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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Educação e Tecnologia: uma aliança necessária

“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).
“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”
Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.
Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.
De acordo com o pedagogo Arnaud Soares de Lima Júnior, “o acesso às redes digitais de comunicação e informação é importante para o funcionamento e o desenvolvimento de qualquer instituição social, especialmente para a educação que lida diretamente com a formação humana”.
No entanto, ele ressalta que os modos de viver e de pensar a organização da vida estão em crise. Está em curso uma mudança qualitativa em virtude da rápida transmissão de informações entre as sociedades, rompendo com isso as barreiras geográficas dos países.
“Por isso, cabe à educação uma parcela de responsabilidade tanto na compreensão crítica do(s) significado(s) desta transformação, quanto na formação dos indivíduos e grupos sociais. Estes devem assumir com responsabilidade a condução social de tal virada, provocada, entre outros fatores, pela revolução nas dinâmicas sociais de comunicação e de processamento de informação”, analisa Arnaud.
Modernização - Neste cenário, a importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna.
Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica. Modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação. Neste momento mudam também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana.
Apesar de tentar responder a estas questões imediatas, muitos educadores salientam que a inserção, no contexto educacional, destas tecnologias ainda é encarada como uma articulação problemática.
“Esta parceria entre educação e tecnologia é muito difícil de ser efetivada. No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores têm dificuldades de interação. Eles já até admitem utilizar o computador e a internet para preparar as suas aulas, mas não conseguem ainda utilizar as mesmas nas suas atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico”, observa a pedagoga Lynn Alves.
Para Lynn, o uso da tecnologia não deve se restringir a mera utilização ilustrativa ou instrumental da tecnologia na sala de aula. Exemplo disso, segundo a pedagoga são as aulas de informática de colégios particulares e públicos, que assumem apenas o papel de ensinar o uso dos programas.
“O jovem já sabe disso, ninguém precisa ensiná-lo. Por este motivo, estas aulas acabam se tornando um espaço de “desprazer”, porque os estudantes querem utilizar a tecnologia para criar, re-significar, construir e intercambiar saberes. Infelizmente, este potencial todo a escola ainda despreza”, frisa Lynn.
Internet e Educação
“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”.
De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil.
“Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.
Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações.
“A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares.
Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mais de 48 milhões de alunos terão acesso à internet em sala de aula

A inclusão digital está cada vez mais presente no dia a dia das escolas brasileiras. Até o final deste ano, 48,4 milhões de estudantes em todo o país devem ter acesso à internet banda larga. O número equivale a 92% da população escolar do Brasil. A previsão é da secretaria de educação a distância do MEC (Ministério da Educação).

Durante a Conferência Internacional de Educação e Tecnologia organizada pela Unesco, o secretário de Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, apresentou as ações do governo brasileiro para promover o acesso à inclusão digital e a capacitação de professores na área de tecnologia.

Segundo o secretário, o trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) busca a “alfabetização digital” de professores e alunos, além de estimular a autonomia dos estudantes na formação do conhecimento por meio dos laboratórios de informática e de promover novas estratégias pedagógicas com o uso de conteúdos digitais na sala de aula.

É importante destacar que o Brasil é o primeiro país do mundo, em tamanho continental, que adiantou a colocação de banda larga na rede pública. Para Bielschowsky, sair praticamente do zero e chegar a esses 92%, faz do Brasil um estudo de caso.

Primeiramente a banda larga escolar terá capacidade de um megabyte. Em dezembro de 2010, essa conexão será ampliada para dois megabytes, no mínimo, e pode ser ampliada dependendo das condições de cada Estado.

Este cenário mostra a modernização do cenário acadêmico brasileiro. E inserida nessa perspectiva está a metodologia de educação a distância que a cada dia conquista novos adeptos em todo o mundo.

Portal R7 e Jornal O GLOBO

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Inclusão Digital em Alagoas

Prorrogadas inscrições para implantação de centros de Inclusão Digital

Prefeituras, ONGs e associações têm até o dia 23 de outubro para submeter proposta
Assessoria

As inscrições para implantação de 50 centros de inclusão digital (telecentros) foram prorrogadas. As prefeituras, ONGs e associações têm até o dia 23 de outubro para submeter proposta. O edital e as inscrições estão disponíveis na internet pelo site http://www.digitalagoas.al.gov.br/.
“Decidimos adiar as inscrições a pedidos de ONGs e associações e também para que mais prefeituras possam submeter propostas”, comenta o Superintendente do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas (Itec), Nelson Menezes.
O Itec vai fornecer, em forma de concessão, equipamentos e móveis para a implantação dos telecentros. A conectividade de internet banda larga será garantida via satélite por antenas fornecidas pelo Ministério das Comunicações.
Além disso, o Itec também fica responsável pelo treinamento dos monitores, a instalação do sistema operacional nas máquinas e pelos conteúdos didáticos, que foram doados pelo projeto Acessa São Paulo. As entidades que se inscreverem para implantar os telecentros devem prover o espaço físico, os monitores e demais despesas mensais.
O projeto de implantação de telecentros é parte do programa DigitAlagoas, que une esforços para diminuir os índices de exclusão digital. Segundo o diretor presidente do Itec, Luiz Eugenio Barroca, a iniciativa é essencial para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.
“Não há como desvincular a tecnologia do desenvolvimento social e econômico. O conhecimento direcionado de informática e o acesso à internet são instrumentos essenciais para que as comunidades comecem a se desenvolver em um ritmo satisfatório. Estamos lançando este projeto na esperança de que municípios e entidades se unam ao Estado na luta contra a exclusão digital”, completa Barroca.
Dentro do projeto DigitAlagoas, o Itec também trabalha em convênio com o Sebrae Alagoas para atuar, através daquela entidade, na transformação de aproximadamente 200 lan houses em centros de inclusão digital. “As lan houses serão nossas parceiras no esforço de redução dos baixos índices de inclusão digital em Alagoas”, conclui Nelson Menezes.

Fonte: Gazetaweb

Competências e Habilidades no Século XXI

"Quem diria? Somos do século passado. Mas estamos de pés no chão no século presente. Em poucos anos, nem faz meio século, passei num vapt-vupt, das leituras à luz de velas aos comunicadores instantâneos que em tempo real me transportam ao outro lado do mundo. Haja mudanças nisso! Eu sinto na pele as transformações que a tecnologia trouxe, exigindo habilididades e competências para assimilar e lidar com essas novas situações. Dizem que em terra de cego, quem tem um olho só é rei. Pois bem, hoje é necessário ter a competência de ver além, como professores da modernidade, inserindo nas práticas pedagógicas o cotidiano. Não podemos ficar  sempre no século passado, apegados a modos antigos de viver, porque quer queiramos, quer não, as mudanças acontecem independente de nossa vontade individual. E com elas  novas exigências aos educandos, que precisam ter competências para resolverem situações problemas, usando criatividade e senso de coletividade. Só nesse ano de 2010, já perdemos a conta dos desastres naturais que envolveram desde terremotos, enchentes, vulcões... até desatres  protagonizados pelas mãos humanas como: acidentes  no trânsito aéreo e terrestre, vazamentos gigantescos no mar. Pedófilos, assassinos, torturadores de crianças estão entre os que deveriam ser referência de comportamento. O que temos a ver com isso? O que a escola pode fazer nessa situação? Continuar ensinando sujeito oculto ou composto? Ou oportunizar aos educandos a serem  sujeitos agentes, capazes de mudar essa história?  Fica a reflexão!!!
Abraço!!!"

