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domingo, 25 de dezembro de 2011

Opinião] A educomunicação e suas contribuições na educação integral

Diante dos novos desafios da sociedade contemporânea, a educação, cada vez mais, precisa ampliar os espaços, tempos e oportunidades educativas, o que busca justamente a promoção de uma educação integral, ou seja, a formação dos alunos nas suas multidimensões. Isso passa, necessariamente, pela possibilidade de converter-se num espaço privilegiado para garantir às novas gerações os conhecimentos e as habilidades indispensáveis, para que se comuniquem com autonomia e autenticidade.
Sendo assim, não há como não falar em comunicação. Essa aproximação entre comunicação e educação se torna essencial. É o que chamamos de educomunicação, ou seja, um conjunto das ações voltadas ao planejamento e implementação de práticas des-tinadas a criar e desenvolver ecossistemas comunicativos abertos e criativos em espaços educativos, garantindo, dessa forma, crescentes possibilidades de expressão a todos os membros das comunidades educativas.
Diversas experiências e práticas educomunicativas têm alcançado resultados im-portantes no processo de aprendizagem das crianças e jovens. Algumas, inclusive, avançaram e se tornaram políticas públicas, como o projeto Educom.radio, em São Pau-lo. O governo federal percebeu o valor da proposta e sua importância para a busca de uma nova educação e inseriu, pela primeira vez, como política pública nacional – no Programa Mais Educação -, o conceito e pressupostos da educomunicação como uma forma de agregar à busca constante por uma educação integral.
O programa, criado como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), tem como proposta articular diferentes ações, projetos e programas nos Estados, e municípios, em consonância com o projeto pedagógico da escola, ampliando tempo, espaços e oportunidades educativas, através da articulação das políticas setoriais envol-vidas e possibilitando a todos o “direito de aprender”.
O programa vem sendo ampliado ao longo destes anos. Em 2008, 1378 escolas no país foram contempladas pelo Mais Educação; em 2009, foram 5040; e, em 2010, foram mais de 10 mil. Em 2011, 15.018 escolas públicas passam a oferecer educação integral, por meio do programa. Do total, 5.256 participam pela primeira vez. Todas as novas escolas são de ensino fundamental. A previsão é atingir 3 milhões de alunos, com esti-mativa de recursos aplicados de R$ 574 milhões.
O Mais Educação prevê a implantação de uma jornada mínima escolar de sete ho-ras, com a previsão de atividades de pelo menos três dos dez macrocampos estabeleci-dos: acompanhamento pedagógico (obrigatório); meio ambiente; esporte; direitos hu-manos; cultura e arte; inclusão digital; prevenção e promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; educação científica; e educação econômica e cidadania. São mais de 62 atividades nestes dez macrocampos.
A educomunicação insere-se como proposta no macrocampo “Comunicação e Uso de Mídias”. As escolas podem optar por atividades de rádio, jornal, fotografia, vídeo e histórias em quadrinhos e recebem recursos para a compra de equipamentos e contrata-ção de monitores.
O direcionamento do MEC para as atividades neste macrocampo é que as ações “utilizem os recursos da mídia no desenvolvimento de projetos educativos dentro dos espaços escolares, com a construção de propostas de cidadania engajando os alunos em ações de colaboração para a melhoria das relações entre as pessoas, além de projetos de aprendizagem por meio da reflexão crítica e da possibilidade de intervenção na escola e na comunidade”.
Este enfoque apontado pelo programa traz uma série de contribuições para a educação integral.
Em primeiro lugar, trata-se, portanto, de colaborar com as relações no próprio am-biente escolar. Ao permitir que os alunos, juntamente com professores ou monitores, discutam no jornal ou na rádio questões da escola e da comunidade, um novo ambiente pode ser elaborado.
A própria produção destes veículos escolares, que necessita uma intensa pesquisa, discussão e produção em grupo, abre a possibilidade para o estabele-cimento de novas relações entre os próprios alunos.
Outra contribuição é em relação às novas linguagens. De acordo com o caderno orientativo do macrocampo, a Comunicação e Uso de Mídias, sobretudo, será tratada como o conjunto de processos que promovem a formação de cidadãos participativos política e socialmente, que interajam na sociedade da informação, na condição de emis-sores e, não apenas, consumidores de mensagens, garantindo assim seu Direito à Comunicação.
Sendo assim, os alunos no Mais Educação são envolvidos diretamente na produção destes veículos de comunicação, permitindo exercerem o seu direito a se expressarem. Abrir esse espaço de participação para os alunos se configura, portanto, numa pos-sibilidade de despertar o interesse por novos conhecimentos, novas práticas, novas ações de intervenção social.
É no fazer que os alunos, justamente, encontram sentido para muitas questões co-locadas pela escola que, até então, pareciam desconectadas. Os alunos podem utilizar-se da rádio para falar sobre suas propostas e ainda praticar a expressão verbal; ao produzi-rem um vídeo, por exemplo, os estudantes conhecerão de forma mais clara como é o processo de produção e, por isso, terão um olhar mais crítico ao assistirem programas televisivos; nos jornais ou quadrinhos, os estudantes poderão discutir temas como a sexualidade.
Diversos estudos já têm demonstrado o impacto positivo ao permitir que as crian-ças e jovens participem do processo de produção da mídia. De acordo com a Unesco (2002), os projetos que atuam neste perspectiva têm demonstrado consequências inte-ressantes nos envolvidos, como: orgulho, poder e auto-estima. Os participantes apontam o desejo de encontrar na mídia os sonhos cotidianos e a realidade local; compreensão crítica e maior competência de mídia; fortalecimento da capacidade e da curiosidade; maior justiça social com a mídia audiovisual; e interesse na sociedade. Os participantes ainda ampliaram seu vocabulário e repertório cultural, aumentaram suas habilidades de comunicação, desenvolveram competências de trabalho em grupo, fizeram negociação de conflitos e planejamento de projetos e melhoram o desempenho escolar.
Outro ponto de simbiose entre a educomunicação e a proposta da educação inte-gral é a própria interdisciplinaridade. Por meio das práticas educomunicativas, é possível uma maior flexibilização do currículo e da construção de uma proposta interdisciplinar. A fotografia pode ser uma ótima maneira de trabalhar, junto à disciplina de Física, princípios básicos de luz. A Matemática e a Geometria, por exemplo, são fundamentais na diagramação de um jornal. Já, a Redação e a Língua Portuguesa serão utilizadas em qualquer tipo de mídia proposta, pois estão ligadas à expressão. Além disso, ao pro-duzirem um jornal, os alunos podem discutir temas dos demais macrocampos do Pro-grama Mais Educação, como educação financeira, por exemplo.
E as escolas vêm, gradativamente, descobrindo o valor das práticas educomunica-tivas junto aos seus alunos. Em 2011, mais de 4200 instituições escolares, em 842 cida-des, estão desenvolvendo atividades educomunicativas com cerca de 825 mil alunos participantes.
* Daniele Próspero é jornalista, especialista em jornalismo social e em educação comunitária, e pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da Universidade de São Paulo (USP).
Com informações de Sala Aberta

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

YouTube lança serviço de vídeos educacionais para escolas

youtube schools



O Google acaba de lançar uma nova versão do YouTube especialmente para uso educativo. A diferença dessa página para a que já conhecemos hoje é que os alunos não verão, nos vídeos relacionados, quaisquer conteúdos que não tenham a ver com a matéria em questão.
Para filtrar as sugestões, o YouTube criou várias playlists relacionadas à matéria estudada e também à idade daqueles alunos.
Dessa forma, o Google pretende trazer de volta o acesso de escolas que bloquearam o site exatamente por conta dos conteúdos inadequados à sala de aula e que podiam ser acessados ali.

"A gente tem ouvido dos professores que eles querem usar o conteúdo educacional presente no YouTube em sala de aula, mas têm medo dos estudantes serem distraídos por uma música ou o vídeo do gatinho - coisas que não são apropriadas para aquele momento", afirma Brian Truong, gerente do projeto, em um post no blog do YouTube.

O novo serviço permite que escolas façam o bloqueio e só permitam o acesso a vídeos educacionais. Existe ainda um outro site, chamado YouTube for Teachers, que dá dicas para os professores de como utilizar esse conteúdo em sala de aula.

A base de vídeos é imensa: são mais de 400 mil títulos, produzidos por organizações conceituadas como Stanford, PBS, MIT e TED, além de outros parceiros ao redor do mundo. Assista, abaixo, o vídeo-apresentação do YouTube para Schools. Para acessá-lo, clique aqui.
 
Olhar Digital

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Editais abrem 13 mil vagas para estudantes em instituições estrangeiras

Estudantes brasileiros interessados em cursar o ensino superior em instituições estrangeiras poderão candidatar-se às chamadas públicas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os editais, que selecionarão candidatos para cinco países, serão lançados nesta terça-feira, 13, pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

Coordenadas de forma conjunta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as seleções públicas vão escolher estudantes para instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França. As oportunidades são em cursos de graduação na modalidade sanduíche. A previsão é que cada um dos países ofereça, até 2015, 10 mil bolsas, sendo que para os Estados Unidos a previsão é de 18 mil.

Os editais agora divulgados somam 13 mil vagas. O período de inscrições vai de 13 de dezembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012. A previsão do Ministério da Educação é que, a partir de março de 2012, os estudantes selecionados já estejam nos países para os quais se candidataram. Durante os seis primeiros meses, eles terão a possibilidade de frequentar cursos de idiomas no país de destino.

