Seguidores

Faça sua pesquisa aqui

Google

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Conferência reúne dirigentes públicos para discutirem sobre a inclusão digital no ensino

Os municípios de todo o País se preparam para a Conferência “Políticas Educacionais para Inclusão Digital”. O evento, que acontece dia 11 de maio, reunirá autoridades públicas para discussão sobre práticas educacionais que viabilizam a implantação das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) tanto no ensino público quanto privado. A Conferência faz parte das atrações que serão realizadas na Interdidática 2011 – Feira Internacional Internacional de Tecnologia Educacional e Formação, maior evento do segmento na América Latina.
A Dra. Martina A. Roth, responsável pela Global Educação Estratégia, Pesquisa e Política da Intel, é uma das palestrantes convidadas. A especialista, que participado de alianças estratégicas para iniciativas Globais de Educação do Fórum Econômico Mundial (DAVOS), vai falar sobre a transformação sistêmica da educação para inovação e crescimento econômico no século 21.
Outro destaque é a discussão “Tecnologia para Educação no Século 21”, que será mediada pelo Prof. Dr. Ricardo Santos, responsável pelo desenvolvimento da Vertical de Educação no Brasil e Mercados Emergentes da Cisco. Já o palestrante Paulo Cunha, Diretor de Setor Público da Microsoft, discutirá como a tecnologia pode ajudar a transformar a educação.
Ricardo Menezes, Diretor para segmento de Educação da Dell Brasil, vai ministrar a palestra “A Era Conectada na Educação - Soluções para Utilização da Tecnologia em Benefício da Aprendizagem”. Finalizando o circuito de temas propostos pela Conferência, acontece a palestra “Impacto de Integração de Tecnologia Educacional em Municípios de Ideb Baixo, Médio e Alto. O que Muda na Escola e Quem se Beneficia Mais em Cada Caso?”. Apresentado pela Profa. Dra. Betina Von Staa, coordenadora de pesquisa em Tecnologia Educacional da Positivo Informática, o debate vai abordar os fatores que mais influenciam o desempenho dos alunos no mundo inteiro e apresentar resultados de projetos que envolvem tecnologia educacional, realizados em municípios com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb - baixo, médio e alto.

Com informações do site http://www.interdidatica.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2011

FGV oferece cursos gratuitos para professores da educação básica

O sistema de educação a distância (EAD) vem ganhando força no Brasil e já é considerado por muita gente como uma opção interessante e viável para quem deseja estudar e se atualizar, mas não dispõe de tempo para freqüentar um curso presencial.
Integrado ao programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas, o site oferece uma série de cursos gratuitos pela internet que abrangem diversas áreas do conhecimento. Entre as alternativas é possível encontrar cursos sobre sustentabilidade, ética, ciência e tecnologia e muitos outros. Há opções, inclusive, específicas para professores do ensino fundamental e médio.
Para saber mais sobre os cursos e aproveitar esta oportunidade para aprimorar os seus conhecimentos, acesse: http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx

Com informações da Equipe Blog Educação e do Blog da Escola Miguel Matias

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Programa Gestão Escolar e Tecnologias – Conteúdos Educacionais

Aprimorar a gestão da escola com o apoio das tecnologias, é o objetivo da Microsoft Educação. Como usar as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) para renovar a gestão escolar? Qual o papel do gestor diante dos novos cenários escolares, marcados pelo uso dessas novas tecnologias, mas sem perder o foco na realidade em transformação?

O Programa Gestão Escolar e Tecnologias, elaborado pelo Departamento de Pós-graduação em Educação da PUC-SP e implementado em parceria com a Microsoft Educação, tem como meta debater essas questões, apresentando situações que ajudem os gestores a descobrir o que pode ser feito com as tecnologias, evidenciando a sua importância para o trabalho de gestão e de renovação da escola. Ao mesmo tempo, estimula os participantes a repensar o seu papel na gestão escolar, trabalhando situações reais apresentadas e buscando soluções num trabalho colaborativo com seus pares.

Benefícios para o gestor: Articulação entre reflexão e ação – Ao aliar teoria e prática, reflexão e ação e discussão contextualizadas sobre a realidade educacional, o programa aprimora as competências dos gestores no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A formação proposta pelo curso ajuda os gestores a articular sua prática com as teorias educacionais mais atualizadas, fortalecendo seu papel de liderança na escola.

Benefícios para o aluno: Melhoria na aprendizagem - Ao estimular a reflexão sobre a função dos gestores na vida da escola, na sua relação com a comunidade e na importância de seu papel pedagógico, o programa reforça que o uso das tecnologias só tem impacto se estiver comprometido com o projeto pedagógico e na busca pela melhoria do aprendizado do aluno. Uma gestão escolar eficiente resulta, afinal, em uma comunidade escolar mais coesa e em alunos mais motivados para aprender.

Benefícios para a escola: Fortalecendo a comunidade escolar - O curso incentiva formas de interação e trocas colaborativas entre gestores, professores, funcionários e alunos, fortalecendo a comunidade escolar e estimula o desenvolvimento coletivo de um projeto de gestão articulado ao projeto pedagógico da escola. Promove ainda o envolvimento da comunidade escolar, com a comunidade do entorno, prefeitura e governo.

Assista ao vídeo para conhecer mais sobre o programa: http://www.conteudoseducacionais.com.br /popup_video_gestaoescolartecnologias.html

Fonte: www.conteudoseducacionais.com.br

*Para ter acesso aos conteúdos e programas necessário fazer um cadastro no site. Ele é gratuito e dá possibilidade de download de todos os conteúdos formatado pela Microsoft Educação.* 

 Sala Aberta - Talita Moretto

terça-feira, 12 de abril de 2011

Novo plano federal para o setor de educação exclui lei que pune gestor por mau uso de recursos

RIO - Mecanismo que poderia ajudar a punir fraudes nos gastos dos governos com educação, a chamada Lei de Responsabilidade Educacional (LRE) foi retirada do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que vai definir justamente as prioridades para o setor nos próximos dez anos. A LRE, que cria uma "ação civil pública de responsabilidade educacional" e fazia parte das discussões do plano, foi retirada para não atrapalhar o andamento do projeto de lei do PNE. Passou a integrar outro PL, de número 8.039/2010. Com tramitação separada, o texto já começa a enfrentar obstáculos no Congresso, como o pedido, na última semana, de apensamento de pelo menos outros sete projetos. Como O GLOBO mostrou nesta segunda-feira, R$ 17 bilhões repassados do governo federal a estados e municípios de 2007 a 2010 , via Fundeb, não têm órgão específico que fiscalize sua aplicação. O vácuo de controle dá margem a fraudes como uso de dinheiro da merenda para compra de uísque em Alagoas e deterioração de computadores que estão sendo destruídos por cupim em escola no Piauí. A proposta da LRE afirma que a ação civil pública de responsabilidade educacional "tem como objeto o cumprimento das obrigações constitucionais e legais relativas à educação básica pública, bem como a execução de convênios, ajustes, termos de cooperação e instrumentos congêneres".

- A retirada da responsabilização do PNE deixou uma lacuna no plano - diz Mozart Ramos, conselheiro do movimento Todos pela Educação. O movimento criou este ano um grupo de trabalho para tratar da LRE, que se reunirá no dia 25 deste mês e fará seminário em Brasília em setembro. Responsável por esse grupo de trabalho, Priscila Cruz, diretora-executiva da entidade, diz que o trecho do PL que inclui as "obrigações constitucionais e legais relativas à educação básica pública" na abrangência da ação civil pública faria com que desvios e fraudes envolvendo verba do Fundeb, por exemplo, fossem abarcadas pela LRE.

Sanções não estão detalhadas - Carlos Abicalil, secretário de Articulação com Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, e que está tratando do acompanhamento do novo PNE, diz que a retirada do tema da responsabilização teria ocorrido porque o governo não quis misturar sanção civil com metas de desempenho: - Houve o entendimento de que essa matéria de responsabilização civil não caberia num plano de metas, que ela deveria ter projeto próprio. Porém, para profissionais do setor e parlamentares que cuidam do plano na Câmara - no dia 7, foi oficialmente criada a comissão especial do PNE na Casa -, o objetivo do governo foi agilizar o andamento do plano. - O governo, para não atrasar o plano, tirou essa polêmica. Há parlamentares que defendem a LRE, outros que acham melhor incluir o tema na Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso ainda vai dar muito debate - diz o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), presidente da comissão especial do PNE.

