Seguidores

Faça sua pesquisa aqui

Google

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MEC disponibiliza em site versão em português da Coleção História Geral da África

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes. O objetivo desta iniciativa é fomentar o debate sobre desigualdade e estimular ações de combate ao racismo. Hoje, de acordo com a Organização, esta parcela da população ainda está entre as que mais sofrem com discriminação e dificuldade de acesso a serviços básicos, como educação, saúde e moradia.
Uma forma de reverter esse quadro e promover uma maior consciência social é trabalhar a questão da desigualdade ainda na infância. E é nesse ponto que a escola e os educadores têm papel fundamental, ao levar o tema para dentro das salas de aulas e propor atividades que explorem o valor da cultura negra e a influência do povo afro na história do Brasil. A diversidade cultural faz parte, aliás, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que estabelecem os temas que devem ser trabalhados no âmbito escolar.
Uma boa dica para auxiliar os professores nessa tarefa é a Coleção História Geral da África, disponibilizada no site do Ministério da Educação (MEC). São quase dez mil páginas, compiladas em oito volumes, que trazem de maneira bastante completa a historiografia africana, contada a partir da ótica dos próprios africanos.
A ideia de produzir um material que reunisse informações tão completas sobre o continente africano nasceu em 1964 a partir de uma iniciativa da Unesco. Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas – dois terços deles africanos – completaram o desafio, resultando nesta que pode ser considerada a principal obra de referência sobre o assunto.
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza, destacando também a contribuição deste povo em muitos setores, como, por exemplo, a tecnologia.
A edição completa da coleção foi publicada em vários idiomas, inclusive em português. No Brasil, o material foi editado pela Unesco, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A intenção é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade brasileira.

Por Cleide Quinália Escribano / Blog Educação com informações do MEC

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Educadores apontam as ferramentas da internet que consideram mais importantes no campo do ensino

Com os rápidos avanços da era digital, as novas tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano das escolas e já se tornaram importantes aliadas dos professores ao favorecer o acesso à informação e o desenvolvimento de novas situações pedagógicas.
Entre os diversos portais sobre educação que mostram caminhos para a aplicação dessas novidades em sala de aula, um dos mais acessados do mundo é o http://www.c4lpt.co.uk/ Centre for Learning & Performance Technologies (Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento Tecnológico, em português), página britânica especializada, justamente, em novas ferramentas de ensino disponíveis na internet.
Por conta disso, todo fim de ano, desde 2007, o centro aplica um amplo questionário a professores de diversas partes do mundo, fazendo a seguinte pergunta: qual foi a ferramenta virtual mais importante do ano no campo do ensino? O resultado é divulgado no site do centro.
Dentre as ferramentas citadas pelos educadores, relacionamos abaixo as 10 mais votadas. Confira:
Uma das páginas que mais cresceu nos últimos anos, o Twitter se consolidou como uma das ferramentas mais usadas pelos brasileiros. Grupos dedicados à educação podem ser encontrados por lá. É imbatível quando se trata de encontrar, rapidamente, links e redes interessantes de ensino.
Um dos sites mais antigos de hospedagem de vídeo (e o mais popular). Desde que foi comprado pelo Google em 2006, cresce anualmente. De fato, é uma revolução. É possível encontrar documentários, palestras, imagens e vídeos antigos de quase tudo. Uma fonte de pesquisa inesgotável. Ano passado, o YouTube liberou o limite de tempo para publicação de vídeos, o que facilitou ainda mais a postagem de bons conteúdos.
Ferramenta do Google que simula um escritório virtual. Quase tudo o que você encontra em um Microsoft Office ou em um programa de computador livre está por lá. Editores de texto, planilhas, programas que fazem slideshow etc. A maior das vantagens: todos os arquivos podem ficar disponíveis na rede. Ou seja, é possível acessá-los de qualquer computador. Ideal para trabalhos feitos a várias mãos ou com ambições colaborativas.
Repositório de links e páginas interessantes na internet. Digite um assunto e encontre um portal de qualidade. É bastante abrangente e conta com diversos links confiáveis, inclusive com páginas sobre educação. Recentemente circulou um boato de que ele iria acabar, mas, felizmente, parece que é só boato. Há, no entanto, uma possibilidade de ele ser vendido.
Professores são os reis do PowerPoint. Quantas vezes um aluno pede ao educador o arquivo ‘daquela aula interessante’? Pois bem, no Slideshare é possível publicar, para todo mundo ver, aulas, arquivos e outros documentos. Quando pedirem ‘o seu PowerPoint’, basta dar o endereço na internet.
Skype
Permite conversar, com mais qualidade do que outros programas, pelo computador. Também é possível falar via webcam. Nos últimos anos, o Skype vem oferecendo possibilidades cada vez mais baratas de se comunicar com telefones fixos. E já há um telefone móvel do próprio Skype. Não só é possível se comunicar com educadores de todo o mundo como também usá-lo para aulas à distância.
Outra ferramenta que ajuda, e muito, a se informar. O RSS é popular no Brasil, mas ainda pode crescer bastante. Como funciona: você assina as informações que deseja receber de um site ou blog. Todos os feeds assinados entram em uma mesma página,  muito similar à caixa de correio eletrônico. A vantagem do Google Reader é ter, assim como as outras ferramentas do Google, tornado toda essa movimentação online – ou seja, acessível de qualquer computador. Além disso, a diagramação da página do programa é bastante confortável em comparação a outros leitores de RSS.
Ferramenta que possibilita criar blogs. Há várias, mas o Wordpress é o preferido de vários educadores. Por quê? Porque é uma plataforma aberta, com aplicativos desenvolvidos ao redor de todo o mundo e disponibilizados gratuitamente. É a plataforma que oferece mais ferramentas novas aos usuários. E, hoje, já não há dúvida sobre o poder dos blogs na educação.
Assim como o Twitter e os blogs, o Facebook deixou de ser visto pelos educadores como lugar de vã distração. No ambiente virtual, há milhares de comunidades voltadas para a educação. Além, é claro, de usuários dedicados ao tema. A plataforma é tão popular que tem filme e livros que contam os meandros de sua criação. Hoje, o número de cadastrados no Facebook é astronômico: 500 milhões.
10ª Moodle
Talvez, a ferramenta menos conhecida na lista das “10 mais” dos professores. O Moodle, a bem da verdade, não foi muito difundido no Brasil. Mas já faz bastante sucesso no exterior. Criado no começo dos anos 2000, é uma espécie de plataforma voltada exclusivamente à educação. O programa de computador que o Moodle disponibiliza é gratuito e permite que professores e alunos criem a sua própria rede social, seja aos moldes do Twitter ou do Facebook – a escolha fica a critério do educador.

Com informações do Ciência Hoje On-line

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?

Simão Marinho, da PUC-MG, fala sobre as dificuldade de integrar educação e sites

Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 87% dos usuários de internet do país utilizam uma rede social - 83% deles usam esses serviços para finalidades pessoais. É legítimo supor que estudantes e professores também se relacionam por meio daqueles sites. Contudo, se as redes são hoje território da amizade, da diversão e da paquera, ainda é difícil pensar em usos pedagógicos para a ferramenta. Pelo menos é isso que conclui Simão Marinho, coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-MG e assessor pedagógico do programa Um Computador por Aluno, do governo federal. “A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento”. E isso, segundo o especialista, assusta escolas e professores. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista com Marinho, convidado a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo.