Para candidatar-se às bolsas no exterior, os cidadãos devem atender aos requisitos definidos nos editais. Para ser contemplado, o estudante deverá ter sua candidatura homologada pela instituição de ensino em que estuda no Brasil. A homologação é necessária, porque, ao regressar ao país, a instituição brasileira deverá validar os créditos obtidos pelo estudante no exterior.

Atração de cientistas - Dois outros editais têm o objetivo de trazer estrangeiros ou brasileiros que atuam no exterior. O primeiro, Atração de Jovens Talentos (BJT), é voltado a atrair e estimular a fixação, no Brasil, de jovens pesquisadores residentes no exterior, preferencialmente brasileiros, que tenham destacada produção científica e tecnológica. O segundo, Pesquisador Visitante Especial (PVE), busca fomentar o intercâmbio e a cooperação internacional visando o fortalecimento das pesquisas em temas prioritários por meio de parceria com lideranças internacionais.

Tecnólogos – A chamada pública - Curso Superior de Tecnologia Sanduíche no Canadá (Tecnólogo Sanduíche), voltada a estudantes de instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, permitirá a realização de estudos e estágios em instituições de ensino do Canadá. A seleção dos alunos será feita pelas instituições.  O candidato, depois de pré-selecionado pela instituição, deverá se inscrever na página eletrônica do Programa Ciência sem Fronteiras, em formulário on-line que estará disponível e enviar a documentação descrita no edital.

Decreto – Na solenidade desta terça-feira, a presidenta Dilma Rousseff assina decreto que regulamenta o programa. De acordo com decreto, o Ciência sem Fronteiras concederá bolsas de estudos em instituições de excelência no exterior, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado).

Primeiros selecionados – O primeiro edital do Programa Ciência sem Fronteiras, de 2011, selecionou candidatos para cursos de graduação na modalidade sanduíche em universidades norte-americanas. A chamada pública, coordenada pela Capes, recebeu 7.007 inscrições. Um total de 1,5 mil candidatos foi selecionado e os primeiros 841 embarcam em janeiro de 2012. Os demais seguirão em julho do próximo ano.

Para a seleção foram levados em consideração quatro requisitos: apresentação de proficiência em língua inglesa com nota igual ou superior à solicitada; preenchimento de formulário de inscrição no Institute of International Education (IIE); escolha de curso nas áreas contempladas pelo CsF; e que a instituição tenha homologado a inscrição.

Os alunos que preencheram os requisitos, já selecionados, precisam ainda aguardar que a Capes, por intermédio do IIE, identifique uma instituição para recebê-los nos Estados Unidos. Até o momento, 616 estudantes já estão com suas vagas confirmadas. Para os outros classificados, as universidades americanas farão o mesmo procedimento para seleção e, para possível admissão, vão considerar o histórico escolar, cartas de referência, proposta de trabalho e proficiência em língua inglesa.

Ciência sem Fronteiras – O Programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Assessoria de Comunicação Social

sábado, 10 de dezembro de 2011

Professor de Matemática usa a internet para incentivar o estudo dos alunos

Como tornar uma aula mais interessante? O professor de matemática Alexandre Leiria Machado implantou neste ano uma iniciativa bem-sucedida nas turmas de 1º ano do ensino médio do Colégio Militar, em Porto Alegre.
Ele utilizou a internet para incentivar o estudo entre os alunos, a partir de uma plataforma que permite a publicação de textos, vídeos e exercícios, além de um plantão de dúvidas.
A ideia surgiu durante o mestrado em Educação em Ciências e Matemática, na PUCRS, quando Leiria se familiarizou com o Moodle em uma das disciplinas, um aplicativo gratuito usado no desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem.
“Os estudantes deixam perguntas na plataforma, os colegas dão respostas, explicam como resolver as questões, e nós, professores, ajudamos”, diz.
Outros docentes da escola também gostaram do projeto e implementaram em suas aulas. A professora de Física Luciana Pimentel, do 9º ano do ensino fundamental, perguntava-se como motivar os alunos na área das exatas.
Com o Moodle, ela pôde aliar o computador, uma das paixões dos adolescentes, ao ensino tradicional. Chegou a aplicar uma das provas da sua disciplina por meio do ambiente virtual, que sorteava as questões e fornecia o resultado na hora.
“Podemos oferecer material extra de forma mais divertida. O chat de dúvidas é muito procurado, principalmente em véspera de prova”, aponta.
Fonte: Zero Hora (RS)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Comissão aprova 50% do Fundo Social do Pré-sal para educação e ciência e tecnologia

Com a presença de representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou nesta terça-feira (6), por unanimidade, o PLS 138/11, projeto de lei que destina às áreas de educação e de ciência e tecnologia metade dos recursos do Fundo Social. Criado no final do ano passado, o Fundo Social tem
Texto que havia sido aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura determina um mínimo de 50% dos recursos do Fundo Social para programas e projetos de desenvolvimento da educação pública (básica e superior).
Mas emenda apresentada pelo relator na CE, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), incluiu ainda a área de ciência e tecnologia. Na versão aprovada pela CE, desses 50%, no mínimo 70% terão de ser destinados à educação básica; 20% para a educação superior; e 10% para ciência e tecnologia.
Segundo Antonio Carlos Valadares, a destinação de recursos mais expressivos para a educação é coerente com as metas fixadas pelo Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020, enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional. Dentre elas estão: ampliar o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB (Produto Interno Bruto) do País e universalizar o acesso à educação.
O autor do projeto, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), lembra que a destinação de metade do Fundo Social à educação já estava prevista na lei que o criou, mas acabou vetada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Toda inspiração da criação da do Fundo Social do Pré-sal estava vinculado quase que unicamente à educação. Se conseguirmos 50% para educação e ciência e tecnologia nós ajudamos todas as outras áreas", disse Inácio Arruda.
Já o senador Wellington Dias elogiou a iniciativa e se posicionou favorável à proposta, mas alegou que os percentuais sugeridos talvez sejam revistos pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde o projeto será votado em decisão terminativa.
"Estamos falando aqui de metade de US$ 1,5 trilhão para a educação. Não precisa desses recursos, por maiores que sejam as despesas, só para a educação. É um montante considerado muito elevado", disse o parlamentar.

Por UOL
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O projeto Mídia Jovem é selecionado para concorrer ao Prêmio ANU 2012

O Mídia Jovem - projeto desenvolvido pelo Instituto Recriando com o apoio do Governo de Sergipe e apoio do Oi Futuro, que utiliza a metodologia da Educomunicação para transmitir aos educandos técnicas de confecção de produtos midiáticos, além de estimular entre os adolescentes e jovens discussões sobre temas relevantes para a formação da cidadania - está concorrendo na seletiva estadual para o Prêmio ANU 2012.
O projeto foi uma das mais de 30.000 ações inscritas em todos os Estados do Brasil, mais o Distrito Federal. Em Sergipe O Mídia Jovem concorre com mais quatro projetos que participarão da votação popular no site do evento. Entre os dias 25 de novembro e 30 de dezembro, essas cinco ações estão disponíveis a votação popular online através do sitePrêmio ANU.
No dia 31 de dezembro ao meio dia, será divulgada a instituição mais votada de cada Estado. Essas instituições já recebem o prêmio Anu Dourado. Nesta mesma data, as 27 finalistas concorrem à votação popular para a melhor ação nacional. No dia 29 de Fevereiro de 2012 um representante da instituição vencedora vem para o Rio de Janeiro receber o prêmio Anu Preto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Prêmio Anu  
O prêmio Anu está em sua 2ª edição e é um evento que visa destacar ações de toda natureza desenvolvidas dentro de favelas de todos os estados do Brasil que contribuem para o desenvolvimento humano e social desses espaços. Realizado pela Central Única das Favelas (CUFA), o prêmio tem como objetivo reconhecer ações desenvolvidas dentro de favelas e demais espaços em desvantagens sociais, que buscam melhorias em qualidade de vida, inclusão e capacitação nessas áreas de atuação buscando as melhores ações em todo território nacional. O Prêmio Anu é assim chamado em homenagem ao pássaro Anu Preto, que pode ser  encontrado em todo o país.  O pássaro se tornou alvo de preconceito, símbolo de agouro e repudiado pela população nacional, pois no período colonial os escravos eram assim insultados pelos portugueses e espanhóis. A CUFA trouxe para a sua premiação o Anu como símbolo, indo de encontro à quebra de tabus e dissolvendo preconceitos
Mídia Jovem - Durante os últimos 14 meses, período em que a iniciativa foi desenvolvida, adolescentes e jovens de comunidades populares contribuíram para a transformação dessa conjuntura através da construção e disseminação de um novo olhar dessa juventude acerca da própria realidade. Reflexão, direito à comunicação, participação social e protagonismo juvenil foram os principais motivadores dos adolescentes e jovens dos bairros Coqueiral e Santa Maria, em Aracaju, e dos municípios São Cristóvão e Laranjeiras, que através de oficinas de comunicação foram instrumentalizados para o uso responsável da mídia e, consequentemente, preparados para o exercício da cidadania. As oficinas de mídia impressa, rádio, fotografia, vídeo e animação serviram não apenas para transmitir bagagem teórica, mas funcionaram como espaços para reflexão sobre direitos humanos, comunicação, cultura, meio ambiente, prevenção ao uso de drogas, diversidade e cultura de paz, dentre outras temáticas propostas pelos próprios jovens. Maiores informações sobre o Projeto Mídia Jovem podem ser conferidas através do site www.midiajovem.se.gov.br. Os vídeos produzidos pelos educandos podem ser assistidos no www.youtube.com/projetomidiajovem
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Papel da televisão educativa é discutido em série inédita

A TV Escola do Ministério da Educação apresenta a partir de terça-feira, 29, até 2 de dezembro, a série TV e Educação: Capítulos de uma História. Os episódios abordam a relação entre o audiovisual e a educação e indicam como a mídia, especialmente a televisão, pode produzir uma programação educativa.

