Há aproximadamente 15 anos era impossível imaginar uma aula de inglês com o auxílio de uma TV LCD ligada a um computador (com internet banda larga) e ainda tendo como recurso uma prancheta digital móvel, também conectada ao monitor.
“Com essas ferramentas se abrem possibilidades para que haja retorno”, comenta Rafael Cunha, coordenador de tecnologia da Escola Internacional Cidade Viva, localizada em João Pessoa.
O colégio, que funciona há quase dois anos, nasceu tendo como um dos pilares a educação tecnológica: todas as salas de aula são equipadas com computador conectado à internet de banda larga e ligado a uma TV LCD de 42 polegadas. A instituição também dispõe de três pranchetas digitais e um laboratório de informática com 40 netbooks.
“Toda fundamentação do projeto de tecnologia é de adequar o conteúdo à realidade dos jovens de hoje. Eles são cercados de aparelhos de comunicação e tecnologia, qualquer atividade que não envolva isso é obsoleto para eles, fora da realidade”, aponta Rafael Cunha, comentando que as classes complementam o conteúdo visto didaticamente em sala com aulas mais práticas.
A de robótica é um exemplo dessa combinação. “Hoje eles vão montar uma máquina de escrever, contextualizando o que estão aprendendo sobre a escrita no Japão”, esclareceu a professora do 5º ano, Kátia Nauricaa, enquanto estava com os estudantes na sala específica para essa atividade.
“Com a robótica, eles treinam a concentração, o raciocínio lógico e aprendem a trabalhar em equipe. Cada um recebe uma função dentro do grupo, fazendo com que respeitem a individualidade do outro. Tem o apresentador do projeto, aquele que monta, o que cuida das peças etc”, explicou.
Jornal da Paraíba
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