Na escola fundamental, alunos poderão trabalhar em mesas que permitem interações. Na universidade, a virtualidade pode transformar qualquer lugar num cenário para aprender. Algumas escolas da Alemanha estão usando tecnologia de ponta como apoio didático. O Futurando mostrou como os alunos aprendem de forma divertida, fazendo passeios virtuais por lugares históricos ou estudando o corpo humano em visualizações tridimensionais.
Mas essa não é a única proposta. No mundo inteiro, pesquisadores buscam soluções tecnológicas para incrementar o ambiente de ensino e proporcionar cenários mais atraentes para uma geração que já nasceu na era digital.
No que depender da criatividade e das pesquisas, vai ser cada vez mais interessante ir à escola.
Gigantes da tecnologia estão interessadas em participar desse mercado. A Microsoft e a Intel desenvolvem projetos para antecipar os próximos passos. A empresa de Bill Gates criou um vídeo com animações computadorizadas que mostram o conceito de uma sala de aula como espaço para trocas multiculturais. Nela, crianças de diferentes países conversam em tempo real sobre suas culturas, por meio de telas interativas gigantes que funcionam como janelas do conhecimento.
Mas também existem sugestões mais imediatas, como a integração à sala de aula de uma plataforma de vídeo-games com sensores de movimento. Outra estratégia da Microsoft são os softwares voltados para atividades em diversas disciplinas, facilitando a vida dos professores, na hora de executar o planejamento.
Já a Intel propõe soluções específicas para o ambiente escolar e criou computadores portáteis para uso em sala. Os laptops substituem papel, cadernos e livros. Mas a visão de futuro vai além: o quadro-negro perde espaço para uma tela interativa de largas dimensões, na qual o professor precisa apenas tocar para buscar imagens, textos ou fazer simulações de projetos. Para transformar o conteúdo das aulas em objetos palpáveis, a sugestão é que os alunos tenham acesso a impressoras tridimensionais.
Mesas
Um projeto da universidade inglesa de Durham transforma as mesas em computadores. No lugar das tradicionais carteiras, as crianças trabalham em telas interativas sensíveis a toques simultâneos. Os primeiros testes das mesas feitos pelos pesquisadores apontaram um ganho no desempenho dos estudantes em matemática.
Um projeto da universidade inglesa de Durham transforma as mesas em computadores. No lugar das tradicionais carteiras, as crianças trabalham em telas interativas sensíveis a toques simultâneos. Os primeiros testes das mesas feitos pelos pesquisadores apontaram um ganho no desempenho dos estudantes em matemática.
Já um projeto da Universidade da Colúmbia Britânica, Canadá, faz um exercício de imaginação e esboça como seria uma sala de aula de ensino superior em 2020. A primeira mudança está no espaço físico. No conceito desenvolvido pelos pesquisadores, o estudante não precisa mais se deslocar até a escola: ele acompanha as aulas à distância, e os conteúdos são apresentados em seminários pelos próprios alunos, num programa colaborativo de educação. Além disso, as aulas podem ser acompanhadas até mesmo por telefones celulares conectados à internet, o que confere mobilidade aos estudantes e transforma qualquer espaço numa sala de aula.
- Deutsche Welle
- Com informações do Blog do Professor Ivanilson
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