Produzida pela TV Escola, a série, que irá ao ar sempre às 19 horas, aborda aspectos da história e do desenvolvimento da televisão voltada para a educação. Mostra ainda a relação com o público de educadores e como os temas educativos são trabalhados na programação.

Ao debater o uso da TV para a veiculação de temas voltados para o público escolar — professores, gestores, alunos e comunidade, na relação desta com a escola —, os episódios mostram o desenvolvimento dos primeiros programas e as relações entre conteúdo educativo e formatos televisivos, como os telecursos e teleaulas. Aspectos como a repercussão da televisão na formação de professores e impacto do uso da TV em salas de aula também ganham destaque. Outra abordagem é a forma pela qual as aceleradas mudanças tecnológicas afetam a produção de programas e vídeos.

A série também apresenta a televisão como instrumento de debate no ambiente escolar, no qual questões de raça e etnia, gênero e diversidade cultural ganham espaço.

A TV Escola pode ser sintonizada por antena parabólica digital ou analógica em todo o país e via internet. O sinal está disponível também nas operadoras de tevê por assinatura Via Embratel (canal 123), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).
FONTE: PORTAL DO MEC.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Blogs são ferramentas poderosas para falar na linguagem do aluno, aponta pesquisa

Alunos na frente do computador 2Desde a popularização dos computadores pessoais, em meados dos anos 1990, muitas escolas incorporaram a informática em seus currículos. Entretanto, de acordo com a bióloga e professora Mônica Fogaça, “trata-se de uma orientação hierarquizada, que não ouve os interesses e conhecimentos dos alunos”.
Mônica é autora de uma pesquisa recente feita na Faculdade de Educação (FE) da USP que verificou como a utilização de blogs pode auxiliar o aprendizado de estudantes do ensino fundamental nas aulas de Ciências.
“Além de mudar a relação da informática na escola, tentamos também influenciar a formação dos jovens numa direção mais solidária e coletiva”, diz.
A tese de doutorado “Blog no ensino de ciências: uma ferramenta cultural influente na formação de identidades juvenis” foi realizada durante os anos de 2009 e 2010, com os alunos de Mônica do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado na zona sul de São Paulo, onde também coordena a área de ciências.
Na atividade, os estudantes tinham de manter um blog, no qual escreviam sobre os conhecimentos aprendidos em sala. “Dei liberdade a eles no texto: podiam usar a linguagem que quisessem, até mesmo gírias de internet. Só não eram permitidos ofensas e plágio”, conta a bióloga.
Ela relembra que, no começo, os artigos dos alunos eram recheados de humor. “Eles achavam que ler não tinha graça, então usavam muitas brincadeiras pra fazer as pessoas continuarem lendo”, explica. No fim do ano, porém, segundo Mônica “os textos cresceram, usando termos técnicos, propondo discussões amplas e até chegando a ser politizados”.
“Eu me remexo muito”
Durante a pesquisa, 66 blogs foram analisados no aspecto geral. Numa segunda fase do trabalho, Mônica analisou dois desses sites qualitativamente, verificando as diferenças e as evoluções dos discursos ao longo do curso.
O ano letivo foi dividido em três trimestres, e cada um com um tema específico. O primeiro, “Eu me remexo muito”, abordava a ciência presente nas práticas corporais juvenis, como circo e handebol. “Um caso interessante foi o de alunas que desenvolveram um trabalho sobre balé. Elas não se sentiam confiantes para escrever e não tinham boas notas, mas depois nunca mais foram chamadas para recuperação”, rememora Mônica.
Para a escolha do tema seguinte, foi realizado um mapeamento de interesses com os alunos. “Dá pra pensar muitas coisas ouvindo o que eles desejam fazer”, conta a professora, que ainda ressalta que “precisamos também tentar falar a língua dos jovens. Não existe uma cultura jovem, existem diferentes culturas jovens, e é preciso se manter em contato com eles a todo momento.”
Pais e alunos
No segundo trimestre, “Estética na cultura juvenil” foi o assunto principal dos textos dos alunos, com conhecimentos de Química e Ecologia aparecendo lado a lado de uma visão crítica sobre a ditadura da beleza.
Para encerrar o ano, “Se liga, bro!”, falava sobre telecomunicações, também discutindo propaganda e consumismo. “Aqui, foi interessante o trabalho de autocrítica, porque os alunos pertencem a uma classe privilegiada. O maior ganho foi a redução do preconceito, que é uma das metas do nosso projeto pedagógico. Com isso, os estudantes também passaram a se relacionar melhor entre si”, ressalta.
A professora conta que os pais que tiveram acesso foram bem receptivos ao projeto. “Eles acharam impressionante ver os filhos se envolvendo com a pesquisa para os textos, até porque muitos jovens têm por prática manter a cibercultura isolada dos pais para que eles não tenham acesso ao seu mundo.”
Em compensação, segundo Mônica, “alguns professores achavam errado dar a liberdade de escrever como quiser, pela fuga da gramática normativa. Isso é mais uma prova da exclusão da cultura do jovem”.
Os alunos, porém, adoraram, constatou a professora. “Para eles, criou-se um território só deles. No começo, ninguém queria fazer comentários nos blogs dos outros, mas todos adoravam ler os comentários que tinham aparecido nos textos deles. Isso me fez entender que, para os adolescentes, internet é sinônimo de conversar com os outros”, opina.
Experiência inglesa
Quando questionada sobre a presença de temas não usuais em uma aula de ciências, a professora explica que isso faz parte da proposta curricular do colégio, que trabalha com uma abordagem baseada nos “Estudos Culturais”, um campo antidisciplinar que surgiu na Inglaterra do pós-guerra.
Estudos Culturais, explica Mônica, baseiam-se no conceito de que “não existe alta ou baixa cultura, que toda cultura é válida e deve ser problematizada”.
Sobre as aplicações da abordagem no ensino de física, química ou biologia, a professora avalia que “o ensino de ciências tem que olhar mais não só os seus produtos, mas também os efeitos deles”.
O estudo foi apresentado este ano na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, orientado pelo professor Marcelo Giordan.

Fonte: Agência USP
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Holanda vai conceder prêmios em dinheiro aos melhores professores

Um projeto piloto, visando a recompensar os professores que se mostrarem "excelentes", foi lançado nesta quinta-feira na Holanda. "Os diretores da escola podem, a partir de hoje, inscrever seu corpo docente na experiência", informou o ministério do Ensino em comunicado.
O projeto, de seis meses a um ano, diz respeito a mais de 1,6 mil professores da região de Amsterdã e da província de Zelande (sul da Holanda) e prevê a distribuição de 10 milhões de euros em 2012. "A recompensa pelo bom serviço prestado não é um objetivo em si, mas um meio de garantir que a qualidade do ensino ocupa lugar de destaque entre nossas preocupações", destacou a secretária de Estado da Educação, Halbe Zijlstra.

"Esta forma de reconhecimento e seleção do serviço rompe com a cultura da igualdade e faz dos professores excelentes modelos a seguir", diz uma nota do ministério. Os professores serão avaliados, principalmente, pela capacidade de "elevar o nível de seus alunos", além de "melhorar seu sentido de profissionalismo" e "trabalhar em colaboração com os colegas", informou a secretária de Estado em carta dirigida à câmara baixa do Parlamento.
As escolas que participarem do projeto vão receber até 1,7 mil euros por ano pelo tempo integral dedicado. "Ainda não foi fixado um montante por professor", explicou à AFP um porta-voz do ministério, Job Slok.
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Erros no ambiente digital podem afetar imagem no trabalho


Veja algumas dicas de como utilizar melhor novas tecnologias e redes sociais:

Se no cotidiano a boa educação recomenda que, por exemplo, se bata na porta antes de entrar, aos poucos o ambiente digital também revela as suas próprias regras de comportamento e etiqueta. A disseminação de aparelhos cada vez mais compactos que permitem acesso a e-mails e redes sociais em qualquer hora ou lugar podem fazer a pessoa cair em armadilhas, principalmente no ambiente corporativo.

O envio errado de e-mail ou um comentário maldoso sobre o chefe ou a empresa publicado no Twitter ou no Facebook, por exemplo, podem deixar a pessoa numa situação constrangedora, comprometer a reputação e a carreira e até gerar demissões. No Brasil, 70% dos executivos já enviaram e-mail errado ou copiaram algum destinatário por engano, segundo pesquisa da Robert Half, empresa especializada em recrutamento especializado.

Para 40% dos executivos brasileiros a quebra de regras de etiqueta digital prejudica muito a imagem do profissional e mais de 90% acreditam que afeta pelo menos um pouco a imagem do profissional. O estudo ainda mostra que a massificação do uso de aparelhos móveis, segundo 78,8% dos entrevistados, também fez aumentar o número de quebra de regras de etiqueta no ambiente de trabalho.

De acordo com 92,4% dos entrevistados pela pesquisa, as redes sociais são capazes de gerar negócios. Por outro lado, parte dos usuários ainda não está preparada para utilizar as ferramentas de forma profissional no ambiente corporativo. O levantamento mostra que um em cada três executivos já viveu problemas com o comportamento de funcionários em redes sociais.