Além de correr o risco de ter tramitação lenta, a LRE, como está no PL 8.039/2010, precisaria de emendas ou de um substitutivo que detalhasse melhor as sanções, afirma Priscila Cruz: - Ele não detalha pontos como punição. Quem cometer falhas na educação vai ser impedido de se candidatar de novo? Vai sofrer corte de verbas? O PL também exclui das obrigações relativas à educação "o alcance de metas de qualidade aferidas por institutos oficiais de avaliação". Isso faria, por exemplo, com que fique de fora o não alcance de boas notas no Ideb. - Mas, se o aluno não aprende, alguém tem que responder por isso - destaca Priscila. - O atual projeto da Lei de Responsabilidade Educacional está aquém do seu nome.

Por Alessandra Duarte - O Globo, 11/04/2011 - Rio de Janeiro RJ

sexta-feira, 8 de abril de 2011

STF decide que piso salarial para professores é constitucional

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) considerou positiva a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou constitucional a lei do piso nacional dos professores. A legislação estabelece um piso atualizado em 2011 para R$ 1.187,14 a ser pago a docentes de escolas da rede pública, com jornada de 40 horas semanais. Para o presidente da entidade, Roberto Leão,“foi uma grande vitória da educação brasileira”.
“Não é uma vitória apenas dos professores, mas de todos que defendem uma escola pública de qualidade. A partir de hoje, temos um novo patamar para a educação brasileira”, disse.
A lei foi sancionada em 2008 e contestada naquele mesmo ano em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelos governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e Ceará. O STF negou pedido de liminar aos estados mas o mérito da questão só foi retomado hoje, dois anos depois da sanção.
O STF decidiu pela constitucionalidade da lei, mas também determinou que o piso deve ser considerado como vencimento inicial. Isso significa que as gratificações e outros extras não podem ser incorporados na conta do piso. Leão afirmou que agora começa uma nova batalha em todos os estados e municípios para garantir o cumprimento da lei.
Apesar da aprovação deste ponto da lei, os ministros não conseguiram concluir a votação sobre o regime de trabalho dos professores, fixado na lei. Essa questão deverá ser julgada na próxima semana. Será quando o Supremo decidirá se é constitucional o artigo da lei que determina a dedicação de um terço da jornada de trabalho de 40 horas por semana tanto para atividades extraclasse quanto para planejamento das aulas. O adiamento se deu porque não foi criada a maioria necessária de seis votos para a aprovação do artigo que trata do assunto.

Com informações da Agência Brasil e da Undime e do Blog Educação

terça-feira, 5 de abril de 2011

Estão abertas as inscrições para a 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática

Professores e alunos interessados em participar da 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) têm até o dia 30 de abril para se inscrever. A competição, que é realizada desde 1979, é dirigida a estudantes de instituições públicas e particulares, do sexto ao nono ano do ensino fundamental, ensino médio e graduação.
A olimpíada é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).
As escolas interessadas em participar das olimpíadas devem se cadastrar na página do projeto. Instituições de ensino públicas e particulares competem em quatro níveis: o primeiro para alunos do sexto e sétimo anos do fundamental; o segundo para oitavo e nono anos; o terceiro para o ensino médio, e o nível universitário para estudantes de graduação.
Para a primeira fase, que será realizada em 18 de junho, o professor responsável de cada escola receberá a prova enviada diretamente da Secretaria da OBM. As provas devem ser aplicadas pelos colégios participantes no sábado, às 14h (horário de Brasília). A segunda fase está marcada para 3 de setembro e a terceira e última fase para os dias 15 e 16 de outubro.
A competição desempenha um importante papel relacionado à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática, como é o caso do doutorando em Matemática Samuel Barbosa Feitosa, 25 anos, que participou da olimpíada entre 2000 e 2003 no nível médio e até 2007 no universitário.
Samuel é graduado e mestre em Matemática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro. Medalha de ouro em 2006, ele afirma que a competição o ensinou a buscar o conhecimento. “A olimpíada influenciou minha imersão em ambiente extremamente estimulante para meu espírito científico, a aprender algo que não é ensinado na escola”, disse. “Durante todo o período que estive na escola, éramos constantemente instigados a aguçar nossa curiosidade e correr atrás de informação.”
Samuel atribui à olimpíada, que na edição 2010 contou com mais de 350 mil participantes de 8.200 escolas, um papel relevante na formação do professor. “Durante os anos da minha graduação, atuei como professor em diversas escolas de Fortaleza e pude constatar a força das boas práticas educacionais oriundas do treinamento para olimpíadas. A empolgação dos alunos contagiava os professores que acabavam buscando melhores qualificações e os diretores que se aproximavam dos alunos para entenderem como melhorar o desempenho deles”, disse o doutorando.
Os resultados serão divulgados em dezembro e os vencedores serão convidados a participar da 15ª Semana Olímpica, evento a ser realizado em janeiro de 2012. Além das medalhas e prêmios, os vencedores participam do processo de seleção para formar as equipes que representam o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática.

Acesse a página da Olimpíada de Matemática

Fonte: MEC

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Capes concederá bolsas de mestrado para professores da educação básica

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou no último dia 21 que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) passará a conceder bolsas de mestrado a professores da educação básica. Os cursos serão ligados às áreas de ensino da educação básica.
Os educadores que conseguirem a bolsa terão de permanecer nas salas de aula da rede pública de ensino por, no mínimo, cinco anos depois da diplomação.
O anúncio foi feito pelo ministro durante cerimônia de premiação de professores no Palácio do Planalto. “Muitas vezes o mestrado não é na cidade onde o professor mora e isso exige custeio, gastos com transporte, alimentação, aquisição de material pedagógico”, explicou Haddad ao falar sobre a importância da bolsa para a formação dos professores da educação básica.
Fernando Haddad afirmou que a medida objetiva também estimular o aumento da oferta de mestrado para os educadores da rede pública ao criar a demanda pelos cursos. A portaria que normatiza a concessão dessas bolsas foi publicada no Diário Oficial da União do dia 22de março.

Fonte: Agência Brasil

Com informações do Blog Educação

quinta-feira, 31 de março de 2011

Você está na Rede?

A edição de fevereiro do jornal da Associação Nacional de Jornais (ANJ) teve como tema ‘O Jornal além da notícia`. A ANJ criou um Comitê de Estratégias Digitais, no final do ano passado, para tratar do futuro digital dos jornas, discutindo plataformas digitais para uso de clipadores, estruturação de um Market Place para venda de conteúdos digitais, bem como fiscalização do acesso desse conteúdo por meio de Tablets, motores de busca da informação, e também como medir a audiência (leitura) pela internet.
Neste mesma edição, reportagens sobre como os jornais estão aderindo às redes sociais deixa visível a preocupação das editoras em conquistar o mundo virtual. Essa preocupação se reflete no perfil da nova geração, os futuros `leitores`, empresários etc., os jornais estão procurando maneiras de amadurecer, de crescer junto com os jovens. O jornal Folha de S. Paulo já chegou a criar uma editoria de Mídias Digitais, mantendo perfil no Twitter e no Facebook, com grupos de discussão.
Navegando na rede você encontra instituições, ONGs, empresas do pequeno ao grande porte, todas com o único objetivo: conquistar o mercado através do mundo digital. Nesta mesma iniciativa se enquadram os programas de jornal e educação (PJE). Esses programas visam conquistar do jovem leitor, que será o futuro leitor, o futuro formador de opinião, mas para conquistar esse jovem, não basta apenas mandar o impresso para as escolas, mas estar presente em diversos lugares e momentos. E qual a melhor forma de fazer isso? Usando a Rede [Web], claro.
O problema nisso tudo [percepção pessoal] é que muitos não estão sabendo como lidar com essa nova realidade, e acabam se ‘perdendo’ (como se costumas dizer: naufragam ao invés de navegar) dentro da Rede. E isso acontece muito nos ambientes educacionais. Não acostumados com essa nova realidade, professores não sabem conduzir isso com os alunos. Querem usar a rede para se aproximar de seu público escolar, mas não sabem por onde começar.  Por isso a necessidade de um bom esclarecimento sobre o correto uso da mídia na educação e na vida social. Porque não adianta o mundo estar conectado se na conexão há ruídos. É preciso saber onde está, por que está, e o que quer ali, para então conseguir aproveitar tudo o que a Rede oferece.