sábado, 2 de outubro de 2010

Tecnologia e Educação: Formação de Professores e o Uso Ético das Ferramentas Digitais



Atualmente é impossível falarmos de processos educativos sem citarmos a tecnologia como um dos caminhos essenciais a serviço da educação e como aliada neste processo de construção do conhecimento, pois esta já conquistou de forma positiva seu importante espaço nos ambientes escolares.
É cada vez mais comum vermos em escolas, desde a Educação Infantil até a Superior, laboratórios de Informática para que os alunos desenvolvam e aprimorem seus conhecimentos através de atividades e pesquisas, conteúdos muitas vezes já trabalhados em sala de aula, porém de uma forma mais dinâmica, interativa e lúdica, buscando um aperfeiçoamento contínuo.
Segundo Seymour Papert, na educação o construcionismo é a abordagem do construtivismo que permite ao educando construir o seu próprio conhecimento por intermédio de alguma ferramenta, como o computador, por exemplo. Para Papert, o uso do computador é defendido como auxiliar no processo de construção de conhecimentos, uma poderosa ferramenta educacional, adaptando os princípios do construtivismo cognitivo de Jean Piaget a fim de melhor aproveitar-se o uso de tecnologias (PAPERT, Seymour - 1994).
O compromisso organizacional com programas de capacitação e desenvolvimento profissional é um fator que colabora com o engajamento que se espera dos professores. É o que devemos esperar de uma organização comprometida com o sistema de ensino e empenhada em garantir uma educação cidadã aos seus alunos, e uma qualificação afinada com as tendências atuais de seu corpo docente.
Inovar requer do professor uma reflexão contínua sobre suas práticas pedagógicas, ampliação de seus conhecimentos, aprimoramento de suas habilidades, bem como disponibilidade às mudanças para oferecer uma educação de qualidade. Requer aperfeiçoamento, estudos e averiguação que possibilitem ordenar ou reordenar determinado conhecimento (ou um conjunto destes) que subsidiem a compreensão da realidade, norteando suas ações prático-pedagógicas.
Por princípio, é necessário que o professor aprenda a utilizar a tecnologia para fins pessoais.  Antes de aplicá-la em sua prática pedagógica, utilizá-la em trabalho autônomo que realiza em seu lar ou em outros ambientes fora do escolar.
Conhecimentos que podem ser adquiridos em cursos, oficinas, palestras, contribuem para que o professor não fique de fora desse contexto, deste mundo tecnológico que seus alunos dominam, pois, utilizar-se dessas ferramentas digitais é uma forma de se aproximar do aluno, adentrar em seu mundo, utilizar a sua linguagem, aproveitando o que elas podem oferecer de melhor para desenvolver habilidades e competências necessárias para esta formação ética.
O Professor engajado na prática docente, com uma atitude de reflexão sobre esta, não apenas em sua preparação, mas durante o seu desenrolar e depois dele, procurando extrair elementos que ajudem a melhorá-la. (LÜDKE, 2001a, p. 11).
Quanto mais contato prático o professor tiver com a tecnologia, maior a possibilidade de se aperfeiçoar na sua utilização, mesclando de forma criativa com os materiais didáticos tradicionais. A partir desses novos conhecimentos adquiridos, começar o desenvolvimento de novas competências docentes que envolvam o uso das tecnologias digitais. Vale lembrar que essas tecnologias não vão substituir o papel do professor, pelo contrário, a presença do educador nos processos de construção do conhecimento se torna ainda mais essencial e necessária.
Mesmo que os alunos tenham uma autonomia quanto ao uso das tecnologias atuais, é necessário oferecer suporte para que enfrentem essa demanda tecnológica com eficácia e pensamento crítico. Educação vai além do domínio da técnica, é necessário direcionar os alunos quais ferramentas digitais são as mais adequadas para alcançar seus objetivos de aprendizagem não compactuando com os “lixos eletrônicos”. Precisam entender o lado ético da utilização da tecnologia, de aprendizagem dirigida, porque sem elas não estarão aptos para discernir entre o certo e o errado.
Finalizando, a tecnologia deve estar a serviço da sociedade, tendo como objetivo principal o apoio aos processos profissionais, educacionais e sociais, não como intruso que chegou para substituir o homem. Trancar-se para a tecnologia não nos livrará do seu uso e nem dos seus excessos, pois o mundo gira em torno delas e nossos alunos as utilizarão cada vez mais em suas atuações profissionais. Para que este uso seja consciente, ético e não dominante, nós, enquanto educadores e orientadores, precisamos direcionar os educandos para que aproveitem o que essas ferramentas têm de melhor, ensinando hoje para não errarem amanhã.
Emprestamos do pretérito, mas inventamos a partir dele.
Quem apenas recolhe o já feito, assume atitude conservadora e retorna ao passado.
Quem recebe a massa da cultura e a transforma, segue para o futuro.
Quem interrompe o movimento da técnica, morre.
Roberto Romano

Referências Bibliográficas
LÜDKE, Menga (Org.). O professor e a pesquisa.  2. ed. Campinas: Papirus, 2001a
PAPERT, Seymour M. A Máquina das Crianças: Repensando a escola na era da informática (edição revisada). Nova tradução, prefácio e notas de Paulo Gileno Cysneiros. Porto Alegre, RS: Editora Artmed, 2007 (1a edição brasileira 1994; edição original EUA 1993).
Eliel da Silva Freitas é mediador de formação do Planeta Educação no município de Cubatão.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sete motivos para um professor criar um blog

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido

É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4- Liga o professor ao mundo

Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?

Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

domingo, 26 de setembro de 2010

A escola e os desafios da inserção da tecnologia no cotidiano escolar


A escola é um reflexo da sociedade, que é pura tecnologia. A inserção das tecnologias contemporâneas no contexto escolar é uma realidade. O que fica (ainda) no ar é: Como realizar essa integração?
Há um consenso sobre a necessidade do uso de computadores na escola. Montam-se laboratórios ou salas de Informática, investe-se em softwares, capacitam-se professores, mas ainda pode-se perceber que os resultados são insatisfatórios.

A maioria das escolas ainda não está preparada para o fluxo intenso e dinâmico das tecnologias contemporâneas. Fica sempre a sensação de que se está “correndo atrás do prejuízo”.
Em minhas consultorias, é muito comum ouvir os diretores e coordenadores mencionando o fato: “Investimos muito nos laboratórios neste ano e os computadores já dão sinais de estarem ultrapassados.”; “Não há banda larga de internet que contente os meus alunos.”; “Os softwares que compramos não foram utilizados.”.

De modo geral, as escolas têm enfrentado os mesmos desafios. Minha percepção é que ela tem se focado muito nas questões de hardware e software, sem lançar um olhar para a questão do recurso humano.

Atividades pedagógicas podem ser realizadas de modo satisfatório em um Intel Core2 ou em um Celeron, por exemplo. O que faz a diferença é a preparação do docente para o uso desses recursos. É a integração dessa tecnologia ao cotidiano escolar, ao saber científico que está se tratando, é a realização de atividades significativas.

Outro desafio é a adesão dos professores ao uso de tais recursos. Fica sempre no ar a sensação de que o docente está “fazendo algo a mais”, o que não é verdadeiro. Precisa-mos conscientizar o grupo de professores de que, como profissionais do mercado que são, devem estar preparados para acompanhar as tendências. E a tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na educação.

Por outro lado, a escola deve oferecer condições adequadas ao professor para o uso da tecnologia: uma sala de Informática com computadores em perfeito estado de funcionamento e em quantidade suficiente para todos os alunos, acesso à internet razoável, um auxiliar técnico permanente e um software de gerenciamento dos computadores para tornar a aula mais organizada.

