações Unidas. Com cursos de Administração e Ciências da Computação, a universidade cobra apenas uma taxa de inscrição e outra para custear o processo de avaliação, no valor total de US$ 150. A UoPeople tem vivido dessas taxas e da doação de fundações como a de Bill Gates, graças a um modelo de baixíssimo custo, apoiado em professores voluntários de primeira linha.
Reshef, que participou na semana passada, no Rio, do Global Economic Symposium, organizado pela Fundação Getúlio Vargas, planeja tornar a UoPeople sustentável a partir de 2015, sobrevivendo só com a receita das taxas, no que pode ser o primeiro modelo de negócio viável de uma instituição de ensino online. Nesta entrevista, ele falou sobre o interesse de firmar parcerias no Brasil:
Desde que o senhor lançou a UoPeople, houve várias outras iniciativas de ensino online gratuito, como Coursera e Udacity, ambos criados por professores da Universidade de Stanford. O que o sr. acha deles e como vê o atual estágio do ensino online?
A UoPeople apoia totalmente o conceito de Mooc (sigla em inglês para cursos abertos online massivos, criados para atingir grandes públicos) e o movimento de Recursos Educacionais Abertos (material e ferramentas de ensino com licença aberta de uso). Os Moocs representam a livre disseminação do conhecimento para o aperfeiçoamento da humanidade e são excelentes ferramentas de aprendizado.
A UoPeople se diferencia por ser uma universidade com currículo amplo que dá acesso a diplomas formais de Administração e Ciências da Computação. Os Moocs são bastante atraentes se a pessoa quer se aprofundar em um tópico específico ou deseja ver um professor renomado tratando de um tema, mas não abrem caminho para o diploma.
Outra distinção importante é o fato de que a UoPeople garante ao estudante atenção individualizada. Em vez de oferecer um só curso para milhões, quebramos os nossos em classes de 20, 30 estudantes. Isso permite ao instrutor fazer a supervisão e interagir com os alunos, algo básico no processo de aprendizado.
Qual é a situação atual do mundo no que diz respeito ao acesso ao ensino superior?
Milhões de pessoas em todo o planeta enfrentam obstáculos por limitações financeiras, geográficas, sociais e pessoais. Projeções da Unesco sugerem que até 2025 haverá um público de 98 milhões de jovens que precisam de ensino superior, mas não terão vaga nas instituições existentes.
O ensino online é uma maneira excelente de conseguir atender a essa demanda incrível por ensino superior - não só para atender demandas individuais, mas também para tornar o mundo um lugar melhor para todos.
Quais são os próximos passos da UoPeople? Vocês mantêm
a meta de construir um modelo de negócios sustentável até 2015?
Embora não cobremos mensalidade, o ensino que oferecemos não é totalmente gratuito. Mas a UoPeople tem sido bem-sucedida em cortar quase todo o custo associado ao ensino superior. Não cobramos, por exemplo, por livros e material didático. Tudo o que pedimos é que o estudante pague uma taxa para entrar na nossa seleção, de US$ 50, e para bancar o processo de avaliação do seu curso, de US$100 - mesmo assim, só se eles puderem.
Precisamos de recursos no valor de US$ 6 milhões para chegar a 2015. Daí em diante, não apenas vamos nos sustentar integralmente com as taxas de avaliações como também poderemos ajudar a um número maior de estudantes que não podem pagá-las. Além disso, estamos criando um Portal de Minibolsas, o primeiro do gênero em qualquer universidade, no qual estudantes que não podem bancar as taxas podem contar sua história e pedir ajuda a nossos apoiadores que se interessam por patrocinar alunos.
Quantos estudantes,
voluntários e funcionários vocês têm agora? E quais instituições apoiam a UoPeople?
Temos 3 mil voluntários e 1,5 mil estudantes de 132 países. Estamos ligados à Organização das Nações Unidas, à Escola de Direito da Universidade de Yale e à Iniciativa Global de Bill Clinton. Recebemos apoio de mais de 1 milhão de pessoas no Facebook e temos acordos de colaboração com a Universidade de Nova York, que identificou talentos entre nossos estudantes e os selecionou para seu câmpus em Abu Dhabi, e com a Hewlett-Packard, para oferecer estágios a alunos. Recebemos apoio de líderes de universidades como Oxford e de diversas fundações, entre elas as de Bill & Melinda Gates e do Google.
O que o senhor sabe sobre a educação no Brasil?
Sei o básico. Por exemplo, que os estudantes têm de passar por um processo competitivo para ter acesso ao ensino superior. Dos vários brasileiros que estudam conosco e compartilharam suas histórias, notamos que, além da gratuidade, um dos grandes motivos para escolher a UoPeople é a capacidade de se comunicar globalmente.
Temos depoimentos nessa linha: "Escolhi a UoPeople porque ela me oferece uma oportunidade de intercâmbio cultural, além de me ensinar a ser uma pessoa mais centrada. Se você quer ser especial, precisa fazer parte de algo especial".
Vocês planejam ter parcerias aqui no Brasil?
A UoPeople está aberta a parcerias em todo o mundo e está ansiosa por fechar acordos no Brasil, especialmente com gente disposta a patrocinar estudantes brasileiros.
O sr. mencionou em uma
entrevista anterior a necessidade de se aperfeiçoar o ensino
médio. Também disse que
achava que era uma tarefa
urgente para governos e outras instituições trabalharem com níveis inferiores de educação.
Há progressos sendo feitos em relação a isso?
Quanto mais alunos se formarem no ensino médio, maior o número de pessoas que nós poderemos ajudar. Alguns governos até podem passar a considerar que o que fazemos na UoPeople tem potencial para ser aplicado nesse nível de ensino.
É correto, do ponto de vista de um governo, considerar o ensino gratuito de qualidade uma ferramenta para aumentar dramaticamente o Produto Interno Bruto (PIB)?
Não existe necessariamente uma correlação entre PIB alto e ensino gratuito. No entanto, há uma clara conexão entre PIB alto e altas taxas de acesso e frequência à universidade. Assim, deveria ser do interesse dos governos garantir taxas mais altas de acesso à universidade. Se as pessoas não conseguem pagar as mensalidades, o foco deveria ser garantir acesso ao ensino gratuito. Conhecemos diversos governos que estão olhando para o modelo que construímos na UoPeople como uma opção para lidar com essa situação.
Hoje, pelo menos aqui no Brasil, é muito comum ver
autoridades e a sociedade
em geral atribuir parte dos problemas do País à falta de instrução da população. Não faz sentido, nesse cenário,
oferecer ensino online gratuito em larga escala?
Totalmente. Nós adoraríamos participar dessa missão tão importante - seja compartilhando nosso conhecimento ou oferecendo educação a mais brasileiros.