Sala Aberta - Talita Moretto

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estudantes brasileiros concorrem a prêmios para trabalhos contra as drogas

Data: 21 de março de 2011 11:00 até 25 de abril de 2011 11:00

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) lançou cinco concursos relacionados à prevenção ao uso do crack e outras drogas. Os concursos incentivam a participação de estudantes de diferentes níveis de ensino, abordando diversas mídias e passam a fazer parte do plano integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. A iniciativa pretende levar à escola e à sociedade a discussão sobre a prevenção e combate, por meio da participação de crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Arte e cultura na prevenção do uso do crack e outras drogas é o tema a ser abordado no 12º Concurso Nacional de Cartazes, para alunos do segundo ao quinto ano do ensino fundamental, e no 1º Concurso Nacional de Vídeo, abrangendo estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e aos alunos do ensino médio. O mesmo tema orienta o 9º Concurso Nacional de Fotografia e o 9º Concurso Nacional de Jingle, ambos dirigidos à população em geral.
Haverá prêmios em dinheiro em todas as categorias para os vencedores em cada região do país. O concurso de monografia dará prêmios de R$ 6 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil, aos três primeiros colocados. Nos demais concursos, o primeiro levará R$ 3 mil, com exceção do concurso de cartazes, que oferecerá R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, para os três primeiros em quatro subcategorias.
Quem está cursando o ensino superior pode participar do 10º Concurso de Monografia para Estudantes Universitários sobre a intersetorialidade como estratégia de enfrentamento ao crack.
Os trabalhos devem ser enviados até 25 de abril e os editais podem ser acessados na página do Senad.

Fonte: MEC

sexta-feira, 18 de março de 2011

ONU pede a jovens para utilizarem a Internet para mudanças sociais positivas

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos estudantes para usarem as tecnologias da informação e da Internet de forma criativa para traçar um futuro melhor para a humanidade, dizendo que a web é um recurso poderoso e uma ferramenta para o desenvolvimento. “A web é essencial para alcançar os Objetivos do Milênio. Salas de aula on-line e o e-learning estão criando novas oportunidades para a educação,” disse o Secretário-Geral disse em mensagem para a 35ª Conferência Internacional ONU-Escola das Nações Unidas, cujo tema deste ano é “A web: Conectando o Mundo”.
“A coleta de dados através da Internet é fundamental para traçar nosso progresso e identificar áreas que requerem maior atenção. Telefones celulares com tecnologia de banda larga estão ajudando a identificar crianças desnutridas e conectar conselheiros e pacientes do HIV,” disse Ban na conferência em Nova York. Ele salientou o compromisso da ONU com a liberdade de informação, conforme proclamado no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e com a promoção do acesso universal a tecnologias da informação e da comunicação (TIC), centrais para a realização desse direito.
“Uma iniciativa através da qual estamos buscando esse esforço é a Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital, lançada no ano passado pela União Internacional das Telecomunicações (UIT) e pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que pretende trazer a tecnologia de banda larga a todos, em todos os lugares, para que os países em todas as fases de desenvolvimento possam se beneficiar,” acrescentou.
Enfatizando o poder da Internet para trazer mudanças sociais, o Secretário-Geral citou os ” dramáticos acontecimentos no Norte de África e no Oriente Médio,” onde os jovens têm usado a web “para ajudar a transformar as sociedades e virar a maré da história. (…) São jovens como vocês que estão liderando esta revolução, que não estão apenas encontrando sua voz online, mas usando a tecnologia para construir um futuro melhor para todos,” disse Ban.
Jovens de 48 escolas, representando 19 países, participam da conferência de dois dias, que está analisando questões como o papel da Internet em movimentos políticos, as questões morais e éticas relativas à privacidade da informação e o potencial do uso da Internet durante conflitos como a guerra cibernética.

terça-feira, 15 de março de 2011

Programa Comunidade Conectada

Cidadania e tecnologia caminham juntas mais do que nunca, o acesso aos conhecimentos de tecnologia tornou-se uma necessidade para quem deseja crescer e se desenvolver, adaptando-se às grandes mudanças que vêm ocorrendo no mundo no século XXI. Proporcionar treinamento em tecnologia pode ajudar a criar oportunidades socioeconômicas capazes de transformar e melhorar a vida das pessoas e comunidades.

Com esse objetivo, o Programa Comunidade Conectada, parceria do Instituto Ayrton Senna e Microsoft Brasil, surgiu em 2005 como uma solução educacional para Centros de Tecnologia Digital, com a proposta de incluir digitalmente moradores de comunidades de baixa renda, transformando seus potencias em competências e habilidades para a vida e para uma melhor performance no mercado de trabalho.

Os cursos não exigem nenhuma experiência anterior com tecnologia ou software e são voltados para informações introdutórias e tecnologia de comunicações: introdução à computação e informática, internet e rede mundial de computadores e mídia digital.

O programa teve adesão de diversas entidades não governamentais que se beneficiaram da metodologia desenvolvida, buscando a utilização da tecnologia como ferramenta de aprendizagem para melhorar a vida das pessoas e a da comunidade local.

O material está disponível no site http://www.conteudoseducacionais.com.br/. Pode ser acessado mediante cadastro gratuito. Aproveite!

Fonte: Microsoft Conteúdos Educacionais

segunda-feira, 14 de março de 2011

Meios digitais na educação melhoram o ensino

Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem

A pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação (FE) da USP, Experiências de fronteira: os meios digitais em sala de aula, da professora Lina Maria Braga Mendes, mostra que a inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Lina acredita que a utilização de mídias digitais poderia começar a partir do primeiro ano do ensino fundamental, considerando que desde muito cedo as crianças têm contato com computadores em casa. O blog auxilia no processo de ensino e aprendizagem ao passo que mantém os estudantes focados nos assuntos tratados na escola e também quando estimula a pesquisa e o aprofundamento dos temas tratados em sala de aula. “É possível conhecer melhor os estudantes que mantêm uma participação constante, e isso faz com que a escolha de métodos e material didático se torne mais fácil e eficiente”, esclarece o professor Maurício Bozatski. Ele ainda afirma que através de um blog movimentado e alimentado constantemente com conteúdos e interação entre os diversos agentes do âmbito escolar (pais, docentes, coordenação, estudantes) é possível manter estes agentes sempre focados no melhor rendimento educacional, e também é uma forma de fazer com que os estudantes potencializem o uso da internet. “Porém, se não for direcionado, pode, infelizmente, girar apenas em torno de sites de relacionamento social, sem propósito educacional, ou em conteúdo inapropriado de toda ordem”, comenta.

Dicas de como criar um blog escolar

Se a escola não possui um servidor próprio e a possibilidade de criar um blog dentro do próprio domínio, a melhor opção é buscar um serviço gratuito oferecido por sites como este [Wordpress], Blogspot, Blogger, entre outros, que disponibilizam ferramentas fáceis de usar e um grande potencial para a interatividade. “É preciso ter em mente que a criação do blog apenas não basta, é preciso direcionar e estimular os estudantes a visitá-lo e movimentá-lo, pois pesquisas recentes demonstram que, infelizmente os adolescentes tendem a ser cada vez mais lacônicos, preferindo serviços de microblog, como o Twitter ou o Facebook”, ressalta Bozatski. Estes microblogs também podem e devem ser utilizados, mas para direcionar aos conteúdos discutidos e desenvolvidos no blog.

É possível criar posts que servirão como base para as discussões, mas o importante é manter o blog bem flexível, notando as possíveis discussões novas que os estudantes levantam, e então criar novos tópicos de discussão a partir disto. Então, cabe aos docentes aprofundar esta discussão, com base nas suas disciplinas, mas visando a transdisciplinaridade, e fazer com que os estudantes reflitam a partir desta sua preocupação própria, tendo em vista os preceitos científicos, tendo assim possibilidade de formar sua opinião própria, com base naquilo que a ciência já discute sobre o mesmo assunto.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Notas das Disciplinas do Curso de Especialização em Tecnologias na Educação

Olá pessoal!