Para mudarmos esse quadro, que beira o caos, a receita é simples e milenar: precisamos começar do começo. Digo isso porque as escolas têm iniciado às avessas: do final para o começo...

Montam os laboratórios, “capacitam” os professores, começam a levar aos alunos para as aulas de Informática e os resultados são questionáveis.

Deve-se iniciar o processo com as seguintes questões básicas:

Por quê? Como? Quem? O quê? Por que tecnologia na minha escola? Como a inserção desses recursos potencializará as oportunidades de aprendizado dos meus alunos? Quem serão as pessoas responsáveis por esse processo e quais suas principais atribuições? O que desejo ofertar aos meus alunos?

Depois de respondidas a essas questões, parte-se para os desdobramentos de cada uma delas e para a ação propriamente dita. Assim, terei uma sala de Informática de acordo com as necessidades dos meus alunos e docentes. Também investirei nas capacitações corretas, nos softwares adequados, na banda larga indicada, etc.

Com essa roda girando, estável e coerentemente, as inovações serão agregadas de modo natural e os resultados começarão, gradativamente, a aparecer!

Por Danielle Lourenço

Eles sabem demais, eu sei de menos? Isso realmente é verdade?


Cada vez que nos deparamos com um novo artefato da tecnologia contemporânea, somos tentados a chamar “alguém mais novo” para nos auxiliar. Parece que eles sabem mais do que nós...

Cada vez que nos deparamos com um novo artefato da tecnologia contemporânea, somos tentados a chamar “alguém mais novo” para nos auxiliar. Seja no celular, no computador, no DVD (que virou Blue Ray), no GPS... Parece que eles sabem mais do que nós... Quem já viu um adolescente lendo um manual de instruções?

De fato, em comparação às gerações anteriores, os jovens de hoje têm um conhecimento inato acerca dos recursos tecnológicos contemporâneos. Nascem “alfabetizados digitalmente” e são surpreendentes de modo geral.

De modo intuitivo ou empírico, todos vêm sentindo essas diferenças. Muito se deve às tecnologias contemporâneas. Os alunos parecem ser naturalmente plugados, conectados. A geração C – Geração do Conhecimento, da Conectividade, da Comunicação.

Nós, ao contrário, somos frutos de uma educação tecnicista, compartimentada, analógica por assim dizer, anterior a todo esse movimento.

As consequências são óbvias: sentimo-nos diferentes dos alunos e, às vezes, parece-nos que eles, nesse assunto, sabem muito mais do que nós.

Vamos por partes...

Diferentes? Sim. Sabemos menos? Depende. Tem solução? Com toda certeza.

Para entender a complexidade dessa questão, é preciso analisar as diferenças das gerações. Enquanto nossa educação e vivências nos proporcionaram uma visão verticalizada dos conhecimentos e das nossas habilidades, nosso aluno tem uma visão horizontal. E além de horizontal, inter- -relacionada.

Nós executamos uma tarefa de cada vez, com grande dose de concentração, enquanto os jovens são multitarefeiros: estão plugados na web, navegando em sites, fazendo download de músicas e vídeos, teclando com 15 pessoas ao mesmo sobre assuntos diferentes no MSN, atualizando a página do ORKUT, com a TV e o rádio ligados e de quebra, ainda estão realizando as tarefas escolares ou estudando para as provas...

É preciso desmistificar essa ideia de que eles sabem mais. Nossos alunos têm conhecimentos e habilidades diferentes dos nossos. Precisamos compartilhar e trocar com eles. Buscar entender como essas cabecinhas funcionam, qual lógica e qual linha de raciocínio utilizam... Precisamos nos aproximar dos nossos alunos, conhecendo o mundo digital em que vivem, respeitando e valorizando o conhecimento deles e fortalecendo e estreitando as relações.

Do mesmo modo, devemos compartilhar com eles as nossas habilidades, em especial a de concentração que, cá entre nós, tem estado ausente da vida dos nossos pupilos.
Enfim, concluo este artigo com um convite à reflexão, partilhando um pensamento atribuído a Alfredo Martini Júnior

"Ensinar é um reflexo de aprender. Um espelha o outro! Quem ensina está aprendendo! Quem aprende está ensinando!"

Por Danielle Lourenço

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Software livre traduz fala e escrita para língua de sinais

Apesar de poucas pessoas saberem que colocar as mãos espalmadas três vezes uma sobre a outra significa inclusão na Língua Brasileira de Sinais (Libras), foi exatamente isso que a ex-aluna do curso de Engenharia de Computação da Veris Faculdades, Noelle Nascimento Buffa Furtado fez, ao desenvolver um software inédito no mercado que converte a fala e escrita em português para Libras. Até hoje, apenas a ferramenta Rybená disponibiliza um recurso parecido, porém só para textos selecionados de páginas da Internet e não utiliza o recurso de voz.
Segundo o Censo do IBGE (2000), no Brasil existem aproximadamente 5,8 milhões de surdos, sendo que 30% desse montante não sabem ler o português. O restante (70%) até sabe ler, mas não têm entendimento claro da língua portuguesa.
O software VE-LIBRAS, como é chamado, ainda é um protótipo, mas deverá diminuir drasticamente essas barreiras de comunicação e proporcionar mais acessibilidade para
a comunidade surda, quando finalmente chegar ao mercado. "O objetivo é tornar mais acessível a Libras e facilitar a comunicação entre essas pessoas. Um pai, por exemplo, poderá conversar com seu filho através deste software mesmo que não tenha domínio da língua de sinais. O mesmo vale para as salas de aula", disse Noelle.
De acordo com a engenheira de computação, o programa funciona de forma simples: o software grava o som de uma pessoa falando na língua portuguesa e, mediante a um
processo de reconhecimento de voz, torna possível a conversão da fala em texto. Através do Rybená (tradutor de textos em português para Libras), esse texto é traduzido para a língua de sinais. "Qualquer pessoa que tenha um computador com acesso a Internet e esse software instalado consegue utilizá-lo. Infelizmente, o software ainda não está disponível para comercialização, porque não consegui patrocínio viabilização do projeto, mas o protótipo está em uso e, até agora, só apresentou erros mínimos de tradução", explicou.
Ideia
Noelle, que não tem ninguém na família que tenha deficiência auditiva, afirmou que resolveu desenvolver o programa ao assistir um culto numa igreja. "Vi que tinham muitos intérpretes na igreja, mas às vezes eles ficavam cansados ou não conseguiam traduzir tudo. Com o software isso facilitaria muito", ressaltou.
Para o coordenador do curso de Engenharia de Computação da Veris, Cláudio Umezu, essa inventividade aliada à inovação com a competência técnica, na busca de soluções
para problemas reais, é extremamente válida para beneficiar a sociedade de uma forma geral. "O uso de ferramentas de computação e informática para a redução de barreiras
de comunicação, como no caso deste trabalho que visa a deficientes visuais, é um grande avanço tecnológico e deve receber todo o apoio para que se transforme em
uma realidade", ressaltou o professor, responsável também pela orientação deste projeto.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Planejamento e as Mídias

