Pesquisa da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) constatou que, apesar do crescimento do uso da internet pelos jovens, a educação pública não acompanhou esta evolução. "Com tantas mudanças no mundo, o currículo das escolas não se alterou", afirma a professora Juliana Santos Albach, autora do estudo. Ela entrevistou alunos do último ano do ensino fundamental de uma escola em São Paulo para chegar às conclusões do trabalho.
As informações são da Agência USP de Notícias.
Os estudantes contaram que usam a internet corriqueiramente em suas vidas. Os professores conhecem esse fato, mas o currículo das escolas não atenta para isso: as tarefas não têm orientação para a pesquisa na rede. A instituição de ensino não se prepara para propor ou receber trabalhos utilizando essa ferramenta.
O uso da internet para auxiliar em pesquisas para a escola é unânime entre os alunos entrevistados. Existe, porém, uma visão geral entre eles de que os trabalhos não são aproveitados. "Eles acham que estes trabalhos vão para o lixo", conta Juliana. Por falta de orientação e retorno, as tarefas escolares acabam ficando sem significado.
Os alunos contaram que não existe problematização do tema dentro da sala de aula. "Ninguém discute o assunto", conta a pesquisadora. "O currículo escolar é estático", ressalta. A pesquisa, intitulada Os usos que os jovens fazem da internet: relações com a escola, procurou exatamente tornar a questão pauta do debate acadêmico.
Alguns estudantes afirmaram que a Wikipédia chega a ser recomendada por alguns professores como fonte de pesquisa. Isso demonstra que as possibilidades da internet não foram totalmente compreendidas, visto que a ideia de se pesquisar em uma enciclopédia, como se fazia antes do advento dessa ferramenta, ainda é utilizada. Essa forma de pesquisa é apenas uma reconstrução do mesmo método usado há muito tempo em outra plataforma.
As informações são da Agência USP de Notícias.
Os estudantes contaram que usam a internet corriqueiramente em suas vidas. Os professores conhecem esse fato, mas o currículo das escolas não atenta para isso: as tarefas não têm orientação para a pesquisa na rede. A instituição de ensino não se prepara para propor ou receber trabalhos utilizando essa ferramenta.
O uso da internet para auxiliar em pesquisas para a escola é unânime entre os alunos entrevistados. Existe, porém, uma visão geral entre eles de que os trabalhos não são aproveitados. "Eles acham que estes trabalhos vão para o lixo", conta Juliana. Por falta de orientação e retorno, as tarefas escolares acabam ficando sem significado.
Os alunos contaram que não existe problematização do tema dentro da sala de aula. "Ninguém discute o assunto", conta a pesquisadora. "O currículo escolar é estático", ressalta. A pesquisa, intitulada Os usos que os jovens fazem da internet: relações com a escola, procurou exatamente tornar a questão pauta do debate acadêmico.
Alguns estudantes afirmaram que a Wikipédia chega a ser recomendada por alguns professores como fonte de pesquisa. Isso demonstra que as possibilidades da internet não foram totalmente compreendidas, visto que a ideia de se pesquisar em uma enciclopédia, como se fazia antes do advento dessa ferramenta, ainda é utilizada. Essa forma de pesquisa é apenas uma reconstrução do mesmo método usado há muito tempo em outra plataforma.
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