A pesquisa mostra também que o LinkedIn é unanimidade entre os executivos brasileiros. Mais de 90% dos entrevistados possuem perfil na rede e 85,5% deles utilizam a ferramenta para buscar emprego.

Faça a coisa certa

E para ajudar as pessoas a tirar melhor proveito das novas tecnologias e evitar erros muitas vezes banais, veja algumas dicas de como se comportar no ambiente digital:

Redes sociais como Facebook:

Você usa redes sociais, como Facebook, por exemplo, no âmbito pessoal ou profissional? Se você decidir adicionar colegas de trabalho, chefes e clientes, mantenha uma abordagem inteiramente profissional. Evite colocar, por exemplo, o que você comeu hoje ou qual bar você vai à noite. Avalie se não é o caso de usar um perfil apenas profissional e outro apenas pessoal.

- Fotos:
Se você utiliza as redes sociais de forma profissional, evite deixar o seu perfil sem foto. Uma foto vale por mil palavras, e vai confirmar se você é a mesma pessoa que o seu contato conhece. Evite ainda fotos muito informais.
- Comentários:
Em muitas redes sociais, o que você escreve pode ser lido por outros usuários. Portanto, qualquer um de seus "amigos" (incluindo colegas de trabalho, chefes etc) pode ver seus comentários, fotos e links do YouTube, gostar ou não gostar... Opte por mandar um e-mail ou use o sistema de mensagens privadas, caso o assunto seja mais profissional ou muito informal;


Twitter:

- Comentários:
Ao usar o twitter para fins profissionais seja atencioso e generoso. Ao invés de tweetar apenas detalhes irrelevantes, agregue valor aos seus seguidores compartilhando links para artigos interessantes e fontes online.
- Encaminhe:
Não faça o tipo egoísta. Retweetar atualizações de outros encoraja discussões e mostra às pessoas que não é tudo sobre você – os outros também têm coisas pertinentes a dizer!


Sites de networking profissional, incluindo LinkedIn:

Se o uso de redes sociais pessoais no ambiente coorporativo já alerta para a necessidade de cuidados, a atenção deve ser ainda maior quando se trata de redes de natureza profissionais. Evite postar assuntos triviais. Seu objetivo deve ser tornar-se uma referência e não um chato na rede.

- Perfil:
O perfil é seu cartão de visitas para a sua rede de relacionamento e futuros contatos. Para deixá-lo mais atrativo, evite lacunas de informações. Complete o perfil com seu resumo profissional, histórico profissional e formação acadêmica. Acrescente realizações importantes de sua carreira para que seus contatos possam ter uma clara ideia de suas qualificações.
- Solicitações:
A demora em responder convites para ampliar a rede de relacionamento pode afetar sua imagem. Paciência é uma virtude, mas nem todos a possuem. Responda os pedidos prontamente – em menos de 24 horas, se possível.

E-mail:

As novas tecnologias tornaram o acesso ao e-mail mais fácil, mas também reforçaram a necessidade de se atentar a cuidados para não se comprometer e tampouco ser indelicado com os destinatários.

- Respostas:
Deixar as pessoas esperando por você não é nunca uma boa opção, principalmente no ambiente coorporativo. Tente responder todas as mensagens em menos de 24 horas. Se você está em reuniões consecutivas, deixe uma mensagem de ausência temporária.
- Destinatários:
Dependendo do teor do e-mail, um engano no campo destinatários pode trazer conseqüências ruins. Sempre revise a lista de distribuição quando enviar uma mensagem.
- Seja claro:
Ao se comunicar via e-mail evite ser prolixo. Explique logo no início o que você deseja. Depois no corpo da mensagem entre nos detalhes e use tópicos, que facilitam a leitura.
- Cuidado com o tamanho.
Lotar a caixa do destinatário ou evitar que o e-mail chegue por conta de anexos enormes é algo considerado indelicado. Antes de enviar, pense em zipar o arquivo ou utilizar outro programa que permita compartilhar arquivos pela internet.

Celulares e smartphones são ferramentas praticamente indispensáveis no ambiente corporativo. Porém, a maneira como são utilizados dizem bastante quanto à sua postura profissional. Em reuniões, é importante mostrar que está focado, e olhar o celular constantemente ou ficar escrevendo mensagens mostra aos outros que o seu foco está em outro lugar. Em situações urgentes, saia da sala para responder uma mensagem ou fazer uma ligação.

Aparelhos de celular:

- Localização:
Antes de iniciar uma ligação pense em quem eventualmente poderá ouvi-la. Freqüentemente, conversas confidenciais são feitas por telefone celular em lugares públicos como cafeterias e aeroportos. Você teria essa conversa se atrás de você estivesse alguém da concorrência? Faça ligações delicadas de um lugar privado.
- Mensagens:
Não utilize o recurso de mensagens para diálogos extensos. Esta é uma ferramenta útil para enviar um endereço ou avisar os colegas que você vai se atrasar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Saiba Mais] A história da tecnologia educacional

A entrada da informática na educação, no Brasil, está ligada diretamente ao ingresso dos microcomputadores, que ocorreu nos últimos trinta anos, principalmente no campo da microeletrônica, acarretando inúmeras transformações. Essas transformações ocorreram em vários setores econômicos, como indústrias, bancos e telecomunicações, que passaram a ter como base de seu desenvolvimento a informática.
Os avanços tecnológicos educacionais começaram na década de 1970, com a caracterização de dois pontos de vista: um restrito e outro amplo. O restrito estava limitado ao ensino dirigido apenas à utilização dos recursos dos microcomputadores no aspecto físico, ou seja, dominar os equipamentos; já o amplo se enquadrava em uma linha diferente, baseada no desenvolvimento e na administração dos elementos sistêmicos, ou seja, na educação concebida como o sistema ou a totalidade de subsistemas inter-relacionados, em que o papel da tecnologia é apenas colaborar, fornecendo ferramentas para o auxílio do desenvolvimento de atividades na educação.
Abaixo, seguem os principais investimentos em educação com tecnologia no país:
1981 – Política de Informática Educativa (PEI), do governo federal, das secretarias estaduais e municipais de educação e das universidades, a fim de inserir o computador no processo ensino-aprendizagem.
1982 – Centro de Informática Educativa do MEC – CENIFOR, subordinado à Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa, seu papel era assegurar a pesquisa, o desenvolvimento, a aplicação e a generalização do uso da informática no processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades.
1983 – Comissão Especial de Informática na Educação (CE/IE), que elaborou e aprovou o projeto Educom – Educação com computadores, ficando a cargo da FUNTEVÊ, apoiado financeiramente pela Secretaria Especial de Informática (Seinf-MEC), pelo CNPq e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
1985 – I Plano Setorial: Educação e Informática, prevendo ações nos segmentos de ensino e pesquisa relacionadas ao uso e aplicação da informática na educação.
1986 – Comitê Assessor de Informática na Educação de Primeiro e Segundo Graus – CAIE/SEPS, aprovou-se o programa de ação imediata em informática na educação.
1988 – Realizou-se o III Concurso Nacional de Software Educacional Brasileiro, e a Organização dos Estados Americanos (OEA) convidou o MEC-Brasil para avaliar o programa de informática aplicada à educação básica do México. O resultado foi um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira integrado por sete países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e Venezuela), com o objetivo de utilizar as redes telemáticas para a formação de professores, investigadores, administradores escolares e membros da comunidade, para auxiliar a implantação da informática na educação e a promoção de mudanças na escola pública.
1989 – Jornada de Trabalho Latino-Americano de Informática na Educação e Reunião Técnica de Coordenação de Projetos em Informática na Educação; a Unicamp avançou implantando o II Curso de Especialização em Informática na Educação – Projeto Formar II. Outro fator importante foi que o Conselho Nacional de Informática e Automação (CONIN) alterou a redação do II Plano Nacional de Informática e Automação, introduzindo ações de informática na educação, implantando núcleos de informática em educação nas instituições de ensino superior, secretarias de educação e escolas técnicas, no sentido de criar ambientes informatizados para atendimento à clientela de primeiro, segundo e terceiro graus, educação especial e ensino técnico, para o desenvolvimento de pesquisa e formação de recursos humanos; instituiu-se o Proninfe (Programa Nacional de Informática na Educação).
1991 – Aprovado o 1º Plano de Ação Integrada (Planinfe), para desenvolver nos anos de 1991 a 1993 um plano de ação integrada com objetivos, metas e atividades para o setor da informática educativa; criou-se o Comitê Assessor de Informática Educativa.
1996 – Foi criada a Secretaria de Educação a Distância – SEED, e também foi apresentado o documento básico “Programa Informática na Educação”, tendo como função básica promover o uso da informática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público médio.
2000 – Projeto Rede Telemática para Formação de Educadores a Distância. O projeto formava professores, administradores, pesquisadores e membros das comunidades escolares em informática na educação, analisando, estudando e programando as mudanças pedagógicas e de gestão da escola, integrando a comunidade e a escola, envolvendo e formando continuamente os seus integrantes.
2010 – O governo federal instalou 6,6 mil telecentros em 5,4 mil cidades brasileiras. Os telecentros são dotados de dez computadores, servidor central, central de monitoramento, impressora, mobiliário e conexão internet.
2010 – Parcialmente, o Estado de São Paulo promoveu a inclusão digital implementando 519 postos do Acessa São Paulo, atendendo a 464 municípios paulistas. Também foi criado o programa Acessa Escola em 3.752 escolas da rede pública estadual. Esse programa tem um diferencial ao utilizar estagiários, cerca de 13.086, que serão os responsáveis pelo atendimento aos alunos nas salas de informática, que permanecem abertas o dia todo.
Atualmente, o MEC tem procurado, através de seus projetos, fundamentar nas escolas um enorme potencial didático-pedagógico, ampliando oportunidades onde os recursos são escassos, familiarizando o cidadão com a tecnologia que está em seu cotidiano, dando respostas flexíveis e personalizadas para pessoas que exigem diversidade maior de tipos de educação.
Outro fator é a criação de espaços educacionais que promovam a formação e o conhecimento em informática educativa, motivando os profissionais e alunos para aprender continuamente, em qualquer estágio de suas vidas.
Agora com a entrada das redes sociais , novos caminhos e novos rumos estão sendo tomados na interpretação e mediação desta poderosa ferramenta de apoio ao aprendizado.