Aos colegas de curso que ainda não conseguiram visualizar suas notas das Disciplinas do Curso de Especialização em Tecnologias na Educação, as mesmas estão disponíveis aqui: http://web.ccead.puc-rio.br/TE/notas/login.asp

Parabéns a todos!!!

Abraços!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cidades Educadoras

Você já prestou atenção o quanto você aprende fora dos muros da escola?

O termo “Cidades Educativas”, do qual originou “Cidades Educadoras”, já era utilizado por Paulo Freire antes mesmo da Unesco mencioná-lo, em 1970. Por que estou entrando nesse assunto? Para fomentar uma discussão sobre como a sociedade, através da mídia e outros recursos de informação e comunicação, educa.


Para isso, uma reflexão: quantas horas ao dia passamos assistindo televisão, ouvindo rádio, navegando na internet, dentro de um ônibus, andando nas ruas de nossa cidade, fazendo compras… por quantos outdoors, cartazes, faixas passamos durante um único dia… quanta informação chega até nós sem que alguém diga: ‘Preste atenção, isso é importante’, ou, ‘Não dê ouvidos, você não precisa disso’. 
Você sabia que em novembro de 1990, em Barcelona / Espanha, foi aprovada a ‘Carta das Cidades Educadoras’? Segundo esta Carta, são três os grandes desafios do século XXI que se apresentam às cidades:
1. Investir na educação de cada pessoa de maneira que esta seja cada vez mais capaz de exprimir, afirmar e desenvolver seu potencial humano;
2. Promover as condições de plena igualdade para que todos possam sentir-se respeitados e serem respeitadores e capazes de diálogo;
3. Conjugar todos os fatores possíveis para que se possa construir uma verdadeeira sociedade do conhecimento sem exclusões, para o qual é preciso providenciar, entre outros, o acesso fácil de toda a população às tecnologias da informação e das comunicações que permitam o seu desenvolvimento.
Resumindo, o principal objetivo de uma cidade educadora é permitir que todos aprendam a participar da construção da própria cidade, identificando-se como parte integrante de sua história. Para isso, o acesso à informação, e também o saber se informar, é imprescindível. Ou seja, trabalhar com meios de comunicação na sala de aula irá orientar jovens na leitura e interpretação do mundo em que vivem, e a perceber que são parte integrante da sociedade, reconhecendo entao sua ‘cidade educadora’.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Novas formas de trabalhar na sala de aula... com o celular



Que tal acrescentar em seu planejamento uma semana de diagnóstico? E se o diagnóstico da turma for realizado com auxílio do celular?


Veremos algumas dicas de como diagnosticar uma sala de aula através da utilização do celular como ferramenta auxiliar das práticas de ensino:
Comece com uma apresentação onde cada aluno, após formarem duplas, entrevistará o colega com utilizando a ferramenta gravação de voz;


Para as aulas de geografia, dependendo do ano (série), pode-se utilizar a ferramenta fotografia para registrar um espaço da escola. Pode ser a quadra, sala de leitura, sala de aula, fica a critério do aluno. Essa atividade proporciona rever vários conteúdos como espaço geográfico e espaço natural, políticas públicas para a melhoria da educação, transformações no espaço, o homem e a natureza, globalização entre outros;


Na matemática, podemos utilizar a calculadora para rever as 4 operações, resolução de problemas, cálculos matemáticos, expressões...;

Os mesmos registro realizados na aula de geografia pode ser aproveitado para ciências, história e línguas portuguesa e estrangeira. Em ciências, permite voltar aos conceitos de ambiente, habitat, sustentabilidade. Em história, os fatos históricos, conceito de História, escala de tempo com a construção de gráficos do surgimento da escola até os dias atuais. Em línguas é possível relembrar os tipos de linguagens, ortografia, conjugação de verbos, tradução, pronoums, adjectves entre outros.
O celular é, sem dúvida alguma, a nova tecnologia educacional capaz de otimizar as práticas de ensino, dinamizar as aulas e despertar o interesse do alunado pelos conteúdos trabalhados em sala de aula. Então, mãos à obra e bom retorno a todos!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Banco Internacional de Objetos Educacionais disponibiliza conteúdo pedagógico para profissionais de educação

O Banco Internacional de Objetos Educacionais é um espaço virtual criado em 2008 pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Rede Latinoamericana de Portais Educacionais – RELPE, Organização dos Estados Iberoamericanos – OEI e outros. Esse Banco Internacional tem o propósito de manter e compartilhar recursos educacionais digitais de livre acesso, elaborados em diferentes formatos – como áudio, vídeo, animação, simulação, software educacional, entre outros.

Priorizam-se materiais considerados relevantes e adequados à realidade da comunidade educacional local, respeitando-se as diferenças de língua e culturas regionais. Este repositório está integrado ao Portal do Professor, também do Ministério da Educação.

Espera-se ainda, com este repositório, estimular e apoiar experiências individuais dos diversos países, ao mesmo tempo em que se promove um nivelamento de forma democrática e participativa. Assim, países que já avançaram significativamente no campo do uso das tecnologias na educação poderão ajudar outros a atingirem o seu nível.

Uma vez que este portal conta com recursos de diferentes países e línguas, professores de qualquer parte do mundo poderão acessar os recursos em sua língua materna, traduzir os que estão em outra língua, assim como publicar as suas produções em um processo colaborativo.

Os materiais publicados neste espaço estão disponíveis para os gestores de políticas educacionais locais, gestores escolares, pesquisadores, gestores de veículos de comunicação com viés educacional, bem como os professores da educação básica, profissional e superior e produtores de recursos pedagógicos digitais.

Atualmente, o Banco possui 12.228 objetos publicados, 3.093 sendo avaliados ou aguardando autorização dos autores para a publicação e um total de 1.898.983 visitas de 164 países.

Acesse: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/

Com informações do Ministério da Educação

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Do que é preciso se proteger na internet

Talvez você não saiba o que estas palavras aí abaixo significam, mas você já pode ter vivido alguma destas situações ou quem sabe conhece alguém que já passou por um problema deste tipo.
  • Cyberbullying - Usar a internet (através de comunidades, redes sociais, e-mails, torpedos, blogs e fotologs) para humilhar e ofender alguém de forma constante. Palavra em inglês que se pronuncia “ssaiberbúliing”.
  • Happy Slapping - Evolução do cyberbullying em que a agressão acontece no mundo real. O agressor fotografa ou filma as cenas de agressão para depois mostrá-las na internet. Expressão em inglês que se pronuncia “répi islépin” – leia a história em quadrinhos “Mais respeito”.
  • Stalking Behavior - Perseguição em que a vítima tem sua privacidade invadida repetidamente e de diversas maneiras - por exemplo, pode ser alguém que insiste em mandar e-mails, publicar mensagens no Orkut, chamar no MSN etc. Em inglês, pronuncia-se “istálquin birreiviôr” – leia a história em quadrinhos “Perseguição”
  • Phishing – É quando informações particulares ou sigilosas são capturadas por pessoas mal intencionadas para depois serem usadas em roubo ou fraude. Isso pode acontecer, por exemplo, se seu pai ou sua mãe recebe um e-mail pedindo para confirmar o número do CPF ou o login e a senha de acesso ao banco na internet. Com essas informações, o criminoso pode roubar o dinheiro que estiver na conta. Em inglês, pronuncia-se “fíchin”.
  • Ameaça – É crime escrever ou mostrar uma imagem que ameace alguém, avisando que a pessoa será vítima de algum mal ainda que seja em tom de piada ou brincadeira. Mesmo se isso é feito de maneira anônima, é possível para a polícia e para o provedor descobrir quem foi o autor da ameaça – leia a história em quadrinhos “Te pego pelo IP”.
  • Difamação, injúria e calúnia – É quando alguém escreve na internet informações falsas e prejudica uma pessoa. Também ocorre quando se faz ofensas e acusações maldosas dizendo que uma pessoa cometeu um crime, que é desonesta ou perigosa.
  • Falsa identidade – Quando alguém mente sobre seu nome, idade, estado civil, sexo e outras características para alguma vantagem ou prejudicar outra pessoa – isso é falsa identidade. Pode acontecer numa rede social, por exemplo, se um adulto mal intencionado criar um perfil fingindo ser um adolescente para se relacionar com usuários jovens.
  • Discriminação – Acontece quando alguém publica uma mensagem ou uma imagem que seja preconceituosa em relação a raça, cor, etnia, religião ou origem de uma pessoa. Isso acontece mais frequentemente em redes sociais – é só lembrar das comunidades do tipo “Eu odeio…” – leia a história em quadrinhos “Eu odeio”.
  • Estelionato – Ocorre quando o criminoso engana a vítima para conseguir uma vantagem financeira. Pode acontecer em sites de leilões, por exemplo, se o vendedor enganar o comprador recebendo o dinheiro sem entregar a mercadoria.
  • Pirataria – É copiar ou reproduzir músicas, livros e outras criações artísticas sem autorização do autor. Também é pirataria usar softwares que são vendidos pelas empresas, mas o usuário instalou sem pagar por eles. A pirataria é um grande problema para quem produz CDs, filmes, livros e softwares. Na área de informática, aproximadamente 41% dos softwares instalados em todo o mundo em 2009 foram conseguidos ilegalmente – link para a história em quadrinhos “Pirataria tem preço”.
Crimes realizados através da internet podem levar a punições como pagamento de indenização ou prisão. As punições para menores de 18 anos são diferentes, mas elas existem – pode ser prestação de serviços à comunidade ou internação em uma instituição.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Governo vai financiar quem concluiu ensino médio e busca escola técnica

