Seguidores

Faça sua pesquisa aqui

Google

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nova tecnologia de leitura cerebral permite interagir com filmes e até escolher seu final

Por Guilherme Rosa 
 
O cinema costumava ser uma arte autoritária — cabia à plateia assistir e, no máximo, gostar ou não. Mas uma nova tecnologia da companhia britânica Myndplay mudou essa relação: agora, “a força da mente” do espectador pode definir o final da história.

Para isso, o usuário usa uma espécie de fone de ouvido que capta e analisa suas ondas cerebrais (veja no infográfico). Dependendo do estado mental do espectador, o filme muda de rumo. “É um novo gênero, que mistura filmes e videogames. Você não escolhe só o final, mas interage com a narrativa desde o começo”, diz Tre Azam, diretor do projeto, que deu origem à Myndplay.

A companhia produz os filmes, que podem ser baixados em seu site por menos de US$ 2. Até agora, já foram 12 longas, de gêneros como terror e aventura. “Temos filmes com até dez alternativas de enredo”, diz Tre.

Por enquanto, o Myndplay não consegue analisar sentimentos complexos como alegria e tristeza, mas só o foco e o relaxamento do espectador. Ao combinar esses dois resultados, pode inferir outras emoções, como raiva, frustração e indiferença para modificar roteiros. No terror Paranormal Mynd (Mente Paranormal), se o espectador mantiver-se calmo e focado, consegue que duas meninas na trama sejam exorcizadas. Se não, elas morrem. Já o filme de ação Bullet Dodger (Desviando de Balas), que conta a história de um gângster britânico, se o usuário expressar reação de medo dos vilões, o parceiro do protagonista é baleado.

O próximo passo é testar a nova tecnologia no campo da antiga: uma sala lotada. “Ao dividir a plateia em dois grupos, poderemos fazê-los competirem para ver quem vai dominar o rumo da história.” Breve, em um cinema perto de você.








 



Nenhum comentário:

Postar um comentário