As redes sociais já fazem parte da educação?
Do ponto de vista pedagógico, acredito que ainda não há nenhum impacto das redes sociais virtuais na educação. Fora da escola, ou mesmo para entrar em contato com os amigos da escola, os alunos fazem uso das redes – Orkut, Facebook, MySpace –, mas elas ainda não são usadas para outros fins.

Quais os entraves à aproximação entre escolas e redes digitais?
A primeira dificuldade está na estrutura da escola e na postura do professor. Dificilmente, eles chegariam ao modelo ideal de rede, que é aquela que não tem centro, não tem comando nem poder. Dentro dessa estrutura, vejo uma enorme dificuldade para a escola fazer uso dessas redes porque seria preciso que os que os professores não se sentissem comandando alunos, determinando tarefas. Além disso, existem alguns riscos nas redes sociais que a escola não quer assumir, como o da segurança, do bullying e da pedofilia. Por tudo isso acredito que hoje a escola não está na rede, e a rede não está na escola.

A liberdade característica das redes sociais é um empecilho?
Sim. A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento, do mais benigno ao mais nocivo. Isso sem dúvida é um complicador, porque nem todos que estão ali são os parceiros de escola.

Se a escola ainda não está na rede, o senhor sente uma demanda dos alunos para que ela esteja?
Acho que os alunos não estão interessados nesse envolvimento. Se você descola da questão educacional, eles se envolvem nas redes e até abordam questões ligadas à escola, mas não são questões ligadas ao aprendizado. Tive acesso a uma pesquisa nos Estados Unidos onde a maioria dos alunos pedia aos professores que não estabelecessem contato nas redes sociais. É como se dissessem: ‘Acabou a hora da aula, não quero mais falar com você’. Isso acontece, em parte, porque os alunos usam essas redes inclusive para criticar os professores. O Orkut, por exemplo, tem aquelas comunidades ‘Eu odeio o professor fulano’. Então os alunos não querem o professor na rede. Com esse tipo de uso, a escola fica ainda mais desconfiada em usar as redes.

Fora da sala de aula, os alunos e até os professores fazem uso das redes sociais por lazer. Transformar esse lazer em aprendizado é um desafio?
É um grande desafio. O ideal seria que o aprendizado tivesse o mesmo gosto saboroso do lazer e fosse uma fruta tão tentadora e suculenta quando a fruta da diversão. Porque os alunos e professores vão atrás disso nas redes sociais, eles querem a conversa afiada com o amigo, trocar ideias, fazer planos para o fim de semana. Algumas escolas isoladamente já conseguiram superar esse desafio, mas são poucas. Não estou dizendo que não funcione, mas acredito que ainda não encontramos a fórmula para isso.

Quais seriam as vantagens de uma escola integrada às redes sociais?
A vantagem maior seria que as escolas, os professores e os alunos conversassem entre si e trocassem experiências. Mas a discussões deveria girar em torno da educação ou a rede social vira apenas um playground, uma área de lazer e entretenimento. E para que isso aconteça é preciso que cada nó dessa rede tenha uma importância e contribua para a discussão, porque a comunicação por esse meio pressupõe igualdade, sem ninguém controlando as cordinhas da rede. E acredito que esse seja um complicador para as escolas.

O que escolas e educadores devem evitar em matéria de redes sociais?
Os professores não devem reprisar na virtualidade aquilo que está acontecendo na sala de aula, ou seja, devem buscar expandir na internet os conteúdos ensinados na escola. Os conteúdos são importantes, mas tratar de assuntos que extrapolem o aprendizado também pode ser interessante. Por exemplo, professores e alunos podem discutir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas redes sociais. Podem – e devem – discutir o vestibular, dificuldades, carreira. Se a escola começar a criar essas espaços e fóruns, pode ser que a rede funcione.

Alguns entusiastas defendem que o bom uso das redes sociais pode funcionar como catalisador da reinvenção da escola. O senhor acredita nisso?
Isso é coisa de entusiasta! Não podemos jogar na ferramenta o peso da inovação pedagógica. Nenhuma máquina muda a escola. O que muda a escola é o professor e não acredito que apenas o fato de ele se integrar a uma rede social mude alguma coisa. Antes disso, ele precisa entender que a educação hoje tem um outro significado. Hoje o professor já não é a única fonte de informação que ele aluno tem. Ele precisa entender que o papel dele é criar estratégias para que o aluno aprenda, seja com a escola, com a internet, com o celular ou com o livro.

O senhor é assessor pedagógico do programa do governo federal Um Computador por Aluno (UCA). O que de fato os alunos desenvolvem com a ajuda do computador?
Com o computador, eles têm acesso a fontes de informações diversas, além de ter nas mãos a possibilidade de se expressar por linguagens multimidiáticas. O laptop do UCA é computador, comunicador, telefone, câmera de vídeo e fotográfica, gravador digital, entre outros. Ele é fundamentalmente um instrumento para a linguagem múltipla que eu utilizo quando preciso. E junto com a discussão da inovação tecnológica tentamos discutir a inovação pedagógica. E só assim poderemos transformar a escola.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Brasil dobra número de mestres e doutores em dez anos

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. De 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o órgão, só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Esses dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.
O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007.
Segundo o documento, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.
“Esses números são extremamente significativos”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan. “Para padrões latino-americanos, é um crescimento muito grande. Mas ainda temos que avançar”.
Em entrevista à Agência Brasil, Agopyan disse que o aumento na titulação de pesquisadores deve-se principalmente ao investimento governamental. Segundo ele, governo federal e de alguns estados como São Paulo, Paraná e Bahia entenderam a importância da pesquisa para o desenvolvimento do país e, por isso, passaram dar mais atenção ao setor.
Por conta disso, nos mesmos dez anos, o número de cursos de pós-graduação no país também cresceu. Em 2001, eles eram 1,5 mil. Já em 2009, subiram para 2,7 mil. Só as universidades federais têm quase 1,5 mil programas de mestrado ou doutorado.
Além disso, cresceu o número de bolsas de estudo concedidas a estudantes. Em 2001, a Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 80 mil bolsas de mestrado e doutorado. Em 2010, foram 160 mil.
Todo esse investimento, entretanto, não atingiu às expectativas do ministério. No lançamento do plano de ação, a previsão era de que o Brasil passasse a investir o equivalente a 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas até 2010. O montante chegou a 1,25%.
“Empresas também precisam investir em pesquisa”, complementou Agopyan, apontando uma das falhas que o país precisa resolver. “O Brasil é grande. Precisamos formar pelo menos 20 mil doutores por ano”.
A China, por exemplo, investiu 1,44% do seu PIB em 2007. Com isso, formou 36 mil doutores. Já o Japão, um dos países mais inovadores do mundo, investiu 3,44% e formou 17 mil doutores em um ano.
 