Estadão

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Smartphones aumentam nota de alunos de baixa renda



Enquanto uma pesquisa divulgada hoje pela consultoria Strategy Analytics diz que no mundo já existem mais de 1 bilhão de usuário de smartphones, dentro de sala de aula, eles nem sempre são bem-vindos. Se, por um lado, cada celular esconde um universo de distrações, como videogames, redes sociais e programas de mensagem instantânea, por outro, estudos têm mostrado que as tecnologias móveis são capazes de ajudar os alunos a terem melhores experiências de aprendizado e, consequentemente, melhores resultados nas provas.
É o que mostram os resultados do K-Nect, que levou smartphones a alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

O projeto foi criado em 2008 para ajudar alunos do 9º ano em situação de risco social, que não tinham internet em casa, a desenvolverem as chamadas habilidades do século 21, além de diminuírem o déficit que apresentavam em matemática. Com o apoio da Qualcomm, o Project K-Nect forneceu smartphones com acesso liberado à internet e conteúdo personalizado e alinhado aos planos de aula dos professores. Os jovens, então, passaram a interagir com os colegas com mais facilidade, a fazer exercícios com feedback instantâneo, a buscar informações a qualquer hora do dia. Em um ano, os alunos que participaram do projeto viram suas notas crescerem em 30%.

“Nem todo mundo tem televisão, computador ou mesmo eletricidade em casa, mas estamos nos aproximando do ponto em que todo mundo poderá ter acesso à internet”, disse Peggy Johnson, vice-presidente da Qualcomm Incorporated e presidente de desenvolvimento de marketing global, ao Mashable. “A cobertura da internet sem fio já alcançou os quatro cantos do mundo.” Para ela, a tecnologia sem fio pode ajudar a melhorar a educação nos Estados Unidos e no mundo.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, uma das grandes vantagens do smartphone é seu tamanho. Com a mobilidade, os dispositivos podem ser levados de forma fácil – e mais barata – para lugares que sofrem com a falta de infraestrutura. Existe a possibilidade, inclusive, de a internet levar professores a vilarejos onde não há nem escolas. “Em vilas que não teriam condições de ter uma sala de aula ou um professor, você pode enviar um único tablet e algumas instruções e aí você não precisa de uma sala de aula”, disse Johnson.