Fonte: JorNow (www.jornow.com.br/jornow)| Publicado em 23 de setembro de 2011.

Por Talita Moretto

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mídias sociais facilitam interação com alunos e podem ser instrumento pedagógico, defendem especialistas





Rio de Janeiro – Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram hoje (3) de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.
Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.
"Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo", disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.
"Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares", disse sobre a disseminação dos smartphones – celulares conectados à internet. "As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos", acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .
Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.
"Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas", disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.
O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.
Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.
Edição: Lana Cristina
  FONTE: AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Novos paradigmas de sala de aula: cinco mandamentos para uma transição feliz

Aqui vão os 5 mandamentos de como seria caminhar em direção à sala de aula interativa da forma mais eficaz possível:
 
1) Manter o foco no professor, e não na tecnologia. A mera instalação na sala de aula de equipamentos interativos não garante que a classe esteja tendo uma aula interativa, com acesso a novas experiências educacionais. Mais importante do que comprar o produto A ou B é investir tempo e dinheiro para ajudar o professor a se apaixonar por esta nova infraestrutura multimídia e, a partir daí, passar a desenvolver novas aulas. Esse é um desafio importante, e que depende da diretoria de cada escola e da visão de cada fornecedor de soluções educacionais para ser vencido. O professor tem de sentir que ganha, e muito, ao abandonar seus antigos métodos em sala de aula e passar a usar de forma criativa e provocadora as novas tecnologias. Mais do que capacitar o professor quando a nova tecnologia entra na sala de aula, é fundamental manter programas de formação continuada em longo prazo.
2) Oferecer para o professor acesso a uma comunidade para o desenvolvimento de novos conteúdos e novos modelos de aula. Não cabe ao fornecedor A ou B ou à entidade educacional C ou D ser a fonte de conteúdos revolucionários, que farão o melhor uso das novas tecnologias de sala de aula. Esses personagens podem e devem suportar o desenvolvimento desses conteúdos. É papel do professor, de pesquisadores, de especialistas em educação, “inventar” novas e atraentes aulas a partir do novo ambiente educacional. Comunidades locais, comunidades interligadas por redes sociais, comunidades internacionais e comunidades voltadas ao desenvolvimento de conteúdos específicos sobre disciplinas específicas (Português, Matemática, Ciência, etc.) são essenciais para suportar a missão do professor audaz, que anseia desvendar novos horizontes e cativar os alunos ao longo de toda esta caminhada.
3) Fale com quem usa esta tecnologia antes de comprar essas soluções. Procure visitar escolas que já tenham vivido esse processo de transição – migrar de salas de aulas tradicionais para salas multimídia – para saber a verdade sobre esta tendência. Vale a pena falar com os diretores, com os professores e, se possível, acompanhar aulas que aconteçam dentro da sala multimídia. Isso dará à pessoa que busca novos horizontes na educação a percepção do que realmente faz diferença para os alunos, o que é apenas uma mudança cosmética.
4) Prepare-se para aprender muito e mudar seus paradigmas. O verdadeiro educador sabe que tudo muda nesta área e que é impossível voltar ao passado. Em 1910, a Universidade de Chicago realizou um estudo para determinar por quanto tempo um aluno conseguiria prestar atenção à aula. Chegou-se à conclusão de que 50 minutos eram o tempo máximo que um professor conseguiria prender a atenção de um aluno. Estudos recentes realizados também nos EUA mostram que, agora, o tempo máximo de concentração limita-se a intervalos de 8 minutos. Em educação, a quebra de paradigmas não tem fim. O aluno que parece não estar prestando atenção na aula, checando mensagens no Twitter, pode estar procurando informações essenciais para a discussão em sala de aula; numa universidade, o aluno que troca mensagens via Facebook com seu amigo pode estar simplesmente realizando um trabalho em grupo.
5) Nunca esqueça a importância de um conteúdo bem construído. A infraestrutura da sala multimídia pode ajudar o professor a dar uma aula brilhante, atraente, que mantém os alunos conectados a ele todo o tempo. Mas isso não diminui a importância da sólida formação em conhecimentos, da capacidade de estar sempre atualizado. Esse é um valor eterno da educação. Com as novas tecnologias educacionais, a única diferença é que a forma de transmitir esses conhecimentos também é mais atualizada.
A beleza do momento que vivemos hoje é que muitos educadores estão decididamente caminhando ao encontro da cultura (inclusive cibernética) e dos comportamentos de seus alunos. Boa parte do corpo docente está pronta a ver na tecnologia uma aliada. Isso significa transformação.

sábado, 29 de outubro de 2011

Internet permite novas dimensões à prática do bullying nas escolas

Material difamatório na internet pode ser reproduzido em grande escala - Arquivo/AEO bullying, um ato violência física ou psicológica praticados para atingir alguém ou um grupo comumente praticado contra crianças no universo escolar, passou a ter novas características e dimensões com o uso da internet.
Diferente da modalidade tradicional, o ciberbullying garante o anonimato e suas vítimas podem sofrer muito mais pela dimensão que o ato pode alcançar. Pesquisa realizada pela Organização Não-Governamental (ONG), SaferNet em 2008 com 875 jovens internautas, constatou que 38% foram vítimas de ciberbullying e 44% dos amigos "reais" já sofreram esse tipo de violência ao menos uma vez.

O psicólogo e diretor de prevenção e atendimento da Safernet Brasil, Rodrigo Negm, explica que a prática do ciberbullying prolonga a ação, anteriormente restrita ao ambiente escolar, por exemplo, quando o professor ou diretor repreendiam o aluno ou grupo que promoviam a violência.
Hoje, um material difamatório postado na internet, mesmo que seja retirado em pequeno espaço de tempo, pode vir a ser reproduzido por outros internautas, causando um transtorno interminável à vida da vítima.
"Na internet a humilhação, que ficava restrita a um âmbito, geralmente escolar, ganha maior dimensão no espaço público da internet. O mundo inteiro pode ter acesso a esse tipo de agressão. A família, os amigos veem essa mensagem. A criança não consegue escapar da agressão, até porque alguém pode guardar esse material e postá-lo novamente".
O psicólogo dá algumas dicas aos pais que querem saber se os filhos têm sofrido qualquer tipo de agressão do ciberbullying: "sinais de depressão, falta de vontade de ir à escola e brincar com os amigos ou dificuldades para dormir."
Para conter os crimes do ciberbullying, a SaferNet Brasil em parceria com o Ministério Público e a polícia federal criou um canal de denúncias contra crimes na internet: www.denuncie.org.br. Recentemente foi lançado a rede social que promove o uso consciente do mundo virtual, oferecendo ao usuário algumas discussões no endereço www.netica.org.br .
Rodrigo Negm lembra que é preciso manter o diálogo entre pais e filhos para que a vítima se sinta à vontade para denunciar esse tipo de violência.
"A tecnologia mais importante para combater crimes da internet é a relação de confiança entre pais e filhos. É um recurso que vai além de filtros e bloqueios. As crianças elas devem conversar com os pais e contar com a ajuda deles, caso percebam algum tipo de agressão pela internet".

Estadão 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fez o Enem e está curioso com o resultado? Confira a lista das respostas

Os gabaritos oficiais devem ser divulgados pelo Inep até a próxima quarta-feira (26). Os cadernos de questões serão disponibilizados ainda hoje

 

Redação CORREIO
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) não divulgou ainda os gabaritos oficiais das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizadas neste final semana. Veja abaixo uma lista com as respostas preliminares das provas.

Se você saiu antes do tempo estipulado e não pegou de cadernos de questões, o Inep deve disponibilizar, nesta segunda-feira (24), no portal  Ministério da Educação. Já os gabaritos, devem ser divulgados até quarta-feira(26).