Por:
Vinicius Konchinski
Da Agência Brasil

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Google anuncia primeira feira de ciências mundial online

Primeira feira de ciências online e em escala global vai premiar estudantes de 13 a 18 anos

O Google anunciou nesta terça-feira a primeira feira de ciências online e em escala mundial. O Google Science Fair vai premiar estudantes de 13 a 18 anos, que podem criar um projeto de ciências usando todas as ferramentas do Google, como YouTube e Google Docs.
Os estudantes têm até o 4 de abril para se inscrever. Os melhores projetos serão analisados por uma equipe e os semifinalistas serão anunciados no início de maio. Os projetos escolhidos passarão por voto popular, e 15 deles irão participar da final na sede do Google em julho.
Um júri formado por cientistas de renome irá escolher um vencedor para cada faixa etária, além de um grande vencedor. Entre os prêmios anunciados pelo Google estão uma viagem para as Ilhas Galápagos com a National Geographic Explorer, bolsas de estudo e uma viagem de cinco dias ao CERN, centro europeu de pesquisas voltado ao estudo das partículas.
As inscrições já estão abertas, e os interessados podem conferir o regulamento completo do concurso no site www.google.com/events/sciencefair. O site também traz informações para professores incentivarem a participação dos alunos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sistemas de avaliação educacional se expandiram nos últimos anos

No início do governo Lula, o país tinha um sistema de avaliação educacional ainda tímido, com poucos exames e em sua maioria amostrais. Em oito anos, foram criados novas provas e índices que permitiram um retrato mais preciso da qualidade do ensino no país. Muitos desses resultados ainda mostram uma situação ruim em boa parte das escolas brasileiras. Entre os novos exames está a Prova Brasil, aplicada a alunos do 5° e 9° ano do ensino fundamental e o Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (Enade), para aferir a qualidade dos cursos superiores.

A principal inovação foi a criação do Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), lançado em 2005. A ideia era ter um indicador que pudesse funcionar como um termômetro da qualidade do ensino público, combinando a nota dos alunos na Prova Brasil com as taxas de aprovação. Ele foi desenvolvido pelo então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Reynaldo Fernandes, especialista em avaliação educacional.

O Ideb permite atribuir uma nota, em uma escala 0 a 10, para cada escola, município e estado, além de uma média nacional. Para Fernandes, o principal mérito do indicador foi conseguir estabelecer um sistema de metas de evolução para cada uma das escolas brasileiras, a partir do patamar em que elas se encontram. “Além da expansão das avaliações, o sistema de metas está comprometendo as redes com os bons resultados. Esse é o grande ganho que tivemos”, aponta.

Outro ponto positivo das mudanças implementadas no sistema foi a ampla publicidade aos resultados dos exames. Junto com esse crescimento veio também uma forte resistência de alguns setores da academia e dos profissionais em educação. Para Reynaldo, essas críticas são “naturais” e hoje os questionamentos se referem mais à forma como a sociedade e o governo utilizam e interpretam os dados.

“Não temos o monopólio dos resultados, cada um interpreta da sua forma. Quando solto a nota por escola, eu estou vendo naquele número que o diretor não está fazendo direito seu trabalho e ele pode ter vários motivos para isso. Mas o dado em si é um retrato, uma informação. O pior dos mundos seria não aferir um dado porque ele pode ser mal interpretado”, defende.

Ele reconhece, entretanto, que os indicadores e as próprias avaliações podem ser melhorados. “Essa é uma crítica positiva”, afirma.

O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado recentemente ela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cita o Ideb como uma das razões para a melhoria da proficiência dos alunos. Segundo Reynaldo, o índice tem sido citado em estudos internacionais como um modelo inovador. Ainda não há um estudo que estabeleça a relação direta do impacto do índice na aprendizagem, mas Reynaldo afirma que as conversas com secretários de Educação e diretores de escola levam a crer que o Ideb estimula a busca pela melhoria das práticas.

Além de ampliar seu sistema de avaliação, a participação do Brasil no Pisa a partir de 2000, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, foi importante para que o país pudesse situar qual era o nível de seus alunos em relação ao restante do mundo. Nas últimas edições o desempenho brasileiro evoluiu, mas ainda está entre os piores do ranking.

“O Pisa foi importante para sabermos onde estávamos e aonde queríamos chegar. O país precisa ter um parâmetro externo. Nós sabíamos que o Brasil tinha atrasos, que ficaríamos nos últimos lugares e que as pessoas iriam reclamar. Mas é fundamental continuar participando”, aponta.

O texto do futuro Plano Nacional de Educação (PNE), cuja tramitação no Congresso Nacional começa em 2011, já indica a criação de novos exames e indicadores. Entre eles uma prova para aferir a alfabetização das crianças até os 8 anos de idade e a inclusão de ciências na Prova Brasil – hoje os estudantes são avaliados apenas em português e matemática.

“É sem volta [a expansão das avaliações educacionais]. E isso não é um fenômeno brasileiro, mas mundial”, acredita Reynaldo.

Professor da Universidade de São Paulo (USP) e atual membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Reynaldo ocupou a presidência do Inep entre 2005 e 2009. Saiu depois dos problemas ocorridos na edição de 2009 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando as provas foram roubadas de dentro da gráfica que imprimia o material, e a avaliação com 4 milhões de inscritos teve que ser adiada.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 2 de janeiro de 2011

A superação da didática tradicional

Tecnologia - Uma ótima ferramenta educacional

O avanço tecnológico possibilita ao aluno o acesso a uma complexidade de informações já prontas no que se refere aos conteúdos disciplinares. Esse fato implica também no desestímulo quanto à leitura e à pesquisa em outras fontes bibliográficas que não sejam ligadas ao contexto virtual.

Assim sendo, a figura do professor já não é tão idealizada quando comparada a outros tempos, pois a busca por novos conhecimentos muitas vezes se resume em apenas um toque e pronto! Já está saciado todo o anseio, e talvez a aprendizagem se realize em um ambiente que atenda melhor as expectativas, diferente da sala de aula.

Diante disso, a tarefa do educador em buscar novas alternativas para a efetiva aplicação de sua didática tornou-se uma constante. É preciso que haja um relacionamento fraterno, contudo, sem perder o total domínio do sentimento de autoridade.

Dentre essas alternativas figuram-se o uso dos recursos tecnológicos para a aplicação de conteúdos, pois é uma maneira de tornar as aulas mais dinâmicas, interativas e versáteis.

É como se o educador se dispusesse a “mergulhar” no universo do aluno, fazendo com que o mesmo se tornasse um sujeito ativo de seu próprio conhecimento, como é o caso de proporcionar uma aula no laboratório de informática em substituição ao método da aula expositiva e dialogada.

Mediante esses propósitos instaura-se um termo que é de fundamental importância - “o despertar do interesse por parte do aluno”. De posse deste recurso, toda e qualquer atividade didática terá um fim em si mesma - o ensino X aprendizagem realizado de maneira satisfatória.

No que se refere às aulas de Língua Portuguesa, é extremamente proveitoso trabalhar os diferentes gêneros textuais, como, por exemplo, instigando os educandos a criarem seu próprio blog, podendo assim compartilhar informações com outros estudantes.

Criar e revisar textos no próprio editor, tal procedimento permite refazer/acrescentar algo que achar conveniente, sem ter que partir para uma reescrita propriamente dita.

Proporcionar momentos para que os alunos tenham a oportunidade de elaborar trabalhados possivelmente sugeridos, utilizando, usufruindo das ferramentas oferecidas pelos programas, no caso o Power Point.

Recursos como estes diversificam a prática pedagógica, promovendo uma efetiva interação dentro do contexto escolar, contribuindo, portanto, para a eficácia dos resultados pretendidos.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Concurso “A Escola Também é Sua” está com inscrições abertas

“O que você já fez ou faz para melhorar a educação da sua comunidade?” É com essa pergunta que o projeto Educar para Crescer quer motivar estudantes, professores, pais de alunos e demais interessados a contarem suas histórias sobre como se envolvem na melhoria da educação de suas cidades. A proposta faz parte do Concurso Cultural “A Escola Também é Sua”, premiação que está com inscrições abertas até o dia 02 de janeiro de 2011.
Para participar, o interessado deverá escrever um texto com até 500 caracteres sobre o que já fez ou faz para ajudar uma escola da sua comunidade. As histórias serão avaliadas por uma comissão julgadora do Educar para Crescer, que será responsável por escolher os 20 melhores textos. Depois da seleção inicial, as histórias escolhidas serão publicadas a partir do dia 22 de janeiro no site http://www.educarparacrescer.com.br/ para que os internautas votem e elejam a melhor. O vencedor será conhecido no dia 15 de fevereiro.