O Project K-Nect faz parte da Wireless Reach Initiative, um programa da Qualcomm que procura levar internet sem fio a comunidades ao redor do mundo que não têm acesso a esse tipo de tecnologia. Com a ajuda de parceiros, o programa tenta melhorar a qualidade de projetos educacionais, da assistência médica e da sustentabilidade local.

Estadão


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia mobiliza o país



Ascom Ufal
O tema “Economia Verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza” mobiliza todo o país, neste mês, com a realização da 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), de 15 a 21 de outubro. A abertura oficial será realizada pelo ministro Marco Antonio Raupp, em Brasília, no dia 16 de outubro, às 15h, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília).
Em Alagoas, a programação será concentrada em sete cidades que irão promover 215 eventos. Na capital, Maceió, haverá oficinas e shows de química e física, entre os dias 16 e 18, em escolas estaduais dos bairros Jacintinho, Vergel e Benedito Bentes.
A Universidade Federal de Alagoas e a Usina Ciência estão apoiando, mais uma vez, a iniciativa de reunir as instituições para debater a consciência ecológica que influencia na economia e na qualidade de vida das pessoas. Três escolas públicas de Maceió ainda vão receber exposições, mostra de filmes e fornecer atendimentos na área da saúde. Os professores da Ufal também vão ministrar palestras nas cidades de Maragogi, Major Isidoro e Delmiro Gouveia.
Confira aqui a programação completa em Maceió.
Temática
Todos os anos, as ações são promovidas em torno de uma temática de importância social. Para a edição de 2012, o tema escolhido – “Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza” – está em sintonia com as discussões da Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em junho deste ano, no Brasil. A Assembleia-Geral das Nações Unidas declarou o ano de 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.
O tema principal é escolhido pelo MCTI com base em sugestões e consultas a instituições e entidades parceiras na organização. Durante o ano e, principalmente, no período da SNCT, são promovidas e estimuladas atividades de difusão e de apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados com esse tema, com debates sobre as estratégias e as mudanças necessárias para uma economia verde que, em conexão com um modelo de desenvolvimento sustentável, contribua para a erradicação de pobreza e a diminuição das desigualdades sociais no país.
Evento é lei
Criada por decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 9 de junho de 2004, a SNCT busca popularizar a ciência e mostrar sua importância para o desenvolvimento, além de despertar na população a criatividade, a atitude científica e a inovação. O evento é realizado sempre em outubro, sob a coordenação nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis).
Desde a primeira edição, a semana nacional obtém participação crescente e entusiasmada de estudantes, professores, instituições e municípios. Em 2011, foram realizadas cerca de 16 mil atividades, em 654 municípios brasileiros. A 9ª SNCT terá atividades em todas as regiões do país, mobilizando diversos parceiros como universidades, instituições de pesquisa, escolas, empresas públicas e privadas, governo e entidades da sociedade civil.
Por ufal.edu.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Locais da prova do Enem já podem ser checados via internet


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep liberou a consultaonline dos cartões de confirmação dos locais da prova doExame Nacional do Ensino Médio – Enem nesta última segunda-feira (15). Os 5,7 milhões de candidatos inscritos podem consultar o seu cartão de confirmação no site do Inep. Para acessar o cartão virtual e conferir o seu local de prova, o candidato precisa do número de CPF e da senha cadastrados na inscrição.