1º DIA (SÁBADO 22/10) - Provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias


PROVA AMARELA

1E 2B 3E 4E 5C 6B 7D 8D 9A 10B 11A 12A 13E 14A 15B 16C 17D 18E 19C 20E 21D 22C 23A 24C 25B 26B 27C 28C 29D 30A 31A 32E 33B 34D 35D 36A 37D 38D 39B 40B 41A 42E 43A 44C 45A 46A 47D 48C 49E 50C 51D 52E 53B 54A 55B 56C 57C 58E 59A 60B 61B 62C 63E 64C 65A 66E 67D 68E 69A 70B 71E 72A 73E 74D 75B 76B 77D 78D 79B 80E 81D 82C 83D 84A 85C 86B 87B 88C 89A 90D

PROVA AZUL

1E 2B 3E 4B 5C 6E 7A 8E 9D 10B 11D 12A 13A 14C 15A 16C 17E 18C 19D 20B 21B 22C 23A 24C 25E 26D 27C 28D 29C 30B 31A 32E 33A 34D 35A 36D 37B 38B 39D 40D 41E 42A 43A 44B 45A 46D 47C 48E 49A 50C 51D 52B 53E 54C 55B 56C 57A 58E 59B 60A 61C 62B 63E 64A 65E 66C 67E 68D 69E 70D 71A 72A 73B 74E 75B 76E 77D 78B 79B 80D 81D 82D 83C 84A 85B 86C 87B 88D 89C 90A

PROVA BRANCA

1E 2E 3B 4B 5E 6C 7E 8A 9D 10A 11A 12B 13D 14C 15A 16C 17C 18E 19D 20C 21E 22D 23B 24B 25A 26C 27C 28D 29E 30C 31B 32A 33A 34D 35A 36D 37B 38D 39D 40B 41A 42A 43E 44A 45B 46A 47C 48E 49C 50D 51D 52C 53A 54B 55E 56C 57B 58E 59C 60B 61B 62A 63C 64A 65E 66E 67E 68D 69A 70B 71E 72E 73D 74A 75D 76D 77B 78B 79E 80B 81D 82B 83C 84B 85A 86D 87C 88A 89D 90C

PROVA ROSA

1B 2E 3E 4C 5E 6B 7A 8B 9A 10A 11D 12D 13E 14B 15A 16E 17C 18D 19C 20A 21C 22E 23D 24C 25B 26B 27E 28B 29C 30D 31C 32A 33A 34D 35B 36A 37D 38D 39D 40B 41A 42E 43A 44C 45A 46C 47E 48C 49D 50D 51A 52C 53B 54C 55A 56E 57B 58E 59B 60B 61A 62C 63E 64E 65D 66C 67A 68E 69B 70E 71A 72E 73D 74A 75D 76B 77E 78B 79B 80D 81D 82A 83D 84C 85B 86C 87B 88A 89C 90D


2º DIA (DOMINGO 23/10) - Provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias

PROVA AZUL

ESPANHOL91D 92B 93D 94C 95A

INGLÊS
91E 92E 93D 94B 95D

96E 97D 98E 99C 100D 101A 102D 103D 104C 105A 106A 107B 108B 109E 110D 111A 112D 113B 114A 115D 116E 117C 118E 119E 120A 121B 122D 123A 124E 125B 126C 127D 128C 129B 130A 131B 132C 133E 134A 135E 136E 137E 138B 139A 140C 141B 142B 143C 144E 145E 146E 147E 148C 149A 150B 151D 152E 153E 154C 155B 156C 157D 158B 159A 160C 161B 162D 163E 164D 165A 166D 167C 168C 169B 170C 171D 172C 173C 174E 175C 176A 177C 178C 179D 180D

PROVA CINZA

ESPANHOL
91D 92D 93B 94A 95C

INGLÊS
91E 92D 93E 94D 95B

96D 97E 98D 99C 100E 101D 102D 103A 104A 105A 106C 107B 108E 109B 110B 111A 112D 113D 114A 115D 116C 117E 118E 119B 120A 121E 122D 123C 124B 125A 126D 127E 128A 129C 130B 131B 132C 133E 134A 135E 136A 137B 138E 139E 140E 141B 142C 143E 144E 145B 146C 147E 148C 149B 150A 151D 152E 153C 154E 155D 156B 157B 158C 159D 160A 161C 162B 163E 164D 165B 166A 167D 168C 169C 170D 171C 172D 173D 174C 175C 176E 177C 178A 179C 180C

PROVA AMARELA

ESPANHOL

91B 92D 93D 94C 95A

INGLÊS
91E 92E 93D 94B 95D

96E 97D 98D 99D 100A 101C 102D 103E 104B 105B 106E 107C 108A 109A 110D 111D 112A 113B 114A 115D 116B 117A 118E 119C 120E 121E 122A 123D 124D 125C 126E 127B 128C 129B 130A 131C 132B 133A 134E 135E 136B 137A 138E 139E 140E 141C 142C 143E 144E 145E 146B 147C 148B 149E 150C 151E 152B 153A 154D 155C 156B 157D 158B 159E 160A 161D 162C 163D 164B 165D 166C 167C 168C 169B 170A 171D 172C 173A 174E 175C 176C 177C 178C 179D 180D

PROVA ROSA

ESPANHOL
91D 92B 93D 94A 95C

INGLÊS


91D 92E 93E 94D 95B

96D 97E 98A 99D 100D 101D 102E 103C 104B 105E 106C 107A 108A 109B 110D 111D 112A 113D 114A 115B 116E 117C 118E 119B 120E 121A 122C 123B 124D 125E 126D 127A 128C 129B 130A 131C 132B 133E 134E 135A 136E 137E 138A 139B 140B 141C 142E 143C 144E 145B 146C 147E 148E 149E 150E 151C 152D 153A 154B 155D 156A 157C 158B 159E 160D 161D 162B 163B 164C 165C 166C 167A 168D 169D 170C 171B 172C 173C 174D 175D 176C 177C 178E 179C 180A

Fonte: COC sistema de ensino

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MEC disponibiliza novos materiais para ações de mobilização social pela educação

O Ministério da Educação (MEC) acaba de lançar novos materiais de apoio ao trabalho realizado pelos mobilizadores sociais pela educação. Destacando como tema a importância da interação família-escola nas comunidades, os novos instrumentos podem ser encontrados no site e no Blog da Mobilização e estão disponíveis em versão para impressão ou eletrônica.
Entre os novos instrumentos há, por exemplo, a filipeta que contém informações retiradas da cartilha “Acompanhem a vida escola dos seus filhos”, podendo ser impressa e distribuída durante as atividades de mobilização.
No Blog também é possível acessar arquivos para impressão de adesivos, marcadores de página, banners e cartazes, além da imagem da nova marca da Mobilização Social pela Educação, que pode ser inserida nos materiais produzidos pelos próprios mobilizadores.
Acesse os novos materiais e saiba mais sobre eles:
Filipeta – destaca algumas orientações da cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos”. Por ter apenas uma página em frente e verso, é mais fácil de carregar e distribuir, além de ter um custo de impressão reduzido.
Adesivos (em formato redondo ou quadrado) – versáteis, podem ser utilizados e afixados em camisetas e outros materiais pelos mobilizadores durante suas atividades, bem como distribuídos à população, ajudando a divulgar a Mobilização Social pela Educação.
Marcador de página – material de divulgação da Mobilização para distribuição em larga escala. Contém os endereços do blog e do site da Mobilização para que a comunidade mobilizada acesse e conheça mais sobre o tema.
Banner – arquivo para impressão em tamanho 1,5m X 1,0m. Pode ser utilizado em eventos em escolas, reuniões com os pais e divulgação junto à comunidade.
Cartaz – de tamanho menor que o banner, pode ser impresso em papel, em formato A3 e afixado em diversas localidades.
Marca (desenho oficial da Mobilização) – Ilustração de autoria do cartunista Ziraldo para a cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos”, a marca da Mobilização auxilia na identificação da Mobilização Social pela Educação pelos mobilizadores e pela comunidade. Recomenda-se a sua utilização em materiais sobre interação família-escola produzidos pelos mobilizadores e parceiros.

Com informações do Blog da Mobilização
e do Blog do Blog do Professor Ivanilson

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cenpec lança fascículos digitais para ajudar a levar a tecnologia às salas de aula

A dica dessa semana do Blog Educação são os novos fascículos digitais publicados na página TIC e Educação do portal do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária). Trata-se da coleção “Ensinar e Aprender no Mundo Digital”. Composta por 5 fascículos, a coleção traz propostas didáticas para incorporar as tecnologias ao currículo escolar a partir de uma abordagem interdisciplinar.
Os conteúdos são voltados para educadores e, a partir de uma contextualização sobre o atuar pedagógico no mundo digital, oferecem atividades práticas divididas por temas.
O material está disponível online e pode ser baixado gratuitamente em qualquer computador (Creative Commons). Para isso, basta acessá-lo na página http://cenpec.org.br/TIC-e-Educacao.
Com informações do portal Cenpec e do Blog Educação

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Seus alunos têm celular? Veja como utilizar essa tecnologia de uma forma pedagógica