O governo federal quer conceder financiamento aos trabalhadores que pretendem voltar a estudar. Uma das ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), recém-anunciado pela presidente Dilma Rousseff, será instituir o Financiamento Estudantil (Fies) específico para quem terminou o ensino médio, mas quer fazer curso técnico.

O novo Fies trará um efeito colateral positivo: como por lei o governo só pode financiar mensalidades de escolas com boa avaliação, o Ministério da Educação (MEC) prepara, pela primeira vez, um instrumento de avaliação do ensino técnico privado.

O financiamento tem como alvo pessoas que já terminaram os estudos, mas querem fazer uma qualificação técnica. A legislação atual permite o ensino técnico subsequente – ou seja, realizado após o ensino médio – desde que o curso tenha pelo menos 160 horas de duração.

Atualmente, a maior parte das vagas em escolas técnicas do País é pública, seja estadual ou federal. Ainda assim, existem 2.537 instituições privadas que oferecem 47% das matrículas existentes, o equivalente a 544,6 mil vagas.

O acesso às escolas públicas costuma ser quase tão disputado quanto uma vaga em uma universidade federal. Além disso, a maior parte delas é integrada ao ensino médio. A intenção do ministério, com o novo Fies, é permitir que os trabalhadores que estão no mercado consigam uma qualificação profissional de razoável qualidade, mesmo que o governo pague por isso.

Os juros do novo Fies – tanto para o ensino superior como para o técnico – baixaram. São, desde o início de 2011, de 3,4% ao ano. Esse era o índice para os cursos de licenciatura, enquanto para os demais os juros alcançavam 6% ao ano. O governo também extinguiu a necessidade de fiador para quem ganha até 1,5 salário mínimo, o que transforma o Fies quase em uma bolsa paga pelo governo.

A questão que não está totalmente resolvida é a da qualidade. A lei do Fies exige que apenas escolas com boa estrutura e bons resultados possam fazer parte do Fies. No ensino superior, usa-se o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade). No ensino técnico, a avaliação está sendo criada.

“Por serem escolas de nível médio, elas são ligadas aos conselhos estaduais de educação. Não tínhamos poder sobre essas instituições privadas”, diz o secretário de Ensino Técnico do MEC, Eliezer Pacheco. “Agora, acredito que a maior parte delas vai querer participar do Fies, o que nos abre a porta para a avaliação.”

O secretário explica que a intenção não é fazer uma prova, como o Enade ou o Enem, mas um instrumento de avaliação com visitas in loco – o que já é feito no ensino superior, como parte da avaliação. “Estamos finalizando um instrumento de avaliação e veremos se a escola tem oficinas, bibliotecas, qual a formação dos professores. São quesitos como esses que usaremos para avaliar a instituição”, disse ao Estado. É um processo demorado. Com isso, pode-se prever que, ao menos no início, o Fies vai funcionar com poucas vagas.

Para lembrar

Para financiar o ensino médio integral e o profissionalizante, o MEC quer usar uma dívida de R$ 3,3 bilhões que o Sistema S (Sesc, Sesi e Senai, entre outros) tem com o governo federal. O maior obstáculo é que a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), que coordena o Sistema S, não reconhece a dívida.

A origem da dívida é o salário-educação, um tributo de 2% sobre a folha de pagamento das empresas cobrado para financiar ações de educação, que é dividido entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Estados, municípios e Sistema S.

Em 2000, houve mudança na forma de cobrança. Anos depois, o governo descobriu que havia transferido verbas a mais para o Sistema S.

Fonte: O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Professores podem se inscrever no concurso Aprender e Ensinar Tecnologia Social

Foi lançado no último dia 27 de janeiro, durante o Fórum Social Mundial, o segundo Concurso Aprender e Ensinar Tecnologia Social, promovido pela Revista Fórum e pela Fundação Banco do Brasil.

Esta é a segunda edição do concurso, que premia professores da rede pública de ensino e de espaços não-formais de educação, como Educação de Jovens e Adultos (EJA) e em ONGs que incentivam o debate sobre o uso de Tecnologias Sociais.

Serão cinco professores vencedores do concurso. Cada um receberá uma passagem para o Fórum Social Mundial de 2011, em Dacar, no Senegal, onde participarão de uma atividade para apresentar suas propostas.

Para se inscrever, o professor deve acessar o site www.revistaforum.com.br/ts até 24 de maio e relatar uma proposta de atividade de difusão de tecnologias sociais.

Fonte: Asa Brasil

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estão abertas as inscrições para o programa de bolsas de estudo da Fundação Estudar

Os estudantes brasileiros interessados em obter bolsas de estudos para cursos de graduação e pós-graduação devem ficar atentos às oportunidades que as instituições de ensino e organizações sociais oferecem. O programa de bolsas da Fundação Estudar, por exemplo, está com as inscrições abertas para o processo seletivo 2011. Há opções de cursos tanto para quem deseja estudar no Brasil como no exterior.
Para os programas de graduação, o prazo final da candidatura é 20 de março. Já para os cursos de pós-graduação, a data limite é 1º de março. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet no site da Fundação Estudar (http://www.estudar.org.br/). Outras informações também podem ser obtidas no Portal Universia (http://www.universia.com.br/).
Enquanto às vagas no Brasil são destinadas aos alunos dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Econômicas, Direito, Engenharias e Relações Internacionais, as oportunidades no exterior beneficiam estudantes de Administração de Empresas, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Ciências Políticas, Engenharias, Matemática e Relações Internacionais.
Na pós-graduação, os cursos são para as áreas de Administração de Empresas, Administração Pública, Artes, Direito, Políticas Públicas e Ciência. Nesta modalidade, as bolsas são direcionadas apenas aos cursos de mestrado.
Para participar do processo seletivo é necessário ser aluno de graduação já aprovado no vestibular para 2011 ou cursando (do primeiro ao penúltimo ano) o ensino superior presencial em instituições com bons desempenhos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).
A escolha dos bolsistas é baseada na descoberta de novos talentos com alto potencial intelectual, excelência acadêmica, elevado padrão ético, capacidade de liderança e compromisso com o país. Durante o processo de seleção, os alunos são avaliados em dinâmicas de grupo, testes e entrevistas individuais. Não há um valor fixo para as bolsas, já que cada uma é negociada individualmente levando em consideração o plano de contas e o perfil acadêmico e econômico do candidato. Só após essa análise é que se decide o valor da bolsa.
Com informações do Portal Universia e do Blog da Escola Miguel  Matias

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Live Mensseger

Todos juntos e agora

As mensagens instantâneas são uma febre entre os jovens. Enquanto estudam, navegam em sites e até mesmo jogam no computador, estão sempre conectados aos amigos, conversando com eles numa linguagem cifrada, cheia de abreviações que muitos pais (e professores) não conseguem decifrar. Mas este aparente descompromisso com a linguagem formal não impede a comunicação, pelo contrário.
E se os jovens gostam tanto de se conectar, uma grande possibilidade para os professores é aproveitar esta disposição para criar atividades didáticas que mobilizem a capacidade dos alunos de trocar ideias e informações.
 