Segundo o Inep, estudantes do Amapá, Acre, Sergipe, Roraima, Amazonas e Maranhão estão sendo os primeiros a receber o documento via correio. Os demais estados serão atendidos na sequência, até o dia 25 de outubro. Os 45 mil malotes com 11,5 milhões de cadernos de provas vão percorrer 9.728 rotas. Cerca de 400 mil pessoas de instituições federais, do consórcio aplicador do exame e do Inep trabalharão em todo o processo, fora os 400 mil fiscais que atuarão nas provas de 3 e 4 novembro.
Para não repetir os erros nos endereços de locais de prova que ocorreram no ano passado, o presidente do instituto, Luiz Claudio Costa, garantiu o aumento no número de itens checados. “Aumentamos o número de itens checados e, entre os pontos, estão os processos e subprocessos de checagem e de verificação dos endereços de locais de prova”, afirmou Costa.
Com informações do jornal O Globo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professor desperta interesse de alunos com tecnologias em aula



Jogos eletrônicos, filmes em 3D e realidade aumentada, tecnologias que ainda são desconhecidas por parte dos jovens brasileiros. Ao perceber que seus alunos de Petrópolis, no Rio de Janeiro, não entendiam o que é um filme em terceira dimensão por nunca terem assistido a uma produção com essa tecnologia, o professor de matemática Guilherme Erwin Hartung decidiu mostrar a eles O Fantástico Mundo 3D.
O projeto deu tão certo que Hartung recebeu, no ano passado, o Prêmio Professores do Brasil, concedido pelo Ministério da Educação (MEC). Durante as atividades oferecidas fora do horário das aulas, sem valer nota, 15 estudantes montaram um site com imagens em 3D produzidas por eles mesmos.

Antes tiveram oficinas de biologia, para saber como funciona o olho humano, de física, sobre polarização da luz, e, claro, de matemática, para entender e calcular a geometria envolvida na produção das imagens com a sensação de profundidade. Também foram feitas visitas a institutos de pesquisa e a um laboratório de computação, além de participarem de uma videoconferência com especialista em 3D de Hollywood. Tudo graças ao empenho do professor, que também é orientador tecnológico no Colégio Estadual Embaixador José Bonifácio, de ensino médio.
"Os alunos gostaram, alguns disseram que a questão da física mudou, tem muito aluno que diz que odeia física, mas, quando vê a física aplicada, uma coisa interessante, palpável, passa a ver a física com outros olhos. A professora de biologia também comentou que os alunos realmente aprenderam o sistema de visão. Em matemática, os 15 que frequentaram o projeto todo realmente aprenderam as razões trigonométricas", contou Hartung.
Para ele, o incentivo de um professor é suficiente para mudar o destino de um aluno. "Com certeza, entre os alunos que participaram do projeto 3D, muitos falam em fazer faculdade na área de TI tecnologia da informação, já estão correndo atrás, escolheram faculdade, Enem Exame Nacional do Ensino Médio, vestibular. Fiquei feliz porque, não sei se o projeto contribuiu para isso, mas com certeza abriu um pouco a cabeça deles nesse sentido."
Outro projeto desenvolvido por ele no colégio de Petrópolis envolve uma atração irresistível para praticamente todo adolescente: os jogos eletrônicos. O professor observou o quanto é diferente o comportamento do aluno enquanto joga e quando está na escola. "Quando joga, ele 'morre' na mesma fase 100 vezes e continua tentando. Quando ensino matemática e o aluno erra o exercício, fica frustrado e não que mais fazer. Outra coisa é a concentração, quando o adolescente joga está muito focado, o que não acontece na aula. Tem também o desafio, a próxima fase precisa ser mais difícil do que a anterior. Na aula, se você dá um exemplo fácil para entender a mecânica e dá exemplos mais difíceis, dizem 'está complicando a nossa vida'".
A ideia do professor, que tem formação técnica em TI, foi estimular os alunos a produzirem seus próprios jogos. "A única regra que tinha era: esse jogo tem que você vai criar tem que ensinar alguma coisa para alguém". O professor usou softwares livres e fáceis de trabalhar, em que é possível montar a estrutura de um jogo. Nesse caso, também foram dadas oficinas sobre matemática aplicada, indústria de games, programação, desenho e linguagem visual de um jogo. Com isso, no primeiro ano do projeto foram produzido cerca de 30 joguinhos. "Percebi a melhora de alguns alunos em matemática depois do projeto. O interessante é que muitos dos jogos foram aproveitados pelos professores em sala de aula e alguns foram demandados. Isso é bem inovador, o aluno participar da prática do professor, e também a visão inovadora de usar jogos em sala de aula", comentou.
A motivação para Hartung vem do próprio exercício da profissão. "Com o cargo de orientador tecnológico, eu tinha 12 horas e um laboratório de informática, não podia deixar os alunos jogando e entrando no Facebook, então comecei a inventar coisas. Eu tinha que ajudar de alguma forma a melhorar esses índices horrorosos que o Brasil amarga nessas avaliações externas", disse o professor.
Segundo ele, o seu maior incentivo é conseguir despertar no aluno o prazer de aprender. "Eu costumo dizer que eu jogo iscas - tecnologia 3D, jogos, realidade aumentada - para trazer o aluno, para ele pelo menos tentar se envolver com aquilo, com os conteúdos que estão ali por trás. A partir do momento em que ele começa a experimentar, começa a ter essa sensação boa de 'agora eu sei um pouco mais do que eu sabia antes', aí você vê uma transformação interessante", afirma.
O professor acredita que a educação no Brasil tem melhorado, mas de uma forma muito lenta. "O ensino médio passou a ser obrigatório, a falta de professor que havia cinco anos atrás já não acontece tanto, as escolas estão com uma estrutura melhor. Mas a motivação dos alunos eu acho que não é grande coisa, pelo contrário, eu acho até que na minha época a gente não era tão desmotivado".