Como reconhecimento, o participante vencedor terá sua história divulgada numa matéria especial no site e poderá indicar uma escola que será premiada com uma Lousa Interativa Widescreen HetchBoard 78QW.
A escola indicada não precisa ser retratada no texto, nem ter vínculos com o autor. A instituição escolar que receber a lousa terá direito a software com programa completo, instalação e treinamento oferecidos pela Hetchtech Soluções Tecnológicas Interativas.
Para ler o regulamento e participar do Concurso click aqui: http://educarparacrescer.abril.com.br/sua-escola/sobre-promocao.shtml
Por Equipe Blog Educação

sábado, 25 de dezembro de 2010

Uma imagem vale mais que mil palavras

A fotografia estimula livre expressão, o espírito crítico e também ajuda a enxergar o mundo com outros olhos

Quem não gosta de sair bem na foto? E de registrar momentos importantes? Mas nem todo mundo sabe que por trás da fotografi a existe a possibilidade de enxergar o mundo com outros olhos. A professora de artes Meire de Falco Lima, da Escola Estadual Presidente Vargas, de Dourados (MS), preparou um projeto para mostrar que a fotografi a é muito mais do que clicar e postar na internet. Para introduzir o tema no Ensino Fundamental I, Meire resgatou a história e mostrou a evolução da arte. Estimular a reflexão, o espírito crítico e a livre expressão foram apenas alguns benefícios alcançados. "Despertamos o interesse dos alunos para o meio em que vivem, mostrando a importância de valorizar as pessoas que os rodeiam e as coisas simples da vida. Eles entenderam que só é possível fazer arte de qualidade com dedicação e amor", explica a professora.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Projeto Autorretrato é renovado no BNB

O projeto Autorretrato – O Nordeste que é a nossa cara - se prepara para fazer as malas e percorrer mais cinco cidades alagoanas em 2011. Aprovado pela segunda vez no edital Banco do Nordeste de Cultura, através do BNDS, o projeto idealizado pelo jornalista Waldson Costa mantém a proposta inicial de aliar tradições culturais e tecnologia da fotografia digital entre as sociedades de diferentes regiões de Alagoas. A novidade dessa edição é a atuação com o público jovem.
Os adolescentes das cidades de Marechal Deodoro (Pescadores), União dos Palmares (Quilombolas), Piranhas (Sertaneja), Pariconha (Indígenas) e Porto de Pedras (Litorânea) serão as contempladas nessa edição. Ao todo, o projeto espera envolver cerca de 100 adolescentes. Em 2009, o Autorretrato atuou com crianças das cidades ou povoados localizados em Maragogi, Penedo, Santana no Mundaú, Pão de Açúcar e Palmeira dos índios.
“Após um ano de avaliação de como foi à primeira etapa do projeto, a equipe do Autorretrato volta a percorrer as cidades alagoanas em busca de registro das manifestações culturais que marcam a identidade local num trabalho de releitura fotográfica feita pelos próprios moradores”, ressalta o criador Costa.
Neste ano escolha para trabalhar com adolescentes visa estimular a percepção para as artes visuais e favorecer a democratização do uso dos meios tecnológicos, dando uma maior autonomia para que os participantes apontem suas melhores imagens. “Algo que estava limitado com as crianças devido à idade”, complementou.
Através do blog (www.retratonordeste.blogspot.com), é possível acompanhar não só as atividades que começarão a ser feitas a partir de janeiro do ano que segue, mas rever todos os detalhes das oficinas realizadas na edição de 2009, com vasto material de bastidores e as fotos selecionadas para as exposições, vale a pena conferir!

Fonte:Assessoria

sábado, 11 de dezembro de 2010

Consumidor deve seguir algumas regras para comprar pela internet


Encomendar uma ceia de Natal pelo telefone, alugar uma casa na praia para as férias, sem visitar o imóvel. Escolher os presentes da família pela internet sem conhecer o produto.

Nesse tipo de negócio, há sempre o risco de o consumidor se arrepender, de comprar uma coisa e receber outra. Mas o que é possível fazer para evitar aborrecimentos?

A advogada do instituto brasileiro de defesa do consumidor aconselha:

- Veja sempre de perto o serviço pelo qual está pagando.
- Quando você não conhece o serviço ou a loja, evite pagar adiantado ou à vista.
- Prefira o pagamento no cartão de crédito, porque é possível suspender a cobrança no caso de um problema grave.
- Em anúncios com foto, cuidado! Preste atenção aos detalhes e exija que a oferta seja cumprida.

“Ele pode desfazer o contrato e ter seu dinheiro de volta, ou aceitar uma prestação de serviço, ou um produto equivalente, qualquer uma destas três opções é de escolha exclusiva do consumidor”, explica Maira Feltrin Alves, advogada do Idec.

Nas compras pela internet, pesquise se a página tem boa fama e é segura. “Geralmente no rodapé da página, na parte de baixo, existem ícones que falam sobre a segurança desta página, dizendo que a loja existe e que aquele site pertence aquela empresa”, comenta Paulo Kulikovsky, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Novo governo acredita que faltam 30 mil professores

O futuro secretário de Educação do Paraná, o vice-governador eleito Flávio Arns, disse ontem que a equipe de transição do governo acredita que faltam 30 mil professores e funcionários administrativos nas escolas da rede no estado. A declaração foi dada ao telefone ParanáTV, da RPCTV. Arns anunciou também que há muitos problemas nas escolas, principalmente ligados à falta de segurança e documentação. “Algumas sequer têm alvarás para funcionar”, disse.

Nesta semana o setor de educação do estado viveu momentos de turbulência. O motivo é que o atual secretário de Educação, Altevir Rocha, convocou os professores licenciados, que integram o PDE, para voltar às escolas, para resolver o problema da falta de professores. A APP/Sindicato, uma das entidades que representam a categoria, não gostou da ideia e ingressou na justiça para manter os professores afastados.

A entidade acredita que o governo tem como resolver o problema sem precisar mexer com os professores licenciados. Segundo Arns uma solução que adotará, a partir de janeiro, quando assumirá, será agilizar a contratação dos professores aprovados em concurso realizado há 3 anos e que ainda não foram chamados.

O futuro secretário disse também que irá realizar um mutirão para reformar 1.500 estabelecimentos de ensino. “Vamos tomar todas as iniciativas para que estas medidas sejam desencadeadas já no início do governo”, comentou.

Até o final da tarde de ontem ainda não havia saído nenhuma decisão judicial sobre o pedido da APP/Sindicato contra a decisão do governo do estado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ESPECIALISTA EM TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Terminou nesta terça-feira, dia 23, no Centro de Formação de Profissionais da Educação Professor IB Gatto Falcão, situado no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa), no bairro do Farol, em Maceió, a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso (TCC) do Curso de Especialização em Tecnologias Educacionais. Este curso beneficia 80 professores da rede estadual e 70 da rede municipal.

A especialização foi desenvolvida em parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) e as Secretarias Municipais de Educação através da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Alagoas (Undime/AL).