As mídias são recursos que oportunizam mudanças no espaço escolar, permitindo um novo caminho de acesso a construção do conhecimento, auxiliando nas tarefas desenvolvidas em sala de aula.
Literalmente “mídia” é o plural da palavra “meio”, cujos correspondentes em latim são “media” e “medium”, respectivamente.
Cada mídia requer  planejamento cuidadoso pois há riscos com relação ao uso inadequado que se não for bem trabalhado ocasionará  alguns transtornos desagradaveis e ao invés de educar, deseducam.
A proposta inicial é formar o professor para uso adequado das mídias, discutir expectativas com relação ao uso das mídias, integrar prática e formação.
Os passo para essa conquista está no planejamento eficaz.
O planejamento estabelece a direção a ser seguida visando um maior grau de interação com o ambiente. É uma orientação que devemos discutir como conviver com as mudanças,  novos tempos em intervalos cada vez mais curtos, o que é hoje amanhã não será mais, aprender ousar, pensar estratégico com olhos no futuro.
O planejamento é uma técnica que serve para lidar com o futuro, é um processo consciente de se tomar decisões, faz parte da vida do ser humano, tudo que realiza mesmo sem intenção definida requer planejamento, para mudar  a rotina dos acontecimentos sente a necessidade de organização e precisa de ações para alcançar  metas, ao definir prioridades passa ser estratégico.
O planejamento apresenta propostas baseada em estudos, investigação da situação atual, avaliação de um problema específico, necessita busca formas de transformar sonhos em realidade concretizar ações para melhorar a rotina seguindo um roteiro com recursos que favoreçam o alcance do esperado.
É importante conhecer os objetivos da formação para uso das mídias, não basta ter as mídias ao alcance mas fazer bom uso na aprendizagem significativa, o planejamento de formação é passo inicial para reflexão sobre os rendimentos docente e discente.
A escola é responsável pelo processo ensino aprendizagem, local onde ocorre de fato aprendizagem. O professor, mediador, facilitador do processo deve estar preparado para enfrentar as adversidades, aprender pensar grande, lidar com situações dificies, com o inesperado em um mundo de constantes mudanças. Uma sociedade com valores diversificados trabalhar o desenvolvimento integral do aluno, reconhecer as individualidades constitui grande desafio.
A criança hoje, consideradas “nativos digital” possui domínios sobres as tecnologias com facilidade, enquanto alguns professores tentam se adaptar a esta nova realidade.
A integração das mídias no contexto escolar quando bem utilizada resolve algumas situações indesejadas, questões que se transformariam em problemas futuros, para isso, além do conhecimento e uso adequado, é fundamental uma boa estratégia que conseguiremos com um bom planejamento.
O processo de formação do professor para o uso das midias é uma estratégia que viabiliza recursos, para execução das atividades, contribui para reflexões sobre o impacto das novas tecnologias nos diversos aspectos de vida do cidadão. Conhecer e utilizar as mídias poderá ser solução de alguns problemas e propostas pra novos resultados.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias

Educar o educador

José Manuel Moran
Especialista em mudanças na educação presencial e a distância
Aprender a ensinar

Um dos eixos das mudanças na educação passa pela transformação da educação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, principalmente, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, principalmente os pais. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.

Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, reelaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.

Cada um de nós professores/pais colabora com um pequeno espaço, uma pedra, na construção dinâmica do "mosaico" sensorial-intelectual-emocional de cada aluno. Ele vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, a partir de alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.

Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador/pai para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno, das habilidades específicas de cada um.

É importante termos educadores/pais com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação.
Aprender a ensinar

Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.

Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.

Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitamos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência.

Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.

Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade.

Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/educar.htm

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O cenário educacional requer que os professores saibam utilizar os recursos pedagógicos tecnológicos e para atuarem no novo modelo de educação é fundamental que haja a capacitação dos professores, uma vez que o processo de formação continuada é uma forma de aprofundamento e aperfeiçoamento do educador para exercer sua atividade profissional.
Sabemos que a formação de professores para a integração das tecnologias digitais é muito discutida atualmente e já existem vários cursos na área, no entanto, as Tics continuam sendo um grande desafio para o professor que precisa apropriar-se de tais recursos e integrá-los ao seu cotidiano na sala de aula. Sendo assim, ficam as interrogações, será que os cursos promovidos atendem as necessidades do professor, de modo que este realmente prepare-o? Percebemos que a partir de várias parcerias, já existiram e existem cursos de formação para a inclusão das Tics, a exemplo, TV escola, um salto para o futuro, eproinfo e outros, o que é preciso fazer para que esses cursos sejam realmente eficazes?
Espero a sua colaboração para juntos continuarmos essa discussão.

O EDUCADOR TRANSFORMANDO
A SUA PRÁTICA

O governo federal, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), está instalando laboratórios de Informática em escolas e promovendo a preparação de professores para o uso do computador no processo pedagógico. É uma ação ousada e imperiosa para o desenvolvimento da nossa nação. Porque não se trata simplesmente de disponibilizar equipamentos, mas principalmente de preparar professores para uma prática inovadora junto com os alunos.
A proposta do Proinfo é o resultado de pesquisas desenvolvidas no Brasil desde os anos 80, quando foram implantados núcleos do projeto Educom (Educação e Computadores) em cinco universidades públicas, os Centros de Informática Educativa (Cied), nas secretarias estaduais de Educação, e os projetos-pilotos em escolas. Existe, portanto, um caminho percorrido tanto pelo MEC – Ministério da Educação – como por secretarias estaduais de Educação, que foi analisado juntamente com as experiências que estão em desenvolvimento em outros países, dando origem ao Proinfo.
Estamos virando a página desta recente história, não para ignorá-la, pois muito aprendemos nessa caminhada, mas com o objetivo de tornar o sistema educacional mais democrático: que utilize todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa Educação exige – o que significa aparelhar escolas com recursos tecnológicos que possam efetivamente ser utilizados por professores e alunos.
Para preparar jovens que possam participar ativamente da sociedade do conhecimento, é necessário muito mais do que disponibilizar computadores nas escolas. É participando na busca, na seleção e na articulação de informações que serão desenvolvidas a autonomia, a criatividade, a auto-estima e a capacidade crítica necessárias à construção do conhecimento. E, conseqüentemente, se favorecerá o surgimento de gerações comprometidas com a criação de uma sociedade mais justa e igualitária.
A introdução do computador no sistema educacional ganha ainda maior importância ao colocar ênfase na preparação do professor, proporcionando condições para que ele possa dominar os recursos computacionais e telemáticos, empregá-los com seus alunos e envolver-se em um processo de formaçãoem serviço.

O PAPEL DOS MULTIPLICADORES

Com o objetivo de viabilizar essa proposta em larga escala, professores estão sendo preparados para assumir o papel de multiplicadores na formação dos demais professores. Cabe a esses multiplicadores ouvir seus colegas, compartilhar suas ansiedades, buscar formas alternativas para atender suas necessidades, respeitando as características e singularidades de cada escola. Além disso, deverão assessorálos no uso do computador para o desenvolvimento de projetos que retratem as diretrizes das propostas político-pedagógicas.
Para que possamos avançar realmente e evitar que o cidadão formado na escola pública seja como um estranho em um novo mundo, o educador deve assumir o desafio da formação continuada, da construção cooperativa de uma metodologia de trabalho. E que esta não seja apenas um conjunto de regras ou novos métodos, mas algo de que ele se aproprie por meio de vivências, reflexões e depurações que permitam reelaborar a ação e adaptá-la à realidade em que está atuando.
Elaboramos o material deste livro com a preocupação de apoiar o educador na exploração de recursos da Informática inter-relacionada a sugestões e reflexões sobre a ação pedagógica com o computador e a teorias educacionais que permitam compreender essa prática.