Comunicação sem fronteiras

O Live Messenger – também conhecido como MSN - é um aplicativo que permite a comunicação em tempo real entre duas pessoas ou um grupo, desde que conectados à internet. Para utilizá-lo é muito simples, basta criar uma conta no Windows Live (que é a mesma para quem tem uma conta de Hotmail, por exemplo), e adicionar seus amigos para se comunicar com eles.
O Messenger permite ainda que você fale com um amigo ou com vários ao mesmo tempo – em grupos de até 20 pessoas. É possível conversar por texto, áudio ou vídeo – veja abaixo o tutorial de como usar a webcam. Permite ainda personalizar seu ambiente, com uma foto, animação ou vídeo como imagem de exibição. Todas as funcionalidades são gratuitas e basta soltar a imaginação para criar possibilidades ainda maiores de integração.

Trocar ideias a qualquer momento

O uso pedagógico do Messenger ainda está longe de concretizar todo o seu potencial. Uma das possibilidades é o professor monitorar o trabalho de grupos, que se reúnem virtualmente para discutir trabalhos, pesquisas e produções. Também pode usar o MSN como um recurso de acessibilidade para seus alunos tirarem dúvidas, ganhando tempo nas explicações – a resposta a uma dúvida pode ser compartilhada para todo o grupo de alunos, por exemplo.
Isso sem falar da facilidade de contatar todos os alunos para lembrá-los das agendas de trabalhos, reuniões ou provas; ou para enviar textos para estudo.

Janelas de aprendizagem

Quem nunca quis ter um amigo fera em matemática ao seu lado na hora de estudar para a prova? Ou alguém que o ajude a revisar um texto para ser entregue em poucas horas. Nesses momentos, estar próximo dos amigos por meio das mensagens instantâneas faz toda a diferença.
Estudar juntos mesmo a distância, resolver problemas coletivamente, fazer reuniões virtuais – tudo isso e mais é possível usando o Live Messenger, um grande aliado dos alunos para sua aprendizagem.
E o melhor: as janelas que se abrem no canto da tela podem se transformar em verdadeiros fóruns, em que cada amigo contribui para a elaboração de relatórios, trabalhos de pesquisa, envio de arquivos ou estudo coletivo.

Por Conteúdos Educacionais

Programa Comunidade Conectada

Cidadania e tecnologia caminham juntas

Mais do que nunca, o acesso aos conhecimentos de tecnologia tornou-se uma necessidade para quem deseja crescer e se desenvolver, adaptando-se às grandes mudanças que vêm ocorrendo no mundo no século XXI. Proporcionar treinamento em tecnologia pode ajudar a criar oportunidades socioeconômicas capazes de transformar e melhorar a vida das pessoas e comunidades.
Com esse objetivo, o Programa Comunidade Conectada, parceria do Instituto Ayrton Senna e Microsoft Brasil, surgiu em 2005 como uma solução educacional para Centros de Tecnologia Digital, com a proposta de incluir digitalmente moradores de comunidades de baixa renda, transformando seus potencias em competências e habilidades para a vida e para uma melhor performance no mercado de trabalho.
Os cursos não exigem nenhuma experiência anterior com tecnologia ou software e são voltados para informações introdutórias e tecnologia de comunicações: introdução à computação e informática, internet e rede mundial de computadores e mídia digital.
O programa teve adesão de diversas entidades não governamentais que se beneficiaram da metodologia desenvolvida, buscando a utilização da tecnologia como ferramenta de aprendizagem para melhorar a vida das pessoas e a da comunidade local.
 

Inclusão digital para a vida

O Programa foca sua atenção em uma inclusão digital real, ou seja, os participantes não apenas obtêm acesso à tecnologia e aos softwares, mas se capacitam para utilizá-los de modo a promover seus interesses e desenvolver competências que resultam na melhoria da qualidade de vida.
Dessa forma, a inclusão digital se volta ao desenvolvimento dos potenciais que cada um traz consigo, transformando-os em competências para a construção de uma vida com mais qualidade.
Aprimorar a gestão
As instituições que ministram o Programa também se beneficiam: desenvolvem novas práticas de gestão dos centros de tecnologia, de organização do trabalho e de avaliação das competências e habilidades obtidas pelos participantes dos cursos. Como parte da proposta metodológica, os gestores, monitores e colaboradores aprendem novas práticas de colaboração e parceria, trabalhando em sintonia para a realização plena dos objetivos pedagógicos.

Por Conteúdos Educacionais

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Novas Tecnologias na Educação

Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: ferramentas da escola do futuro

No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.

Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.
Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.
Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.
Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.
Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.

Por (Renata Chamarelli) Portal do Professor

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cursos de educação à distância ganham credibilidade no país

Democratização do acesso: ensino à distância pode impactar os índices de brasileiros que acessam o ensino superior.

Quando Daniel Filippon resolveu voltar à faculdade 10 anos depois, em 2009, deparou-se com mensalidades altas e horários fixos demais para a sua vida atual. “A rotina me mata e voltar para a universidade me custaria a parcela de um apartamento por mês”, recorda. A solução foi fazer o curso escolhido, Gestão da Tecnologia da Informação, à distância, na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). “Agora pago metade do preço de um curso tradicional”, afirma o aluno, que monta os seus próprios horários de estudo.
Esse é o principal objetivo da educação à distância: a flexibilidade. “Aquele que procura essa modalidade não tem disponibilidade de se deslocar para um determinado lugar e estar presente em 75% das aulas”, explica o especialista em Tecnologia Educacional Wendel Freire sobre um modelo de ensino que cresce 40% ao ano. “Escolha e adequação não são decididas por um educador ou por um sistema qualquer, mas pelo indivíduo e pelas suas demandas”, completa.
Freire alerta para a escolha do curso. O aluno interessado no ensino a distância deve descobrir o máximo possível sobre a estruturação do curso, desde o modelo de tutoria e da formação dos professores até o tempo de resposta às solicitações do aluno, além das ferramentas de comunicação e de seus usos. Além disso, sempre é válido buscar informações fora da instituição, como fez Filippon. “Levei em conta a indicação de alguns colegas e o fato de que a Unisul é referência nacional EaD”, afirma.
Outra questão importante na hora da escolha é o formato. Ao ter uma plataforma digital, os cursos de EaD possuem um potencial de comunicação multidirecional, ou seja, a interatividade entre professor e aluno e entre os próprios colegas é infinita. Porém, muitos deles estruturam-se como um modelo unidirecional, em que o aluno apenas recebe conteúdo. “Isso os torna tecnicistas e devem ser evitados, pois não exploram o que há de mais positivo da presença das novas tecnologias: a liberação do polo de emissão”, lamenta Freire.
Apesar das possibilidades interativas que a tecnologia trouxe para o universo dos estudos, a convivência entre os alunos ainda faz falta para quem estuda nesse novo formato de aulas. “É quase zero, eu gostava muito de conviver com os colegas na época em que estava na faculdade normal”, lembra Filippon. Porém, Freire acredita que há, sim, convívio entre os estudantes, já que essa estrutura de ensino inclui encontros presenciais, fóruns e chats. “Veremos em um futuro breve uma aproximação das plataformas de ensino à distância com os formatos comunicacionais das chamadas redes sociais”, diz. Para o educador, assim as relações entre os colegas ficará mais estreitas, o que vai possibilitar a diminuição do que, nao sua opinião, é o maior problema da educação à distância, que é o alto índice de evasão.
Outro problema já em parte superado no Brasil reside no preconceito com esse modelo pouco tradicional de ensinar. “A palavra ‘distância’ acaba carimbando nessa modalidade a ideia de que não há proximidade, o que não é verdade, pois muitas vezes acontecem mais interações nesses espaços do que no ensino presencial”, conta Freire. Para Filippon, há quem olhe com cara feia para os EaDs, porém o mercado de Tecnologia da Informação – acostumado com o mundo digital – dá menos valor para o formato da graduação e mais para o reconhecimento do profissional. “O canudo agora é só para definir contratação, não se analisa onde a pessoa estudou”, opina.

Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Inscrições para o Fies começam nesta segunda-feira

As inscrições para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) podem ser feitas a partir de hoje (31). O programa financia a mensalidade de estudantes de baixa renda em cursos superiores privados. O benefício pode ser solicitado a qualquer momento durante o período letivo.

Os estudantes devem estar matriculados em cursos que tenham resultado satisfatório nas avaliações do Ministério da Educação (MEC) e cujas instituições tenham aderido ao Fies. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O primeiro passo é cadastrar uma senha no site do programa em seguida informar dados pessoais e acadêmicos. O estudante pode optar por solicitar o financiamento à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil, que são os agentes financeiros do programa. Concluída a inscrição, o aluno tem um prazo de dez dias para procurar a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) de sua instituição de ensino que irá validar as informações. Com o documento de regularidade emitido pela CPSA, o candidato deve procurar a agência bancária para formalizar o contrato em até 20 dias após a conclusão da inscrição no site do programa.

O Fies foi reformulado em 2010 e os juros agora são de 3,4% ao ano. O participante só começa a pagar depois da formatura, com prazo de quitação da dívida de, no máximo, três vezes o tempo de duração do curso.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MEC disponibiliza em site versão em português da Coleção História Geral da África

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes. O objetivo desta iniciativa é fomentar o debate sobre desigualdade e estimular ações de combate ao racismo. Hoje, de acordo com a Organização, esta parcela da população ainda está entre as que mais sofrem com discriminação e dificuldade de acesso a serviços básicos, como educação, saúde e moradia.
Uma forma de reverter esse quadro e promover uma maior consciência social é trabalhar a questão da desigualdade ainda na infância. E é nesse ponto que a escola e os educadores têm papel fundamental, ao levar o tema para dentro das salas de aulas e propor atividades que explorem o valor da cultura negra e a influência do povo afro na história do Brasil. A diversidade cultural faz parte, aliás, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que estabelecem os temas que devem ser trabalhados no âmbito escolar.
Uma boa dica para auxiliar os professores nessa tarefa é a Coleção História Geral da África, disponibilizada no site do Ministério da Educação (MEC). São quase dez mil páginas, compiladas em oito volumes, que trazem de maneira bastante completa a historiografia africana, contada a partir da ótica dos próprios africanos.
A ideia de produzir um material que reunisse informações tão completas sobre o continente africano nasceu em 1964 a partir de uma iniciativa da Unesco. Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas – dois terços deles africanos – completaram o desafio, resultando nesta que pode ser considerada a principal obra de referência sobre o assunto.
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza, destacando também a contribuição deste povo em muitos setores, como, por exemplo, a tecnologia.
A edição completa da coleção foi publicada em vários idiomas, inclusive em português. No Brasil, o material foi editado pela Unesco, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A intenção é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade brasileira.

Por Cleide Quinália Escribano / Blog Educação com informações do MEC

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Educadores apontam as ferramentas da internet que consideram mais importantes no campo do ensino

Com os rápidos avanços da era digital, as novas tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano das escolas e já se tornaram importantes aliadas dos professores ao favorecer o acesso à informação e o desenvolvimento de novas situações pedagógicas.
Entre os diversos portais sobre educação que mostram caminhos para a aplicação dessas novidades em sala de aula, um dos mais acessados do mundo é o http://www.c4lpt.co.uk/ Centre for Learning & Performance Technologies (Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento Tecnológico, em português), página britânica especializada, justamente, em novas ferramentas de ensino disponíveis na internet.
Por conta disso, todo fim de ano, desde 2007, o centro aplica um amplo questionário a professores de diversas partes do mundo, fazendo a seguinte pergunta: qual foi a ferramenta virtual mais importante do ano no campo do ensino? O resultado é divulgado no site do centro.
Dentre as ferramentas citadas pelos educadores, relacionamos abaixo as 10 mais votadas. Confira:
Uma das páginas que mais cresceu nos últimos anos, o Twitter se consolidou como uma das ferramentas mais usadas pelos brasileiros. Grupos dedicados à educação podem ser encontrados por lá. É imbatível quando se trata de encontrar, rapidamente, links e redes interessantes de ensino.
Um dos sites mais antigos de hospedagem de vídeo (e o mais popular). Desde que foi comprado pelo Google em 2006, cresce anualmente. De fato, é uma revolução. É possível encontrar documentários, palestras, imagens e vídeos antigos de quase tudo. Uma fonte de pesquisa inesgotável. Ano passado, o YouTube liberou o limite de tempo para publicação de vídeos, o que facilitou ainda mais a postagem de bons conteúdos.
Ferramenta do Google que simula um escritório virtual. Quase tudo o que você encontra em um Microsoft Office ou em um programa de computador livre está por lá. Editores de texto, planilhas, programas que fazem slideshow etc. A maior das vantagens: todos os arquivos podem ficar disponíveis na rede. Ou seja, é possível acessá-los de qualquer computador. Ideal para trabalhos feitos a várias mãos ou com ambições colaborativas.
Repositório de links e páginas interessantes na internet. Digite um assunto e encontre um portal de qualidade. É bastante abrangente e conta com diversos links confiáveis, inclusive com páginas sobre educação. Recentemente circulou um boato de que ele iria acabar, mas, felizmente, parece que é só boato. Há, no entanto, uma possibilidade de ele ser vendido.
Professores são os reis do PowerPoint. Quantas vezes um aluno pede ao educador o arquivo ‘daquela aula interessante’? Pois bem, no Slideshare é possível publicar, para todo mundo ver, aulas, arquivos e outros documentos. Quando pedirem ‘o seu PowerPoint’, basta dar o endereço na internet.
Skype
Permite conversar, com mais qualidade do que outros programas, pelo computador. Também é possível falar via webcam. Nos últimos anos, o Skype vem oferecendo possibilidades cada vez mais baratas de se comunicar com telefones fixos. E já há um telefone móvel do próprio Skype. Não só é possível se comunicar com educadores de todo o mundo como também usá-lo para aulas à distância.
Outra ferramenta que ajuda, e muito, a se informar. O RSS é popular no Brasil, mas ainda pode crescer bastante. Como funciona: você assina as informações que deseja receber de um site ou blog. Todos os feeds assinados entram em uma mesma página,  muito similar à caixa de correio eletrônico. A vantagem do Google Reader é ter, assim como as outras ferramentas do Google, tornado toda essa movimentação online – ou seja, acessível de qualquer computador. Além disso, a diagramação da página do programa é bastante confortável em comparação a outros leitores de RSS.
Ferramenta que possibilita criar blogs. Há várias, mas o Wordpress é o preferido de vários educadores. Por quê? Porque é uma plataforma aberta, com aplicativos desenvolvidos ao redor de todo o mundo e disponibilizados gratuitamente. É a plataforma que oferece mais ferramentas novas aos usuários. E, hoje, já não há dúvida sobre o poder dos blogs na educação.
Assim como o Twitter e os blogs, o Facebook deixou de ser visto pelos educadores como lugar de vã distração. No ambiente virtual, há milhares de comunidades voltadas para a educação. Além, é claro, de usuários dedicados ao tema. A plataforma é tão popular que tem filme e livros que contam os meandros de sua criação. Hoje, o número de cadastrados no Facebook é astronômico: 500 milhões.
10ª Moodle
Talvez, a ferramenta menos conhecida na lista das “10 mais” dos professores. O Moodle, a bem da verdade, não foi muito difundido no Brasil. Mas já faz bastante sucesso no exterior. Criado no começo dos anos 2000, é uma espécie de plataforma voltada exclusivamente à educação. O programa de computador que o Moodle disponibiliza é gratuito e permite que professores e alunos criem a sua própria rede social, seja aos moldes do Twitter ou do Facebook – a escolha fica a critério do educador.

Com informações do Ciência Hoje On-line

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?

Simão Marinho, da PUC-MG, fala sobre as dificuldade de integrar educação e sites

Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 87% dos usuários de internet do país utilizam uma rede social - 83% deles usam esses serviços para finalidades pessoais. É legítimo supor que estudantes e professores também se relacionam por meio daqueles sites. Contudo, se as redes são hoje território da amizade, da diversão e da paquera, ainda é difícil pensar em usos pedagógicos para a ferramenta. Pelo menos é isso que conclui Simão Marinho, coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-MG e assessor pedagógico do programa Um Computador por Aluno, do governo federal. “A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento”. E isso, segundo o especialista, assusta escolas e professores. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista com Marinho, convidado a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo.