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Crianças digitais: elas estão crescendo ou nascendo assim?



Figurinhas, bolinhas de gude, esconde-esconde e outras brincadeiras: jogos do passado que felizmente nos acompanharam durante a infância. Certamente, muitos leitores nascidos nos anos 60 e 70 lembram com carinho e nostalgia da primeira vez que tiveram a ajuda de seus pais para aprender a andar de bicicleta ou dos campeonatos de bolinhas de gude na escola. No entanto, parece que, para as crianças de hoje, suas lembranças de infância estarão ligadas à aquisição do seu primeiro celular ou do primeiro computador pessoal. Elas nascem com conhecimentos incorporados e são chamadas de crianças digitais.

O espaço “Coluna Livre” publica artigos de opinião produzidos por leitores do Portal Aprendiz. O texto “Crianças digitais: elas estão crescendo ou nascendo assim? foi produzido por Rubem Saldanha, Gerente de Educação da Intel Brasil.
Adotar novas práticas e convertê-las em hábito requer uma preparação cultural constante. É possível observar ao longo da história que o sucesso de uma invenção começa quando existe uma necessidade por parte da sociedade, que deve estar preparada para recebê-la. No entanto, o historiador e sociólogo Lewis Mumford destaca que, entre 1700 e 1850, a técnica se apoderou da imaginação: as máquinas e os objetos que a sociedade produzia eram desejados rapidamente. De alguma maneira, o sucesso não depende do objeto criado, mas sim da compreensão do seu uso, quer dizer, a função que as pessoas encontram nele.
Desde muito pequenas, as crianças mantêm uma relação com a tecnologia que alguns adultos jamais chegarão a alcançar. Os computadores voltados ao público infantil têm uma vida útil inferior a de dez anos atrás. Por isso eles preferem jogar nos dispositivos dos adultos e utilizam todas as ferramentas tecnológicas com grande facilidade e rapidez.
Estas crianças nasceram na era digital e crescem conhecendo as novas invenções; são atraídas pelos desenvolvimentos tecnológicos e desejam possuí-los. Ao interagir com seus jogos e brinquedos começam a amadurecer e a se preparar para o futuro, muitas vezes sem nem se dar conta disso.
Nos últimos anos, governos e empresas têm trabalhado em conjunto para que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) sejam incorporadas às salas de aula de forma adequada e efetiva. A televisão também estimula a convergência nas telas. Canais infantis da TV a cabo, por exemplo, recomendam que as crianças acessem suas páginas web para baixar conteúdo lúdico.
O que muitas vezes esquecemos é que as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, motivo pelo qual devemos trabalhar e incentivar os valores que desejamos que perdurem ao longo do tempo. O fato é que os pais e as diferentes instituições – sejam elas públicas ou privadas – precisam saber acompanhar o crescimento e a evolução desta nova geração. O apoio dos adultos e de toda a cadeia educacional é fundamental para que os jovens façam bom uso das novas tecnologias e possam aplicá-las em seu benefício e da sociedade. No final de tudo, o que vale mesmo é incentivar e apoiar os interesses destas crianças, para que no futuro, seus sonhos se tornem realidade.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Programa de banda larga gratuita chega a 63 mil escolas