Ao mesmo tempo, estamos disponibilizando aos educadores um material flexível e aberto. Ao utilizálo, o grupo em formação, que é co-autor deste trabalho, irá reelaborá-lo a partir do conhecimento que adquiriu por meio da prática e das reflexões sobre as diferentes possibilidades e abordagens do uso do computador em Educação.
Cabe a cada educador exercer sua autonomia, capacidade crítica e imaginação criativa para apropriar-se dos recursos computacionais mais adequados ao seu estilo profissional; atuar como promotor o processo de aprendizagem; trabalhar em parceria com seus alunos na busca e seleção de informações; na identificação e teste de hipóteses; no levantamento e na resolução de situações-problemas; e, finalmente, no desenvolvimento de projetos pedagógicos significativos.
Tudo isso somente ganhará sentido se as tecnologias disponíveis, e especialmente o computador, forem inseridas na totalidade do ato educativo, como um modo de transformar as aulas tradicionais em atividades colaborativa1s – nas quais todos se organizam como aprendizes e a Educação se transforma em um processo permanente e dinâmico de trabalho interdisciplinar.

A professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida reforça que o uso das tecnologias na educação requer uma formação qualificada dos docentes.

Por Ana Luiza Basilio

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida atua com a formação de professores para o uso de tecnologias na educação desde a década de 80, época em que lecionava na Universidade Federal de Alagoas. A docente relata que embora já existissem softwares educativos para uso em sala de aula, “eles eram bastante restritos em relação ao potencial de aprendizagem e não eram muito amigáveis, ou seja, implicavam em algumas dificuldades de aprendizagem”. Esta constatação levou a profissional ao encontro das pesquisas. “Era preciso entender como se dava a apropriação de tais ferramentas pelos professores e, mais que isso, entender o universo deles e, a partir daí, ajudá-los a compreender as potencialidades pedagógicas das ferramentas”.

As investigações sobre o tema não cessaram e, além de colecionar títulos de mestre e doutora, Maria Elizabeth atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação pesquisando sobre Novas Tecnologias em Educação.

Em entrevista ao NET Educação, a profissional ressalta os benefícios do uso da tecnologia na educação e reforça: “é indispensável uma formação qualificada, que prepare o professor para a prática tendo como eixo as atividades pedagógicas com o uso de tecnologias e a reflexão sobre elas”.



NET EDUCAÇÃO - A que se refere o termo novas tecnologias? Quais ferramentas estão inseridas no conceito?
Chamamos novas tecnologias as tecnologias digitais de informação e comunicação e as novas ferramentas e interfaces que estão sempre surgindo. Um exemplo é a internet, tecnologia digital para a qual convergem várias mídias. No entanto, é importante frisar que as novas tecnologias não pretendem excluir as mídias convencionais. O grande desafio é saber entender a especificidade de cada uma delas para integrá-las de acordo com os objetivos pedagógicos vigentes.

NET EDUCAÇÃO - O uso das mídias e das tecnologias na educação sempre gerou polêmica. Como você vê essa questão?
Independente da época, as críticas sobre as mídias e tecnologias sempre existiram. Isso vem desde o tempo das revistas em quadrinhos, passando pela televisão até o computador. A meu ver, o problema ainda é o mesmo, ou seja, há uma grande oferta de conteúdos, com coisas mais interessantes, menos interessantes e ruins em vários aspectos. Por isso a importância da conscientização sobre os valores, a ética e a estética tanto na formação dos professores, como no ambiente familiar, pois são esses pilares que ajudam a desenvolver o senso crítico e a autonomia no uso das tecnologias.

NET EDUCAÇÃO – Quais são os pontos positivos do uso das mídias e tecnologias na educação?
A partir dessa aproximação das mídias e tecnologias com a educação, podemos trabalhar com as linguagens das novas gerações, provenientes da sociedade tecnológica e digital. Mesmo as classes populares têm contato com as tecnologias, seja em casa, na escola, na lan house ou na rua com os colegas. O que talvez não esteja claro para a sociedade e também para as escolas é como utilizar tais tecnologias em benefício do ensino e da aprendizagem. Outra questão importante é que, a partir do momento em que as tecnologias estão presentes na educação, estamos contribuindo para a inclusão digital da sociedade.
Também devemos considerar as novas formas de aprender e de ensinar oferecidas a partir dessa integração. Note que não se trata de informatizar o ensino, mas de desenvolver processos de ensino e de aprendizagem que facilitem a compreensão do aluno.

NET EDUCAÇÃO – Há pontos negativos?
O excesso se configura como um ponto negativo a partir do momento em que as pessoas começam a se esconder atrás das mídias e tecnologias, no sentido de viver em função delas, e não buscar uma convivência real - a chamada substituição dos mundos. Cabe não só à escola, mas também às famílias, a abordagem de limites para uma utilização saudável.

NET EDUCAÇÃO - As mídias e as tecnologias estão plenamente inseridas no dia a dia escolar?
Não dá para dizer que estão plenamente inseridas, mas em um processo de desenvolvimento, em que ainda há muito que se fazer. É um processo. Para se ter uma ideia, lidamos tanto com professores que precisam se apropriar das tecnologias para então as incorporarem à prática pedagógica, como com os que já desenvolvem atividades com o uso de tecnologias como uma ilustração da aula, e também com aqueles que realizam práticas inovadoras com o uso de tecnologias e que podem atuar como parceiros mais experientes dos colegas iniciantes.

O fato é que a tecnologia está chegando à escola, mas só isso não resolve. É preciso uma mudança de cultura para que as instituições escolares se tornem inseridas na sociedade digital. O trabalho que se faz hoje é para que os professores integrem a tecnologia ao desenvolvimento do currículo e não mais a encarem como algo isolado, uma atividade extra ou como ensino sobre tecnologia. Estamos tratando do uso de tecnologias para aprender com elas e não apenas aprender sobre elas. Afinal, as novas gerações já dominam as tecnologias, mas é preciso ajudar as crianças e jovens a aprender e pensar sobre o aprender, para que desenvolvam a autonomia sobre a própria aprendizagem daquilo que necessitam para viver e trabalhar na sociedade digital caracterizada por contínuas mudanças.

NET EDUCAÇÃO - Como você avalia a formação dada aos professores? O caminho é preparar apenas o professor?
O caminho é preparar a escola como um todo, incluindo a comunidade escolar e seu entorno , assim como as famílias para que possam entender e participar do esforço de transformação da escola e de sua integração à sociedade digital.

NET EDUCAÇÃO – Como o Brasil está diante do uso das mídias e tecnologias no ensino aprendizagem? Há países que se destacam nesta área?
O Brasil tem um projeto de formação de educadores considerado inovador, caracterizado pela formação contextualizada na realidade da escola e na sala de aula. Nosso maior desafio é atingir a todos, isto é, por mais que já se tenha feito em termos de inserção das tecnologias digitais na escola e de formação de educadores, ainda há um longo caminho a ser percorrido para atingir a universalidade. Mas é preciso compreender que a mudança não é apenas de método, é de concepções e paradigma, o que demanda um tempo muito maior para se concretizar. A par disso, há uma mobilidade docente que dificulta os avanços.

Há projetos inovadores de integração de tecnologias na educação em diferentes países e níveis educativos, mas em um olhar mais macro há grandes diferenças nos avanços entre os países e entre escolas de um mesmo país. O que há em comum é a certeza de que nos encontramos em um processo de mudança sem volta, é preciso continuar investindo nesse campo e a formação do professor deve ter como eixo seu espaço de trabalho e sua prática pedagógica com o uso de tecnologias com seus alunos.

