Profissionais da área de educação de todo o país farão manifestações amanhã, a partir das 9h, na Esplanada dos Ministérios. Eles reivindicam definição de data-base, reposição inflacionária, valorização do salários, cumprimento de acordos já firmados e paridade entre ativos e aposentados. Os técnico-administrativos das universidades federais estão em greve por tempo indeterminado desde ontem. Balanço da federação da categoria (Fasubra Sindical), que representa 180 mil trabalhadores, apontou que 22 instituições,em 13 estados e no Distrito Federal, já aderiram ao movimento.
A expectativa de Luiz Antônio de Araújo, coordenador-geral interino da Fasubra, é de que "a união de todos convença o governo a abrir espaço para novos reajustes, como aconteceu em 2012". Educadores de escolas públicas - níveis médio e fundamental - também cruzaram os braços ontem por três dias e prometem reunir mais de 5 mil pessoas em uma tenda que será montada em frente ao Congresso Nacional.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, a atualização do piso salarial em 8,32%"é uma vergonha".
Em nota, o Ministério do Planejamento lembrou de que existem acordos assinados em 2012 e 2013, com validade até 2015 e que a mesa nacional de negociação permanente continuará a discutir assuntos de interesse das categorias, "exceto reivindicações que signifiquem impacto orçamentário", informou a assessoria de imprensa.
Até o fechamento desta edição, o Ministério da Educação não deu retorno.
(AQUI-DF, 17/03/2014)
Por CNTE
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