Mais de 63 mil escolas públicas de ensino Fundamental e Médio contam com conexão banda larga à internet dentro do Programa Banda Larga nas Escolas. O levantamento, divulgado nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), mostra que, de janeiro a agosto, o programa recebeu mais de 17 novas instituições por dia.
Segundo a Telebrasil, o projeto implantado pelas concessionárias de telefonia fixa tinha meta inicial de conectar 55 mil instituições de ensino, mas a previsão atual é de chegar a 70 mil escolas.
Do total de escolas conectadas, 37.773 são instituições municipais, 25.363 são estaduais e 258 federais. As escolas estão conectadas em velocidades que variam entre 2 megabits por segundo (Mbps) a 10 Mbps.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Tecnologias na Educação: entre inovação e panaceia



Desde que o computador se tornou pessoal e a rede mundial, muito se fala sobre uma revolução iminente na educação – educação entendida como sistema escolar. O fato é que já estamos há duas décadas neste processo e o sistema de ensino pouco se afetou. Mas este baixo impacto da revolução tecnológica no ensino escolar não passou incólume – a cada dia, mais e mais se fala do fracasso do sistema, do descrédito da profissão de ensinar, da indisciplina dos estudantes. Os dois fenômenos – a revolução tecnológica e o fracasso do sistema escolar – estão ligados: a nova geração tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que não encontra ressonância no modelo escolar.

As crianças e os jovens encontram nas novas tecnologias os recursos necessários para o processo de aprendizagem. Não se trata de conteúdos, mas sim de estímulo à curiosidade, de diversão, de oportunidades para que se percebam autores, de diálogos múltiplos, de desafios constantes, de aventura. É assim que saem da passividade da sala de aula para o engajamento nas redes sociais.
O potencial das tecnologias para a inovação na educação está no reconhecimento desta inversão radical no papel do estudante, de objeto para sujeito da aprendizagem.  Quando a tecnologia entra no sistema de ensino sem isso, torna-se panaceia, remédio para a cura de todos os males, uma forma de dourar a pílula amarga da escola: o ambiente onde predomina a hostilidade entre estudantes e professores, os conteúdos descontextualizados, o ensino burocratizado, o desânimo generalizado.
A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de apostar na revolução empreendida pela hipermídia, com sua estrutura reticular, transversal, que favorece a exploração e a curiosidade, reproduz no mundo digital a forma enciclopédica, com sua coletânea de verbetes e fascículos que se empilham e acumulam mantendo a estrutura linear das notas, séries, disciplinas e aulas.
A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de promover a autoria do estudante no processo de aprendizagem, reproduz na forma digital a estrutura das aulas centradas no saber dos professores. Ver uma aula filmada pode ajudar o aluno a reter conteúdos, superando a relação hostil que marca a sala de aula real e dando-lhe a oportunidade de pausar e voltar, mas está longe de promover efetivo aprendizado.
A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de envolver os jovens em desafios reais como a colaboração coletiva em larga escala para uma nova descoberta ou para a disseminação de uma nova atitude, reproduz a artificialidade da sala de aula em games onde os riscos e as decisões a serem tomadas são todos controlados e limitados.
A tecnologia é inovadora na educação quando potencializa o autoaprendizado e as formas colaborativas de produção de conhecimento. A tecnologia é pílula dourada quando usada como ferramenta para reter conteúdos definidos externamente, ou para reproduzir no ambiente virtual um simulacro do real, assim como se faz em sala de aula. Nesta medida, quando reduzida a vídeos de aulas ou games de determinados conteúdos, a tecnologia aplica-se perfeitamente adoçar os amargos exames baseados em testes de múltipla escolha, por exemplo, tornando menos desagradável a tarefa de estudar conteúdos que não interessam às crianças e aos jovens. Mas, a tecnologia será inovadora quando for usada para avaliação da aprendizagem significativa em outras bases, que favoreçam a criatividade, o pensamento e a atitude críticos.
Em resumo, a tecnologia é inovadora na educação quando promove a transformação nas dimensões de tempo, espaço e relacionamento humano no ambiente educativo. Se as tecnologias da informação são usadas dentro das quatro paredes da sala de aula, nos horários fracionados das aulas, na abordagem especializada das disciplinas, sob autoridade do professor e voltadas para avaliações lineares e episódicas, então elas não aportam inovação e sim, reforço da mesma estrutura desgastada e distante das novas gerações.
O potencial revolucionário da tecnologia está dado. Hoje são milhões de pessoas conectadas no mundo todo, inclusive no Brasil, e novos aplicativos estão possibilitando cada vez mais o desenvolvimento da criação colaborativa, sob demanda, online, digital, móvel e inteligente.
As decisões a serem tomadas na educação devem considerar este fato e suas decorrências: as desigualdades em termos de autoria e difusão de ideias entre os que programam e os que não programam; a questão da validação dos conteúdos – se é um corpo editorial ou a comunidade de usuários, o que implica a necessidade de criação de uma massa crítica para fontes difusas; o uso da tecnologia para a promoção em escala da educação de qualidade. Estas são as questões decorrentes dos aspectos realmente inovadores das tecnologias na educação.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