Bernardo Pereira Nunes, professor da PUC/Rio e um dos avaliadores dos TCCs, revelou que os trabalhos tiveram um nível muito bom e que produto final apresentado pelos professores foi de excelência. “Eles tiveram um ano e meio para produzir seus TCCs. Em breve, a PUC estará fazendo a entrega dos certificados”, garantiu.

Nunes comentou ainda que a especialização possibilitou o desenvolvimento de competências para que os professores possam orientar, produzir e apoiar o uso e a aplicação pedagógica das TICs na escola, favorecendo o planejamento e execução de ações transformadoras, a reconstrução de práticas educativas, tendo em vista o contexto da sociedade em constante mudança.

O Curso – O Curso de Especialização em Tecnologias em Educação visa preparar professores em exercício pleno de suas funções em escolas estaduais e municipais do Ensino Fundamental e Médio para atuar como formador/multiplicador em Tecnologias aplicadas à Educação.

O curso também pretende ampliar o conceito de educação mediada e integrada por tecnologias com a incorporação de todos os meios tecnológicos cabíveis e capacitar professores para utilização destes meios.

"Acredito que a missão do professor é, além de ensinar as matérias curriculares, preparar as próximas gerações para um futuro efêmero, onde novos empregos e cargos surgirão. Mais do que isso, o professor do século XXI deve contribuir para a formação de cidadãos criativos, aptos a aprender, usar e se desenvolver com o uso de novas tecnologias, sendo capaz, tanto de ensinar como aprender, com seus alunos." Afirmou o professor concluinte do curso representante do município da Campo Alegre Antonio Matias.

"Agradeço a oportunidade cedida pela secretaria municipal de educação de Campo Alegre e espero com este curso contribuir para o desenvolvimento dos professores na prática pedagógica, conscientizando-os quanto a necessidade de se utilizar as mídias e as tecnologias como suporte pedagógico no processo de ensino aprendizagem. Tal conscientização deverá ser feita através de encontros pedagógicos onde professores que utilizam as TIC’s expõem para os que não as utilizam, suas experiências e avanços do educando mediante tais recursos, tornando-os, também, cientes de que tais tecnologias não são apenas para o uso particular, domésticos." Ressaltou ainda.

Fotos:

















terça-feira, 9 de novembro de 2010

Informações sobre o Evento de Apresentação do TCC - PUC -Rio

Caros cursistas de Tecnologias em Educação,

Alguns lembretes IMPORTANTES sobre este evento de apresentação dos TCC:

- A presença de todos é obrigatória durante todo o evento;
- A apresentação do pôster será como um evento científico, onde vocês terão a oportunidade de contar um pouco sobre o trabalho realizado;
- As informações contidas no pôster devem seguir o modelo que está disponível em Material Professor;
- O pôster deve medir 80cm de largura e 100cm de altura;
- Não esqueçam de levar no dia do evento a autorização para a publicação do TCC. O modelo desta autorização também está em Material Professor.

Informamos que as datas dos eventos de Apresentação dos TCCs já foram agendadas!!

Para saber o local e horário do evento, entrem em contato com os Coordenadores do Proinfo Integrado da SEDUC ou da UNDIME.

Seguem abaixo as datas de todos os Estados.

AC - 23/11/2010 a 25/11/2010
AL - 22/11/2010 e 23/11/2010
AM - 18/11/2010 e 19/11/2010
AP - 16/11/2010 e 17/11/2010
BA - 16/11/2010 e 17/11/2010
CE - 9/12/2010 e 10/12/2010
DF - 18/11/2010 e 19/11/2010
ES - 29/11/2010 e 30/11/2010
GO - 24/11/2010 e 25/11/2010
MA - ainda não confirmado
MG - 30/11/2010 e 1/12/2010
MS - 25/11/2010 e 26/11/2010
MT - 9/12/2010 e 10/12/2010
PA - 18/11/2010 e 19/11/2010
PB - 22/11/2010
PE - 16/11/2010 e 17/11/2010
PI - 23/11/2010 e 24/11/2010
PR - 9/12/2010 e 10/12/2010
RJ - 24/11/2010 e 25/11/2010
RN - 1/12/2010 e 2/12/2010
RO - 22/11/2010 e 23/11/2010
RR - 2/12/2010 e 3/12/2010
RS - 1/12/2010 e 2/12/2010
SC - 1/12/2010 e 2/12/2010
SE - 29/11/2010 e 30/11/2010
SEED - 17/11/2010
SP - 9/12/2010 e 10/12/2010
TO - 29/11/2010 e 30/11/2010