A difusão dos dispositivos móveis de comunicação está trazendo uma nova perspectiva para o uso da tecnologia na educação, ao mesmo tempo que reacende o debate a respeito de seus efeitos sobre a aprendizagem e o papel do professor. Da Inglaterra à Austrália, passando pelo Quênia, Colômbia e o Brasil, pesquisadores e educadores estão se dedicando ao desenvolvimento e à aplicação de metodologias que incorporam telefones celulares, smartphones, tocadores de MP3, internet wireless e tablets no ensino de línguas, biologia, geografia, física etc.
Esse processo envolve, necessariamente, a formação de docentes a fim de que eles sejam capazes de tirar proveito pedagógico dessas tecnologias e, mais do que isso, se mantenham afinados com um conceito de aprendizagem que destoa em relação à sala de aula convencional.
Mobile learning ou m-learning ou aprendizagem com mobilidade é um conceito tão recente quanto essas tecnologias de comunicação. Sua definição envolve a utilização de equipamentos de informação e comunicação móveis e sem fio em processos de aprendizagem, mas não se resume a isso. Quer dizer, não basta usar um celular para registrar uma atividade de campo durante uma aula de biologia para caracterizar o m-learning.
“Uma característica fundamental é a mobilidade dos aprendizes”, esclarece a coordenadora do Grupo de Pesquisa Educação Digital (GP e-du) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Eliane Schlemmer. “Eles podem estar distantes uns dos outros e também de espaços formais de educação, tais como salas de aula, salas de formação, capacitação e treinamento ou local de trabalho”, complementa a pesquisadora, que é coautora do livro M-learning e u-learning: novas perspectivas da aprendizagem móvel e ubíqua, ao lado de Amarolinda Saccol e Jorge Barbosa, também da Unisinos.
Outra característica associada à mobilidade é a ubiquidade, ou seja, a possibilidade de a aprendizagem ocorrer em qualquer lugar. “É uma decorrência da mobilidade, pois essas tecnologias liberam a aprendizagem do tempo e do espaço”, afirma Giancarlo Colombo, membro do Conselho da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). Nessa medida, elas intensificam as possibilidades de acesso às informações propiciadas, por exemplo, por laptops e celulares convencionais, ao mesmo tempo que superam o potencial dessas tecnologias ao permitir que o usuário (ou aprendiz) se mantenha conectado a uma rede, independentemente de sua presença física. Este é um dos aspectos que diferenciam o m-learning do e-learning, a aprendizagem mediada por um computador.
Mas m-learning não é necessariamente sinônimo de tecnologia de ponta. John Traxler, diretor do Learning Lab, Universidade de Wolverhampton, no Reino Unido, defende que essas metodologias devem se valer das soluções adequadas ao contexto no qual se inserem. É isso, afirma ele, que viabiliza as várias experiências de mobile learning em andamento na África (veja box abaixo), especialmente em regiões isoladas e com infraestrutura precária, onde só há energia elétrica por gerador e o custo dos smartphones é proibitivo para a maior parcela da população. Nesse tipo de contexto, um celular convencional pode ser de grande utilidade.
Novas aprendizagens
Cientes da necessidade de envolver e preparar o professor, várias das experiências de m-learning em andamento no Brasil e no mundo focam justamente os docentes, atores centrais no processo de ensino-aprendizagem. “O professor precisa se apropriar das questões teóricas na vinculação com as especificidades da tecnologia em questão”, defende Eliane Schlemmer. É dessa maneira que ele será capaz de identificar os limites e potencialidades das tecnologias.
Afinal, mais do que dominar os recursos dos aparelhos, nesse novo cenário, o professor se torna um agente provocador da aprendizagem – em contraposição à sua atuação tradicional na escola como transmissor de conhecimento. Isto porque o aprendiz (seja ele um aluno ou mesmo um docente em formação) é alçado à condição de agente da própria aprendizagem. “O dispositivo pessoal permite que o aluno direcione a aprendizagem, buscando aquilo que lhe interessa no momento mais conveniente”, diz Martín Restrepo, diretor da Editacuja.
Ao mesmo tempo, o caminho da aprendizagem deixa de ser unilateral, potencializando práticas didáticas colaborativas, em que a produção de conteúdos e informações envolve a participação ativa dos próprios alunos. É, então, um processo que implica aprendizagens que ocorrem principalmente por meio da interação, das trocas, do diálogo e do comprometimento com o outro. Implica ainda, complementa Eliane, organizar e administrar o tempo e os espaços para aprender. Norbert Pachler, do Instituto de Educação da Universidade de Londres, na Inglaterra, defende que a aprendizagem pautada pelo uso de equipamentos móveis se dá numa relação triangular e não hierárquica entre as estruturas socioculturais, as práticas culturais e a capacidade de as pessoas atuarem sobre a realidade em que vivem. Não é, portanto, um processo individual, mas social.
Conhecimento interligado
Outra teoria que vem ganhando terreno nesse campo é a do conectivismo ou aprendizagem em rede. Segundo a abordagem, o conhecimento existe em sistemas acessados pelos indivíduos e não reside exclusivamente na cabeça das pessoas. Restrepo exemplifica: hoje é comum que adolescentes estudem conectados a vários sites e dispositivos de comunicação simultaneamente, o que impõe uma forma diferente de relacionamento com a informação e conhecimento, ignorada pela escola tradicional. “Os professores acham que o celular distrai e atrapalha a aula, mas já há experiências que demonstram o contrário”, defende.
Giselda dos Santos Costa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (Ifpi), está desenvolvendo uma pesquisa de doutorado sobre o uso de celulares no ensino de inglês com seus alunos de ensino médio, tecnológico e de formação de professores. “Normalmente, o ensino de línguas  nas escolas públicas restringe o trabalho do professor  a duas habilidades: leitura e escrita. Os celulares favorecem ao professor expandir suas atividades às demais habilidades, falar, ouvir e ver”, analisa Giselda.
Formação docente
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é uma das instituições educacionais que vem investindo na aplicação das tecnologias móveis no Brasil para a formação de professores e de outros profissionais. “Com um dispositivo em mãos, os alunos podem produzir conhecimentos em rede adequados às suas necessidades e aos contextos em que atuam”, explica Bruno Silveira
Duarte, gerente de Tecnologia Educacional do Senai nacional. Nessa perspectiva, o m-learning pode se configurar como um avanço da educação formal para um espaço e contextos ainda não explorados pelo aluno, dando suporte a seu processo de formação – desde que o contexto e o uso da tecnologia sejam planejadas. Mas não são apenas os pesquisadores e instituições educacionais que estão atentos ao potencial da m-learning. Entidades ligadas às empresas de telefonia móvel, como o Instituto Claro, mantêm iniciativas para estimular o uso de celulares na educação: em dois anos, 4,5 mil docentes e educadores sociais participaram das atividades que envolvem, dentre outras atividades, um ciclo de oficinas para a produção de vídeos utilizando equipamento digitais e móveis. Para Carime Kanbour, vice-presidente do Instituto, a incorporação das novas tecnologias se configura em recursos capazes de transformar realidades sociais por meio de projetos educacionais, culturais e ambientais. “Educadores e estudantes, especialmente aqueles com perfil empreendedor, são atores fundamentais nesse processo,”, reitera.
As promessas e possibilidades do mobile learning – especialmente no que diz respeito ao fortalecimento da cultura da aprendizagem em detrimento da cultura do ensino – são grandes. Contudo, ainda se deparam com barreiras tecnológicas, socioculturais e pedagógicas. “É necessária uma profunda reflexão e discussão sobre segurança, privacidade, relações de trabalho, ética, fatores psicológicos e sociológicos que esse tipo de tecnologia pode estar provocando”, pontua a professora Eliane Schlemmer. “Afinal, estas são questões subjacentes às nossas escolhas como sujeitos de um mundo em constante mutação”, conclui.
Lições africanas
John Traxler, da Universidade de Wolverhampton, no Reino Unido, é um dos grandes nomes do m-learning. Entre 2003 e 2005, participou de um programa de capacitação para 200 mil professores no Quênia. À época, o governo local tornava a educação primária gratuita. O programa envolvia, entre outros, um sistema de transmissão de mensagens via celular por SMS. No entanto, a tecnologia encontrou na cultura local uma barreira. “O governo possui uma estrutura extremamente hierarquizada. Houve dificuldade de acesso aos professores”, relata o pesquisador. A experiência mostra um dos desafios que se colocam para o m-learning: a interação com o contexto no qual ela vai se inserir.
Saiba mais:
learningpedia.com.br/8-ferramentas-para-mobile-learningwww.institutoclaro.org.br www.learninglab.org.uk

www.londonmobilelearning.net
Leia mais sobre o m-learning no site www.revistaeducacao.com.br

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Games on-line são meio de entrada da criança na web no Brasil

Os games on-line são a principal porta de entrada da criança na internet no Brasil, de acordo com a segunda Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação por Crianças no Brasil (TIC Crianças 2010) divulgado nesta terça-feira (4) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Das 2.516 crianças entre 5 e 9 anos entrevistadas pelo estudo, 90% afirmaram que jogar na internet é a atividade mais realizada.
Pesquisas escolares pela internet foi apontada como a segunda atividade mais realizada, com 45% dos entrevisados. As crianças desta faixa etária também começaram a acessar redes sociais como Facebook e Orkut, com um terço dos entrevistados (29%) afirmando ter conta nestes locais. Atividades mais complexas, como mandar e-mail (10%), que exige que a criança saiba ler, ou fazer ligações telefônicas pela web ((6%) são menos populares.

Para as crianças entre 5 e 9 anos, que representam cerca 8,3% da população brasileira de acordo com dados do IBGE, o principal local de acesso à internet é a casa, com 47% dos entrevistados e, na terceira colocação, a escola, com 33%. No segundo lugar, as crianças afirmaram usar a internet na casa de outra pessoa (37%). Nas áreas rurais, a escola é o principal local de acesso à  web, apontado por 52% dos entrevistados desta região.
Entretanto, o uso da internet ainda é inferior ao uso do computador, segundo a pesquisa. Dos entrevistados, 51% disse ter usado o computador e 27% disseram ter usado a internet. Ainda, as crianças afirmam aprender a navegar na internet sozinhas, resposta de 20% dos entrevistados. O professor desponta como o meio de aprendizado para adquirir habilidades na web. Ele foi o mais mencionado pela criança na soma entre áreas rurais e urbanas, com 37% no total do Brasil.
Os aparelhos celulares já estão populares entre crianças entre 5 e 9 anos, com 60% afirmando usar o aparelho para diversas atividades. Cerca de 84% afirma usar o celular para jogar games e apenas 1% diz ter acessado a internet por meio do dispositivo.
Meninas são mais monitoradas pelos pais
Outro dado apontado pelo TIC Crianças é que 39% dos jovens na idade pesquisada usam a internet sozinhos, sem ajuda de pais, parentes ou professores. O computador, no entanto, está na localizado na sala de estar (44% dos entrevistados), onde os familiares podem acompanhar a atividade. Cerca de 21% dizem que o PC está no quarto, onde ela teria mais privacidade para o uso da web.
Muitos mais também não controlam o que os filhos nesta faixa etária acessam na internet. Cerca de 21% diz não controlar nem restringir o acesso; 40% diz conversar para orientar a criança; 20% acessa o histórico do navegador para saber o que ela acessou e 15% bloqueia sites.
Na divisão por sexo, 24% dos pais que têm filhas acessam o histórico da web contra 15% dos pais que têm meninos. Apenas 14% disse não controlar ou restringir o acesso da web pelas meninas contra 28% de pais que têm meninos.
Mesmo com pouca idade, as crianças disseram já sentir riscos na internet, com 25% dizendo já ter sentido medo ou perigo enquanto navegava. O estudo não entrou em detalhes de que tipo de atividade na web (chat, busca, etc) estava sendo realizada quando a criança sentiu medo. Ainda, 6% diz ter sofrido algum tipo de brincadeira que não gostou na web.