EAD: Tecnologia promete eficiência na avaliação dos alunos



Para atender à exigência do Ministério da Educação (MEC) de que pelo menos 51% da nota de cada disciplina do aluno seja presencial, cursos de Educação a Distância (EAD) apostam na digitalização das provas.
Desde o primeiro semestre do ano passado, a PUC de Minas Gerais utiliza o Sistema de Gestão de Provas (SGP) nas avaliações dos cerca de 600 alunos de graduação e 2.200 de pós em EAD.
Desenvolvido fora da universidade, ele está sendo usado também em outras instituições de ensino e permite a criação de um banco de questões, a elaboração das provas a partir de critérios pré-definidos de dificuldade e a impressão diretamente no local da avaliação.
O CEO da empresa responsável pelo sistema, Adriano Guimarães, conta que em cada prova é impresso um QR code, uma espécie de código de barras. Depois que a tarefa é concluída pelo estudante, esse material é digitalizado e vai direto para o professor responsável pela disciplina. Através do software, o docente pode fazer comentários, riscar e fazer qualquer intervenção que faria com a avaliação física. A empresa criou também um aplicativo para tablets em que o professor pode corrigir a prova através da ferramenta com o dedo, como se estivesse com o papel na mão. "Ele pode levar o tablet pra praia e corrigir à beira-mar se quiser", conta Guimarães.
É possível ainda usar a mesma ferramenta no desktop para fazer correções e comentários. Depois disso, o teste é liberado para o aluno, que tem acesso através do navegador de internet. Esse processo pode ser feito tanto em desktops como em tablets, e não é necessário baixar um aplicativo.
O diretor de ensino a distância da PUC Minas, Marcos André Kutova, conta que, antes da implantação, esse processo era mais difícil e os alunos só tinham acesso às provas corrigidas se fizessem essa solicitação específica e, então, ela era enviada pelo correio. Na opinião do diretor da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), Luciano Sathler, esse retorno do professor é fundamental para a fixação e para o melhor entendimento do conteúdo por parte do estudante.
Para Sathler, as regras impostas pelo MEC - como a exigência de provas presenciais - para reconhecimento dos cursos são necessárias para o desenvolvimento sadio da atividade, mas acabam travando o processo. "Na Europa, Estados Unidos ou Ásia, a legislação não entra nesse nível de detalhe. No mundo inteiro a qualidade dos cursos é avaliada pelo resultado. No Brasil, é pelo resultado, pelo Enade, por exemplo, mas também pelo processo. Infelizmente, no nosso País, creio que isso seja necessário para que o EAD possa crescer em quantidade, mas com qualidade", explica Sathler.
Segundo censo realizado pelo MEC em 2010, existem no Brasil 930 cursos de graduação pelo método a distância. Além disso, são diversas as opções de pós-graduação nos quais o aluno não precisa estar no mesmo ambiente físico do professor, mas precisa ser avaliado como se estivesse. Ao todo, em 2010, um milhão de pessoas já estudavam através das diversas modalidades de ensino a distância no Brasil. O número impressiona, mas ainda representa pouco frente ao potencial de crescimento desse método de ensino. O diretor da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), Luciano Sathler, explica que, apesar de crescente, a baixa quantidade de jovens e adultos com ensino superior mostra o quanto a modalidade pode crescer.
FGV desenvolveu seu próprio sistema de avaliação digital
Depois de comprar o SGP, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) acabou criando sua própria versão e aplicou em todos os seus cursos online pagos - que atingem 90 mil alunos em 2012 -, além de parte dos gratuitos. O sistema teve modificações como permitir links entre as questões corrigidas e a posição no material didático em que se encontra a resposta correta. "O que a gente pode garantir é que a evolução do aluno depende do trinômio qualidade do material, conteúdo e desempenho. Essa ferramenta melhora o processo de avaliação em si. É possível destacar comentários que vão ajudar o aluno a complementar seu aprendizado", diz o diretor executivo da FGV Online, Stavros Xanthopoylos.
Na Unicamp existe apenas um curso em EAD. Coordenado pelo professor e pesquisador Munir Skaf, essa atividade faz parte de um convênio feito pelo governo de São Paulo que aprimora a formação dos professores da rede pública do Estado. Como 40 das 360 aulas do curso são feitas de modo presencial, as atividades discursivas ficam para esses momentos, e as provas são objetivas, aplicadas pelo setor de vestibulares da instituição. A plataforma de aulas, no entanto, é interativa e navegável, o que permite a troca tanto entre os alunos como entre esses e os mediadores.
Internet ruim mantém regiões afastadas longe das inovações
Segundo o diretor da ABED, algumas instituições de ensino não podem fazer a troca para sistemas mais modernos como o SGP simplesmente porque não há internet de banda larga em todas as regiões do Brasil. "Isso faz com que entidades de muito boa qualidade fiquem presas a tecnologias da década de 1970, como a transmissão de aulas via satélite", conta. Nesse caso, as provas são realizadas nos polos e enviadas para correção dos professores, e apenas as notas são divulgadas.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