LINKS SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

http://www.acd.ufrj.br/nutes/vendas.htm  - Laboratório de Tecnologias Cognitivas / UFRJ
http://www.assine.org.br/ - Associacao para estudo da Informática Aplicada à Educação

http://www.agestado.com.br/especial/noticias/internet/htm/106.htm  - Notícias atualizadas sobre assuntos ligados a Informática em geral

http://www.angelfire.com/me/comenio/oracle.htm/  Link produzido por um aluno de pedagogia da UFF, propõe um intercâmbio entre pessoas interessadas em discutir sobre Tecnologia Educacional

http://athena.mat.ufrgs.br/~portosil/licenciatura.html  -UFRGS -Informática na Educação Matemática

http://www.bauru.unesp.br/fc/boletim/indices/indiceas.htm  - Este Link oferece textos sobre Educação Ambiental; Tecnologia Educacional; Educação Continuada; Pré - Escola; Educação Especial ; Educação e Saúde; Formação de Professores, Ensino Fundamental

http://www.alternext.com.br/~jau/nterio2 - Núcleo de Tecnologia Educacional Rio II - Localização, atividades, projetos, pesquisa, etc...

http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/informed.htm  - Texto sobre o uso da informática na educação

http://www.cac.ufpe.br/:  site de um grupo de pesquisadores da UFPE, sobre a Educação no Ambiente Cibernético

http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm  -Escola de Comunicação da USP - Uso do vídeo segundo o Professor Morán

http://www.educacional.com.br/  - site relacionado com a educação , com possibilidade de várias buscas na área da Educação , inclusive sobre Tecnologias

http://www.edutecnet.com.br/:  site sobre Tecnologia na Educação, pode-se encontrar textos, teses, links e eventos sobre o tema

http://www.engenheiro2001.org.br/programas/980201a2.htm  - Artigo do Programa Novas Tecnologias da Educação, Educação a Distância e as Novas Tecnologias de Informação e Aprendizagem

http://www.fapeal.br/nies/  - Universidade Federal de Alagoas - Informática na Educação

http://www.faced.ufba.br/  - Pesquisa sobre a crescente mediação dos computadores na atividade educacional


http://www.frm.org.br/  - Fundação Roberto Marinho. Projeto vídeo-escola

http://www.futuro.usp.br/  - Escola do Futuro da Universidade de São Paulo.Laboratório interdisciplinar de pesquisa investigando as tecnologias de multimídia.

http://www.geocities.com/Paris/Louvre/5875  : Centro Pedagógico Informática Educativa do Estado de Roraima

http://www.geocities.com/Heartland/Hills/7166/ghp01.htm  - Informações diversas sobre produção de vídeo, educação a distância, etc

http://www.geocities.com/TimesSquare/Bunker/5009/index2.html  - Site que fala sobre os diversos meios de comunicação, inclusive televisão e Internet.


http//: www.inf.ufsc.br/sbc_ie/revista/index.html  - Revista Brasileira de Informática na Educação

http://www.inf.ufpe.br/~tavares/www/artigos.htm/#artigo2  - Sites sobre Internet na educação e na sala de aula

http://www.laborciencia.com.br/ - Laborciência Tecnologia Educacional - Produtos educacionais, laboratórios e kits de experimentos, software educacional e editora. Assessoria para escolas no apoio e ensino de ciências, física, química e biologia

http://www.lampada.uerj.br/notei.htm  - Laboratório Médico de Pesquisas

http://lite.fae.unicamp.br/grupos/coord/tccs111.htm  - Trabalho de conclusão de Curso de Pedagogia da UNICAMP -
Formação do Professor no Cotidiano da Sala de Aula

http://www.mec.gov.br/seed/ed.htm  - Secretaria de Educação a distância do MEC

http://www.meleca.com.br/   - Site infantil – educativo.

http://members.tripod.com/lfcamara/  - Centro de Referência Educacional, oferece informações sobre informática na educação e outros assuntos

http://www.missao-si.mct.pt/livro_verde/cap_4.html  - Site que trata sobre as exigências para o mundo de hoje, de uma contínua consolidação e atualização dos conhecimentos dos cidadãos

http://www.moderna.com.br/Cibergiz/internet/tecnofobia/index.htm  - Vários sites sobre Internet na educação.

http://www.netville.com.br/~saojose/jmb.htm  - Informações e artigos sobre o uso do computador como ferramenta pedagógica. Home Page mantida por José Maurício Baier, consultor em informática aplicada a educação em São Bento do Sul - Santa Catarina

http://www.nlink.com.br/~aleixo/  - Site de Adriana Aleixo Matias com variados textos em informática na educação e diversos links interessantes

http://www.revista.unicamp.br/  - Revista de Informação e Tecnologia, fornece informações sobre tecnologia educacional e tecnologias em geral.

http://www.proex.ufu.br/necadl  -Universidade Federal de Uberlândia- Núcleo de Educação Continuada a Distância

http://www.proinfo.gov.br/  - PROINFO - Programa Nacional de Informatica na Educação, do Ministério da Educação

http://www.psico.ufrgs.br/mec-nte2/ -UFRGS/ Curso de pós- graduação lato- senso para o Projeto Estadual de Informática na Educação do RS. Especialização em Informática Educativa para professores multiplicadores nos núcleos de tecnologia educacional.

http://www.sct.ce.gov.br/ead.htm  - Educação a Distância em Ciência e Tecnologia - Programa de Educação a Distância em Ciência e Tecnologia, que envolve quatro Estados :Ceará, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e São Paulo

http://www.techoje.com.br/  - Este Link apresenta uma revista de opinião com artigos de: Tecnologia, Telecomunicações, Informática, Globalização, Educação, etc

http://www.terravista.ciclone.com.br/ areias brancas/1508/index.html  - Informática na Educação -O computador como máquina de ensinar matemática, o computador na didática

http://www.terravista.pt/AguaAlto/2638/  - Centro de Recurso Virtual destinado a professores do ensino básico e secundário (uso das tecnologias na educação)

http://www2.uerj.br/~edai - EDAI/UERJ - Programa de Educação com a Aplicação da Informática, destinado a estudos e pesquisas na área da Informática Educativa

http://www.ufc.br/prosoftedu/Projetos.htm  - Universidade Federal do Ceará - Softwares Educacionais

http://www.univ-ab.pt/iepg/mestrados/mcem/dissertacoes.htm  - Resumo de dissertações de mestrado em Comunicação educacional, multimídia (vídeos, ensino a distância etc.)

http://www.uol.com.br/educacao/  - Site que oferece informações sobre tecnologia, vídeo e assuntos gerais ligados à educação

http://www.uol.com.br/aprendiz/senac/indez.html  - links sobre tecnologias na educação

http:// www.utp.br/adm/centros/lic  - LIC - Laboratório de Informática Cientifica - Desenvolvimento de softwares
científicos tais como: tutorias inteligentes, sistemas especialistas e softwares educacionais

http://www.vetorialnet.com.br/~luciano/ie/  Refletindo sobre a Informática na Educação: diversos assuntos como hipertexto, linguagem logo, robótica, software educacionail.