Abraços em todos,

Gianna Roque

domingo, 7 de novembro de 2010

MANUAL DE NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-Rio

 
[1]
1. Apresentação
A Educação a Distância caracteriza-se como uma “modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”.
(Decreto nº 5.622, de 19/12/2005).
A Educação a Distância no Brasil foi normatizada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), pelo Decreto nº 2.494, de
10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. de 11/02/98), Decreto nº 2.561, de 27 de
abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e pela Portaria Ministerial nº 301, de 07
de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/04/98). O Decreto 5.622, de 19 de dezembro
de 2005, regulamenta o artigo 80 da Lei nº 9.394 e estabelece diretrizes e bases da
Educação Nacional.
A Coordenação Central de Educação a Distância – CCEAD – é um órgão da Vice-Reitoria
para Assuntos Acadêmicos da PUC-Rio e tem como função desenvolver, coordenar, apoiar
e promover as atividades de Educação a Distância da Universidade.
A CCEAD PUC-Rio obteve do Ministério da Educação, por meio da portaria número 4.207,
de 17 de dezembro de 2004, seu credenciamento para o oferecimento de cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu a distância em suas áreas de competência acadêmica. Em 29 de
novembro de 2005 teve seu credenciamento ampliado para a oferta de cursos superiores
a distância por meio da portaria nº 4.068.
Este manual pretende oferecer ao aluno de pós-graduação, de maneira objetiva e prática,
as normas e parâmetros de notação, citação e referências, ou seja, padronização de
regras que facilitem a comunicação e compreensão de suas monografias.
Bom Trabalho!
[2]
2. Disposições Preliminares
• A elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso de pós-graduação lato sensu a
distância faz parte dos requisitos mínimos para obtenção de título de especialista;
• O conteúdo do trabalho deve demonstrar uma boa familiaridade do estudante
para com o tópico escolhido bem como sua capacidade de análise e expressão na
forma escrita, empregando os conhecimentos teóricos e metodológicos obtidos
ao longo do Curso;
A apresentação desse trabalho segue a mesma estrutura de publicações científicas,
devendo ser feita com base nas normas técnicas divulgadas pela CCEAD PUC-Rio.
• Este documento normaliza a elaboração, apresenta a estrutura básica e define
regras gerais e específicas de apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso
para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu – Tecnologias na Educação – na
modalidade a Distância da CCEAD PUC-Rio.
3. Elaboração
• Definição e delimitação do tema do trabalho;
• Definição dos objetivos da pesquisa, tanto em termos gerais como específicos;
• Revisão bibliográfica sobre o tema a ser pesquisado. Os textos mais importantes
devem ser resenhados e integrados ao trabalho;
• Especificação do trabalho, detalhando-se o estudo que será realizado, como será
abordado e os instrumentos que serão utilizados para este fim;
• Apresentação, análise e discussão das observações obtidas com o estudo;
• Descrição das conclusões obtidas com o estudo;
• Elaboração do relatório final, seguindo-se as normas técnicas contidas neste manual;
• A estrutura do trabalho deve seguir as disposições deste manual;
• Apresentação do trabalho à banca examinadora em um evento que ocorrerá na
capital de seu Estado.
[3]
4. Avaliação
• A banca examinadora será composta por dois professores (mestres ou doutores),
nomeados pela Coordenação Acadêmica do Curso;
• A Coordenação Acadêmica do Curso elaborará um calendário, fixando as datas e
prazos limites para entrega do trabalho final;
• O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) entregue após o prazo definido não mais
será aceito e somente poderá ser apresentado por ocasião da realização de uma
nova edição do curso1;
• Após a data limite de entrega dos TCCs e de sua correção pelo orientador, a
Coordenação Acadêmica divulgará a composição das bancas examinadoras, o
local e o horário em que deverá ocorrer a apresentação em seu Estado.
• O orientador deverá registrar, no documento de avaliação, além da nota atribuída
ao trabalho, apreciações que levem em consideração:
_ O interesse do estudante;
_ A frequência do estudante;
_ O cumprimento das várias etapas do plano de trabalho;
_ A entrega, na data programada, das versões solicitadas pelo orientador;
_ A qualidade do trabalho final, no que concerne à sua essência, conteúdo e
forma.
• Cada estudante terá um tempo máximo de 10 (dez) minutos para fazer a
apresentação oral de seu trabalho perante a banca examinadora no dia do evento
em seu Estado;
• A apresentação oral deverá ser feita com o apoio de um pôster ou painel, de
acordo com as orientações, de forma clara e objetiva;
• A nota de cada membro da banca examinadora deve considerar a sua
apresentação oral e o pôster exposto;
A atribuição da nota final será a média aritmética ponderada das notas dadas pelos
membros da banca com a nota dada pelo orientador. Na composição da nota final, a nota
1 Casos especiais serão decididos pela Coordenação Acadêmica do Curso.
[4]
do orientador terá o valor de 60% da nota final e cada membro da banca terá 20% na
composição da nota final;
• O representante da CCEAD informará, ao final do dia, como serão divulgados os
resultados. As notas serão informadas individualmente.
• Será considerado aprovado o estudante que tiver cumprido os requisitos de
frequência mínima exigida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
– PUC-Rio – e obtiver nota final igual ou superior a 7,0 pontos no TCC.
• O estudante terá uma semana, a contar da data da apresentação oral, para
realizar as correções que porventura tenham sido exigidas e/ou sugeridas pela
banca examinadora ao seu trabalho;
• A versão final do trabalho deverá ser entregue em versão digital. A nãoobservância
dessa exigência resultará na reprovação do estudante;
• O aluno que não entregar o TCC ou que não comparecer no dia e horário
marcados para a apresentação oral, fica automaticamente reprovado.
5. Sobre as Competências da CCEAD
• Compete a CCEAD supervisionar as atividades e fazer cumprir as normas contidas
neste regulamento;
• Elaborar o calendário de atividades, estabelecendo datas e prazos limites para a
entrega de relatórios finais e apresentações orais;
• Elaborar um cadastro dos professores orientadores disponíveis no curso,
detalhando suas respectivas áreas de pesquisa;
• Organizar as bancas examinadoras dos trabalhos;
• Realizar o encerramento do curso no evento em seu Estado e enviar as notas para
a Coordenação;
• Acompanhar de perto o processo de avaliação dos trabalhos, podendo
representar-se por um membro das bancas examinadoras;
• Cumprir e fazer cumprir toda a regulamentação relativa à elaboração do TCC na
CCEAD e decidir sobre os casos omissos neste regulamento.
[5]
6. Sobre as Competências dos Alunos
• O caso de plágio é considerado falta grave, estando seu praticante sujeito à
abertura de inquérito para as devidas providências legais;
• A compra ou cópia de trabalhos é considerada plágio, estando, assim, sujeitas às
penalidades legais mencionadas no item anterior;
• Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação.
7. Definição
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
A entidade que atua no País como foro nacional para normalização é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), criada em 1940. Representando a Internacional
Organization for Standardization e a Internacional Electrotechinal Commission (IEC), a
referida Associação é constituída de 28 Comitês por área de atividade humana, em que a
padronização se faz necessária, como é o caso do Comitê Brasileiro de Finanças, Bancos,
Seguros, Comércio, Administração e Documentação (CB-14), de interesse específico para
o objetivo deste documento, isto é, normas para documentação.
Entenda aqui normalização como conjunto de procedimentos padronizados que se
aplicam à elaboração de documentos técnicos e científicos, de modo a induzir e retratar a
organização do seu conteúdo.
Na área acadêmica, um trabalho bem normalizado oferece condições altamente
favoráveis à sua indexação e recuperação, o que facilita a comunicação científica.
Ademais, interessa duplamente ao pesquisador: pela certeza de que seu(s) trabalho(s)
apresenta(m) condições de figurar em fontes científicas de informação e pelo que isso
poderá representar para o enriquecimento do seu currículo.
[6]
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um texto escrito apresentado ao final de um
curso de pós-graduação. Diz respeito a diferentes tipos de trabalho, podendo ser um
artigo, uma monografia, uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado.
O TCC é requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização Tecnologias da
Educação (Pós-Graduação Lato Sensu). Trata-se de um trabalho individual, inédito, que
deve ter como base um dos seguintes temas:
1. Conteúdos Educacionais Digitais;
2. Experiência de uso educacional de Ferramenta Web 2.0;
3. Uso pedagógico de mídias na escola: práticas inovadoras;
4. Bibliotecas digitais para a escola e sua utilização;
5. Planejamento de formação dos professores para o uso das mídias;
6. Cultura da Comunidade das escolas: introdução das mídias;
7. Escola inclusão e tecnologias assistivas;
8. Gestão das mídias: dimensão pedagógica, administrativa e tecnológica.
9. Políticas Públicas para o uso de mídias.
8. Estrutura
Formato
Todos os capítulos, incluindo-se a Introdução, devem iniciar nova página.
Margens
Os espaços em branco são necessários porque facilitam a leitura e a tornam mais
agradável, incentivando a compreensão do texto.
Colunas de textos muito largos e espaçamento entrelinhas muito grande dificultam a
leitura; por isso, o ideal é utilizar uma coluna de texto mais estreita com margens mais
[7]
amplas. Seguindo essa orientação, foi desenvolvido o modelo de apresentação para os
Trabalhos de Conclusão de Curso da CCEAD PUC-Rio.
Modelo
• margem superior: 2,5 cm;
• margem inferior: 2,5 cm;
• margem esquerda: 3 cm;
• margem direita: 4 cm;
• cabeçalho: 1 cm.
[8]
Alinhamento de Parágrafos
Na capa e folha de rosto, o texto deve estar alinhado pela margem direita.
Os títulos e sub-títulos devem ser alinhados pela margem esquerda da página.
Parágrafos de texto, citações longas, notas de rodapé, epígrafes e bibliografia devem ser
justificados. Caso seja possível, recomenda-se a utilização de hifenização para evitar
grandes espaços brancos no texto.
Espaçamento
A configuração do espaço entrelinhas nos editores de texto é feita a partir da opção
"parágrafo".
• Utiliza-se entrelinhamento de 1,5 linhas para parágrafos de texto;
• As citações longas, notas de rodapé, legendas, tabelas, quadros, ilustrações,
bibliografia, resumos, títulos e subtítulos deverão ser apresentadas com
entrelinhamento simples.
Citações Longas
Citações com mais de três linhas deverão começar novo parágrafo, em espaço simples,
com o texto alinhado pelo recuo da primeira linha do parágrafo anterior.
Tipografia
A fonte (tipo de letra) selecionada é a Times New Roman. Os títulos deverão ser em tamanho
14 e em negrito, o corpo do texto em tamanho 12. As citações deverão ter tamanho 11.
Títulos de seções (capítulos)
• Times New Roman, corpo 14, em negrito, espaço entrelinhas simples.
Títulos de seções secundárias (itens, subcapítulos, etc.)
• Times New Roman, corpo 12, em negrito, espaço entrelinhas simples.
[9]
Parágrafos de texto
• Times New Roman, corpo 12, normal, espaço entrelinhas simples
Citações longas
• Times New Roman, corpo 11, normal, espaço entrelinhas simples para
Notas de rodapé, legendas, tabelas, quadros e ilustrações
• Times New Roman, corpo 9, normal, espaço entrelinha simples.
Resumo e bibliografia
• Times New Roman, corpo 11, normal, espaço entrelinhas simples
Numeração de Páginas
A contagem das páginas, para efeito de numeração, deve começar a partir da primeira
folha do trabalho (folha de rosto). As capas não fazem parte desta numeração.
A numeração é feita com algarismos arábicos nas páginas do texto, em conjunto com o
cabeçalho, caso esse exista. Omite-se o número nas páginas iniciais (pré-texto) e nas
páginas que dão início aos capítulos, mas essas páginas são consideradas para fins de
numeração, ou seja, elas são contadas. Deste modo, a numeração aparece apenas a partir
da segunda página da Introdução.
Versão Final
O aluno deve entregar à universidade uma cópia de seu TCC em formato digital (doc e
pdf). É de responsabilidade do aluno a reprodução e a remessa da versão final.
Todos os alunos deverão entregar a Autorização de Publicação (Anexo 1 deste Manual de
normas).
[10]
Impressão
Não há necessidade de se entregar versão impressa, porém recomenda-se que se faça um
teste de impressão para conferir as medidas exatas das margens na página impressa,
evitando-se variações decorrentes da configuração da impressora.
Cor da Impressão
A cor preta deve ser usada para todos os textos. Fotografias, ilustrações, tabelas e
quadros poderão ser coloridos.
Numeração de Capítulos
Recomenda-se o sistema de numeração progressiva para os capítulos e subcapítulos. O
excesso de subdivisões deve ser evitado; sugere-se não ultrapassar o máximo de três
algarismos.
Identificação de ilustrações, figuras, tabelas e quadros
Ilustrações e figuras
Relação das figuras apresentadas no texto; deve constar número, legenda e página.
Tabelas e quadros
Sua finalidade é resumir ou sintetizar dados, fornecendo o máximo de informação num
mínimo de espaço.
Diagramação de Imagens na Página
As imagens, ilustrações, tabelas e gráficos que acompanham são recursos muito comuns
e que tornam o texto mais dinâmico. Sugerimos que o texto e as imagens estejam bem
posicionados e que sigam as alternativas de margens propostas para garantir uma melhor
apresentação.
[11]
Sequência de apresentação da versão final do TCC
1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Perfil do aluno.
4. Dedicatória (opcional).
5. Agradecimentos.
6. Resumos e palavras-chave em português e em língua estrangeira.
7. Sumário.
8. Lista de ilustrações, tabelas, quadros, figuras, abreviaturas, símbolos, entre
outros. 10. Epígrafe (opcional).
1. Capa
A CCEAD PUC-Rio possui uma capa padronizada para TCCs. Esta é obrigatória para as
versões definitivas e têm formato A4. O desenho da capa e a disposição de seus
elementos são definidos pela PUC-Rio. (Anexo 2 deste Manual)
2. Folha de Rosto
A folha de rosto é a primeira folha da dissertação ou tese e reproduz as informações da
capa.
Elementos da Folha de Rosto
Alinhado pela margem direita em seu tamanho original (100%).
Nome do autor
Apresentado em Times New Roman 14, em caixa alta e baixa (maiúsculas e minúsculas),
alinhado pela margem direita da página.
[12]
Título do trabalho
Situados na sexta linha após o nome do autor e alinhados pela margem direita em Times
New Roman 14, em negrito, caixa alta e baixa. Quando título e subtítulo ocuparem mais
de uma linha, as palavras não devem ser hifenizadas. Recomenda-se que estes elementos
sejam distribuídos de forma equilibrada, para evitar que fique desproporcional.
Os títulos não devem ser pontuados ao final.
Nota indicando a natureza acadêmica
Pequeno texto que dá informações sobre a natureza da produção acadêmica, a disciplina
e a unidade de ensino. Usar entrelinhamento simples, Arial 12, normal, caixa alta e baixa
com o texto recuado para a direita. O texto deve ser escrito conforme sugerido no
exemplo seguir, com pontuação ao final.
• Exemplo:
Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação da PUC-Rio como requisito
parcial para obtenção do título de Especialização em Tecnologias em Educação.
Local e data
Por último, indicar o local e a data, em linhas separadas, alinhadas pela margem direita,
Arial 12, normal, caixa alta e baixa, sem pontuação.
Direitos autorais
Os direitos autorais das versões finais são da PUC-Rio, do autor e do professor orientador.
O texto padrão para essa nota é apresentado a seguir e deverá vir em Times New Roman
12 em negrito e Times New Roman 12, normal:
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem
autorização do autor, do orientador e da universidade.
3. Perfil do aluno
Um pequeno perfil do aluno, com no máximo 100 palavras deve ser incluído contendo os
seguintes dados:
[13]
Nome completo, formação universitária (graduação e pós-graduação), área de pesquisa
ou interesse acadêmico, principais projetos e área de atuação profissional atual.
• Exemplos:
Alessandra Maria Garcia Moura
Graduou-se em Letras, pela UFRR (Universidade Federal de Roraima) em 1995 e
especializou-se em Gestão Escolar. Professora da rede pública de Roraima, lecionou
português e inglês nas escolas estaduais João Rodrigues e Zoraide da Gama, ambas em
São Luiz-RR e na Escola Estadual Ribamar Nonato, em Paracaima, RR. Atualmente é
professora de português e espanhol na Escola Estadual Henrique Dias em São João da
Baliza-RR e como professora de espanhol da Escola Particular Paracaima, na mesma
cidade.
Ricardo Neves
Graduado em Matemática e pós-graduado em Didática do Ensino em Matemática. É
professor do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano - na Escola Estadual Dom Pedro II e atua
na Secretaria Municipal de Educação. Também responde pela coordenação do Polo da
UAB de Patrocínio, MG.
4. Dedicatória (opcional)
Homenagem ou dedicatória do trabalho a outras pessoas, como amigos, parentes, etc.
Apresentada em página distinta, logo após o termo de aprovação, no caso de teses e
dissertações.
5. Agradecimentos
Registro de agradecimento àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração
do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário.
Os agradecimentos aparecem em folha distinta, após a dedicatória em teses e
dissertações.
[14]
6. Resumo2
Apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo e das conclusões do trabalho.