Por G1 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Redes Sociais] Professora alerta sobre os cuidados na hora de acessar

Educadora utilizou colunas sociais do Jornal da Manhã para promover um debate sobre o uso consciente da internet e os perigos da exposição indevida da imagem

Preocupada com a grande exposição dos jovens em redes sociais, a professora da Escola Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa, utilizou o conteúdo publicado na coluna social Persona e na editoria Mix, do Jornal da Manhã, para realizar um trabalho de conscientização com as turmas do 6º Ano do Ensino Fundamental. “Como a maioria dos adolescentes hoje possui perfil em alguma rede social e sente a necessidade de se destacar, de aparecer, é necessário que haja um trabalho de reflexão e conscientização sobre como a exposição exagerada pode causar problemas e até se tornar perigosa para eles”, explica Simone.
Os alunos analisaram as fotos e textos da coluna social e opinaram sobre o modo como as pessoas apareciam na página, qual era o papel delas na sociedade ou se eram desconhecidas, e revelaram se eles gostariam de se ver naquele espaço ou não. Depois, no Mix, que traz notícias sobre fatos da televisão, os estudantes observaram, principalmente, as fofocas, comparando com a página anterior. “Eles conseguiram trabalhar com diversos tipos de textos e informações percebendo que muitas vezes o uso da nossa imagem é positivo quando mostramos algo que vale a pena, como nas colunas sociais, mas que muitas vezes essa necessidade de aparecer pode tornar-se negativa, como no caso das fofocas maldosas em relação aos artistas. E que esse lado negativo pode tornar-se bastante perigoso se não soubermos administrar o uso de nossa imagem”, esclarece a educadora.
A professora questionou aos estudantes se eles faziam algum tipo de exposição de suas imagens ou de suas vidas pessoais. Como muitos responderam que sim, apontando a internet como principal meio, Simone então pediu que todos preenchessem um questionário com perguntas sobre o modo que faziam essa exposição. As respostas mostraram que os jovens, muitas vezes, escondem de seus pais que possuem perfil na rede, mentem sua idade, chegam a divulgar endereço e telefone completos e alguns ainda adicionam qualquer pessoa a seu perfil. “Mas a maioria parece ter consciência de que isso não é bom”, percebeu a professora. Em seguida foi realizado um debate na escola, onde todos foram incentivados a lembrar alguns perigos que a exposição de fotos e informações na internet poderiam causar, recordando notícias sobre assassinatos, roubos, pedofilia, pornografia, bullying, entre outros, que tinham visto no jornal, televisão e na própria internet.
Para finalizar, foi feito um trabalho de conscientização sobre a importância de adultos supervisionarem o acesso de menores à internet. “A maioria concordou que ter a supervisão de um adulto era o melhor a fazer, já que muitas vezes eles não têm real noção do perigo que podem encontrar na rede”, destaca Simone.
Matéria publicada dia 29 de setembro de 2011 na página “JM na Educação”, por Talita Moretto.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Com tablets, empréstimo de livros virtuais é desafio para bibliotecas



Com a popularização dos e-readers (leitores eletrônicos) entre alunos, o empréstimo de livros nas escolas brasileiras passa por um processo de adaptação. Colégios públicos e particulares investem e incentivam o uso de tablets e similares, e os estudantes começam a se familiarizar com a leitura de textos virtuais em dispositivos portáteis. Mas como as bibliotecas estão lidando com essa nova plataforma de leitura?
Na 15ª Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, ocorrida no início de setembro, dois dias foram dedicados à discussão do papel da biblioteca no empréstimo de e-books, da democratização no acesso à leitura e dos desafios impostos com o surgimento de novas tecnologias, um cenário inimaginável há menos de duas décadas, quando existiam poucos aparelhos e eles ainda eram grandes e caros.
Conforme explica o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, há duas linhas principais em estudo que se apresentam como possibilidades para implantação de uma biblioteca para empréstimo de e-books no Brasil. "Uma delas, que vigora na Europa e nos Estados Unidos, indica o empréstimo de livros que são baixados e, depois de alguns dias, desaparecem do suporte utilizado, fazendo com que termine o prazo de uso. A outra se daria por meio do ciberespaço, da chamada 'nuvem'. Dentro desse conceito, os livros ficariam em uma rede disponível a todos e o leitor não chega a baixar os arquivos. Neste caso, haveria a necessidade de pagar uma mensalidade para que o usuário acessasse as obras".
Desde o último dia 5, a Gol Editora já disponibiliza uma biblioteca virtual no endereço www.nuvemdelivros.com.br. "Temos dados que nos propiciam fazer uma biblioteca em nuvem no Brasil, e fazendo com que isso seja popular. O País é o terceiro mercado de computadores do mundo e tem a quinta maior planta de celulares, com mais aparelhos do que habitantes. Esses são fatores que favorecem a implantação de uma rede para a leitura virtual", afirma Jonas Suassuna, presidente do grupo, que pretende disponibilizar seis mil obras a partir de outubro ao custo de R$ 0,99 por semana.
Esse modelo, no entanto, não é unanimidade. "O Brasil é um muito País muito grande e com peculiaridades bem distintas em cada região. Creio que para alcançarmos a tão falada inclusão digital, o ideal seria que o empréstimo de livros virtuais fosse gratuito, como nas bibliotecas convencionais", detalha a professora do curso de biblioteconomia da Universidade Federal de Brasília (UnB), Mônica Regina Perez.
Os piratas do Brasil
Segundo dados da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos, quase 200 mil downloads ilegais de livros foram realizados no País nos últimos dois anos por meio de 50 mil links "alternativos". "Na França, em 2010, o número de livros pirateados foi de, no máximo, 3%. Ou seja, existe segurança para que o empréstimo e a comercialização não sejam irregulares", comenta Amorim.
Sócia-proprietária do site de hospedagem e gerenciamento virtual de livros Alexandria Online, Raquel Mattes acredita que o download ilegal é "uma resposta ao preço caríssimo das obras". "Durante o governo Lula, os livros foram desonerados de qualquer imposto e, mesmo assim, os preços não baixaram. Esse tipo de pirataria só pode ser combatida quando tivermos preços acessíveis à população", diz.
Para Suassuna, a utilização da nuvem seria uma forma de combater a pirataria, já que não é possível baixar o livro e, assim, não daria para copiá-lo.
Livros na rede sem qualquer custo
Enquanto se discute a melhor forma de distribuição do conteúdo, projetos como o Domínio Público (www.dominiopublico.gov.br), do governo federal, que disponibiliza, por exemplo, a obra completa de Machado de Assis, e o Gutenberg (www.gutenberg.org), em inglês, que busca a democratização da leitura por meio da distribuição gratuita de livros em formato digital, ganham espaço. Em ambos os casos, são colocados à disposição do internauta obras cujos direitos autorais já estão liberados para uso.
Com uma proposta um pouco diferente, o Scridb (pt.sTerracribd.com) se anuncia como "o maior clube do livro do planeta". Nele, o leitor compartilha textos com outras pessoas e pode, assim como nos sites já citados, encontrar algumas obras de livre circulação. O problema segue sendo as obras "fechadas", cujo interesse econômico por trás ainda vigora.
Empreste um livro para um amigo
Para esses casos, ainda existe a possibilidade de uma troca entre amigos, que segue viva nas plataformas virtuais. O mais popular leitor de e-books da atualidade, o Kindle, da Amazon, permite o empréstimo de livros virtuais desde novembro do ano passado. O processo é feito de um equipamento para o outro. O usuário que empresta fica 14 dias sem acesso à obra para que o amigo possa ler. Depois desse tempo, ela é bloqueada para quem pegou emprestado e "devolvida" ao dono. Processo muito semelhante a um empréstimo de um livro de papel.
Independentemente da postura adotada, o importante é procurar uma adequação às mudanças que a tecnologia impõe ao hábito de ler. "A biblioteca precisa buscar alternativas para se adaptar a esse processo. A tecnologia está disponível em qualquer lugar e a qualquer momento, e não necessariamente onde está a biblioteca. Logo, ela não pode mais esperar que o usuário vá até a instituição para buscar títulos ou realizar pesquisas, ela precisa ir onde o leitor estiver, disponibilizado obras raras e coleções exclusivas, para atrair o mesmo", ressalta o professor de tecnologia da informação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Antônio Luiz Mattos.
 Fonte: Terra