Curriculo e Tecnologia na Formação de Professores

1.CURRÍCULO, TECNOLOGIAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O currículo em ação Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo Depto de Ciência da Computação bethalmeida@pucsp.br Novembro, 2008
2.\"A toda hora rola uma estória Que é preciso estar atento A todo instante rola um movimento Que muda o rumo dos ventos.\" Paulinho da Viola
3.De qual currículo falamos?
4.Qual o currículo hoje praticado? Conflitos e desencontros entre diferentes discursos e práticas sobre currículo: Modelo instituído fragmentação do currículo (estável) pedagogia disciplinar classificação e organização dos alunos no tempo e espaço escolar vs diferentes pedagogias – “vale tudo” vs educação cultural - UNESCO
5.Currículo,educação e cultura Envolve: escola, família, comunidade educativa Currículo rede de relações conflituosas caráter de ordenação da prática Fazer sentido para alunos e professores instruir compreender o contexto e o mundo Desenvolvimento: cognitivo, social, físico, emocional
6.Cultura tecnológica das novas gerações Novo princípio das relações sociais Implicações epistemológicas pedagógicas culturais Formas cambiantes de Currículo Convivência com múltiplas culturas
7.Paulo Freire “Há necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo e empregarmos todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa educação está a exigir.” Como se constituem essas tecnologias hoje? São recursos? Suportes para o currículo? Meios de comunicação e expressão do pensamento?
8.Sociedade tecnológica  Cada época e tipo de sociedade possui uma configuração que lhe é devida pelas características de seus instrumentos culturais, entre os quais suas tecnologias de informação e comunicação:  as tecnologias reordenam/reestruturam as relações espaço-tempo  condicionam as relações comunicacionais e educacionais: novos modos de ser e estar no mundo.  A passagem de uma configuração das tecnologias para outra não ocorre por simples substituição:  há um processo simultaneamente cumulativo, com rupturas e continuidades.
9.De que tecnologia falamos?  Tecnologias digitais de informação e comunicação – TIC ou TDIC - articuladas com telecomunicações:  Microprocessadores: ● velocidade de processamento e capacidade de armazenamento  Digitalização da informação: ● incorporação de diferentes mídias: som, imagem, animação, textos…  Representação da informação em Hipertexto  Redes de transmissão de dados: ● potencializam a comunicação TODOS – TODOS
10.Hoje: convergência de tecnologias  Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDIC:  Convergência: – informática, multimídia, hipertexto e telecomunicações – um artefato integra distintas tecnologias- vídeo, TV digital, imagem, DVD, celular, MP3, Ipod, jogos, realidade virtual...  Interfaces: – jogos, blogs, wikis, redes sociais - web 2.0 – Construção coletiva de conhecimento: co-autoria – protagonismo – Tendência: web 3.0 – web semântica (interpretar estilos, preferências...)
11.Hoje: convergência de tecnologias  Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDIC:  Ubiquidade: ● novos usos, diferentes necessidades ● interatividade: potencial de interação ● participação de qualquer lugar, a qualquer tempo ● expansão das atividades cognitivas: tecnologias da inteligência na web ● mediação tecnológica das narrativas individuais na web ● redes sociais: potencializam o “estar junto virtual” Desenvolvimento do currículo: uso de tecnologias digitais abertas, móveis, imersivas, interativas, conectadas à internet.
12.Educação mediatizada por tecnologias Currículo construído na ação: processo dialético conteúdo Estratégias Forma: pedagógicas modo de representação Experiências dos aprendizes As relações entre currículo e tecnologias se estabelecem para além dos meios e envolvem as mensagens e os contextos.
13.Novas formas de produzir conhecimento e desenvolver o currículo  As tecnologias entram no espaço/ tempo da escola pelo contato das pessoas com as tecnologias no cotidiano.  O domínio instrumental de uma tecnologia seja ela qual for, é insuficiente para compreender seus modos de produção e incorporá-la ao ensino, à aprendizagem e ao currículo.
14.Currículo e tecnologias  Currículo como construção social, política e histórica que se constitui na própria ação com o uso de tecnologias:  datado, registrado nos documentos digitais e nas atividades que se desenvolvem por meio das tecnologias  disponível para análise, recriação e novos registros  expressa a vida daqueles que fazem parte da rede  suas experiências e a realidade que enfrentam dentro e fora da escola,  os valores, crenças, conhecimentos, afetos e desafetos. Cavallo (2004) Design emergente: incorpora as mudanças contextuais ao currículo reconstruído na ação
15.Currículo construído na ação  Planejamento: espinha dorsal do trabalho a realizar  Contornos específicos em ato  Reconstruído na ação  Universo de significados dos alunos  Análise dos registros digitais: ● identificação de conhecimentos, competências e habilidades dos alunos ● direcionam intervenções pedagógicas
16.Currículo construído na ação  Conhecimento e currículo em contexto social:  Construção social, cultural e histórica ● Parte da experiência compartilhada (Goodson, 2001) ● Intenção: produção de conhecimento científico  Resultante de processos individuais e globais de construções mentais influenciadas pelas relações sociais  Envolve poder, tomada de decisão, produção de identidades (Pacheco, 2001)
17.Currículo construído na ação  Aproximação com o conceito de design emergente (Cavallo, 2003)  Postura investigativa do contexto: ousadia e flexibilidade  Não significa atuar no caos ou falta de propósito Postura “semelhante a um conjunto de jazz: pode improvisar uma música mantendo a estrutura da harmonia entre seus elementos e os princípios teóricos de seu estilo” (p. 392)
18.Currículo que se transforma e é transformador
19.Tecnologia, currículo e formação: um exemplo  Formação de Educadores em Telemática na Educação (curso de Especialização )  MEC/ SEED, UFRPE  Docentes: ● profissionais de diversas universidades, BR – atuação em salas temáticas virtuais  Eixo articulador: sala de projetos  Cursistas: ● educadores do sistema público de ensino de diferentes regiões  Curso: realizado para 12 turmas (20cursistas / turma)
20.O currículo de formação desenvolvido em 3 etapas 1. Projetar em grupo  Construção colaborativa de uma proposta de projeto de integração de recursos tecnológicos aos conteúdos curriculares  Focos do currículo ● Tecnológico: domínio ambiente virtual do curso ● Aprendizagem do trabalho em grupo virtual: – Introspecção nas experiências e conhecimento pessoal para produzir junto com o outro ● Projeto: colocar em ação um plano que antecipa uma realidade que ainda não aconteceu.
21.O currículo de formação construído em 3 etapas 1. Desenvolver o projeto  Aprender na ação contextualizada e refletir no grupo  Focos do currículo: ● Aspectos constituintes da realidade: negociação, parceira ● Elementos que emergem da prática com a integração de tecnologias ● Compartilhamento diferentes experiências: comparar, diferenciar e estabelecer relações
22.O currículo de formação construído em 3 etapas 1. Sistematizar o aprendizado sobre a prática  Reflexão sobre a prática à luz da teoria mobilizada na produção de um artigo em grupo  Focos do currículo: ● Autoria em grupo: expressão do pensamento pela escrita ● Trabalho colaborativo ● Integração tecnologia no contexto escolar e no desenvolvimento do currículo
23.CURRÍCULO, TECNOLOGIAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O currículo em ação Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo Depto de Ciência da Computação bethalmeida@pucsp.br Novembro, 2008

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Conhecer a importância de cada mídia é fundamental, as mídias oportunizam mudanças que apontam novos caminhos para construção do conhecimento que poderão servir para o bem ou mal. Alguns cuidados são importantes.
Ao realizarmos o planejamento de formação, várias reflexões são levantadas com relação ao uso.
Cada mídia requer um planejamento cuidadoso, existem riscos que não podem ser esquecidos. O professor deve ter conhecimento e saber lidar com a situação, pois é quem direciona o trabalho. o ideal será rever sua prática pedagogica, saber para onde quer ir e com quais ferramentas. Ter conhecimento de todas as mídias existentes na escola, organizarem as formas de utilização, sempre atendendo às perguntas:

O que? Como? Onde? Quem? E Por quê?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vírus de computador: o que são e como agem



Introdução

Os vírus representam um dos maiores problemas para usuários de computador. Consistem em pequenos programas criados para causar algum dano ao computador infectado, seja apagando dados, seja capturando informações, seja alterando o funcionamento normal da máquina. Os usuários dos sistemas operacionais Windows são vítimas quase que exclusivas de vírus, já que os sistemas da Microsoft são largamente usados no mundo todo. Existem vírus para sistemas operacionais Mac e os baseados em Unix, mas estes são extremamente raros e costumam ser bastante limitados. Esses "programas maliciosos" receberam o nome vírus porque possuem a característica de se multiplicar facilmente, assim como ocorre com os vírus reais, ou seja, os vírus biológicos. Eles se disseminam ou agem por meio de falhas ou limitações de determinados programas, se espalhando como em uma infecção. Um exemplo disso, são os vírus que se espalham através da lista de contatos do cliente de e-mail do usuário. Veja nas próximas linhas os tipos de vírus existentes e algumas informações adicionais.