Deve ser iniciado pelo título do trabalho e redigido na terceira pessoa do singular, em um
único parágrafo, com o verbo na voz ativa, compondo-se de uma sequência corrente de
frases e não de uma enumeração de tópicos. Deve-se evitar o uso de fórmulas, equações,
diagramas e símbolos, optando-se, quando necessário, pela transcrição na forma extensa.
Não deve incluir citações bibliográficas.
A primeira frase do resumo deve expressar o assunto tratado, caso o título do trabalho
não seja explícito, situando-o no tempo e no espaço, ressaltando os objetivos, os
métodos, os resultados e as conclusões do trabalho.
O resumo deve ser apresentado com o máximo de 250 palavras.
Palavras-chave
Recomenda-se o máximo de 5 palavras ou expressões.
7. Sumário
Enumeração das principais divisões, seções e partes do trabalho, feita na ordem em que
estas se sucedem no texto. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o
sumário completo do trabalho.
Epígrafe (opcional)
A epígrafe é a citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da
obra, sua localização é uma espécie de apresentação do texto e, também, ponto de
transição entre os elementos pré-textuais e textuais. Portanto, a epígrafe é uma citação,
com indicação de autoria, relacionada ao tema do trabalho. Recomenda-se que seja
inserida antes da introdução, na página ímpar.
A epígrafe também pode aparecer no início de cada capítulo ou de partes que dividem o
mesmo, neste caso, não é necessário iniciar nova página.
2 Resumos e palavras-chave: em português.
[15]
Como apresentar seu TCC
Introdução
Na introdução deve constar a delimitação do tema tratado, os objetivos da pesquisa e
todos os elementos que o autor julgar necessários para situar o tema de sua pesquisa.
Desenvolvimento
O Desenvolvimento é a parte principal do texto, onde o assunto tratado é
pormenorizado. Pode ser dividido em partes denominadas capítulos, cujo número
depende da abordagem e do tema tratado. Por tratar-se de um trabalho com reduzido
número de páginas, recomendamos que desenvolva seu trabalho em um único capítulo.
Conclusão
A conclusão é a parte final do texto. Nela se apresentam as conclusões e futuros
desdobramentos das hipóteses e dos objetivos tratados na tese ou dissertação.
Recomendações para a formatação
Aspas, Itálico e Negrito
Esses são três recursos que podem ser utilizados para destacar determinados conteúdos
do texto. Recomenda-se que seja estabelecido um critério equilibrado e uniforme na
utilização desses três recursos para se evitar o uso indiscriminado de destaques para o
mesmo tipo de conteúdo.
Aspas simples
Utiliza-se em transcrições, realce, citação dentro de citação.
Aspas duplas
Emprega-se aspas duplas no início e no final de uma citação que não ultrapasse três
linhas; em citações textuais no rodapé; em expressões de idioma vernáculo usuais apenas
[16]
em meio profissional; em termos relativizados, tais como gírias, apelidos ou com sentido
irônico; em definições conceituais de termos.
Itálico
Deve ser utilizado em títulos de livros, periódicos, peças, filmes, óperas, músicas,
pinturas, esculturas, entre outros citados no texto. Nomes científicos de espécies;
palavras e locuções em outros idiomas e palavras ou expressões latinas citados no texto
aos quais se queira dar ênfase também podem vir em itálico.
Negrito
O uso de negrito no texto é pouco recomendado e deve ser usado apenas para dar
destaque a letras ou a palavras quando não for possível destacá-las pela redação.
Citações
É a menção no texto de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou
sustentar o assunto apresentado.
Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou
de domínio público, bem como àqueles provenientes de publicações de natureza didática,
que reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e
anotações de aula.
Citações no Texto: exemplos
Citação que inicia o período:
"A verdade sempre vem à tona”.
Citação no meio ou no fim do período:
Na verdade, "a questão do relacionamento é mais complexa do que se imagina".
Citação com referência bibliográfica:
"O respeito não faz parte de todos os relacionamentos" (Souza, 1998, p.3).
[17]
Notas de rodapé
As notas de rodapé têm a finalidade de prestar esclarecimentos ou inserir no trabalho
considerações complementares, cujas inclusões no texto interromperiam a sequência
lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo e aparecer em local tão próximo quanto
possível do texto.
Referências bibliográficas
É a relação detalhada de todas as obras consultadas durante a elaboração da tese ou
dissertação. As referências são apresentadas em ordem alfabética. Considera-se o
sobrenome do autor e a data para ordenar as referências bibliográficas. Todas as obras
consultadas são relacionadas ao final do texto da tese ou dissertação em ordem alfabética.
Referências Bibliográficas: exemplos
Autoria
• Quando é apenas um Autor
SILVEIRA, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.
PACHECO, L. Flora Tristan: vida e obra. Rio de Janeiro: Edarte, 1994.
• Quando são dois autores
CARVALHO, S. P.; SOUZA, P. R. P. Organizações de ensino: resistências sociais. Rio de
Janeiro: Moderna, 1987.
• Quando são três autores
OLIVEIRA, M. A.; COUTO, J. A.; MENEZES, L. C. Estudos comparados sobre construção de
redes locais. São Paulo: Unitec, 1999.
• Mais de três autores
FONSECA, E. T. et al. Estudos de economia aplicada. Brasília: Ipea, 1996.
Coletânea
• Organizador
[18]
MENDONÇA, L. P. (Org.). O psicólogo e a escola. São Paulo: USC, 1991.
• Editor
GARCIA, P. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones y tecnicas.
Madrid, Santillana, 1990.
Autor desconhecido
PROBLEMAS do setor educacional brasileiro. São Paulo: MEC, 1993. 164 p.
Autor entidade
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação - apresentação. Rio de Janeiro, 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Catálogo de teses da Universidade de
Federal do Rio de Janeiro, 1996. Rio de Janeiro, 1993. p. 340
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10, 1979, Curitiba.
Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3v.
Denominação genérica
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental
do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. p. 35
Denominação específica
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. p. 40
Referência a periódicos
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1973-
1992.
Listas e catálogos para coleções de periódicos
GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- Mensal.
[19]
Periódicos
DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria,
1957-1968. Mensal.
Referência a parte de publicações
REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In:
CARRAHER, T. N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 31-40.
Publicação não paginada
SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]:
Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.
Séries e coleções
ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo:
Scipione, 1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto)
Dissertações, teses ou trabalhos acadêmicos
MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Monografia (Especialização) -
Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990.
Ordenação das Referências
Autor repetido
FREYRE, G. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia
patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.
__________. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo:
Ed. Nacional, 1936.
Artigo ou matéria de jornal
Elementos essenciais: autor(es), título, subtítulo, título do jornal, local de publicação, data
de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente.
[20]
Artigo de jornal diário
COUTINHO, Wilson. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do Brasil, Rio
de Janeiro, 6 mar. 1985. Caderno B, p.6.
Artigo, matéria, reportagens publicadas em periódicos, jornais e outros, em meio
eletrônico
Mencionar os dados do material utilizado, seguindo as recomendações do item
"publicação periódica". Acrescentar as informações do suporte eletrônico.
Artigo de revista eletrônica
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em: Acesso em:
28 nov. 1998.
Matéria de jornal assinada
SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set.
1998. Disponível em:
Acesso em: 19 set. 1998.
Glossário (opcional)
Vocabulário que fornece o significado de palavras ou expressões utilizadas no texto,
referentes à especialidade técnica, de pouco uso ou de uso regional, ou de sentido
obscuro. O glossário deve aparecer depois do texto e antes das referências.
Apêndices e anexos (opcionais)
Apêndices e anexos são materiais complementares ao texto que só devem ser incluídos
quando forem imprescindíveis à compreensão deste.
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação.
[21]
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, etc.
Os apêndices devem aparecer após as referências, e os anexos, após os apêndices, e
ambos devem constar no sumário.