domingo, 7 de outubro de 2012

Rede social quer aproximar jovens de instituições de ensino e de empresas



O Bizut é oferecido gratuitamente - DivulgaçãoUma rede social para a vida profissional, que mistura elementos do LinkedIn e do Facebook, com a finalidade de aproximar jovens, instituições de ensino e empresas. Essa é a proposta do Bizut (www.bizut.com.br), plataforma online gratuita em que jovens poderão receber orientação, concorrer a oportunidades de trabalho e ter aulas e notícias voltadas para a busca por emprego.
O Bizut foi criado para um público que vai desde a adolescência até o fim do período de universidade. Um dos principais objetivos é dar visibilidade a quem não tem experiência. Outra prioridade é oferecer informações sobre instituições de ensino e o mundo acadêmico.

Na plataforma, os usuários montam um perfil, que pode ter fotos, vídeos e um currículo acadêmico e profissional. Esse perfil pode ser enriquecido com o envio de arquivos de texto, PDFs e apresentações de slides de trabalhos realizados, dentro ou fora do ambiente de estudos, como espécie de portfólio. Também é possível adicionar amigos, compartilhar links e comentar nas postagens de outros usuários, em uma interação inspirada no Facebook, incluindo o botão "Gostar!", versão do "Like" da rede social norte-americana.
O portal oferece vagas de estágio e emprego, a que o usuário pode se candidatar. Empresas também podem selecionar candidatos em potencial mesmo que eles não concorram formalmente à vaga.
Existe ainda um espaço criado especificamente criado para as instituições de ensino, em que elas poderão ter acesso a alunos e recém-formados e fazer divulgação.
“O Bizut é um guia de profissões e universidades e expõe oportunidades profissionais, cursos e alternativas de especialização, com aulas online sobre os mais diversos temas e matérias, permitindo, também, interação entre aluno e professor”, afirma Anderson Nabuco, idealizador do projeto.
Nabuco já trabalhava com recrutamento e seleção para empresas e decidiu criar o Bizut porque percebeu uma brecha na área de buscas de pessoas com pouca experiência. "O Bizut nasceu a partir da percepção da carência de uma ferramenta de busca de pessoas que ainda não tenham uma história para contar."
O fundador afirma que algumas multinacionais estão em fase de fechamento de contrato de parceria com o Bizut. Segundo ele, uma das que vai utilizar a rede social é White Martins, que oferecerá 30 vagas de estágio.
Cerca de R$ 3 milhões foram investidos até aqui no projeto, de acordo com o idealizador. A equipe do portal é formada por 20 pessoas, de diversas áreas, como administração, economia e psicologia. Elas selecionam e publicam o conteúdo dos temas pertinentes.

Estadão

Com informações do Blog Educação