As redes sociais já fazem parte da educação?
Do ponto de vista pedagógico, acredito que ainda não há nenhum impacto das redes sociais virtuais na educação. Fora da escola, ou mesmo para entrar em contato com os amigos da escola, os alunos fazem uso das redes – Orkut, Facebook, MySpace –, mas elas ainda não são usadas para outros fins.

Quais os entraves à aproximação entre escolas e redes digitais?
A primeira dificuldade está na estrutura da escola e na postura do professor. Dificilmente, eles chegariam ao modelo ideal de rede, que é aquela que não tem centro, não tem comando nem poder. Dentro dessa estrutura, vejo uma enorme dificuldade para a escola fazer uso dessas redes porque seria preciso que os que os professores não se sentissem comandando alunos, determinando tarefas. Além disso, existem alguns riscos nas redes sociais que a escola não quer assumir, como o da segurança, do bullying e da pedofilia. Por tudo isso acredito que hoje a escola não está na rede, e a rede não está na escola.

A liberdade característica das redes sociais é um empecilho?
Sim. A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento, do mais benigno ao mais nocivo. Isso sem dúvida é um complicador, porque nem todos que estão ali são os parceiros de escola.

Se a escola ainda não está na rede, o senhor sente uma demanda dos alunos para que ela esteja?
Acho que os alunos não estão interessados nesse envolvimento. Se você descola da questão educacional, eles se envolvem nas redes e até abordam questões ligadas à escola, mas não são questões ligadas ao aprendizado. Tive acesso a uma pesquisa nos Estados Unidos onde a maioria dos alunos pedia aos professores que não estabelecessem contato nas redes sociais. É como se dissessem: ‘Acabou a hora da aula, não quero mais falar com você’. Isso acontece, em parte, porque os alunos usam essas redes inclusive para criticar os professores. O Orkut, por exemplo, tem aquelas comunidades ‘Eu odeio o professor fulano’. Então os alunos não querem o professor na rede. Com esse tipo de uso, a escola fica ainda mais desconfiada em usar as redes.

Fora da sala de aula, os alunos e até os professores fazem uso das redes sociais por lazer. Transformar esse lazer em aprendizado é um desafio?
É um grande desafio. O ideal seria que o aprendizado tivesse o mesmo gosto saboroso do lazer e fosse uma fruta tão tentadora e suculenta quando a fruta da diversão. Porque os alunos e professores vão atrás disso nas redes sociais, eles querem a conversa afiada com o amigo, trocar ideias, fazer planos para o fim de semana. Algumas escolas isoladamente já conseguiram superar esse desafio, mas são poucas. Não estou dizendo que não funcione, mas acredito que ainda não encontramos a fórmula para isso.

Quais seriam as vantagens de uma escola integrada às redes sociais?
A vantagem maior seria que as escolas, os professores e os alunos conversassem entre si e trocassem experiências. Mas a discussões deveria girar em torno da educação ou a rede social vira apenas um playground, uma área de lazer e entretenimento. E para que isso aconteça é preciso que cada nó dessa rede tenha uma importância e contribua para a discussão, porque a comunicação por esse meio pressupõe igualdade, sem ninguém controlando as cordinhas da rede. E acredito que esse seja um complicador para as escolas.

O que escolas e educadores devem evitar em matéria de redes sociais?
Os professores não devem reprisar na virtualidade aquilo que está acontecendo na sala de aula, ou seja, devem buscar expandir na internet os conteúdos ensinados na escola. Os conteúdos são importantes, mas tratar de assuntos que extrapolem o aprendizado também pode ser interessante. Por exemplo, professores e alunos podem discutir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas redes sociais. Podem – e devem – discutir o vestibular, dificuldades, carreira. Se a escola começar a criar essas espaços e fóruns, pode ser que a rede funcione.

Alguns entusiastas defendem que o bom uso das redes sociais pode funcionar como catalisador da reinvenção da escola. O senhor acredita nisso?
Isso é coisa de entusiasta! Não podemos jogar na ferramenta o peso da inovação pedagógica. Nenhuma máquina muda a escola. O que muda a escola é o professor e não acredito que apenas o fato de ele se integrar a uma rede social mude alguma coisa. Antes disso, ele precisa entender que a educação hoje tem um outro significado. Hoje o professor já não é a única fonte de informação que ele aluno tem. Ele precisa entender que o papel dele é criar estratégias para que o aluno aprenda, seja com a escola, com a internet, com o celular ou com o livro.

O senhor é assessor pedagógico do programa do governo federal Um Computador por Aluno (UCA). O que de fato os alunos desenvolvem com a ajuda do computador?
Com o computador, eles têm acesso a fontes de informações diversas, além de ter nas mãos a possibilidade de se expressar por linguagens multimidiáticas. O laptop do UCA é computador, comunicador, telefone, câmera de vídeo e fotográfica, gravador digital, entre outros. Ele é fundamentalmente um instrumento para a linguagem múltipla que eu utilizo quando preciso. E junto com a discussão da inovação tecnológica tentamos discutir a inovação pedagógica. E só assim poderemos transformar a escola.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Brasil dobra número de mestres e doutores em dez anos

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. De 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o órgão, só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Esses dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.
O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007.
Segundo o documento, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.
“Esses números são extremamente significativos”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan. “Para padrões latino-americanos, é um crescimento muito grande. Mas ainda temos que avançar”.
Em entrevista à Agência Brasil, Agopyan disse que o aumento na titulação de pesquisadores deve-se principalmente ao investimento governamental. Segundo ele, governo federal e de alguns estados como São Paulo, Paraná e Bahia entenderam a importância da pesquisa para o desenvolvimento do país e, por isso, passaram dar mais atenção ao setor.
Por conta disso, nos mesmos dez anos, o número de cursos de pós-graduação no país também cresceu. Em 2001, eles eram 1,5 mil. Já em 2009, subiram para 2,7 mil. Só as universidades federais têm quase 1,5 mil programas de mestrado ou doutorado.
Além disso, cresceu o número de bolsas de estudo concedidas a estudantes. Em 2001, a Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 80 mil bolsas de mestrado e doutorado. Em 2010, foram 160 mil.
Todo esse investimento, entretanto, não atingiu às expectativas do ministério. No lançamento do plano de ação, a previsão era de que o Brasil passasse a investir o equivalente a 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas até 2010. O montante chegou a 1,25%.
“Empresas também precisam investir em pesquisa”, complementou Agopyan, apontando uma das falhas que o país precisa resolver. “O Brasil é grande. Precisamos formar pelo menos 20 mil doutores por ano”.
A China, por exemplo, investiu 1,44% do seu PIB em 2007. Com isso, formou 36 mil doutores. Já o Japão, um dos países mais inovadores do mundo, investiu 3,44% e formou 17 mil doutores em um ano.
 
Por:
Vinicius Konchinski
Da Agência Brasil

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Google anuncia primeira feira de ciências mundial online

Primeira feira de ciências online e em escala global vai premiar estudantes de 13 a 18 anos

O Google anunciou nesta terça-feira a primeira feira de ciências online e em escala mundial. O Google Science Fair vai premiar estudantes de 13 a 18 anos, que podem criar um projeto de ciências usando todas as ferramentas do Google, como YouTube e Google Docs.
Os estudantes têm até o 4 de abril para se inscrever. Os melhores projetos serão analisados por uma equipe e os semifinalistas serão anunciados no início de maio. Os projetos escolhidos passarão por voto popular, e 15 deles irão participar da final na sede do Google em julho.
Um júri formado por cientistas de renome irá escolher um vencedor para cada faixa etária, além de um grande vencedor. Entre os prêmios anunciados pelo Google estão uma viagem para as Ilhas Galápagos com a National Geographic Explorer, bolsas de estudo e uma viagem de cinco dias ao CERN, centro europeu de pesquisas voltado ao estudo das partículas.
As inscrições já estão abertas, e os interessados podem conferir o regulamento completo do concurso no site www.google.com/events/sciencefair. O site também traz informações para professores incentivarem a participação dos alunos.