Como os vírus agem
Os primeiros vírus foram criados através de linguagens como Assembly e C. Nos dias de hoje, os vírus podem ser criados de maneira muito mais simples, podendo, inclusive, serem desenvolvidos através de scripts e de funções de macro de determinados programas.

Para contaminarem os computadores, os vírus antigamente usavam disquetes ou arquivos infectados. Hoje, os vírus podem atingir em poucos minutos milhares de computadores em todo mundo. Isso tudo graças à Internet. O método de propagação mais comum é o uso de e-mails, onde o vírus usa um texto que tenta convencer o internauta a clicar no arquivo em anexo. É nesse anexo que se encontra o vírus. Os meios de convencimento são muitos e costumam ser bastante criativos. O e-mail (e até o campo assunto da mensagem) costuma ter textos que despertam a curiosidade do internauta. Muitos exploram assuntos eróticos ou abordam questões atuais. Alguns vírus podem até usar um remetente falso, fazendo o destinatário do e-mail acreditar que trata-se de uma mensagem verdadeira. Muitos internautas costumam identificar e-mails de vírus, mas os criadores destas "pragas digitais" podem usar artifícios inéditos que não poupam nem o usuário mais experiente.

Ainda, há os vírus que exploram falhas de programação de determinados softwares. Algumas falhas são tão graves que podem permitir a contaminação automática do computador, sem que o usuário perceba. Outros vírus costumam se propagar através de compartilhamento de recursos, como aqueles que inserem arquivos em pastas de programa P2P (softwares desse tipo permitem o compartilhamento de arquivos entre internautas ou usuários de uma mesma rede de computadores).

Após ter contaminado o computador, o vírus passa então a executar suas tarefas, que podem ser dos mais diversos tipos, desde a simples execução de um programa até a destruição total do sistema operacional. A maioria dos vírus tem como primeira atividade a tentativa de propagação para outros computadores.


Mitos
É importante desmentir alguns mitos: eventos que não executam o programa que contém o vírus "colado" não irão acioná-lo. Assim, se um programa contaminado for salvo em um HD ou disquete , isso não vai acionar o ataque do vírus. Por isso, se o evento que ativa o vírus não for acionado nunca pelo usuário, o vírus ficará "adormecido" até o dia em que o programa for executado.

Outra coisa que deve ser desmentida é a crença de que os vírus podem danificar o hardware do computador. Os vírus são softwares e portanto não há como eles queimarem ou quebrarem dispositivos do computador. De certo, existem vírus que apagam o BIOS da placa-mãe, deixando-a sem capacidade para ser usada, dando a impressão de que foi quebrada. No entanto, com equipamentos usado em laboratórios ou com softwares especiais, é possível recuperar o BIOS e aí se constatará que a placa-mãe está com seus componentes de hardware como estavam antes do ataque. Os BIOS atuais estão melhor protegidos deste perigo e são mais facilmente recuperáveis em casos de problemas.


Outros tipos de pragasExiste uma variedade de programas maliciosos, aqui, no InfoWester, chamadas de "pragas digitais", que não são exatamente vírus. A definição do que a praga é ou não é depende de suas ações e formas de contaminação. Mesmo havendo essa distinção, é comum dar o nome de vírus para generalizar todos os tipos de pragas. Os outros tipos mais comuns são vistos a seguir:


Cavalo-de-tróia

Cavalos-de-tróia (trojans) são um tipo de praga digital que, basicamente, permitem acesso remoto ao computador após a infecção. Os cavalos-de-tróia podem ter outras funcionalidades, como captura de dados do usuário e execução de instruções presentes em scripts. Entre tais instruções, podem haver ordens para apagar arquivos, destruir aplicativos, entre outros.

Quando um cavalo-de-tróia permite acesso ao computador, o que ocorre é que a praga passa a utilizar portas TCP e de alguma maneira informa a seu criador a "disponibilidade" daquele computador. Ainda, a praga pode se conectar a servidores e executar instruções que estejam disponíveis no momento do acesso.

Worm

Os worms (vermes) podem ser interpretados como um tipo de vírus mais inteligente que os demais. A principal diferença entre eles está na forma de propagação: os worms podem se propagar rapidamente para outros computadores, seja pela Internet, seja por meio de uma rede local. Geralmente, a contaminação ocorre de maneira discreta e o usuário só nota o problema quando o computador apresenta alguma anormalidade. O que faz destes vírus inteligentesé a gama de possibilidades de propagação. O worm pode capturar endereços de e-mail em arquivos do usuário, usar serviços de SMTP (sistema de envio de e-mails) próprios ou qualquer outro meio que permita a contaminação de computadores (normalmente milhares) em pouco tempo.

Spywares, keyloggers e hijackers

Apesar de não serem necessariamente vírus, estes três nomes também representam perigo. Spywares são programas que ficam "espionando" as atividades dos internautas ou capturam informações sobre eles. Para contaminar um computador, os spywares podem vir embutidos em softwares desconhecidos ou serem baixados automaticamente quando o internauta visita sites de conteúdo duvidoso.

Os keyloggers são pequenos aplicativos que podem vir embutidos em vírus, spywares ou softwares suspeitos, destinados a capturar tudo o que é digitado no teclado. O objetivo principal, nestes casos, é capturar senhas.

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet, principalmente o Internet Explorer. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).

Os spywares e os keyloggers podem ser identificados por programas anti-spywares. Porém, algumas destas pragas são tão perigosas que alguns antivírus podem ser preparados para identificá-las, como se fossem vírus. No caso de hijackers, muitas vezes é necessário usar uma ferramenta desenvolvida especialmente para combater aquela praga. Isso porque os hijackers podem se infiltrar no sistema operacional de uma forma que nem antivírus nem anti-spywares conseguem "pegar".

Antivírus

Existe uma variedade enorme de softwares antivírus no mercado. Independente de qual você usa, mantenha-o sempre atualizado. Isso porque surgem vírus novos todos os dias e seu antivírus precisa saber da existência deles para proteger seu sistema operacional. A maioria dos softwares antivírus possuem serviços de atualização automática. Abaixo há uma lista com os antivírus mais conhecidos:

Norton AntiVirus - Symantec - http://www.symantec.com.br - Possui versão de teste.

McAfee - McAfee - http://www.mcafee.com.br - Possui versão de teste.

AVG - Grisoft - http://www.grisoft.com - Possui versão paga e outra gratuita para uso não-comercial (com menos funcionalidades).

Panda Antivirus - Panda Software - http://www.pandasoftware.com.br - Possui versão de teste.

É importante frisar que a maioria destes desenvolvedores possuem ferramentas gratuitas destinadas a remover vírus específicos. Geralmente, tais softwares são criados para combater vírus perigosos ou com alto grau de propagação.