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sábado, 27 de julho de 2013

2º dia de atividades aprofunda debate no Encontro Nacional de Funcionários(as) da Educação


Com os cumprimentos da presidente da CUT Alagoas, Amélia Fernandes, os participantes do 8º Encontro Nacional dos(as) Trabalhadores (as) da educação foram introduzidos à temática do dia, a política e os trabalhadores. O evento, que começou no dia 24 e vai até 27 de julho, reúne representantes de sindicatos do país inteiro em Maceió.

A mesa "Financiamento da Educação: desafios para regulamentação do piso salarial e das diretrizes nacionais de carreira" movimentou o início da manhã. Depois das palestras de Milton Canuto, vice-presidente da CNTE, e Marta Vanelli, secretária geral da CNTE, várias pessoas fizeram intervenção. O debate foi acalorado, com troca de experiências de cada Estado, e anseios comuns a todos que formam uma só categoria.
Antes do 'coffe break', uma pausa para celebrar o aniversário de Roberto Leão, presidente da CNTE.
A segunda mesa se aprofundou mais sobre as relações políticas. Jacy Afonso, Secretário de Organização e Política Sindical - CUT, falou sobre terceirização e os desafios para a superação de suas consequências, além da dificuldade que a classe trabalhadora enfrenta ao tentar mudar os rumos da política nacional. Segundo ele, depois que as centrais sindicais conseguiram a palavra da presidente de que não aprovaria nada contra os trabalhadores, o Congresso Nacional já dá sinais de que vai apreciar novamente o PL 4.330/2004, para derrubar o veto. Representantes do SAE-DF falaram sobre manifestações organizadas contra o projeto de lei, que regulamenta a terceirização no Brasil, informando que as mobilizações já começaram e precisam se fortalecer.
José Inacio, presidente da AFUPRIM (Entidade dos trabalhadores da Educação Primária do Uruguai), falou um pouco sobre a experiência da luta dos trabalhadores no Uruguai. Segundo ele, a luta já está bem avançada e conquistou ganhos relevantes. O quadro de funcionários de lá é de 100% de funcionários concursados, por exemplo.
João Monlevade, consultor do Senado Federa, e Maria Cristina Madeira da Silva, do Institudo Federal do Acre (IFAC), abordaram as políticas curriculares para a profissionalização dos funcionários à luz da Lei nº 12.796. A defesa do profuncionário e a preocupação com a invisibilização dos servidores foram destaque durante a tarde.
A violência nas escolas e a saúde do trabalhador foram abordadas no final da tarde, na palestra da professora da UnB, Doutora Ione Vasquez. Após o último debate do dia as atividades foram encerradas. À noite, todos participam de uma festa de confraternização oferecida pelo Sinteal, na sede da instituição.
(SINTEAL)


Por CNTE

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